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Major Rocha é covarde e trapaceiro, diz Chico Batista, o vice-prefeito de Tarauacá

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O vice-governador do Acre, Major Rocha, caiu na boca do povo. Além de dizer que está “enojado” com a polícia acreana, e após isso receber uma enxurrada de críticas dos internautas, o subgovernante foi chamado de trapaceiro e covarde pelo vice-prefeito de Taruacá, Chico Batista.

Em carta aberta à população, o vice-prefeito, que era do grupo de Rocha, chamado por ele de “dono do PSDB”, fez um desabafo sobre a forma com a qual foi tratada dentro do PSDB, pelo próprio Rocha, que, segundo relata, não cumpriu os acordos feitos ainda antes das eleições de 2018.

“Venho mostrar a minha indignação quanto à forma da condução desrespeitosa com que trata os aliados, aqueles que contribuíram para que o atual governo chegasse ao poder”, pontuou. E completa: “o vice-governador se distanciou e o pior, não [cumpriu] acordos firmados”, escreveu Batista.

Segundo Batista, que era filiado ao PSDB, e está à beira de se filiar ao PDT, Rocha tem tratado de política com petistas “os mesmos opositores das últimas eleições, para garantir abrigo no PSDB”. Chico diz isso sem citar o ex-prefeito Rodrigo Damasceno, que confirmou filiação na sigla de Rocha.

BATISTA 01

Batista analisa a situação e reclama que o grupo do PSDB não foi consultado sobre a ido de “petistas” para o partido, o que se esperava, no mínimo. “Pessoas que agem dessa forma não podem classifica-las de outra maneira a não ser como covardes, trapaceiros e sem escrúpulos”, avalia o vice-prefeito.

Segundo Chico Batista, a política realmente causa nojo, mas é quando pessoas como Major Rocha participam dos processos e tomam decisões que não agradam à base que sustenta o projeto político, neste caso, a base do vice-prefeito na cidade de Tarauacá. Chico anuncia, portando, que abandonou o barco do vice-governador.

“Ações assim, realmente causam nojo, como o próprio citou em uma matéria, e é exatamente o que ele fez e continuará a fazer, não duvidem. Assim sendo, não posso mais continuar como membro de um grupo em que seus líderes, a nível estadual, não respeitam os filiados. Diante dos fatos, resolvemos deixar o grupo político do vice-governador Major Rocha e seguir o nosso caminho”, completou.

LEIA A ÍNTEGRA DA CARTA DE CHICO BATISTA

Carta aberta aos tarauacaenses,

Amigos e amigas, observando os últimos acontecimentos políticos em Tarauacá e em especial as ações do “dono” do PSDB no Acre, Major Rocha, venho através desta, mostrar a minha indignação quanto à forma da condução desrespeitosa com que trata os aliados, aqueles que contribuíram para que o atual governo chegasse ao poder.

Vale destacar que antes da eleição o homem dizia que os aliados seriam tratados com respeito e que o diálogo sempre prevaleceria. No entanto, passado o período eleitoral e com a vitória conquistada, inclusive com o meu nome a disposição como candidato a deputado estadual, com o intuito de somar. O vice-governador se distanciou e o pior, não procurou as lideranças do partido local para tratar e cumprir acordos firmados.

Além do desrespeito, Major Rocha, resolveu se reunir com os petistas, os mesmos opositores das últimas eleições, para garantir abrigo no PSDB. Nada contra os novos filiados, a questão é que em momento algum fomos chamados para uma conversa e discutir as novas adesões.

Quando foi para irmos para o PSDB, houve uma conversa, que no primeiro momento pensava que seria séria, contudo, os acordos não foram cumpridos e ainda, ficamos abandonados, mesmo assim aguardamos contato, o que não houve. Pessoas que agem dessa forma não podem classifica-las de outra maneira a não ser como covardes, trapaceiros e sem escrúpulos.

Ações assim, realmente causam nojo, como o próprio citou em uma matéria, e é exatamente o que ele fez e continuará a fazer, não duvidem.

Como vice-prefeito de Tarauacá e ex-vereador por cinco mandatos, merecia ao menos uma ligação do cidadão em questão.

Assim sendo, não posso mais continuar como membro de um grupo em que seus líderes, a nível estadual, não respeitam os filiados.

Diante dos fatos, resolvemos deixar o grupo político do vice-governador Major Rocha e seguir o nosso caminho. Para os que ficam, que Deus os abençoe.

Francisco Feitosa Batista
Vice Prefeito

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A ‘mão de ferro’ de Janja e a ‘hora da sopa’ de Lula

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A ‘mão de ferro’ de Janja e a ‘hora da sopa’ de Lula

Gustavo Maia

Diante da conhecida “mão de ferro” da primeira-dama Janja sobre o marido no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente em Brasília, petistas passaram a ironizar que o fim do expediente de Lula no Planalto, geralmente por volta das 18h, virou a “hora da sopa”. Depois disso, praticamente não há quem consiga falar com ele.

Janja, aliás, foi tida por aliados de Lula como o principal alvo da carta do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em que ele aponta que o presidente, neste terceiro mandato, está “isolado”, “capturado”, por circunstâncias diversas, “principalmente pessoais”. Mais até que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que também tem sido bastante criticado.

“Mas o Lula do 3º mandato , por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política”, escreveu Kakay.

Na primeira solenidade pública após a divulgação do texto, na terça-feira, aliados de Lula notaram o quanto Janja estava discreta e até mesmo apagada — durante a recepção a Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, no Itamaraty, na terça.



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Enfraquecido, governo Lula se rende de novo a Davi…

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Enfraquecido, governo Lula se rende de novo a Davi...

Daniel Pereira

Desde o início do terceiro mandato de Lula, o governo considera menos turbulenta a relação política com o Senado do que com a Câmara. Com a esperada reforma ministerial, o presidente da República espera melhorar a articulação com as duas Casas, ampliando o espaço e o poder dos parlamentares na Esplanada. Enquanto esse rearranjo não ocorre, o mandatário faz o que pode para agradar ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o novo chefe do Poder Legislativo.

Até aqui, a parceria entre as partes tem rendido dividendos para ambos os lados. Na quarta-feira 19, um dia após a apresentação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, Alcolumbre indicou que o projeto que anistia condenados por atos golpistas não será pautado, porque, segundo ele, divide a sociedade e não interessa ao país. “Isso não é um assunto que nós estamos debatendo”, afirmou. “Não é um assunto dos brasileiros”.

A declaração foi dada no mesmo dia em que o Senado, sob a batuta de Alcolumbre, reverteu uma decisão anterior do governo e — agora com o aval dos próprios governistas — aprovou um projeto que autoriza o pagamento de emendas parlamentares de orçamentos anteriores, criando uma conta estimada em pelo menos 2,6 bilhões de reais. Desde a sua volta ao comando da Casa, foi a primeira vitória do senador, que acumulou poder nos últimos anos justamente por controlar boa parte do bolo das emendas. Foi assim no governo Bolsonaro. Será assim, ao que tudo indica, sob Lula.

O petróleo é nosso

Aliados de conveniência, Lula e Alcolumbre são defensores da exploração de petróleo na Foz do Amazonas, que pode ajudar no desenvolvimento econômico do país e de uma série de estados, como o Amapá, berço eleitoral do senador. Na primeira metade de seu mandato, o presidente pouco tratou do assunto em público, mas com a mudança na cúpula do Congresso ele entrou de vez no debate, motivado por uma cobrança do senador.

Na primeira audiência que teve com Lula após ser eleito para a chefia do Senado, Alcolumbre reclamou da demora do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para emitir a licença ambiental que pode abrir caminho para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

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O petista anotou o recado e dias depois, numa entrevista a uma rádio, defendeu o projeto, alegando que a exploração de petróleo na chamada “margem equatorial” pode ser realizada sem prejudicar o meio ambiente. Não parou por aí.

Em outra entrevista, concedida em Macapá, para onde viajou na companhia de Alcolumbre, Lula criticou o que chamou de “lenga lenga” do Ibama para autorizar a pesquisa sobre a exploração de petróleo na região. É aquela história: quanto mais enfraquecido um governo, maior a necessidade de afagar aliados.



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Lula diz que nem ministros sabem o que governo est…

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Lula diz que nem ministros sabem o que governo est...

Lucas Mathias

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, na comemoração dos 45 anos do Partido dos Trabalhadores, neste sábado, 22, que ouviu durante uma reunião ministerial nas últimas semanas que seus ministros não sabem o que tem sido feito no governo. O recado, segundo o presidente, é retrato da postura do Planalto, que não tem comunicado seus feitos como gostaria, o que tem reflexo na população. “Ora, se o ministério não sabe, o povo, muito menos”, afirmou. A celebração da sigla acontece no Centro da cidade do Rio de Janeiro. 

A declaração de Lula foi dada ao final de sua fala, que durou cerca de 50 minutos, no evento. O presidente foi o último a pegar o microfone e discursar no palco, para centenas de apoiadores e militantes do partido. Ao reconhecer as falhas na comunicação de seu governo, o mandatário reconheceu que o problema dificulta, inclusive, a atuação dos petistas nas ruas. 

“Cabe ao governo fazer as coisas corretas e dar informação para vocês. Porque um governo que não dá informações, às vezes, não tem como militante defender. E eu sei que nós não demos as informações”, ponderou. 

Em seguida, Lula citou o episódio da reunião ministerial, antes de prometer maior clareza na divulgação dos atos governamentais. 

“Fiz uma reunião ministerial faz mais ou menos vinte dias. E eu descobri na reunião, Gleisi, que o ministério do meu governo não sabe o que nós estamos fazendo. Ora, se o ministério não sabe, o povo, muito menos. Então, companheiros, agora vocês vão saber”, completou.

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A forte fala de Lula vem pouco mais de um mês depois de o presidente trocar seu ministro da Secretaria de Comunicação, ao dar posse para Sidônio Palmeira, que assumiu o lugar até então ocupado pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS). 

Para as próximas semanas, ainda está prevista uma reforma ministerial, que pode dar mais espaço a outros partidos na Esplanada e promover uma dança das cadeiras no desenho atual — outro sintoma acusado na declaração do petista. 



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