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Lira cancela comissões da Câmara por esforço em votações – 12/12/2024 – Brasília Hoje

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Lira cancela comissões da Câmara por esforço em votações - 12/12/2024 - Brasília Hoje

Victoria Azevedo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a realização de reuniões das comissões temáticas da Casa até a próxima sexta-feira (20), último dia antes do recesso parlamentar. A ideia é que haja um esforço concentrado dos parlamentares na discussão e votação de temas da pauta econômica, consideradas prioritárias para o Executivo.

Na decisão da presidência, Lira determina que o período desta quinta-feira (12) até o dia 20 será destinado “exclusivamente à discussão e à votação de matérias no plenário”.

Com apenas sete dias úteis para o início do recesso, parlamentares devem discutir a regulamentação da reforma tributária, o pacote de corte de gastos do governo Lula (PT), além da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária).

Como a Folha mostrou, a prioridade máxima dos parlamentares e do governo é votar a LDO de 2025 votar a para evitar a paralisação da máquina administrativa, o chamado shutdown.

Além do prazo apertado, outro obstáculo para a votação é o clima de insatisfação de deputados com o Executivo por causa do imbróglio das emendas parlamentares.

Na terça (10), Lira afirmou que há pontos polêmicos no pacote de gastos que não têm votos suficientes para serem aprovados no plenário e reconheceu que há insatisfação dos parlamentares sobre as emendas. Ele afirmou, no entanto, que haverá um esforço para que elas possam ser votadas até sexta (20).

“Não tem votos. O assunto é polêmico, BPC é polêmico, abono é polêmico, salário mínimo é polêmico. É um assunto que ferve, além de toda insatisfação com o não cumprimento de uma lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República”, disse.


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Pelo menos nove pessoas morrem e seis desaparecem quando barco afunda na Tunísia | Notícias sobre migração

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Pelo menos nove pessoas morrem e seis desaparecem quando barco afunda na Tunísia | Notícias sobre migração

A Guarda Costeira resgata 27 pessoas que estavam no barco quando ele quebrou e entrou na água devido ao mau tempo.

A guarda costeira da Tunísia recuperou os corpos de nove pessoas, enquanto seis ainda estão desaparecidas depois que o seu barco naufragou na costa tunisina, disse um oficial judicial sobre o último desastre de um barco de refugiados no Mediterrâneo.

A guarda costeira resgatou na quinta-feira pelo menos 27 pessoas que estavam no barco quando ele quebrou e entrou na água devido ao mau tempo. Segundo depoimentos de sobreviventes, o barco transportava pelo menos 42 pessoas quando afundou.

O juiz Farid Ben Jha disse à agência de notícias Reuters que estava em andamento uma busca por pelo menos seis pessoas que estavam no barco quando ele naufragou na costa de Chebba.

Todas as pessoas no barco eram de países da África Subsaariana.

A Tunísia e a vizinha Líbia tornaram-se principais pontos de partida para refugiados, muitas vezes de outros países africanos, que arriscam viagens perigosas no Mar Mediterrâneo na esperança de uma vida melhor na Europa.

Em Outubro, os corpos de 16 pessoas foram recuperados pela guarda costeira da Tunísia. Pelo menos 15 tunisinos morreram em Setembro, incluindo três bebêse 10 desapareceram depois que o barco em que viajavam afundou na costa da Tunísia, em Djerba, enquanto tentavam cruzar o Mediterrâneo para a Europa.

A Itália, cuja ilha de Lampedusa fica a apenas 150 km (90 milhas) da Tunísia, é frequentemente o seu primeiro porto de escala. Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas tentam fazer a travessia.

De acordo com as estatísticas das Nações Unidas, que se baseiam em grande parte em relatos de sobreviventes, 1.536 pessoas morreram ou desapareceram e são consideradas mortas no Mediterrâneo Central até agora este ano.

Um total de 64.234 chegaram à Itália até quinta-feira, segundo o Ministério do Interior italiano. Isso representa uma queda de 58% em relação ao ano passado, quando 153.211 chegaram no mesmo período.

A Organização Internacional para as Migrações disse que mais de 30.309 refugiados morreram no Mediterrâneo na última década, incluindo mais de 3.000 no ano passado.



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Seleção do Brasileiro mostra carências que o Brasil tem – 12/12/2024 – O Mundo É uma Bola

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Seleção do Brasileiro mostra carências que o Brasil tem - 12/12/2024 - O Mundo É uma Bola

Luís Curro

Encerrado o Campeonato Brasileiro, vencido merecidamente pelo Botafogo, costumam pulular algumas listas que apresentam os melhores jogadores, e o melhor treinador, da competição.

A mais tradicional é a contida na premiação Bola de Prata, organizada atualmente pela ESPN. O troféu idealizado pelo jornalista Michel Laurence, da revista Placar, é entregue desde 1970 ao melhor de cada posição, em escolha de jornalistas. Já são 55 as edições do evento.

Também recebem prêmio o artilheiro do campeonato (desta vez foram dois: Alerrandro, do Vitória, e Yuri Alberto, do Corinthians) e o melhor jogador, que ganha a cobiçada Bola de Ouro, conquistada por Estêvão, 17, do Palmeiras.

Em 1970, a escalação Bola de Prata foi: Picasso (Bahia); Humberto Monteiro (Atlético-MG), Brito (Cruzeiro), Francisco Reyes (Flamengo) e Everaldo (Grêmio); Zanata (Flamengo), Dirceu Lopes (Cruzeiro) e Samarone (Fluminense); Vaguinho (Atlético-MG), Tostão (Cruzeiro) e Paulo Cézar Caju (Botafogo). Um estrangeiro, o paraguaio Reyes. À época, não se elegia um técnico.

Agora, em 2024, o time é este: John (Botafogo); William (Cruzeiro), Gustavo Gómez (Palmeiras), Bastos (Botafogo) e Bernabei (Internacional); Marlon Freitas (Botafogo), Alan Patrick (Internacional), Rodrigo Garro (Corinthians) e Savarino (Botafogo); Estêvão (Palmeiras) e Luiz Henrique (Botafogo). Técnico: Artur Jorge (Botafogo).

A lista atual conta com cinco forasteiros (os zagueiros Gustavo Gómez, do Paraguai, e Bastos, de Angola; o lateral-esquerdo Bernabei, da Argentina; e os meias Garro, da Argentina, e Savarino, da Venezuela), além do treinador português.

Não surpreende a grande presença de não brasileiros, já que o Brasil faz algum tempo é importador maciço de pé de obra, especialmente o oriundo de países próximos, da América do Sul. Tanto que em 2023 estiveram na seleção Bola de Prata outros cinco gringos (Piquerez, Villasanti, Pulgar, De Arrascaeta e Luis Suárez), mais o técnico português Abel Ferreira.

A fotografia de momento exibe carências do futebol brasileiro em alguns setores, notadamente de contenção (zagueiros) e de criação (meias).

É preocupante verificar que os beques escolhidos são o ótimo Gómez, 31, mesmo estando neste ano aquém de seu melhor desempenho, e Bastos, 33, atleta que tem origem em um país de pujança zero no futebol e que antes de chegar ao Rio atuava na Arábia Saudita.

O quadro denota que o Brasil não conseguiu colocar na vitrine, de forma contundente, um único zagueiro que obtivesse notas suficientes para superar a dupla estrangeira de trintões.

Isso significa que, se pensarmos em seleção brasileira, ninguém que joga em território nacional é merecedor inconteste de uma vaga na equipe de Dorival Júnior.

Os zagueiros titulares, atualmente, são Marquinhos, 30, do PSG (França), e Gabriel Magalhães, 26, do Arsenal (Inglaterra), e as opções imediatas para eles (Éder Militão, do Real Madrid, e Bremer, da Juventus) também atuam fora do Brasil.

A Bola de Prata mostra ainda que, na armação de jogadas e na aproximação para realizar arremates, brasileiros não sobressaíram no Brasileiro. Não a ponto de ter mais destaque que Garro e Savarino.

Novamente olhando para a seleção, fica um ar de desalento, já que é evidente a escassez de meias de ligação de categoria.

O atacante Neymar, 32, novamente contundido, pode recuar e fazer o papel, assim como Lucas Paquetá, 27, relegado à reserva de seu clube. Os dois jogam além-mar (Al Hilal e West Ham, respectivamente).

Daqui, o único brasuca escalado nessa função na premiação é o colorado Alan Patrick. Que, na falta de alternativa melhor e mais jovem, talvez mereça, aos 33 anos, sua primeira convocação para a seleção brasileira principal.


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Mayotte colocada em alerta laranja na sexta-feira, todas as escolas fechadas

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Mayotte colocada em alerta laranja na sexta-feira, todas as escolas fechadas

Mayotte prepara-se para a chegada do ciclone Chido. O prefeito de Mayotte, François-Xavier Bieuville, anunciou quinta-feira, 12 de dezembro, que o nível de alerta laranja seria acionado na manhã de sexta-feira, às 7h, neste departamento francês do Oceano Índico, à medida que este intenso ciclone tropical se aproxima. Questionado no canal La 1èreo Sr. Bieuville acrescentou que “o alerta vermelho provavelmente será acionado a partir da manhã de sábado”. Todos os estabelecimentos de ensino, desde creches a universidades, permanecerão encerrados sexta e sábado.

No seu último boletim, a Météo France informa que o ciclone Chido está atualmente localizado no Oceano Índico, a 920 km da costa de Mayotte, e move-se a 22 km/h. “O sistema deverá passar perto da ilha e prevê-se uma deterioração das condições meteorológicas a partir da manhã de sábado com ventos fortes, chuva forte e possível submersão marinha”segundo a Météo France.

A prefeitura colocou o arquipélago em pré-alerta de ciclone na quarta-feira, não excluindo a possibilidade de o ciclone passar o mais próximo possível de Mayotte. Apela, em particular, ao adiamento de todas as viagens marítimas de sexta-feira à noite para domingo, ao abastecimento de água e alimentos e ao regresso ou à reparação de obstáculos que possam constituir perigos.

Por seu lado, o Ministério do Interior anunciou o envio para Maiote de 110 profissionais de segurança civil, incluindo 71 socorristas da segurança civil e 39 bombeiros do serviço de bombeiros e salvamento (Sdis) da Reunião. “Esses recursos serão enviados para Mayotte a partir de (sexta-feira) para estarem totalmente operacionais antes da chegada da tempestade”é especificado em um comunicado de imprensa.

Mayotte está relativamente poupada de ciclones, o último significativo datando de dezembro de 2019, com a passagem de Belna. Cerca de 15 mil residentes foram alojados preventivamente em centros de alojamento, mas o ciclone não causou grandes danos.

Muitos Mahorais, porém, guardam a memória de Kamisy, em abril de 1984, época em que as moradias eram construídas principalmente com material vegetal. Houve uma morte e danos materiais significativos.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Em Maiote, a epidemia de cólera foi controlada pelas autoridades sanitárias

O mundo com AFP

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