POLÍTICA
Lula ignora projeto de lei que concedeu título a c…

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Pedro Pupulim
O Diário Oficial da União promulgou, nesta quarta-feira, a lei que torna a cidade gaúcha de Vacaria a Capital Nacional dos Rodeios Crioulos. No entanto, a norma, que teve origem em um PL do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), foi ignorada pelo presidente Lula no ato da sanção.
Com relatoria do deputado Covatti Filho (PP-RS) na Câmara, e parecer favorável do ex-senador Lasier Martins no Senado, o texto foi encaminhado pelo Congresso para a sanção presidencial ainda em outubro.
Contudo, houve perda de prazo porque o presidente Lula, ao que tudo indica, se recusou a assinar a lei, que foi promulgada nesta quarta em ato atípico realizado pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Heinze reclamou e disse que o PT esquece as obrigações de Estado.
“O governo Lula tem adotado uma postura partidária abusiva, e o Rio Grande do Sul tem sentido isso de forma direta. Divergências políticas não podem ser maiores que as funções públicas. A situação dos produtores não foi resolvida, muita coisa é anunciada, mas nada é efetivado. É preciso governar para todos”, afirmou.
A nova reconhece o rodeio de Vacaria, que começou em 1958 e já conta com 35 edições realizadas. A última edição atraiu 500.000 visitantes e movimentou mais de 8 milhões de reais. Os eventos incluem provas campeiras, como tiro de laço, poesias, gineteadas e danças tradicionais.
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POLÍTICA
O aperto de mãos entre Lula e Hamilton Mourão no Q…

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16 de abril de 2025
Gustavo Maia
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No início da cerimônia do Dia do Exército nesta quarta-feira, realizada no Quartel-General da instituição, em Brasília, o presidente Lula e o ex-vice-presidente Hamilton Mourão chamaram atenção ao dar um aperto de mãos na tribuna. Eleito senador em 2022, pelo Republicanos, Mourão foi companheiro de chapa de Jair Bolsonaro em 2018 e é general da reserva do Exército.
Nas palavras de Mourão, o encontro não passou de um “cumprimento protocolar entre o chefe do Executivo e um senador, que também é general da reserva, no Dia do Exército Brasileiro”.
Questionado pelo Radar se trocou alguma palavra com o petista, o parlamentar desconversou:
“Nada a declarar”.
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POLÍTICA
Quem é Didê, um dos homens mais influentes da polí…

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5 horas atrásem
16 de abril de 2025
Anita Prado
Na operação Teatro Invisível 2, deflagrada pela Polícia Federal nesta terça-feira, 16, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudar licitações, lavar dinheiro e financiar campanhas eleitorais com recursos de caixa dois, um dos alvos se sobressai: Davi Perini Vermelho, o Didê.
Político da Baixada Fluminense, ele ganhou envergadura no estado ao se tornar um dos homens capazes de decidir a destinação dos recursos da privatização da Cedae, a estatal responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto, cujo controle passou para as mãos da iniciativa privada, em 2021.
Didê presidiu a Câmara Municipal de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, por três mandatos consecutivos. Só deixou o cargo ao ser nomeado, pelo governo estadual, para chefiar o Instituto Rio Metrópole, em dezembro de 2022. Criado para planejar e executar obras de saneamento, urbanismo e mobilidade na Região Metropolitana, o instituto tornou-se o guardião de um polpudo cofre, oriundo do leilão da CEDAE, cujo montante passou dos 500 milhões de reais.
Em 2023, outro alvo da Teatro Invisível 2, o deputado estadual Valdecy da Saúde (PL), aliado de primeira hora de Didê e ex-candidato à prefeitura de São João de Meriti, conseguiu aprovar um projeto de lei que ampliou as atribuições do instituto, permitindo que ele passasse a executar também obras simples, como a pavimentação de ruas.
A proposta recebeu parecer contrário da Procuradoria-Geral do Estado, que considerou o texto inconstitucional, mas mesmo assim, recebeu sinal verde para seguir em frente. Às vésperas das eleições municipais, Valdecy foi um dos principais beneficiados pelas obras do instituto. Apesar disso, não se elegeu.
A atual investigação, contudo, não é a primeira a atingir Didê. Em 2022, ele foi preso durante uma operação conjunta entre o Ministério Público, o Tribunal de Contas e a Polícia Civil de Santa Catarina, sendo apontado como proprietário da empresa que vendeu respiradores com sobrepreço ao governo do estado durante a pandemia.
Na operação desta terça, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 3,5 bilhões em bens e a suspensão das atividades de oito empresas. Dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos, incluindo endereços ligados a Didê.
O nome da operação faz referência a uma das táticas do grupo, que, segundo os investigadores, contratava atores para espalhar fake news em espaços públicos durante o período eleitoral, para difamar adversários políticos.
Segundo a PF, os investigados destruíram provas digitais apreendidas na primeira fase da Teatro Invisível, realizada em setembro de 2024. A nova etapa revelou que o grupo utilizou recursos não declarados à Justiça Eleitoral para impulsionar candidaturas e promoveu fraudes em processos licitatórios em cinco municípios: Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba, Juiz de Fora e São João de Meriti.
Em nota, assinada por Didê, o Instituto Rio Metrópole nega qualquer envolvimento com práticas ilícitas.
Leia íntegra:
O Instituto Rio Metrópole informa que está ciente da operação policial realizada na
manhã desta quarta-feira, 16, e, através de seu presidente, esclarece que:
1 – A operação realizada nesta manhã não envolve o Instituto Rio Metrópole;
2 – O presidente do Instituto Rio Metrópole, Davi Perini Vermelho, reafirma a inexistência de
qualquer relação com o fato noticiado e segue acreditando na justiça onde poderá se defender respeitando o devido processo legal;
3 – O Instituto Rio Metrópole reitera seu compromisso com as políticas públicas desenvolvidas pelo órgão em prol da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, consequentemente, da melhoria de vida de sua população.
Por fim, o Instituto Rio Metrópole se coloca à disposição, por meio de sua assessoria de
imprensa, para qualquer outra informação necessária.
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POLÍTICA
A aposta de Quaquá ao se lançar candidato a presid…

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16 de abril de 2025
Nicholas Shores
Ao entrar na disputa pela presidência do PT, Washington Quaquá calcula que pode agregar votos dos insatisfeitos com Edinho Silva dentro da sua corrente interna, a Construindo um Novo Brasil (CNB), e ainda se unir a nomes de tendências mais à esquerda, como Rui Falcão e Romênio Pereira, em busca de uma aliança ainda no primeiro turno.
O prefeito de Maricá (RJ) vai fazer o lançamento oficial da sua candidatura em 13 de maio, em um evento no Circo Voador, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro. Quaquá também é vice-presidente nacional do PT.
Ex-prefeito de Araraquara (SP), Edinho se apresenta hoje como o “candidato do Lula”, apesar de o presidente da República não ter declarado publicamente o apoio a ele e nem a qualquer outro nome. Um dos maiores articuladores de sua campanha é o ex-ministro José Dirceu.
Quaquá ironiza o cartão de visitas do adversário. “Edinho vem de um apoio do presidente Lula que é que nem cabeça de bacalhau: até agora ninguém viu. Ele tem antipatia de toda a coordenação da CNB. E estou buscando o apoio da coordenação da CNB, composta por mim, Humberto Costa, José Guimarães, Gleide Andrade e o Jilmar Tatto.”
Para o prefeito de Maricá, o entorno de Lula no Palácio do Planalto fala em nome do presidente da República sobre a eleição petista sem sua autorização. “Estão todos tentando viabilizar o Edinho porque querem o PT sabujo da entourage palaciana”, diz.
O prazo para registro de candidaturas vai até 19 de maio. A votação será em 6 de julho. Se houver segundo turno, petistas voltarão às urnas duas semanas depois, em 20 de julho.
Como mostrou o Radar, uma reunião há cerca de duas semanas no Palácio do Planalto entre Lula, a ministra Gleisi Hoffmann, o atual presidente do PT, senador Humberto Costa, e o presidente da Fundação Perseu Abramo, Paulo Okamotto, terminou com o entendimento de que Edinho não sofreria oposição da cúpula da CNB.
A condição era que os caciques da maior corrente interna do partido mantivessem a prerrogativa sobre as secretarias de Planejamento e Finanças e de Comunicação, hoje comandadas por Gleide Andrade e Jilmar Tatto – que, por sua vez, andam cada vez mais irritados com declarações vistas como “fogo amigo” de Edinho.
O próprio ex-prefeito de Araraquara ainda não deu seu aval ao acordo. Se eleito, quer receber a estrutura do partido “de porteira fechada” – principalmente a tesouraria do PT, objeto de trauma para o partido depois de escândalos como os de Delúbio Soares e João Vaccari Neto, mas que passou a receber elogios internamente na gestão de Gleide.
Abrigo de diferentes “tendências”, como são chamadas as correntes internas, o Partido dos Trabalhadores está habituado com divergências. O atual cenário, no entanto, ganha contornos mais explosivos, e justamente a um ano e meio das eleições de 2026.
Nesse clima de barril de pólvora, petistas com larga experiência na política interna do partido avaliam que a candidatura de Quaquá aumenta o risco de haver fraturas no entendimento em torno de Edinho e pode levar a disputa para o segundo turno. Um desdobramento assim seria não só mais uma dor de cabeça, mas, de fato, uma derrota para Lula na reta final de seu terceiro mandato.
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