NOSSAS REDES

MUNDO

Mais de 3.100 crianças nativas americanas morreram em internatos nos Estados Unidos, segundo o Washington Post

PUBLICADO

em

Mais de 3.100 crianças nativas americanas morreram em internatos nos Estados Unidos, segundo o Washington Post

Um memorial improvisado para dezenas de crianças nativas americanas que morreram há mais de um século em um internato, em um parque público em Albuquerque, Novo México, em 1º de julho de 2021.

Pelo menos 3.104 crianças nativas americanas morreram em internatos nos Estados Unidos, tiradas de suas famílias para serem assimiladas à força, de acordo com uma investigação do Washington Post publicado no domingo, 22 de dezembro. Uma estimativa três vezes superior à do governo americano.

Nestes estabelecimentos, alguns dos quais religiosos e que existiram desde o início do século XIXe Do século XIX até a década de 1970, muitas crianças sofreram violência física, psicológica ou sexual, de acordo com um relatório recente do governo que estimou em pelo menos 973 o número de estudantes que morreram ali. No final de outubro, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu desculpas aos povos nativos americanosdescrevendo essas atrocidades como “pecado que mancha a nossa alma”.

Segundo o Washington Post, que investigou durante um ano, 3.104 estudantes perderam a vida nestes estabelecimentos, entre 1828 e 1970, no que o diário descreve como “um capítulo sombrio da história americana que foi ignorado e em grande parte ocultado por muito tempo”. E o número de vítimas seria, na verdade, muito maior, segundo os historiadores, acrescenta o jornal.

“Campos prisionais”

O Washington Post diz que tem “determinou que mais de 800 destes alunos foram enterrados nos cemitérios escolares onde frequentavam ou perto deles, destacando que, como em muitos casos, os corpos das crianças nunca foram devolvidos às suas famílias ou à sua tribo».

Segundo documentos consultados pelo diário, “as causas de morte incluíram doenças infecciosas, desnutrição e acidentes”. Dezenas de estudantes nativos americanos morreram em circunstâncias suspeitas, continua o artigo “e, em alguns casos, os documentos mostram indícios de abusos ou maus-tratos que provavelmente levaram à morte das crianças”.

Esses internatos “não eram escolas” mais “campos de prisão, campos de trabalho”disse ao jornal Judi Gaiashkibos, diretora da comissão de Nebraska dedicada aos nativos americanos e cujos parentes foram enviados para lá.

Leia o relatório (2021) | Artigo reservado para nossos assinantes No Canadá, o horror das escolas residenciais para crianças indígenas

O governo de Joe Biden implementou uma série de medidas para apoiar as nações indígenas americanas e melhorar as relações com o estado federal. Nos Estados Unidos, as reservas hoje administradas por nativos americanos são predominantemente pobres, com altas taxas de suicídio e overdoses. No vizinho Canadá, onde existia a mesma prática de escolas residenciais para jovens indígenas, o país também abriu os olhos nos últimos anos para esta página sombria da história.

O mundo

Reutilize este conteúdo



Leia Mais: Le Monde

Advertisement
Comentários

Warning: Undefined variable $user_ID in /home/u824415267/domains/acre.com.br/public_html/wp-content/themes/zox-news/comments.php on line 48

You must be logged in to post a comment Login

Comente aqui

MUNDO

Precisamos destacar Cristo como africanizado, diz autor – 22/12/2024 – Cotidiano

PUBLICADO

em

Precisamos destacar Cristo como africanizado, diz autor - 22/12/2024 - Cotidiano

Anna Virginia Balloussier

“Qualquer historiador sério” reconhece que Jesus Cristo jamais seria este homem branco de olhos claros que vingou no imaginário popular. Não tem por que, então, apagar as “características africanizadas” do Messias cristão e que vão além da cor de sua pele, como a opção por usar parábolas em vez de dar respostas taxativas, “como é muito ocidental”, diz o teólogo e pastor Ronilso Pacheco.

Mas é o que fazem “grupos fundamentalistas” ao vender a ideia de uma “teologia incolor”, como se fosse possível expurgar a questão racial desse debate.

Autor de “Teologia Negra – O Sopro Antirracista do Espírito” (Zahar), Pacheco vê um efeito “backlash”, quando avanços sociais geram reação e retrocessos, ao levante antirracista nas igrejas —fortalecido após o assassinato de George Floyd por um policial nos EUA, em 2020.

Ele vem em duas frentes, diz. “Uma é hostilizando o movimento negro, colocando-o como revanchista, sem compromisso com Deus. A outra é colocar o debate racial dentro de uma ideia de pecado, e não de algo estrutural.”

Em entrevista à Folha, o pastor da Comunidade Batista em São Gonçalo (baixada fluminense) fala também sobre uma esquerda ainda em falta com evangélicos e em como Pablo Marçal (PRTB), na eleição paulistana deste ano, supriu um “gap” entre juventude e cúpula de pastores que se vende “como guardiã da moral evangélica”.

O que é a teologia negra?

Ela é desenvolvida no contexto do legado escravocrata e confronta a ideia de uma teologia completamente abstrata e universal, sem considerar história, cultura. Por muito tempo, o povo negro foi alijado da possibilidade de fazer uma leitura da Bíblia a partir da sua história. A teologia negra recupera o protagonismo desse povo para a história do cristianismo. Não é trivial destacar a existência de personagens bíblicos como pessoas negras de território africano.

O efeito “backlash” atingiu esse campo religioso?

Ele nunca desapareceu. Desde a argumentação mais simplista, como a negação —dizer que teologia não tem cor. Ou a acusação de que estão tentando dividir a igreja, um lugar onde o racismo não existiria. Como resposta ao levante antirracista, vemos um “backlash” muito mais sutil e danoso: a entrada de grupos ultraconservadores e fundamentalistas tentando se apropriar do debate racial, com duas frentes. Uma é hostilizando o movimento negro, colocando-o como revanchista, sem compromisso com Deus. A outra é colocar o debate racial dentro de uma ideia de pecado, e não de algo estrutural. O racismo seria uma escolha individual. Se as pessoas se convertem, deixam de ser racistas.

Crescemos com a imagem de um Deus branco barbudo, de Jesus com olhos claros. Ela é resiliente nas igrejas brasileiras, que têm maioria negra? Grande parte da violência contra religiões de matriz africana, seja incendiando terreiros, seja na visão demonizadora, que não ataca fisicamente mas é hostil, tem como “background” uma teologia eurocentrada, que consolidou a ideia do continente africano como lugar de espiritualidade demonizada, primitiva. Tudo muito embasado a partir dessa teologia que é chamada de incolor, mas que tem no seu imaginário a ideia de alguém que é branco.

Por isso a teologia negra fala muito sobre o corpo. O corpo não é uma abstração. Não por acaso você não vê qualquer descrição da imagem de Deus como mulher, negro, indígena.

E tem a questão histórica. Deus não tem corpo, mas Jesus teve.

Qualquer historiador sério estudando o antigo Israel e a igreja primitiva vê o Jesus histórico muito longe da ideia de um caucasiano de olhos claros. A teologia negra não disputa a epiderme de Jesus, é uma coisa muito mais profunda. É indicar, por exemplo, que Jesus escolhe ensinar por parábolas, uma ideia muito africanizada. Você faz uma pergunta, e ele não vai te dar uma resposta taxativa, como é muito ocidental, ele te responde contando uma história, e a pessoa se identifica a partir dela.

Não é pouca coisa enfatizar as características africanizadas de Jesus. Você põe em xeque a ideia de que negros não tinham alma. Isso sustentou grande parte da escravidão.

O sr. já disse que o termo neopentecostal virou um coringa para rotular todo o mal que existiria nas igrejas evangélicas, e que nem sequer vemos fiéis se identificando assim.

O neopentecostal é uma categoria sociológica que surge para ajudar a entender o fenômeno mais recente do pentecostalismo no Brasil. Foi útil, mas acabou se tornando algo prejudicial, porque as pessoas não familiarizadas com a complexidade do universo evangélico passaram a generalizar um campo que vai desde as Assembleias de Deus até a Igreja Universal. É comum eu ver um artigo falando, por exemplo, dos calvinistas, ramo mais histórico, e alguém vai lá no comentário, “não falei, os neopentecostais vão acabar com o Brasil”. Virou um saco de gatos para explicar tudo.

Pablo Marçal teve o desprezo de quase toda a cúpula de pastores, brigou com Silas Malafaia, mas foi bem no eleitorado evangélico na eleição de São Paulo. Como analisa esse movimento dele de dispensar a hierarquia da igreja e ir direto à base de fiéis?

Isso é um fenômeno novo, pelo menos com a força que tem. Sempre existiu um “gap” entre essa grande cúpula e a representatividade que ela vende, que é uma representação evangélica imaginária.

No que ela consiste?

É essa ideia de arrogar para si a representatividade dos evangélicos. Quando você fala comigo, está falando com milhões de evangélicos a despeito das diferenças [internas]. Se a coisa apertar, essas pessoas vão ficar comigo. Eles se vendem como guardiões da moral evangélica.

Essa foi a experiência, inclusive, do próprio PT [no passado], falar com Edir Macedo, a família Ferreira [da Assembleia de Deus Madureira], Silas Malafaia, e ter a garantia de que junto viriam milhões de membros das mais diferentes igrejas. Mas a gente vê cada vez mais um aumento do gap entre a liderança e o dia a dia das pessoas que estão no que chamo de negociação a partir da sua realidade.

Marçal entende esse “gap” de alguma forma, principalmente em relação à juventude, que se vê pouco representada pela cúpula com forte influência política. Fato é que Marçal, sobretudo a partir desse universo digital, se conecta com ela, muito mais do que Macedo, Michelle Bolsonaro.

Por que a esquerda tem dificuldade de entrar aí?

Tem muito dessa mentalidade, iluminista mesmo, de pensar a partir de um lugar onde a religião mais atrapalha do que ajuda. Grande parte do campo progressista olha para a periferia, muito materializada nos evangélicos no debate atual, como um lugar que precisa dessa iluminação, com pessoas vulneráveis aos discursos rasos da direita, como se elas não tivessem capacidade de fazer uma análise política a partir da sua realidade.

Marçal, Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira. Todos reproduziram essa ideia de que o cristão precisa ocupar a política, ou o mal ocupará. Por que o sr. a vincula a um supremacismo cristão?

Tem o uso de uma gramática cristã e conservadora muito forte. Marçal, por exemplo, gosta muito de falar de reino, que ele nem explica o que é, mas basta falar, porque a pessoa familiarizada com o universo cristão associa automaticamente ao Reino de Deus.

Você pode ter diversidade religiosa, opiniões distintas social, moral e politicamente, mas o que orienta como referencial da sociedade é um princípio cristão conservador e fundamentalista. Se alguma instituição precisa ser supervalorizada no país, é a igreja. Por que ela é uma protetora da família, da criança, da sociedade, de um projeto de país. O supremacismo está presente nesse lugar.

Consegue apontar alguma liderança evangélica progressista de grande porte com apelo na base das igrejas?

A gente tem até dificuldade de responder, sabe que não tem, ao menos não com visibilidade nacional. Você tem várias lideranças locais que não passam no crivo dos mecenas do campo progressista, que têm capacidade de potencializar essa voz como uma alternativa nacional.

Seu livro tem prefácio do ex-ministro de Direitos Humanos Silvio Almeida, acusado de assédio. O sr. decidiu mantê-lo na reedição.

Foi uma decisão relativamente difícil e uma reflexão honesta, de que o texto do Silvio está dentro de um tempo, e ele diz coisas extremamente importantes. Assumi o B.O., vamos colocar assim, de lidar com essa contradição, sabe? Não é a primeira da história nesse sentido. A gente está aí estudando Heidegger a vida toda, a despeito dele ter sido nazista. Não vi por que retirar o prefácio do Silvio a partir de uma decisão ruim dele.


Raio-x

Ronilso Pacheco, nasceu em São Gonçalo (RJ), em 1976. É teólogo pela PUC-RJ, mestre em religião e sociedade no Union Theological Seminary (Universidade Columbia), diretor de programas do Instituto de Estudos da Religião e autor de “Ocupa, Resistir, Subverter” (2016) e “Teologia Negra: O Sopro Antirracista do Espírito” (2019 e relançado neste ano pela Zahar)





Leia Mais: Folha

Continue lendo

MUNDO

Os pouco sérios Spurs de Ange Postecoglou expostos pelo sério Liverpool | Tottenham Hotspur

PUBLICADO

em

Os pouco sérios Spurs de Ange Postecoglou expostos pelo sério Liverpool | Tottenham Hotspur

Jonathan Liew at Tottenham Hotspur Stadium

euLiverpool leva isso a sério. Eles não estão em Londres para comprar lembranças ou passear. Eles jogaram um jogo quatro dias antes, têm outro daqui a quatro dias, então tudo o que realmente querem no Natal é entrar, somar pontos e sair. Eles preferem fazer isso limpo. Mas eles farão isso sujo se for necessário.

Acima de tudo, eles sabem exatamente o que querem. Luis Díaz quer desviar seu homem e correr de longe, e Ryan Gravenberch quer preencher as lacunas e fazer a bola andar, Dominik Szoboszlai quer que você se comprometa, mas não antes de primeiro desequilibrá-lo meio passo, e Mo Salah quer ser Mo Salah. Eles podem operar curto ou longo, atingir você de todos os ângulos, machucar você em todos os momentos do campo. Nove jogadores do Liverpool fizeram um passe fundamental neste jogo, incluindo o goleiro e os dois laterais.

O Tottenham não leva isso a sério. Eles ganham espetacularmente, e então eles perdem espetacularmentee isso realmente não importa porque ao longo dos últimos anos eles geraram uma cultura na qual o progresso está basicamente divorciado dos resultados. As posições na liga não têm importância. A qualificação para a Liga dos Campeões não é uma meta, porque todo o sucesso desta operação multibilionária gira em torno de um australiano de meia-idade sentir que suas ideias criaram raízes esta semana ou não.

Existem vantagens claras e tangíveis nesta abordagem. Mais importante ainda, é muito divertido. Este é um futebol expressivo, sem compromissos, uma energia jovem e essencial e, ocasionalmente, a adrenalina máxima. Quando destrói os quádruplos campeões ou marca sete gols contra o Manchester United em dois jogos, parece uma justificativa total, e quem não ama um desses? Este é o negócio do entretenimento, existem pacotes do Tunnel Club para serem vendidos e ser o artilheiro da Premier League é uma proposta bastante persuasiva se você não estiver realmente preocupado com quem ganha.

Mas também existem desvantagens em ser uma equipe pouco séria, e talvez você as perceba com mais clareza quando enfrenta uma equipe séria. Um time que não se consola em negar a liga a seus rivais, nem nutre superstições bizarras sobre talvez vencer a FA Cup quando o ano terminar em uma. Um treinador que acredita que o seu trabalho é fazer com que os seus jogadores tenham uma boa aparência, e não o contrário.

Ange Postecoglou não teve respostas diante de uma equipe séria. Fotografia: Dylan Martinez/Reuters

Tomemos, a título de ilustração, os últimos cinco minutos do primeiro tempo. O gol de James Maddison contra a corrente do jogo acaba de ameaçar transformar a aparência do jogo. O Liverpool lidera apenas por 2 a 1, apesar de submeter Fraser Forster a um treino HIIT de 40 minutos. Eles queriam isso limpo. Agora, se conseguir chegar ao intervalo e se reagrupar, um cansativo Tottenham terá a chance de sujar as coisas.

Neste momento, a bola rola para Trent Alexander-Arnold na lateral direita. Obviamente Djed Spence não sabe que três passes depois a bola estará na rede do Tottenham, caso contrário ele provavelmente não teria corrido 50 metros pela ala esquerda em uma tentativa inútil de pressioná-lo. Obviamente Radu Dragusin – que aqui mais parecia um membro de uma boy band jogando como zagueiro em um jogo do Soccer Aid – acha que vai ganhar a cabeçada de baixa porcentagem contra Szoboszlai. Caso contrário, ele não atacaria a bola e deixaria um grande espaço atrás de si para Salah atacar.

A verdadeira questão é: por que eles pensam essas coisas? Como é que o Tottenham teve o azar de acabar com tantos jogadores de futebol internacionais que parecem tomar decisões terríveis em momentos importantes? Serão apenas maus jogadores, incapazes de ler uma situação? Ou foram lentamente cozidos numa cultura onde o compromisso total é um substituto aceitável para o julgamento? Onde o teste decisivo à sua qualidade não é o que você fez ou o que realmente aconteceu, mas o quão lealmente você se manteve fiel à ideologia?

pular a promoção do boletim informativo

Os últimos 20 minutos, enquanto o Tottenham recuperava do 5-1 para o 5-3, foram os mais instrutivos de todos. Os Spurs continuaram tentando invadir a área do Liverpool. O Liverpool continuou limpando, exceto quando você está jogando contra o Spurs, cada liberação também é um passe em profundidade. E em meio à carnificina do segundo tempo, havia também uma frieza imensa e sinistra neles, a capacidade infalível de executar sob pressão o que é necessário e de continuar fazendo isso indefinidamente. Essa é a diferença entre uma equipe séria e uma equipe não séria.

E não há nada inevitável nisso. Tottenham e Liverpool podem parecer abismos separados, mas na realidade são o oitavo e o sétimo clubes mais ricos do mundo, pescando na mesma água. O Tottenham poderia ter tido Arne Slot em 2023. O Tottenham poderia ter tido Díaz em 2022. O Tottenham poderia ter montado uma estrutura de bastidores adequada anos atrás, em vez de deixar seu destino nas mãos de uma sucessão em espiral de gestores famosos.

Mas nada disso aconteceu e, em vez disso, o que obtemos é habilidade de vendedor, o mesmo pote de estase relançado em sabores novos e mais viciantes. Tudo vai clicar em breve. Pelo menos eles não fizeram um favor ao Arsenal. Ange sempre ganha um troféu em sua segunda temporada. Liga Europa, nunca se sabe. Se você não avalia seus métodos, provavelmente é racista contra os australianos. Mikey Moore será um excelente jogador. E o melhor de tudo: faltam apenas seis anos para o ano terminar novamente em um.



Leia Mais: The Guardian



Continue lendo

MUNDO

Liam Payne’s former girlfriend Kate Cassidy reveals emotional new tattoo as she cuddles up to their dog Nala –  two months on from One Direction star’s tragic death

PUBLICADO

em

Liam Payne 's girlfriend Kate Cassidy, 25, has revealed an emotional new tattoo two months on the One Direction star's tragic death

Liam Payne’s girlfriend Kate Cassidy has revealed an emotional new tattoo two months on the One Direction star’s tragic death.

Liam died at age 31 on October 16 after falling from a third-floor balcony of a hotel in Buenos Aires, and Kate, 25, later revealed that she and the ‘love of her life’ were planning their future together and he wanted to marry her in a year.

Taking to her Instagram Stories on Sunday she  shared a glimpse of angel wings on her on her left index and middle finger.

In the snap Kate lovingly cuddled the couple’s dog Nala, who they adopted together just a month before Liam’s death.

The singer doted on the pooch and one day hoped might form part of a ‘nice and loving family’.   

He previously described the encounter which led to the adoption as a ‘meet and greet with a couple doggos’.

Liam Payne ‘s girlfriend Kate Cassidy, 25, has revealed an emotional new tattoo two months on the One Direction star’s tragic death

Liam died at age 31 on October 16 after falling from a third-floor balcony of a hotel in Buenos Aires

Liam died at age 31 on October 16 after falling from a third-floor balcony of a hotel in Buenos Aires 

Speaking of his furry friend, he added: ‘I really love her. She is so cute. She is a tiny new member of the family for a while.

‘We’re going to foster her for a while and get her really nice for a loving family I think. But we might be the nice family.’

Kate had added: ‘We did a meet and greet with three different dogs and this one fit us best. She’s so sweet. She’s only four months old. She was abandoned by her previous owners and dumped at the shelter. We wanted to give her a second chance and a better life.’

Earlier this month Kate shared an emotional tribute to the late singer in a TikTok video which in the since-deleted clip showed adorable moments the couple shared during their two years together before his tragic death.

Nearly three weeks after laying him to rest in Amersham, near his hometown in England, she compiled the tribute video and wrote in her caption: ‘I love you.’

In a minute-and-a-half TikTok post, she compiled clips of them to the song Fade Into You by Mazzy Star. 

They were seen laughing, hugging and kissing on adventures all over the world — at a theme park, at scenic locations and in the cozy home they shared together in Miami. 

In one clip, Liam was picking her up as she yelped in delight. 

Taking to her Instagram Stories on Sunday Kate shared a glimpse of angel wings on her on her left index and middle finger

Pictured 2023

Taking to her Instagram Stories on Sunday Kate shared a glimpse of angel wings on her on her left index and middle finger (pictured left in 2023)

In the snap she lovingly cuddled the couple's dog Nala, who they adopted together just a month before Liam's death

In the snap she lovingly cuddled the couple’s dog Nala, who they adopted together just a month before Liam’s death 

The singer doted on the pooch and one day hoped might form part of a 'nice and loving family'

The singer doted on the pooch and one day hoped might form part of a ‘nice and loving family’ 

She shared a clip of them enjoying a cozy getaway in a cabin and exchanging bright smiles.

His grieving girlfriend also posted videos of them laughing while skiing and having fun at the bowling alley. 

She included clips of them cuddling in bed, sharing kisses on romantic dates and dancing in the bathroom together.

The couple first started dating in October 2022 and made their red carpet debut at the Fashion Awards later that year. 

Before his tragic passing, they had travelled to Argentina together to support his former bandmate Niall Horan at his concert. 

Kate returned to their Miami home days before Liam’s passing in Buenos Aires. 

In a TikTok video she shared in the days before the tragedy, she explained that she was homesick after their five-day getaway turned into a two-week trip. 

She later attended his funeral, which was also attended by his bandmates Horan, Harry Styles, Zayn Malik and Louis Tomlinson. 

Earlier this month Kate shared an emotional tribute to the late singer in a TikTok video which in the since-deleted clip showed adorable moments the couple shared together

Earlier this month Kate shared an emotional tribute to the late singer in a TikTok video which in the since-deleted clip showed adorable moments the couple shared together 

Nearly three weeks after laying him to rest in Amersham, near his hometown in England, she compiled the tribute video and wrote in her caption: 'I love you.' In a minute-and-a-half TikTok post, she compiled clips of them to the song Fade Into You by Mazzy Star

Nearly three weeks after laying him to rest in Amersham, near his hometown in England, she compiled the tribute video and wrote in her caption: ‘I love you.’ In a minute-and-a-half TikTok post, she compiled clips of them to the song Fade Into You by Mazzy Star

Your browser does not support iframes.

Liam’s ex, Cheryl Cole, the mother of his seven-year-old son Bear, was also in attendance. 

Since then, three people have been charged in connection with his death. 

In November, Argentine prosecutors charged the suspects with the crimes of ‘abandonment of a person followed by death’ and ‘supplying and facilitating the use of narcotics.’ 

The autopsy concluded that he died from multiple injuries and external bleeding after falling from his room’s balcony on the third floor of the CasaSur hotel in the upscale neighborhood of Palermo. 

The toxicological exams showed that there were ‘traces of alcohol, cocaine and a prescribed antidepressant’ in his body prior to his passing.

The identities of the suspects charged in connection to his death have not been revealed. 

However, the prosecutors’ office said that one of the people charged was is a hotel staffer who allegedly gave Payne cocaine during his stay between October 13 and 16. Another is a drug dealer. 

Leia Mais

Continue lendo

MAIS LIDAS