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Maioria do STF vota por manter símbolos religiosos em órgãos públicos
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2 meses atrásem
André Richter – Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (25) maioria de votos para permitir a continuidade do uso de símbolos religiosos em órgãos públicos de todo o país.
Até o momento, a Corte tem seis dos 11 votos do plenário para rejeitar um recurso do Ministério Público Federal (MPF) que pede a proibição da utilização de crucifixos, imagens de santos e outros objetos nos prédios públicos.
Para o MPF, a permissão dos símbolos viola os princípios constitucionais da liberdade de crença religiosa e da laicidade do Estado.
Prevalece no julgamento virtual o voto do relator, ministro Cristiano Zanin. O ministro ressaltou que o cristianismo faz parte da formação da sociedade brasileira e que os feriados alusivos à religião, os nomes de cidades, estados e locais públicos fazem parte da cultura do Brasil. Dessa forma, segundo o ministro, a manutenção dos símbolos nas repartições não é inconstitucional.
“A presença de símbolos religiosos em prédios públicos, desde que tenha o objetivo de manifestar a tradição cultural da sociedade brasileira, não viola os princípios da não discriminação, da laicidade estatal e da impessoalidade”, escreveu Zanin.
O voto do relator foi seguido pelos ministros Flávio Dino, André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Edson Fachin.
O julgamento virtual será finalizado nesta terça-feira (26).
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Tarcísio faz ofensiva na Alesp e negocia até com PT – 03/02/2025 – Poder
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16 minutos atrásem
4 de fevereiro de 2025 Bruno Ribeiro
A Assembleia Legislativa de São Paulo iniciou os trabalhos de 2025 nesta segunda-feira (3) com uma ofensiva do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para facilitar a tramitação de um projeto que altera a lei orgânica da Polícia Civil.
A proposta enfrenta resistências de sindicatos e até de aliados do governador e deve ser uma das principais discussões do Legislativo neste primeiro semestre.
Dois secretários estiveram na Alesp para articular o projeto: Guilherme Derrite (Segurança Pública) e Arthur Lima (Casa Civil).
Derrite conversou com o presidente da Casa, André do Prado (PL), que comanda a pauta de votações, enquanto Arthur Lima buscou apoio entre deputados da base e da oposição. O secretário-executivo de Arthur, Fraide Sales, acompanhou as discussões.
Sales é coronel reformado do Exército e foi indicado para coordenar a reestruturação da Polícia Civil. Sua presença, no entanto, é vista por sindicatos de escrivães, investigadores e delegados como uma intervenção militar na corporação civil. Eles discutem marcar uma manifestação pública contra o governo —algo que o Palácio dos Bandeirantes tenta evitar.
A resistência não se limita a sindicalistas. A bancada da bala da Alesp, composta por deputados bolsonaristas que têm a base eleitoral composta por profissionais da segurança pública, não aceitou de imediato a indicação de Sales, considerado distante do ambiente das duas corporações paulistas.
Aliados do governador na Alesp afirmam que Arthur Lima precisou explicar aos parlamentares que a participação de Sales no projeto não estava ligada ao seu passado militar, mas ao cargo atual de secretário-executivo e que, além disso, ele é uma pessoa de confiança direta de Tarcísio (foram colegas de Instituto Militar de Engenharia).
Para reduzir as críticas, o governo aposta no apoio de dois deputados da base, Delegado Olim (PP) e Delegada Graciela (PL). Arthur Lima e Sales também buscaram diálogo com o deputado Paulo Reis (PT), integrante da Comissão de Segurança Pública da Alesp e com interlocução entre sindicalistas da Polícia Civil.
Segundo Reis, a equipe de Tarcísio o procurou para dizer que o texto será debatido com as entidades e deputados antes da apresentação da versão final, prevista para maio. No entanto, ele ressalta que ainda não há uma minuta ou premissas claras do projeto.
Entre assessores de Tarcísio, a pauta da segurança pública é tida como prioritária para pavimentar qualquer projeto político do governador, seja tentar a reeleição ou disputar a Presidência.
No caso da reestruturação da Polícia Civil, a ideia central a ser comunicada à sociedade é que o governo modernizou a instituição e a tornou mais eficiente.
O momento é oportuno para a discussão, na visão dos aliados, por dois motivos principais. Primeiro, ela representaria uma resposta pública aos recentes casos de corrupção na corporação, como a prisão de delegados ligados ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que causou desconforto por ter sido feita pela Polícia Federal.
Em segundo lugar, ela seria colocada como um contraponto ao recente pacote de políticas para o setor apresentadas, na esfera federal, pelo ministro Ricardo Lewandowski (Justiça), que foi criticado por bolsonaristas.
À Folha Arthur não quis dar nenhum detalhe sobre como será o projeto. “Está em estudo, ainda. Mas temos 14 cargos na Polícia Civil. Não faz sentido ter tantos cargos. A ideia é refletir bastante sobre isso”, afirmou. “A ideia é ouvir bastante, para fazer a melhor lei orgânica para os policiais.”
A estratégia do governo para a reforma foi ajustada ao longo do caminho. Inicialmente, um coronel da Polícia Militar, Paulo Mauricio Maculevicius Ferreira, foi indicado para coordenar os estudos. Ele é chefe de gabinete da pasta de Derrite —que também é ex-PM.
Ferreira foi substituído por Sales quando ficou claro para o governo que a indicação de um PM aumentaria as resistências da Polícia Civil, dada a histórica rivalidade entre as duas corporações.
Feita a troca, o governo também deve procurar diretamente as entidades que já se manifestaram contra a discussão de mudanças.
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Live, cessar -fogo em Gaza: Donald Trump, que deve conhecer Benyamin Netanyahu, diz que “não tem garantia” de que a paz manterá
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4 de fevereiro de 2025“Ele se mantém até agora e certamente temos a esperança (…) para trazer os reféns e salvar vidas e chegar a uma resolução pacífica de tudo isso”, disse o presidente americano.
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Trump e RFK Jr podem tornar a América saudável novamente? – Podcast | Ciência
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4 de fevereiro de 2025 Presented by Ian Sample, with Jessica Glenza, produced by Madeleine Finlay, sound design by Joel Cox, the executive producer is Ellie Bury
Os senadores estão programados para votar hoje sobre a confirmação de Robert F Kennedy Jr como Secretário de Estado de Saúde e Serviços Humanos. RFK JR é conhecido por seu ceticismo por vacina e torna a América saudável novamente, o que lhe ganhou apoio de todos, desde fãs de bem -estar e ‘mães crocantes’ até republicanos tradicionais. A repórter de saúde dos EUA Jessica Glenza conta a amostra de Ian sobre como ele se saiu nas audiências de confirmação da semana passada e o que ele pode fazer se se sentar no gabinete de Trump
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