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Lista do MTST com mulher de Boulos excluiu militantes – 19/10/2024 – Poder

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Lista do MTST com mulher de Boulos excluiu militantes - 19/10/2024 - Poder

Marcos Hermanson

A direção do MTST, movimento que já teve o deputado e candidato Guilherme Boulos (PSOL) como sua principal liderança, excluiu 61 militantes da lista de beneficiários na reta final da construção de um condomínio do Minha Casa Minha Vida Entidades em Taboão da Serra (SP).

Esses militantes firmaram o contrato de compra do imóvel em abril de 2013. Dez dias antes da entrega, em dezembro do ano seguinte, assinaram documentos transferindo suas vagas para outras pessoas, a quem dizem desconhecer.

Afirmam que foram orientados a assinar pelo movimento e, em ao menos quatro casos, não sabiam do que se tratavam os papéis.

Segundo cinco militantes ouvidos pela Folha, as exclusões da lista foram justificadas com base em presença nas atividades do movimento —quanto menos atuante menos pontos para ser escolhido. A troca representa um terço (32%) dos beneficiários originais listados no contrato de compra.

Procurado, o MTST nega as acusações, diz que a substituição foi discutida com as famílias e afirma que os contratos de alienação contaram com anuência de todos. Ainda segundo o movimento, as trocas se deram para adequar a lista de beneficiários aos critérios do programa.

Como mostrou o UOL, a advogada Natália Szermeta, esposa de Boulos, foi uma das contempladas no empreendimento. Ela é liderança do MTST e descumpriu regras do programa, já que nunca viveu no imóvel. A assessoria de imprensa de Boulos afirma que Natalia cedeu o imóvel ao MTST logo em seguida. O apartamento, porém, seguiu até este ano em nome da pessoa que sempre viveu no local.

Batizado de João Cândido, o edifício em Taboão da Serra foi bancado com recursos públicos, dentro da modalidade Minha Casa Minha Vida – Entidades , e inaugurado com a presença de Lula (PT) em 2014.

A Folha ouviu oito militantes e ex-militantes do movimento que foram substituídos na reta final. Destes, dois concordaram em ter seus nomes divulgados. A maioria preferiu o anonimato porque teme represálias ou segue atuando no MTST.

Eles estavam no grupo desde pelo menos 2007, participando de núcleos diferentes dentro do movimento. Ocuparam terrenos na Vila Calu e no Valo Velho (bairros da zona sul), participaram de atos e de assembleias.

Em abril de 2013, esses militantes assinaram documentos de compra dos apartamentos junto à Caixa e foram informados pelo movimento de que receberiam unidades no condomínio.

Já nessa etapa, a Caixa fez uma triagem dos beneficiários para enquadrá-los nos critérios sociais e de renda do programa –renda familiar bruta mensal de até R$ 1.600, não possuir imóvel e prioridade para mães solteiras e moradores de áreas de risco.

Seus nomes foram incluídos na matrícula do imóvel, registrada em cartório.

Em dezembro de 2014, oito dias antes da entrega do condomínio, assinaram novos papéis, desta vez transferindo suas vagas no residencial. Os documentos foram conferidos pela Folha.

“Eu estava trabalhando, recebi a ligação da coordenadora”, diz o encanador Jair Dias Santos, 44, que militou no MTST de 2005 a 2018. “Eu tinha que estar no Casarão [sede do MTST], para assinar o documento.”

Santos soube depois, por meio de uma assembleia, que tinha transferido o direito ao apartamento em que esperava morar.

As lideranças se justificaram dizendo que os moradores excluídos não tinham pontuação suficiente para entrar no empreendimento, segundo cinco delas ouvidas pela reportagem.

No mesmo residencial, quatro filhas e um filho de uma coordenadora do MTST foram beneficiados.

Maria Nair Gomes dos Santos, Cibele Cristina Gomes dos Santos, Jonathan Gomes dos Santos, Ana Lucia Gomes dos Santos e Cintia Gomes dos Santos são filhos de Sueli Gomes da Silva, coordenadora de núcleo e integrante do MTST desde 2005.

Cada filho recebeu um apartamento de 55 a 65 m² que, de acordo com sites de venda de imóvel, são vendidos hoje por R$ 200 a R$ 300 mil.

Procurada, Sueli nega ter havido favorecimento e diz que o critério de inclusão no condomínio era a participação. “Não é porque eles são meus filhos que eles entraram por prioridade, não. Eles também eram de luta.”

A coordenadora afirmou que os filhos militavam no núcleo liderado por ela. Quando questionada se era ela mesma quem anotava a presença deles, ela disse: “Sim, eu e os outros”.

Procurado para comentar a exclusão dos militantes da lista final, o MTST lembrou que a substituição de beneficiários pelo programa está prevista em norma. Disse também que a troca foi discutida e aprovada entre as famílias contempladas, com a finalidade de adequar a lista de beneficiários aos critérios sociais e de renda do programa.

Sobre os contratos de venda, o movimento afirmou que a Caixa promoveu a regularização formal das trocas, tendo averbado contratos de alienação entre substitutos e substituídos com a assinatura e anuência de todos.

“Causa absoluta estranheza o teor suspeito das acusações apresentadas sem provas e sem autoria às vésperas da eleição, questionando a entrega de chaves de apartamentos de 10 anos atrás”, completou o movimento, em nota.

Resolução do Ministério das Cidades vigente na época permitia a substituição de até 30% dos beneficiários originais dos empreendimentos, desde que essas pessoas tivessem direito à ampla defesa e ao contraditório.

A decisão de substituir 62 pessoas do empreendimento está registrada em ata de assembleia de 22 de novembro de 2014 –portanto um mês antes da inauguração do João Cândido.

Segundo o documento, a troca se deu por exigência da Caixa, que teria apontado nomes com restrições pelos critérios do programa, “por conta da faixa de renda ou problemas no CadÚnico”. A lista de presença em anexo conta com nome e assinatura de ao menos 17 dos excluídos, embora as pessoas ouvidas pela reportagem digam que a decisão de substituição nunca foi submetida a elas.

Procurada, a Caixa não informou se pediu a exclusão de beneficiários do empreendimento. “A Caixa é responsável pelas pesquisas das famílias indicadas pela entidade, a partir das informações cadastradas e transmitidas pelo CadÚnico e critérios de seleção estabelecidos pelo Ministério das Cidades”, afirmou o banco.

As oito pessoas ouvidas pela reportagem dizem que não participaram da decisão de troca e que não tiveram direito de se defender, como exigia a resolução. Também segundo elas, o movimento justificou a exclusão com base em presença nas atividades (a chamada pontuação), não em critérios sociais ou de renda.





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Na Coreia do Sul, o Tribunal Constitucional apelou para selar o destino do presidente deposto Yoon o mais rapidamente possível

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Na Coreia do Sul, o Tribunal Constitucional apelou para selar o destino do presidente deposto Yoon o mais rapidamente possível

Lee Jae-myung, chefe do Partido Democrata, principal partido de oposição da Coreia do Sul, fala durante uma coletiva de imprensa sobre o impeachment do presidente Yoon Suk Yeol, Coreia do Sul, domingo, 15 de dezembro de 2024.

O líder da oposição sul-coreana apelou ao Tribunal Constitucional no domingo, 15 de dezembro, para selar rapidamente o destino do presidente deposto Yoon Suk Yeol, para que o país possa recuperar da crise «problema nacional» e o “situação absurda” criado pela imposição surpresa da lei marcial em 3 de dezembro.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes Coreia do Sul: Presidente Yoon Suk Yeol cassado pela Assembleia Nacional

Tribunal Constitucional tem seis meses para validar ou não a demissão do Sr. Yoon, votada no sábado pelo Parlamento. Nesse caso, uma eleição presidencial será realizada dentro de dois meses. “O Tribunal Constitucional deve tratar rapidamente do procedimento de impeachment do presidente”declarou no domingo Lee Jae-myung, presidente do Partido Democrata, a principal força da oposição.

“Esta é a única forma de limitar a agitação nacional e aliviar o sofrimento da população”acrescentou. O Presidente do Tribunal Constitucional, Moon Hyung-bae, prometeu a partir da noite de sábado “um procedimento rápido e justo”. Ele convocou os outros juízes para uma primeira reunião sobre este caso na manhã de segunda-feira. De acordo com a maioria dos especialistas, há poucas dúvidas sobre o resultado, uma vez que as violações da Constituição e da lei acusadas pelo Sr. Yoon são flagrantes.

Chamada de Joe Biden

O líder da oposição também exigiu uma investigação aprofundada dos acontecimentos da noite de 3 para 4 de outubro, quando o Sr. Yoon anunciou, para surpresa de todos, a imposição da lei marcial e enviou o exército ao Parlamento para tentar amordaçá-lo, antes de recuar sob pressão. de deputados e manifestantes.

“Para responsabilizar os responsáveis ​​por esta situação absurda e evitar que volte a acontecer, é essencial descobrir a verdade e exigir responsabilização”disse Lee Jae-myung, que perdeu por pouco a eleição presidencial para Yoon em 2022, e agora é o favorito para ocupar seu assento em breve.

Yoon Suk Yeol é alvo de uma investigação criminal por “rebelião”um crime teoricamente punível com a morte, e não está autorizado a sair do país. Seu ex-ministro da Defesa e vários altos funcionários foram presos. A presidência interina é ocupada pelo primeiro-ministro Han Duck-soo, que conversou com o presidente dos EUA, Joe Biden, na noite de sábado.

Leia também | Artigo reservado para nossos assinantes O presidente sul-coreano ou a tendência de um ex-procurador para o autoritarismo

“O presidente Biden expressou apreço pela resiliência da democracia e do Estado de direito na República da Coreia”informou a Casa Branca em um comunicado à imprensa. “Os dois líderes discutiram os progressos consideráveis ​​alcançados nos últimos anos no fortalecimento da aliança entre os Estados Unidos e a República da Coreia, e o Presidente Biden expressou confiança de que a aliança continuará a ser o pilar da paz e da prosperidade na região Indo-Pacífico durante o mandato do presidente interino Han”ela acrescentou.

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O golpe de Yoon pegou os Estados Unidos, principal aliado da Coreia do Sul, de surpresa. O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, disse que o governo dos EUA soube da notícia pela televisão. Segundo ele, esses acontecimentos inesperados deram origem a “profunda preocupação” em Washington.

Durante os seus dois anos e meio à frente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol visitou cinco vezes os Estados Unidos e trabalhou para fortalecer a aliança com Washington, crucial face à ameaça militar da Coreia do Norte. Cerca de 28.500 soldados americanos estão estacionados na Coreia do Sul.

O mundo com AFP

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Presidente interino da Coreia do Sul reafirma aliança com os EUA – DW – 15/12/2024

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Presidente interino da Coreia do Sul reafirma aliança com os EUA – DW – 15/12/2024

O presidente em exercício da Coreia do Sul, Han Duck-soo, tranquilizou os aliados do país e tentou estabilizar os mercados financeiros no domingo, um dia depois O presidente Yoon Suk Yeol sofreu impeachment sobre sua tentativa fracassada de impor lei marcial.

Han falou com Presidente dos EUA, Joe Biden por telefone no sábado.

“A Coreia do Sul executará as suas políticas externa e de segurança sem interrupções e esforçar-se-á para garantir que a aliança Coreia do Sul-EUA seja mantida e desenvolvida de forma constante”, disse Han num comunicado no domingo.

Han tornou-se o presidente interino da Coreia do Sul por decreto da constituição.

A fim de estabilizar a economia e a liderança do paíso principal partido da oposição anunciou que não buscaria o impeachment de Han por seu envolvimento na decisão de Yoon sobre a lei marcial em 3 de dezembro.

“Dado que o primeiro-ministro já foi confirmado como presidente interino e considerando que impeachments excessivos podem levar à confusão na governação nacional, decidimos não prosseguir com os procedimentos de impeachment”, disse o líder do Partido Democrata, Lee Jae-myung, aos jornalistas.

Deputados sul-coreanos votam pelo impeachment do presidente

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Entretanto, os líderes da oposição procuram ativamente uma ação rápida relativamente ao impeachment de Yoon pelo tribunal.

O tribunal começará a ouvir o caso na segunda-feira e terá até 180 dias para decidir. Mas os observadores dizem que uma decisão judicial poderia ser tomada mais rapidamente. Até então, os poderes e deveres presidenciais de Yoon foram suspensos.

Biden observa ‘resiliência’ da democracia sul-coreana

Durante a ligação, Biden enfatizou os fortes laços que Washington compartilha com Seul.

“O presidente Biden expressou sua confiança de que a aliança continuará sendo o eixo da paz e da prosperidade na região Indo-Pacífico durante o mandato do presidente em exercício Han”, disse a Casa Branca na leitura da teleconferência.

Biden também “expressou o seu apreço pela resiliência da democracia e do Estado de direito na República da Coreia e reafirmou o compromisso férreo dos Estados Unidos com o povo da República da Coreia”, acrescentou a Casa Branca.

IMF/zc (AFP, Reuters)



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Militar amigo de Tarcísio expande contratos sem licitação – 14/12/2024 – Poder

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Militar amigo de Tarcísio expande contratos sem licitação - 14/12/2024 - Poder

Bruno Ribeiro

Comandado por um militar de confiança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) vem expandindo a contratação de empresas sem licitação para a prestação de serviços a usuários das estradas paulistas.

Em dois anos, o coronel da reserva do Exército Sergio Codelo, superintendente do órgão, assinou 16 contratos com empresas terceirizadas, que somam R$ 401 milhões, todos sem licitação, para a operação das Unidades Básicas de Atendimento (UBAs) das rodovias.

Até a gestão anterior, esses serviços eram contratados por licitação.

As UBAs prestam serviços de apoio a motoristas, como resgate com guinchos, nas rodovias não privatizadas. O DER não dispõe de servidores para a função.

Os contratos são com 15 empresas, organizadas em consórcios, de modo que atuam em mais de um trecho rodoviário. Parte das contratadas tem histórico de investigação por irregularidades.

O coronel foi superintendente regional do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) de 2019 a 2023, no governo de Jair Bolsonaro (PL), enquanto Tarcísio era ministro da Infraestrutura. O governador comandou o Dnit entre 2014 e 2015, no governo de Dilma Rousseff (PT).

Embora seja um dos cinco membros do Exército que Tarcísio trouxe ao governo paulista, em uma prática similar à do governo Bolsonaro, Codelo afirma que só conheceu o governador no Dnit, durante obras de pavimentação da BR-163, que liga Mato Grosso ao Pará. Ele foi nomeado no órgão a convite de outro militar, o general Antonio Leite dos Santos Filho, diretor na época.

Em 2022, o DER era um órgão considerado sensível pela equipe de Tarcísio. Obras sem licitação da gestão Rodrigo Garcia (ex-PSDB, hoje sem partido) estavam na mira do Ministério Público por suspeita de direcionamento. Codelo foi nomeado para garantir a lisura do órgão, segundo aliados de Tarcísio na época.

Entre 2021 e 2022, o DER havia assinado 110 contratos sem licitação, que somaram R$ 516 milhões, dos quais 100 foram para a execução de obras de emergência. Já entre 2023 e 2024, Codelo reduziu para R$ 283 milhões os valores de obras emergenciais.

Por outro lado, ao todo, incluindo os contratos de prestação de serviços, sua gestão elevou as despesas com contratações diretas para R$ 907 milhões, cerca de 75% a mais, graças principalmente aos contratos das UBAs.

Algumas das empresas que haviam sido contratadas sem licitação para executar obras na gestão passada foram recontratadas, agora, para prestar o serviço.

É o caso da Planservi Engenharia, empresa que obteve seis contratos para operar UBAs, por R$ 40,6 milhões. A empresa foi citada em um relatório da própria gestão Tarcísio, no ano passado, de pagamentos irregulares a empreiteiras para obras de rodovias.

A Engespro, que soma R$ 12 milhões em contratos, foi alvo do Ministério Público na Operação Estrada, de 2018, que resultou na condenação de três fiscais do DER por fraude. Já a Ensin, empresa de sinalização viária, que tem R$ 26,5 milhões em contratos, tem como sócios empresários proprietários da CDL, ex-Consladel, citada em investigações de supostos desvios em licitações no Amazonas e em Minas Gerais.

Codelo recebeu a Folha em seu escritório, para falar os contratos, na última segunda-feira (10). Ele disse que lançou duas licitações para o serviço, mas optou por revogar ambas após questionamentos do TCE (Tribunal de Contas do Estado) paulista.

Os questionamentos foram motivados pela descoberta de falhas de ordem burocrática, segundo Codelo, apontados por empresas interessadas na disputa, segundo informações do TCE.

Em nota, o DER informou que na primeira licitação suspensa, em março do ano passado, o TCE apontou “prática contrária à concorrência”. A segunda suspensão se deu em outubro deste ano, após a concessão de três rodovias à iniciativa privada, que mudaram o escopo dos contratos.

Codelo disse que fez contratos de emergência para não interromper o serviço. “É o melhor dos mundos? Não. Me sinto confortável de ter meu CPF nessa? Não”, afirmou. “Não durmo tranquilo com isso, mas eu não posso fugir da responsabilidade de manter o serviço pela população.”

Sobre as empresas contratadas, Codelo destaca que as contratações de emergência também têm regras e cotações de preço e que ele não tem como impedir a assinatura de um contrato com a empresa com a proposta mais barata.

“Tem empresa que descobre que há uma emergência e manda a proposta”, afirmou. “Não posso colocar a minha vontade [e excluir um participante], porque aí todo mundo vai perder a confiança em mim. Tenho que me manter isento.”

A Planservi foi procurada para comentar o caso, mas não respondeu. A Ensin informou em nota que, embora seus sócios sejam os mesmos da CDL, as empresas são distintas e que “pauta suas atividades em valores éticos, zelando pela boa-fé, transparência e responsabilidade”. A empresa ressaltou que as investigações em que a CDL foi envolvida terminaram arquivadas.

Já a Engespro informou, por nota, que já era contratada do DER e que, quando o acordo acabou, assinou um contrato de emergência. A empresa diz que seus sócios e colaboradores “jamais figuraram como réus em processo de natureza penal”.





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