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Lula retoma viagens pelo Brasil em busca da “colhe…

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Lula retoma viagens pelo Brasil em busca da “colhe...

Gustavo Maia

O presidente Lula fará nesta quinta-feira sua primeira viagem oficial desde que foi submetido a uma cirurgia de emergência para drenar uma hemorragia intracraniana, em 10 de dezembro do ano passado, há quase dois meses. Ele irá de Brasília ao Rio de Janeiro para participar, às 11h, da cerimônia de reabertura da emergência do Hospital Federal de Bonsucesso, na zona norte da capital fluminense, acompanhado da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A unidade estava fechada desde 2020 e faz parte da rede de urgência e emergência da capital e do estado do Rio, atendendo usuários em estado grave ou que exijam cuidados especializados. A nova emergência conta com 50 leitos em espaços adulto e pediátrico. O hospital teve a capacidade total ampliada de 412 para 423 leitos e Centro de Diagnóstico por Imagem reativado. A retomada plena do HFB faz parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio.

No dia seguinte, o presidente tem outra agenda marcada no Sertão da Bahia, no município de Paramirim, onde fará anúncios relativos à segurança hídrica do estado, como parte do programa “Água Para Todos”. Também participarão do evento o governador Jerônimo Rodrigues e os ministros Rui Costa (Casa Civil), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), Jader Filho (Cidades) e Sidônio Palmeira (Secom).

Na quinta-feira passada, três dias depois de ser liberado pela equipe médica para plenamente exercer sua “rotina habitual de vida”, Lula disse que sua primeira viagem seria para anunciar um pacote de investimentos na Petrobras — o que não se confirmou.

Hora da colheita

Nesta quarta, o presidente afirmou em entrevista a rádios de Minas Gerais que, depois dessas dois primeiros compromissos fora de Brasília, não vai mais parar de viajar pelo país a partir da semana que vem para entregar e lançar obras, fazendo a “colheita” das ações dos primeiros dois anos do seu governo.

O Radar apurou que o Rio Grande do Norte da governadora petista Fátima Bezerra está entre os possíveis destinos do petista dos próximos dias. O Pará de Helder Barbalho também deverá entrar no seu roteiro, como mostrou a coluna no fim de janeiro.



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POLÍTICA

Um Mundo Muito Louco | VEJA

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Um Mundo Muito Louco | VEJA

Murillo Aragão

O mundo de hoje é uma tragicomédia que encontra paralelo na cinematografia internacional: uma mistura de Austin Powers com Dr. Strangelove, temperada com pitadas de It’s a Mad, Mad, Mad, Mad World. Com um detalhe perigosíssimo: tudo é real. Os sinais de insanidade estão por toda parte, intensificados pelo uso deliberado da “Teoria do Louco” (Madman Theory) pelos Estados Unidos, agora sob o novo mandato de Donald Trump.

Em poucos dias, o que antes eram meras suspeitas de medidas radicais transformou-se em realidade, com impactos significativos para a geopolítica global. Essa estratégia, que visa projetar a imagem de um líder imprevisível e disposto a tomar decisões extremas para proteger os interesses nacionais, foi inicialmente desenvolvida por Richard Nixon durante a Guerra do Vietnã. Não deu certo. Os Estados Unidos foram derrotados.

A retórica agressiva de Trump, o abandono de acordos multilaterais e uma abordagem unilateralista intensificaram as tensões geopolíticas com potências como China e Rússia, além de fragilizarem alianças históricas, como a estabelecida com os países da OTAN. Estamos, claramente, diante de um novo cenário global. Como bem disse William Waack na abertura de seu programa no dia da posse de Trump, vivemos uma nova era.

A mera suposição de que o Brasil poderia apoiar a substituição do dólar como moeda nas negociações entre os países do BRICS gerou ameaças veladas de imposição de sobretarifas sobre produtos brasileiros. No entanto, a questão é mais complexa para os Estados Unidos. O comércio entre os dois países atingiu um patamar histórico em 2024, com exportações brasileiras totalizando US$ 40,3 bilhões — um aumento de 9,2% em relação ao ano anterior — enquanto as importações de produtos norte-americanos somaram US$ 40,6 bilhões, resultando em um déficit comercial de US$ 0,25 bilhão para o Brasil. Apesar da relação comercial robusta, o Brasil não apresenta superávit comercial com os EUA desde 2009. Assim, punições econômicas podem não trazer ganhos significativos para Washington. Além disso, sob a doutrina Celso Amorim, que ainda orienta a diplomacia brasileira, o Brasil retaliaria de forma imediata.

Sem decisões claras de punições ao Brasil, o país deve adotar uma postura cautelosa. Afinal, a eficácia da Teoria do Louco reside na percepção de controle por parte de quem ameaça o caos. O comportamento privado de Nixon era muito mais calculado do que sua persona pública sugeria. Trump, contudo, parece incorporar o caos tanto publicamente quanto, possivelmente, em sua prática de governar. Essa indistinta fronteira entre estratégia e personalidade complica a avaliação de seu legado em política externa. Trump é um mestre na manipulação da percepção ou sua imprevisibilidade é genuína, reflexo não de uma estratégia, mas de um temperamento pessoal? Talvez a resposta resida justamente nessa ambiguidade, que pode ser tanto sua arma quanto sua fraqueza.

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Nas palavras da banda brasileira Os Mutantes, em sua “Balada do Louco”, encontramos uma reflexão que ecoa no subtexto dessa estratégia: “Dizem que sou louco por pensar assim / Se eu sou muito louco por eu ser feliz / Mais louco é quem me diz / E não é feliz, não é feliz.”

O Brasil, em um momento de crise geopolítica, deve focar nos fundamentos. Quais são eles? O mundo pós-Guerra Fria mudou desde o atentado de 11 de setembro, e, com Trump, essas transformações são ainda mais relevantes. Mas estão em curso. O Brasil possui uma agenda interna imensa de desafios e deve manter-se atento e, ao mesmo tempo, discreto diante da confusão global, focado em ser um país melhor. Por fim, mesmo sendo uma das maiores economias do mundo e uma potência na geração de alimentos e commodities, temos poucas “figurinhas” para trocar na mesa internacional. Em tempo de muda, passarinho não canta.



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Charge do JCaesar: 6 de fevereiro

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Charge do JCaesar: 6 de fevereiro

José Casado

Charge do JCaesar: 6 de fevereiro | VEJA

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Denunciado por corrupção, deputado é defendido pel…

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Denunciado por corrupção, deputado é defendido pel...

Marcela Mattos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin pediu nesta terça-feira, 4, para que seja levada a julgamento uma denúncia por corrupção que envolve três deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Agora, cabe ao ministro Alexandre de Moraes, presidente da Primeira Turma, definir a data em que será julgado se os congressistas virarão réus ou se acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República será rejeitada.

O julgamento deve reativar um racha dentro do PL. Desde que a denúncia foi apresentada, em setembro do ano passado, Bolsonaro cobra a expulsão de seus correligionários. Foram alvos da ação os deputados Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE). Eles são investigados por cobrar propina de mais de 1 milhão de reais de um prefeito de São José do Ribamar (MA) em troca da liberação de mais de 6 milhões de reais em emendas parlamentares.

Em entrevistas, Bolsonaro já afirmou que haveria um “freio de arrumação” depois das eleições municipais de 2024 e que “esses caras são contumazes em fazer besteira e têm que ir embora porque mancha todo mundo”.

Apesar da pressão pela destituição do trio, eles seguem filiados ao PL sob as bênçãos de Valdemar Costa Neto, presidente do partido e a quem cabe determinar qualquer sanção.

Internamente, Valdemar argumenta que a legenda não é um “tribunal de julgamento” e que, assim como os congressistas, ele e o próprio Bolsonaro foram alvos da Polícia Federal e podem acabar atingidos por uma denúncia em breve.

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Também é sustentado que a maioria das denúncias é política e que cabe ao partido defender seus filiados até que eles sejam condenados.

PF gravou deputado

O caso mais emblemático é o de Josimar Maranhãzinho. Em 2021, a Polícia Federal fez uma ação controlada na qual flagrou o deputado entregando uma caixa de dinheiro com 250 mil reais dentro. A investigação suspeita que o recurso seria proveniente do desvio de emendas. O parlamentar, por outro lado, nega e afirma que se tratava de negócios envolvendo a compra e venda de gado.

Apesar das gravações, o caso sempre foi minimizado pela cúpula do PL e tratado como uma armadilha política local.

No posicionamento, também pesa o sucesso eleitoral de Maranhãozinho e sua esposa, a deputada Detinha (PL-MA). Juntos, os dois elegeram 40 dos 517 prefeitos do PL nas eleições de 2024, ativo que, para interlocutores do partido, não poderia ser desperdiçado apenas com base em uma denúncia.



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