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Manoel Kaxinawa é pré-candidato a Deputado Estadual representando os povos Huni Kuin

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Em uma reunião que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 5 de Fevereiro na Capital do Acre, Rio Branco, com a presença de alguns líderes indígenas do Estado, os articuladores políticos, Cesário Campelo e Carioca.

O povo Huni Kuin decidiram fechar com um nome indígena para lhes representar na Assembléia Legislativa do Acre. Manoel Kaxinawa já foi candidato a Deputado Estadual do Acre pelo Partido Pátria Livre e na época ele obteve 1.890 votos.
Em uma reunião que aconteceu na manhã desta segunda-feira 5 de Fevereiro na Capital do Acre Rio Branco, com a presença de alguns lideres indígenas do Estado, os articuladores políticos, Cesário Campelo e Carioca.

O povo Huni Kuin decidiram fechar com um nome indígena para lhes representar na Assembléia Legislativa do Acre.
Manoel Kaxinawa já foi candidato a Deputado Estadual do Acre pelo Partido Pátria Livre e na época ele obteve 1.890 votos. “Os Huni Kuin estão organizado para eleger o primeiro deputado Estadual indígena do Acre, para isso já fizeram mais de três assembleias do povo e convidaram o companheiro Manoel Kaxinawa para ser o pré candidato do povo“, escreveu Cesário em seu perfil no Facebook.
Manoel é um companheiro fantástico que com certeza irá representar a luta dos povos indígenas do Acre”, concluiu.

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Educação realiza abertura da décima edição da mostra Viver Ciência

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Stalin Melo

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), realizou na manhã desta quinta-feira, 21, a abertura oficial da décima mostra Viver Ciência, que aconteceu no auditório da escola de ensino integral Armando Nogueira. Este ano, o tema da Viver Ciência é “Tecnologias e saberes tradicionais para uma Amazônia sustentável”.

A abertura foi realizada pela diretora de ensino da SEE, professora Gleice Souza, e pelo chefe do Departamento de Inovações Educacionais e Mídias Digitais, professor Anderson Melo. A mostra Viver Ciência acontece na escola Armando Nogueira e conta com a apresentação de 162 trabalhos de alunos das redes pública, privada, além de trabalhos de outros estados como Rondônia e Amazonas.

Abertura oficial da Viver Ciência aconteceu no auditório da escola Armando Nogueira. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A professora Gleice Souza destacou a presença de todos os setores da SEE, inclusive da equipe Multiarte, coordenada pela professora Marília Bonfim, e do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S), que realizou uma apresentação musical.

“Isso demonstra a importância da inovação, da ciência, pois o nosso secretário Aberson Carvalho tem uma visão ampla para o que é moderno, inovador. Ele tem fortalecido o trabalho das nossas autoridades com investimentos nos tablets, nos laboratórios, e o governador Gladson Cameli tem apoiado nossas ações, e os nossos alunos nunca aprenderam tanto”, disse.

Para o professor Anderson Melo, a Viver Ciência é um marco no que diz respeito aos trabalhos e projetos científicos gerados ao longo desses anos pelos nossos alunos. “Eles estão em um ambiente de protagonismo e pensam em soluções para a nossa sociedade”, afirmou.

Professora Gleice Souza destacou investimentos do governo em ciência e tecnologia. Foto: Mardilson Gomes/SEE

De acordo com ele, um dos diferenciais dessa edição comemorativa para as anteriores é que, além dos trabalhos dos alunos da rede estadual, também há a participação de alunos de outros estados. “Isso é algo muito significativo, pois mostra que a Viver Ciência passou dos limites do nosso estado”, ressaltou.

A mostra Viver Ciência conta com diversos parceiros, como a Segurança Pública, a Economia Solidária, além do planetário móvel, e pode ser visitada pela comunidade em geral até esta sexta-feira, dia 22.

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Acre participa de encontro de secretários estaduais de agricultura na Semana Internacional do Café

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Andreia Nobre

Com a presença do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, secretários de Estado de Agricultura de 13 estados brasileiros participaram nesta quinta-feira, 21, durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG), de encontro estratégico para discutir pautas prioritárias para o setor agro no Brasil.

O encontro definiu a retomada das ações do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), que pretende reunir os gestores das pastas da agricultura dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, com o objetivo de discutir e encontrar soluções para os gargalos enfrentados.

Representantes do Acre participam do encontro de secretários. Foto: Josciney Bastos/Secom

Durante o encontro, o governador Romeu Zema falou sobre a importância do agro para o desenvolvimento e economia do Brasil. “Sei que existem culturas diferentes em cada estado, produções distintas, mas temos pautas únicas que podem ser colocadas em discussão neste conselho, que será estratégico para todo setor produtivo”, ressaltou.

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (de preto) foi anfitrião do encontro. Foto: Josciney Bastos/Secom

O presidente do Conseagri e secretário de Agricultura de Rio Grande do Norte, Guilherme Saldanha, destacou que o encontro proporciona alinhamento e união dos estados da Federação para demandas específicas do agro. “Vamos discutir em torno de seis pautas e posteriormente iremos a Brasília levar as nossas propostas, abrir esse canal de diálogo e fortalecer cada vez mais a importância do Conselho”, destacou.

Encontro marca retomada das ações do Conseagri. Foto: Andréia Nobre/Secom

Para o secretário de Agricultura do Acre, José Luis Tchê, o encontro representa um avanço para a unificação das ações a serem tomadas no agronegócio brasileiro. “Precisamos ser ouvidos, por isso já estamos com agenda organizada, com data para votar o estatuto, o regimento interno e as discussões que são pertinentes a todos os estados, e que iremos apoiar”, declarou.

Também representaram o Acre o secretário adjunto de Agricultura, Edivan Azevedo, e a diretora administrativa da Seagri, Temyllis Silva.

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Extremos climáticos e baixa concentração de oxigênio são apontados como possíveis causas da mortandade de peixes no Rio Acre

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Ângela Rodrigues

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e do Instituto de Meio Ambiente (Imac), em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac), tornou pública nesta quinta-feira, 21, a conclusão da nota técnica da análise detalhada dos fatores potencialmente influenciadores da mortandade de peixes registrada entre os dias 4 e 6 de outubro no Rio Acre, em Rio Branco.

A equipe técnica, composta por técnicos do Imac, Sema e Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), além da Defesa Civil Municipal, realizou vistorias num trecho de aproximadamente 27,5 km ao longo do rio, partindo do Bairro da Base, no centro da capital, em direção à jusante, até o local de denúncia, na zona rural do Quixadá.

Extremos climáticos e baixa concentração de oxigênio são apontados como principais causas da mortandade. Foto: Odair Leal/Sesacre

Com base nas amostras e dados coletados, evidenciou-se como possível causa da mortandade de peixes a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido na água (94,01mg/l e 3,85mg/l, respectivamente) que, mesmo após cinco dias da ocorrência do evento, ainda se encontrava abaixo dos limites aceitáveis pela legislação nos pontos de amostragens localizados na região do Quixadá.

Fatores agravantes

Conforme a nota técnica, a baixa concentração de oxigênio pode ter sido agravada pelos seguintes fatores:

a) Elevadas temperaturas, associadas ao baixo nível da coluna d’água, que na semana de ocorrência do evento apresentava-se abaixo da mínima histórica;

b) Carreamento (detritos) de cargas poluentes que estavam acumuladas em igarapés, ao longo de todo o período de estiagem, e que foram transportadas para o rio após a chuva que irrompeu sobre Rio Branco; e

c) Presença de material particulado suspenso no corpo d’água, em virtude da recirculação da coluna d’água, após a chuva, promovendo o surgimento de partículas do fundo para as camadas mais superficiais, podendo ter causado a obstrução das vias branquiais, dificultando a respiração dos peixes.

Além de fatores hidrológicos e alterações climáticas, foram citados fatores externos que impediram uma análise mais conclusiva, a exemplo da demora no acionamento dos órgãos competentes, uma vez que, ao longo do tempo, o cenário vai gradativamente perdendo os vestígios. 

A falta de laboratórios habilitados no estado a realizar as análises necessárias, assim como a impossibilidade de envio de amostras para fora do estado, em função dos protocolos quanto à preservação das amostras e tempo de análise, foram outros impeditivos para uma análise mais conclusiva.

Após denúncia, equipe técnica realizou vistorias e coleta de material para análise laboratorial. Foto: Carina Castelo Branco/Sema

“Na semana de ocorrência do evento de mortandade, Rio Branco registrou altas temperaturas, sendo a máxima de 38,90ºC no dia 3 de outubro, que antecedeu os primeiros casos de mortandade relatados por moradores. Em altas temperaturas, não só a solubilidade do oxigênio [capacidade de se dissolver na água] é reduzida, como a demanda metabólica de oxigênio é aumentada, podendo trazer consequências graves à população de peixes, que se mostram vulneráveis às variações climáticas”, diz trecho da nota técnica.

Na parte conclusiva, o governo do Estado ressalta a importância de firmar parcerias e acordos de cooperação técnica com instituições de referência, além de estudos minuciosos sobre as ocorrências de mortandade de peixes no Acre, bem como a estruturação dos órgãos competentes, de modo a subsidiar a identificação das causas e propor ações de prevenção, mitigação e resiliência.

Acesse a íntegra da nota técnica

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