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Mais de 200 audiências estão pautadas para 26ª Semana Justiça pela Paz em Casa

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Anualmente, em alusão ao “Mês da Mulher”, é realizado mutirão de audiências com os processos pautados pela Lei Maria da Penha

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), realiza a 26ª edição da Semana Justiça pela Paz em Casa, no período de 4 a 8 de março. Em comemoração ao “Mês da Mulher”, serão intensificadas atividades para a garantia de direitos.

A desembargadora Eva Evangelista explicou que a agenda concentra os atos judiciais, como medidas de proteção, audiências, despachos, decisões e sentenças, somados às atividades da Rede de Proteção à Mulher. A iniciativa integra a Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Nesse sentido, a presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, anunciou que a programação contará com a realização do projeto “Mulher Cidadã” na próxima quinta e sexta-feira, dias 7 e 8, no Parque de Exposições de Rio Branco. A proposta é prestar atendimentos concentrados para o público que está no abrigo.

Combate à violência doméstica

O mutirão de audiências é a principal ação da Semana Justiça pela Paz em Casa e ele será realizado em todas as unidades judiciárias do estado. Essa é uma forma de acelerar julgamentos para evitar a prescrição de processos sobre crimes da Lei Maria da Penha, ou seja, em que mulheres foram vítimas de violência física, psicológica, moral, patrimonial e sexual. Estão pautados 228 processos no mutirão de audiências.

A juíza Louise Kristina, titular da 2ª Vara de Proteção à Mulher de Rio Branco, afirmou que a maioria dos casos tratam dos crimes de ameaça, contravenções penais, estupro, lesão corporal, maus tratos e descumprimento de medidas protetivas.

O corregedor-geral da Justiça, desembargador Samoel Evangelista, enfatizou que o TJAC está atento ao acervo de processos pendentes, pois se refere a Meta 8 entre as 11 Metas Nacionais estabelecidas para 2024: “priorizar o julgamento dos processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres”.

Para tanto, a Coger entabulou uma base de dados específica, com todos os processos em andamento. Organizado pelo foro, vara, classe e situação são 2000 páginas de listas de processos, o que ilustra o tamanho do desafio do Judiciário perante o contexto acreano em que há os maiores índices de violência doméstica do país.

Feminicídios são julgados pelo Tribunal do Júri

No dia 7, a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco vai julgar uma tentativa de feminicídio. Após uma semana do fim do relacionamento, o réu ainda estava inconformado com a decisão da mulher e cometeu o crime. Segundo os autos, o homem aproveitou enquanto o filho da vizinha entrava na casa, pegou uma faca na cozinha e golpeou a ex-namorada pelas costas. Por achar que tinha matado, foi embora, porém a vítima foi resgatada, sobreviveu e aguarda por Justiça. (Processo 0000029-63.2011.8.01.0001)

Há outros quatro julgamentos previstos para essa semana, que seriam realizados em Sena Madureira, Tarauacá e Brasiléia. No entanto, em razão da situação de cheias dos rios e igarapés, a logística está sendo revista. O juiz Clóvis Lodi, titular da Vara de Brasileia disse que nesta segunda-feira, 4, será confirmada a viabilidade da manutenção da pauta.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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