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Mãe que teve INSS negado após erro médico pede ajuda para trabalhar e ganha vaquinha - Acre Notícias
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Mãe que teve INSS negado após erro médico pede ajuda para trabalhar e ganha vaquinha

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A família do menino Henrique Berg, de Santo Andre (SP), conseguiu na Justiça o direito para que ele receba o remédio mais caro do mundo, indicado para AME. - Foto: @ameohenrique

Depois de ser vítima de um erro médico e ter o INSS negado, essa mãe batalhadora não consegue mais controlar a urina e, sem condições de trabalhar, pediu socorro nas redes sociais, aos prantos.

A Cristina, de 50 anos, teve toda uma vida comprometida após um erro médico grotesco durante uma cirurgia para remover um tumor no útero, em janeiro. Quando entrou na sala de cirurgia, esperava sair de lá sem problemas, mas as coisas pioraram.



Hoje, ela precisa usar fraldas o dia todo porque não consegue segurar a urina. “Já estou em depressão, minha fralda vaza a todo momento porque não tenho mais o controle da bexiga”, disse em entrevista ao Só Notícia Boa. Após pedidos, abrimos uma vaquinha para ajudar essa mãe.

Vivendo com dores

A dor se tornou algo comum na vida de Cristina. Por um grave erro, a mulher teve sua vida íntima, trabalho e até as amizades comprometidas. Tudo mudou!

E as dores físicas não são únicas. Depois de ter o pedido do INSS negado e a cirurgia negada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), Cristina passou a conviver com a depressão.

“Eu estou num ponto que, eu pensei em desistir várias vezes, por conta de estar assim e não ver melhora”, confessou. Mas a gente não vai deixar isso acontecer, Cristina.

Veja outras campanhas do Só Vaquinha Boa

Situações humilhantes

Cristina trabalha como faxineira em prédios da prefeitura de Santa Cruz das Palmeiras (SP) e muitas vezes perde o dia por conta do problema de saúde.

Mesmo com fraldas e absorventes a urina vaza e molha toda sua roupa.

O problema já gerou várias situações humilhantes no serviço, na rua e até mesmo entre amigos. Ela vive o medo constante de nunca saber o momento dos vazamentos.

Vamos ajudá-la?

Mas a união faz a força e juntos podemos mudar a vida de Cristina e devolver sua dignidade.

Ela, que é um exemplo de mulher e faz tudo pela sua família, só quer poder voltar ao trabalho e não precisar mais depender de fraldas e absorventes.

Para ajudar, doe pelo Pix:

cris@sovaquinha.com.br

Doações por cartão de crédito podem ser feitas diretamente no site do Só Vaquinha Boa.

Todas as transações são seguras e verificadas!

Conheça a história de Cristina:



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Cerveja Guinness tem racionamento em pubs britânicos – 16/12/2024 – Mercado

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Cerveja Guinness tem racionamento em pubs britânicos - 16/12/2024 - Mercado

Peter Hutchison

Em seu pub de Londres, Kate Davidson criou cartões de racionamento de Guiness ante a escassez no Reino Unido da conhecida cerveja preta irlandesa.

Bares de todo o país sofrem com a mesma escassez desde que a Diageo, proprietária da Guinness, anunciou neste mês que enfrentava uma “demanda excepcional dos consumidores”.

“Estou um pouco impactada porque é Natal”, comentou Davidson, coproprietária do The Old Ivy House, onde um copo de Guinness colocado de cabeça para baixo avisa que seus barris estão vazios.

“Não esperava que se esgotasse nessa época do ano”, comentou a comerciante de 42 anos no bar do centro de Londres.

Vários fatores explicam as dificuldades de fornecimento. A diretora-executiva da Diageo, Debra Crew, disse meses atrás que o consumo de Guinness havia aumentado 24% entre as mulheres, com uma estratégia comercial que busca atrair novos consumidores.

Entre a geração Z, o interesse na cerveja preta se deu por causa dos chamados “Guinnfluencers”, como Kim Kardashian, que publicou uma foto sua com a cerveja no Instagram.

CARTÃO DE RACIONAMENTO

A Diageo começou a restringir a quantidade de barris de Guinness que os pubs britânicos podem comprar devido ao aumento nas vendas.

A bebida escura e cremosa, tradicionalmente consumida por fãs de rúgbi e homens barbudos de meia idade, se tornou popular entre mulheres jovens.

Davidson percebeu que havia um problema na última segunda-feira (9), quando tentou fazer seu pedido semanal normal de sete ou oito barris, mas foi informado de que só poderia comprar quatro.

“A cervejaria confirmou que a Diageo estava racionando, então eles racionaram (para nós)”, comentou.

Davidson e seu sócio criaram um cartão de racionamento que exige que os clientes comprem mais duas bebidas antes de poderem comprar uma Guinness.

É assim que eles lidam com “esses tempos difíceis de racionamento de Guinness”. “Na verdade, é um pouco divertido. Ninguém vai embora”, relatou Davidson.

PÂNICO

Apesar da medida, os barris de Guiness estavam vazios na noite de sexta-feira e os clientes terão que esperar até quarta-feira (18) para saborear a bebida.

“É um pouco triste”, admitiu Claudia Russo, uma tatuadora de 39 anos e amante de Guinness, que desta vez optou por um Bloody Mary.

As vendas da Guinness no Reino Unido aumentaram 21% entre julho e outubro, apesar do declínio geral no mercado de cerveja, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado de alimentos e bebidas CGA by NIQ.

“No último mês, tivemos uma demanda excepcional dos consumidores pela Guinness no Reino Unido”, disse um porta-voz da Diageo à AFP em um comunicado.

“Maximizamos o fornecimento e estamos trabalhando ativamente com nossos clientes para gerenciar a distribuição, para vender da forma mais eficiente possível”, acrescentou.

Shaun Jenkinson, diretor de operações da rede de pubs irlandeses Katie O’Brien’s, disse à AFP que só recebeu “cerca de 70% do que era necessário para atender aos pedidos”.

Os fornecedores alertaram várias vezes que “não conseguiriam atender aos pedidos antes do Natal”.

O Times informou este mês que a escassez está causando “compras em pânico”, complicando ainda mais o fornecimento.

“Se os jovens pararem de beber Guinness, esse problema acabará”, disse o escritor Howard Thomas, 79 anos, no Old Ivy House. “Deixe isso para os idosos”, ironizou.





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Caça adquirido pelo Brasil surpreende F-15 dos EUA em combate simulado

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Caça adquirido pelo Brasil surpreende F-15 dos EUA em combate simulado

Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Mais de 100 aeronaves militares de 16 países participaram, em novembro, de simulações de combates e treinamentos nos céus do Rio Grande do Norte, durante Exercício Cruzeiro do Sul (Cruzex 2024). Entre elas, o “invencível” F-15 Eagle norte-americano e o estreante Gripen F-39, caça de origem sueca adquirido pela Força Aérea Brasileira (FAB).

Para surpresa geral, segundo veículos nacionais e estrangeiros de mídia especializada, os caças Gripen, pilotados por brasileiros, obtiveram duas vitórias nas simulações sobre os norte-americanos, durante o evento ocorrido na Base Aérea de Natal.

“Caças Gripen da FAB derrotaram os F-15 dos EUA, um dos caças mais poderosos do mundo”, publicou a revista especializada Sociedade Militar. “Caças Gripen superam os imbatíveis F-15 dos EUA”, manchetou a CNN.

“Caças Gripen da FAB vencem o ‘invencível’ F-15 em combate simulado”, destacou o site especializado Defesanet. Segundo o site, durante o treinamento, “os pilotos brasileiros conquistaram uma vitória simbólica, abatendo dois F-15 americanos, um feito que impressionou os pilotos dos EUA e os levou a revisar suas estratégias”, detalhou o Defesanet.

O projeto que desenvolve os caças Gripen é fruto de uma parceria da FAB com a empresa sueca SAAB. Com a transferência de tecnologia prevista nos contratos, a expectativa é de que, no futuro, o Brasil tenha autonomia para a fabricação e o desenvolvimento de novos modelos em território nacional.

Especialista em indústria aeroespacial e de defesa, o professor Marcos José Barbieri Ferreira, da Unicamp, explica que nessas operações Cruzex, as simulações utilizam radares. “Os alcances de mísseis também são simulados, de forma a ver se ele seria ou não capaz de atingir [os alvos]. Dentro dessa dessas operações de simulação, foram feitos combates, com destaque para os entre o F-15 e o Gripen”, disse à Agência Brasil.

“Nessas simulações, segundo os relatos apresentados, o Gripen se sobressaiu, e teve vitórias nessa simulação, em relação aos aviões de caça F-15, com duas vitórias em combate simulado”, acrescentou ao destacar que, no cruzex 2024, as operações de combate simulado foram apenas as de combate de longo alcance. “Não foram realizadas operações de combate simulado de curto alcance”, disse.

Tom diplomático

Adotando um tom mais diplomático, de forma a evitar situações desconfortáveis com os países aliados que participaram do Cruzex, tanto a FAB como a SAAB evitam comentar os resultados citando vitoriosos ou derrotados, nessas simulações.

Contatada pela Agência Brasil, a FAB explica que a simulação de combate não tem, por finalidade, apontar “vantagens de uma Força sobre a outra, nem mesmo entre aeronaves indicando vencedores ou derrotados”. A ideia, segundo ela, é a de “promover um treinamento conjunto, em que cada país contribuísse com seus conhecimentos e capacidades para a evolução coletiva das Forças envolvidas”.

Presidente do Instituto Sul-Americano de Política Estratégica (Isape), Fabrício Ávila disse à Agência Brasil que, de fato, “os caças brasileiros conseguiram abates simulados contra os caças F-15” – aeronaves de combate que, segundo ele, têm um histórico de vitórias em todos combates reais dos quais já participou.

“Os caças [F-15 levados para participar da Cruzex 2024] são de versões anteriores dos mais modernos operados pela elite da USAF [a força aérea dos EUA]. Mesmo assim, foram melhorados desde 2010 ganhando o radar APG 63 V3 com um alcance de 400 km. Esse radar combinado com os seus mísseis dariam uma vitória frente aos F-39 Grippen, mas os caças brasileiros conseguiram abates simulados”, detalha Ávila.

Ele explica que “os combates, mesmos os simulados, são imprevisíveis. O caça F-15 possui uma marca de ser vitorioso em mais de 100 combates reais sem ter perdido nenhuma aeronave. As aeronaves e pilotos americanos que vieram ao Brasil eram da Guarda Aérea Nacional”.

Elogios

Um dos integrantes dessa guarda aérea norte-americana que participaram do Cruzex 2024 pilotando o F-15 Eagle foi Mike Hansel Scott. Ele usou as redes sociais para elogiar o caça fruto da parceria entre Brasil e Suécia.

“Tem sido incrível voar com os mais novos caças da FAB, o Saab F-39E Gripen. O Brasil tem esse jato há menos de dois anos e o Cruzex 2024 é o primeiro grande exercício do qual participou. Gostamos de voar juntos todos os dias e aprender uns com os outros em alguns voos desafiadores, mas divertidos”, postou ele em seu Instagram.


Incorporação das aeronaves F-39 Gripen, recém-chegadas ao Brasil, à Força Aérea Brasileira (FAB) durante cerimônia militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.
Incorporação das aeronaves F-39 Gripen, recém-chegadas ao Brasil, à Força Aérea Brasileira (FAB) durante cerimônia militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro.

Incorporação das aeronaves F-39 Gripen, recém-chegadas ao Brasil, à Força Aérea Brasileira (FAB) durante cerimônia militar alusiva ao Dia da Aviação de Caça, na Base Aérea de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro. – Tânia Rêgo/Agência Brasil

Vice-presidente e diretor de Marketing do Gripen na área de negócios aeronáuticos da SAAB, Mikael Franzén falou à Agência Brasil sobre esta que foi a primeira participação do Gripen em um exercício multinacional em escala global.

“Temos o prazer de informar que ele superou todas as expectativas”, disse ao classificar o caça como “a melhor e mais acessível opção para muitas forças aéreas ao redor do mundo”.

A exemplo da FAB, a SAAB também evita classificar o feito como uma “vitória” diante dos caças norte-americanos. A empresa sueca limita-se a dizer que as atividades na Cruzex deste ano mostraram que “a tecnologia de ponta do caça F-39E Gripen permitiu, a ele, um excelente desempenho, mesmo frente a aeronaves de grande sucesso, como o F-15”.

Interesse comercial

Segundo Franzén, os bons resultados obtidos pelo caça durante Cruzex devem aumentar o interesse de outros países em adquirir a aeronave. “Inclusive já o estamos oferecendo a países como Colômbia e Peru, entre outros. Recentemente a Tailândia selecionou o Gripen para renovar a sua frota” disse.

De acordo com o Isape, o Gripen já está operando em países como República Tcheca e Hungria, além de Brasil, Suécia e Tailândia. No Reino Unido, ele já está sendo utilizado para testes.

Barbieri, da Unicamp, explica que, quando foram adquiridos pela FAB, os caças Gripen ainda eram projetos que estavam, há algum tempo, em fase de desenvolvimento. “Não estava pronto, e esse foi o grande trunfo para dar, à FAB, a possibilidade de incluir os requisitos que ela queria para a aeronave”, disse o economista especialista em indústria aeroespacial.

“E para as empresas brasileiras, que participaram dessa fase final de desenvolvimento do avião de caça Gripen, de forma conjunta com a Suécia”, acrescentou.

Transferência de tecnologia

A SAAB informa que o contrato do Programa Gripen Brasileiro com a FAB é de 39,3 bilhões de coroas suecas, valor que atualmente corresponde a cerca de R$ 21,6 bilhões. “Isso não envolve somente as aeronaves. Envolve suporte, treinamento, sistemas, armamentos e um dos principais pontos do contrato, que é a transferência de tecnologia”, explica a empresa.

“O contrato exigia o direito de produção do caça no Brasil, fazendo com que o país não somente adquira um produto, mas também adquira o conhecimento possível para produzir o modelo em território nacional”, acrescentou.

Para cumprir essa exigência, a Saab então se uniu à Embraer e a uma série de empresas da base industrial nacional de defesa. Desde a assinatura do contrato, em 2014, 350 especialistas brasileiros (engenheiros, técnicos, operadores de montagem e de manutenção) foram enviados à Suécia para os treinamentos chamados “on the job training” – ou treinamento em serviço.

Posteriormente, retornaram ao Brasil para replicar aqui os conhecimentos obtidos, fortalecendo a indústria local e os conhecimentos para a produção “de um produto militar de última geração, além dos empregos gerados e da possibilidade de desenvolver, no futuro, um avião próprio do zero”.

A linha de produção do caça Gripen E no Brasil foi inaugurada em 2023 na cidade de Gavião Peixoto, interior de São Paulo, dentro da planta industrial da Embraer. Sua produção atualmente é, segundo a SAAB, conduzida 100% por profissionais brasileiros, ainda que, nos primeiros anos, tenham auxílio de um grupo de suecos para a implementação da linha de produção.

No mesmo local, foram inaugurados também o Centro de Projetos e Desenvolvimento do Gripen, em 2016; e o Centro de Ensaios em Voo do Gripen, em 2020. Atualmente, a FAB conta com oito unidades entregues da aeronave, todas elas situadas na Base Aérea de Anápolis, em Goiás.

Aspectos técnicos

Mais do que um projeto voltado à arquitetura de um caça de combate, o projeto Gripen é uma plataforma, o que possibilita, a ele, estar em constante atualização. Esta é uma de suas características mais vantajosas.

“O Gripen tem uma arquitetura aviônica exclusiva, que permite rápidas adaptações e melhorias, resultando em economia de custos e capacidades operacionais superiores. Isso significa que o sistema pode ser atualizado e continuamente aprimorado ao longo do tempo. Sem dúvida, este é um diferencial em relação a seus concorrentes”, explica Franzén, da SAAB.


As Forças Armadas brasileiras compram o novo caça sueco Gripen (Saab Group / Divulgação)
As Forças Armadas brasileiras compram o novo caça sueco Gripen (Saab Group / Divulgação)

As Forças Armadas brasileiras compram o novo caça sueco Gripen (Saab Group / Divulgação) – Saab Group / Divulgação

“Uma das principais características é que separamos as funções operacionais das funções críticas de voo. Isso significa que, caso sejam necessárias atualizações, elas podem ser implementadas sem afetar as funcionalidades críticas de voo — algo que normalmente exige certificações extensas e muito tempo. Essa abordagem garante que o Gripen continuará relevante por muitas décadas. Fazendo analogia com um telefone celular, é como poder atualizar a versão do software sem precisar trocar o dispositivo”, acrescentou.

Segundo a FAB, o F-39 Gripen é reconhecido pela eficiência, baixo custo de operação e elevada disponibilidade. Apresentando tecnologias de ponta e sendo capaz de cumprir missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento, a aeronave configura um importante salto operacional.

Portanto os mais modernos sistemas, sensores e armas para operação em ambientes hostis e cenários complexos de combate, a aeronave tem a capacidade de decolar e pousar em pistas curtas, o que possibilita a operação com pouca infraestrutura ou até mesmo em rodovias, caso seja necessário.

“Com tempo reduzido de reabastecimento, para rearmar e concluir uma inspeção técnica, o F-39 Gripen promete ainda mais agilidade, precisão e eficiência às missões de defesa aérea. O caça pode voar duas vezes a velocidade do som em uma altitude máxima de 16 mil metros”, detalhou a FAB.

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Remédio mais caro do mundo: família de menino se emociona ao vencer na justiça; vídeo

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Cristina é uma mãe que passou por um erro médico e teve o pedido do INSS negado, a vaquinha é uma esperança para ela voltar a vida normal. - Foto: Só Vaquinha Boa

A família do pequeno Henrique Berg, de 1 ano, de Santo André, em São Paulo, está aliviada. É que o menino conseguiu na Justiça a garantia de que receberá o remédio mais caro do mundo, o Zolgensma, prescrito para quem tem o diagnóstico de AME.

Henrique foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal tipo II. A doença rara e degenerativa afeta o sistema nervoso central.



Para evitar a progressão da doença, o menino precisa tomar o medicamento que custa aproximadamente R$ 6 milhões – considerado o remédio mais caro do mundo, segundo a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) .

Luta judicial

Raquel Berg, mãe do pequeno Henrique, fez uma intensa campanha nas redes sociais. Mobilizou muitas pessoas e agora saiu vitoriosa.

“Cada lágrima, cada oração, cada contribuição e cada palavra de apoio foram essenciais para chegarmos até aqui. Vocês foram nossa força, nosso sustento e nossa esperança nos momentos mais difíceis”, disse a mãe nas redes sociais.

“Muito, muito obrigada a todos que estiveram conosco nessa luta. Essa vitória é de vocês também!  Agora, Henrique tem a chance de um futuro cheio de possibilidades, e somos eternamente gratos por isso”, acrescentou Raquel.

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Caso semelhante

Em agosto deste ano, o  menino brasileiro Antony Teixeira, de 2 anos, começou o tratamento contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME) Tipo 1, depois de também, como o Henrique, obter o direito de receber o ‘remédio mais caro do mundo’. Na ocasião, ele ganhou uma nova chance!

Pessoas com AME nascem sem o gene SMN1. Esse gene é responsável por produzir uma proteína necessária para a sobrevivência dos neurônios que atuam diretamente na parte motoras do corpo – apresentam dificuldade em comer, caminhar e até mesmo respirar.

O Zolgensma devolve o gene faltante ao organismo do paciente. As cápsulas com o gene começam a circular no corpo do doente após a aplicação.

A família do pequeno Henrique, de 1 ano, comemora muito a decisão da Justiça que autoriza que ele receba o remédio mais caro do mundo, indicado para AME. - Foto: @ameohenrique A família do pequeno Henrique, de 1 ano, comemora muito a decisão da Justiça que autoriza que ele receba o remédio mais caro do mundo, indicado para AME. – Foto: @ameohenrique

Assista ao vídeo da comemoração da família ao vencer na justiça:



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