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Mapeamento inédito do crime na Amazônia revela novas dinâmicas, atores e conivência estatal
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Grande investigação sobre o tema foi publicada por ocasião da Cúpula dos Presidentes da Amazônia (8 e 9 de agosto).
- Durante mais de um ano, 37 profissionais de mídia de 11 países investigaram a Amazônia no Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador e Bolívia. Eles identificaram a ampla presença de facçõescriminosas que estão causando danos irreversíveis ao meio ambiente.
Com dados e depoimentos de vítimas e agressores, eles descobriram que, em algumas localidades, as forças de segurança aceitam as regras das organizações criminosas ou até mesmo trabalham ativamente com grupos de garimpo ilegal e do tráfico de drogas que abusam das comunidades indígenas e recrutam crianças.
A Amazon Underworld (O Submundo da Amazônia) é um projeto de investigação transfronteiriço que traz uma visão aprofundada do ecossistema criminoso na Amazônia. Uma equipe de jornalistas investigativos visitou regiões remotas da maior floresta tropical do mundo e mapeou uma rede complexa de grupos criminosos que agem sem controle e, às vezes, até em conjunto com forças de segurança, contribuindo para a destruição da região de maior biodiversidade do planeta.
Após mais de um ano de trabalho de campo da Amazônia, análise de dados e uso de ferramentas de inteligência artificial, 37 profissionais de mídia de 11 países construíram um mapa que revela a presença de grupos armados, organizações criminosas e economias ilícitas nas fronteiras amazônicas da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. A equipe do Amazon Underworld também produziu uma série de reportagens que revela os rostos por trás dos números.
De acordo com a investigação, poderosas facções criminosas chegaram à Amazônia para controlar as lucrativas rotas de tráfico de drogas, mas ficaram por causa do ouro. Os jornalistas descobriram a presença de grupos criminosos em 70% dos municípios ao longo das fronteiras dos seis principais países amazônicos.
“Após meses de pesquisa em algumas das áreas mais remotas da Amazônia, e conversando com centenas de pessoas, incluindo traficantes de drogas, membros de facções e forças de segurança, a conclusão é clara: a falta de presença do Estado e o crescente controle por parte do crime estão tendo um efeito devastador sobre as comunidades locais e o meio ambiente – tudo isso alimentado pelas indústrias multibilionárias de tráfico de drogas, ouro e armas”, disse Bram Ebus, jornalista líder e Coordenador de Investigação de Amazon Underworld.
“Governar uma área tão vasta como a Amazônia é um desafio monumental, mas se as redes criminosas conseguem administrar um nível tão sofisticado de diplomacia e colaboração, o mesmo deve acontecer com os governos em seus esforços conjuntos para proteger a Amazônia. Os líderes dos países amazônicos devem melhorar a cooperação; caso contrário, a Amazônia se perderá para o crime e a destruição ambiental. A Cúpula da Amazônia no Brasil apresenta uma oportunidade única de discutir estratégias sustentáveis de longo prazo para lidar com a segurança na maior floresta tropical do mundo”, completou.
O ouro estimula o crime e a corrupção na fronteira Brasil-Colômbia
O banco de dados da presença de facções por município, uma introdução ao contexto do submundo da Amazônia e um artigo sobre a expansão de grupos ilegais que controlam o garimpo ilegal no estado do Amazonas, causando terríveis danos ambientais, são as primeiras de uma série de reportagens a serem publicadas ao longo do mês de agosto.
Esta primeira reportagem conta como é a vida em uma draga – enormes barcas de garimpo espalhadas ao longo de um rio compartilhado pelo Brasil e pela Colômbia.
“Os guerrilheiros se instalaram nesse rio, cobrando impostos dos garimpeiros”, disse aos jornalistas do Amazon Underworld um garimpeiro de São Paulo que opera uma draga de porte industrial no rio Puruê. Ele explicou que fez “contribuições voluntárias” de 40 gramas de ouro para uma guerrilha colombiana. O pequeno pedaço de papel, que tem uma foto do lendário comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), “Mono Jojoy”, atesta que o ouro foi pago a uma facção dissidente das Farc.
Embora em 2021 uma operação do exército brasileiro tenha expulsado os guerrilheiros da área, os garimpeiros dizem que a extorsão continua. Eles afirmam que atualmente pagam dinheiro de proteção à Polícia Militar e a autoridades locais. Os garimpeiros do rio Puruê relataram que, todos os meses, entregam 30 gramas de ouro por draga a policiais militares e até 50 gramas ao prefeito de Japurá. Um garimpeiro disse que os pagamentos fazem parte de um acordo no qual eles pagam por um barco e combustível para a polícia patrulhar o rio e a área de mineração. “Eu ajudo as forças de segurança para que elas possam me ajudar também”, disse ele.
No lado colombiano da fronteira, o governo perdeu o controle sobre o rio Puré depois que dissidentes das Farc ordenaram que os guardas florestais deixassem o Parque Nacional Puré em 2020.
A situação não é melhor na Venezuela. A segunda reportagem de Amazon Underworld, a ser publicada no domingo, 6 de agosto, apresenta um quadro detalhado da complexa situação dos povos indígenas Pemón na localidade de Ikabarú, próxima à fronteira brasileira na altura do município de Amajari, em Roraima, onde garimpeiros guianenses e brasileiros e grupos armados estatais e não estatais venezuelanos estão competindo pelo controle do território. A área tem um potencial diamantífero muito significativo, de acordo com um estudo publicado em 2021 em uma revista do Ministério da Ciência e Tecnologia da Venezuela.
Os outros seis textos que fazem parte dessa pesquisa são:
Quinta-feira, 10 de agosto: Uma reportagem sobre as táticas empregadas pelas pessoas mais pobres dentro da cadeia do tráfico de drogas, enquanto eles habilmente fogem das autoridades na área da tríplice fronteira que abrange Peru, Colômbia e Brasil.
Terça-feira, 15 de agosto: Uma história sobre as experiências de membros de uma comunidade indígena que buscam a proteção espiritual de um xamã para atravessar a selva entre a Colômbia e o Brasil carregando mochilas com 60 kg de maconha.
Quinta-feira, 17 de agosto: Uma reportagem sobre o impacto do aumento da presença do Comando Vermelho, em Ucayali, na Amazônia peruana.
Domingo, 20 de agosto: Uma história baseada nos testemunhos de jovens indígenas recrutados por organizações guerrilheiras colombianas que operam na Venezuela, e como isso forçou uma tribo Warekena a fugir de suas terras e se esconder em uma ilha secreta em um dos maiores rios da Amazônia.
Terça-feira, 22 de agosto: Uma reportagem sobre o recrutamento de migrantes e refugiados venezuelanos vulneráveis por facções criminosas no Brasil, como o Primeiro Comando da Capital (PCC) em Boa Vista.
Quinta-feira, 24 de agosto: Um artigo sobre como o aumento da chegada de cocaína no Porto de Barcarena, próximo à foz do rio Amazonas, no Pará, ameaça as comunidades quilombolas e altera seu tecido social.
INFORMAÇÕES BÁSICAS
Amazon Underworld é um projeto conjunto da InfoAmazonia (Brasil), Armando.Info (Venezuela) e La Liga contra el Silencio (Colômbia). O trabalho foi realizado com o apoio da Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center e financiado pela Open Society Foundations, pelo Foreign, Commonwealth & Development Office do Reino Unido e pela International Union for Conservation of Nature (IUCN NL).
Jornalistas disponíveis para entrevistas
Bram Ebus – Jornalista líder e Coordenador de Investigação – Amazon Underworld
Bram Ebus é um jornalista investigativo e criminologista holandês que vive na Colômbia. Seu trabalho foi publicado no Miami Herald, The Guardian, Newsweek e outros meios de comunicação. Ebus trabalha como consultor para o International Crisis Group e é membro da Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center. Ele cobre principalmente crimes ambientais e conflitos na região dos Andes e da Amazônia e foi o principal repórter em três investigações colaborativas que receberam vários prêmios, incluindo dois Prêmios de Jornalismo Online e um Gabo.
Juan Torres – Coordenador do Amazon Underworld
Jornalista brasileiro, é coordenador de projetos da InfoAmazonia e gerente de programas do International Center for Journalists (ICFJ). Especialista em jornalismo de dados, já treinou mais de 1.000 profissionais e estudantes na área, em workshops, cursos e aulas de MBA. Trabalhou em veículos de comunicação no Brasil, na Espanha e nos Estados Unidos, em posições editoriais, de gestão de produtos e de estratégia de negócios. Seu trabalho foi reconhecido em mais de 15 prêmios de jornalismo e mídia.
Pâmela Huerta Bustamante
Jornalista peruana especializada em fronteiras e crime organizado. Trabalhou em investigações sobre tráfico de drogas, tráfico de pessoas, extorsão e dinâmica transfronteiriça. Atualmente, trabalha na unidade de pesquisa de dados do jornal La República e é membro do Connectas Hub.
Rodrigo Pedroso
Jornalista e sociólogo brasileiro, especializado em reportagens sobre meio ambiente e direitos humanos. Trabalhou no pós-conflito na Colômbia e atualmente cobre a Amazônia. Seu trabalho foi publicado em vários meios de comunicação, como Piauí (Brasil), BBC Brasil, El País Brasil, CNN (EUA), Internazionale (Itália), Courrier International (França), Ojo Público (Peru) e Armando.info (Venezuela). Ele é bolsista do Pulitzer’s Center Amazon Rainforest Journalism Fund e atualmente trabalha como freelancer investigando crimes ambientais na Amazônia.
Maria de los Ángeles Ramírez Cabello
Jornalista venezuelana com mais de 17 anos de prática profissional, com interesse especial em investigar e compreender a interseção entre economia, meio ambiente e direitos humanos. É co-fundadora da Rede de Jornalistas da Amazônia Venezuelana e professora de Jornalismo Investigativo na UCAB Guayana. Foi bolsista da Rainforest Research Network (RIN) e do Rainforest Journalism Fund do Pulitzer Center. Colabora com a mídia internacional e trabalha em projetos colaborativos transfronteiriços com foco em extrativismo, conflitos socioambientais e crime. Ela fez parte de equipes que ganharam os prêmios Gabo, IPYS Venezuela, SIP e ONA.
Sam Cowie
Jornalista britânico baseado em São Paulo F, com ampla experiência na cobertura da Amazônia brasileira. Suas reportagens e artigos investigativos foram publicados no The Guardian, The Financial Times, The Associated
Press, Al Jazeera, BBC, Mongabay, The Intercept, Folha de S. Paulo, UOL, Repórter Brasil e Valor Econômico. Ele também fez reportagens em Moçambique, Suazilândia, Paraguai e Índia.
A pesquisa está disponível em:
Banco de dados da presença de facções por município
Dragas: Ouro estimula crime e corrupção na fronteira brasil-colômbia
Para mais informações ou para marcar uma entrevista com um dos membros da equipe, entre em contato com:
Josefina Salomon josefina.salomon@gmail.com , Whatsapp:
Ronna Risquez ronnariskez@gmail.com
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Sexta fase da Operação Mute é realizada em Cruzeiro do Sul
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21 de novembro de 2024 Crislei Souza
Com o objetivo de impedir a comunicação de organizações criminosas dentro da cadeia com o ambiente exterior, foi desencadeada em todo o país, nessa quarta-feira, 20, a sexta fase da Operação Mute, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com a atuação de policiais penais federais e estaduais.
Nesta quinta-feira, 21, a operação é realizada no Complexo Penitenciário de Cruzeiro do sul, com revistas minuciosas em celas e pavilhões. A ação tem foco na apreensão de aparelhos celulares e verificação estrutural da unidade. O presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank Costa, disse que as forças trabalham de forma integrada e preventiva com o mesmo objetivo. “Nós trabalhamos de forma coordenada. Já estamos na 6ª fase da operação, e temos alcançado excelentes resultados não só no acre, mas em todo o país”.
Élves Barros, diretor do Presídio Manoel Neri da Silva, em Cruzeiro do Sul, disse que ações como essa são de suma importância para manter a ordem dentro do sistema prisional. “Nós temos trabalhado diariamente com esse intuito, de garantir a segurança de todos dentro do presídio e impedir a ação das organizações criminosas, e receber essa ação aqui reforça o compromisso da Segurança Pública com o presídio de Cruzeiro do Sul”.
A Operação Mute é a maior realizada pela Senappen pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas. Operação que visa o combate às organizações criminosas no interior dos presídios encerra sua sexta fase na próxima sexta-feira, 22.
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21 Dias de Ativismo: governo do Acre lança programa de enfrentamento à violência contra mulheres
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60 minutos atrásem
21 de novembro de 2024 Cleide Santos
O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), lançou nesta quinta-feira, 21, o projeto Mulheres Recomeçando. A iniciativa marcou a abertura da campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher no estado.
Com o objetivo de fortalecer o trabalho em rede de apoio às mulheres em situação de violência, o Mulheres Recomeçando prevê uma série de atividades educativas, com foco na autonomia da mulher. O projeto vai atender mulheres que cheguem espontaneamente ou encaminhadas pela rede de atendimento. Durante os encontros semanais, haverá atendimento médico e psicológico, além de cursos profissionalizantes. Todas as instituições e pessoas interessadas em participar podem acessar a programação nas redes sociais da Semulher, no Instragram ou via WhatsApp pelo número (68) 9 9930 0420.
“O que vai mudar a realidade é prevenir que a violência aconteça, através da educação, acolhendo essas mulheres, elas sabendo que podem denunciar e que serão bem acolhidas; é nisso que a gente acredita”, enfatizou a secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa.
A iniciativa conta com a parceria dos órgãos de segurança, do Poder Judiciário, do Ministério Público (MPAC) e Defensoria Pública. “A rede de proteção à mulher precisa estar em conexão; é necessário que todas possamos trabalhar juntas, e essa proteção em rede também se dá com relação à saúde da mulher, ao tratamento psicológico e oportunidades de trabalho. A mulher precisa de toda uma rede unida para que se fortaleça, somente assim teremos uma sociedade mais justa e igualitária”, enfatizou Diana Soraia Pimentel, promotora de Justiça do MPAC.
21 Dias de Ativismo
Criada no ano de 1991, a campanha de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher visa promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. No Brasil, a campanha começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e segue até 10 de dezembro. No Acre, as ações realizadas em Rio Branco também serão estendidas ao interior do estado.
A delegada de polícia Juliana De Angelis lembrou que ações de combate à violência contra mulheres é intensivo, diário, e que a campanha é um marco importante para frisar a necessidade do enfrentamento a esse tipo de violência: “É um tema complexo, transversal, não é só de segurança pública; por isso a Secretaria da Mulher e demais órgãos estão atuantes para combater esses crimes”.
Agenda da campanha em Rio Branco e cidades do interior
Rio Branco
Sexta, 22/11
– Ciclos terapêuticos para Mulheres
Local: Bairro Novo Horizonte
Horário: 8h30
Palestra Feminicídio Zero
Local: Casa Abrigo Mãe da Mata
Horário: 9h
– Roda de Conversa para Mulheres Indígenas: Lei Maria da Penha e Direitos das Mulheres no Mercado de Trabalho – CLT
Local: Vila Acre
Horário: 14h às 15h
Sábado, 23/11
– Roda de Conversa para Mulheres Indígenas: Lei Maria da Penha e Direitos das Mulheres no Mercado de Trabalho – CLT
Local: Bairro São Francisco
Horário: 8h30 às 10h
– Ciclos Terapêuticos para Mulheres
Local: Bairro São Francisco
Horário: 15h
– Política de cuidados: uma abordagem feminina
Local: Igreja Pentecostal Brasil para Cristo
Horário: 17h
– Ônibus Lilás
Local: Escola Rural Elzira Angélica
Horário: 17h
Domingo, 24
– Campanha de Feminicídio Zero: Jogo de Futebol do Flamengo
Local: Arena da Floresta
Horário: 17h
De segunda, 25 a 10 de dezembro
– Ônibus Lilás
Local: Palácio Rio Branco
Horário: 8h às 12h
Segunda, 25/11
– Ônibus Lilás
Local: Escola Boa União – Sobral
Horário: 8h às 15h
Terça, 26/11
– Ônibus Lilás
Local: Colégio de Aplicação
Horário: 8h às 15h
Quarta, 27/11 e quinta, 28/11
– Política de cuidado: uma abordagem feminina
Local: Casa de Bárbara
Horário: 9h
Sexta, 29/11
– Ônibus Lilás e Palestra Feminicídio Zero nas Escolas
Local: Escola Sesi
Horário: 9h15
Sábado, 30/11
– Ônibus Lilás
Local: Igreja Batista do Bosque
Horário: 8h às 12h
Segunda, 2/12 a sexta, 6/12
– Curso Livre de Customização de Sandálias
Local: Casa de Acolhimento Drª. Maria Tapajós
Horário: 8h às 12h
Terça, 3/12
– Política de cuidado: uma abordagem feminina
Local: Casa de Acolhimento Doutora Maria Tapajós
Horário: 9h
– Entrega do Relatório do Cedim aos secretários
Local: Secretaria de Estado da Mulher – Tv. João XXIII, n° 1137, Vilage Wilde Maciel – Rio Branco/AC
Horário: 10h
Sexta, 6/12
– Lançamento da cartilha Papo de Homem e do projeto De Homem para Homem
Local: Secretaria de Estado da Mulher – Tv. João XXIII, n° 1137, Vilage Wilde Maciel – Rio Branco/AC
Horário: 10h
Sábado, 7/12
– Feira das Mulheres Empreendedoras, entrega do Ônibus da Semulher e assinatura de termo de cooperação entre Semulher e Basa
Local: Palácio Rio Branco
Horário: 9h30 às 14h
– Roda de Conversa para Mulheres Indígenas: Lei Maria da Penha e Direitos das Mulheres no Mercado de Trabalho – CLT
Local: Loteamento Amapá: Ramal do Pica-Pau
Horário: 8h30 às 10h
Brasileia
Sexta, 22/11
– Ônibus Lilás
Local: Rua Mário Rogério da Rocha (ao lado do Centro Cultural)
Horário: 8h às 14h
Segunda, 25/11
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Instituto Socioeducativo do Alto Acre
Horário: 9h
Terça, 26/11
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola de Ensino Fundamental Instituto Odilon Pratagi
Horário: 8h
Quinta, 28/11
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Valéria Bispo Sabala
Horário: 9h
Sexta, 29/11
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Manoel Fontenele de Castro
Horário: 10h
Segunda, 2/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Manoel Fontenele de Castro
Horário: 14h
Terça, 3/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola de Ensino Fundamental Instituto Odilon Pratagi
Horário: 14h
Quarta, 4/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola de Ensino Fundamental Instituto Odilon Pratagi
Horário: 8h
Quinta, 5/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Kairala José Kairala
Horário: 8h
Sexta, 6/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Maria das Graças Rocha
Horário: 10h
Xapuri
Terça, 10/12
Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e encerramento da campanha
Local: Escola Divina Providência
Horário: 10h
Epitaciolândia
Segunda, 9/12
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Belo Porvir
Horário: 14h
Assis Brasil
Quarta, 27/11
– Palestra 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência
Local: Escola Íris Célia C. Zannini
Horário: 9h
Cruzeiro do Sul
Sexta, 22/11
– Ônibus Lilás
Local: Cohab, ao lado da UBS do bairro
Horário: 8h
Sábado, 23/11
– Ônibus Lilás
Local: Mercado Beira-Rio
Horário: 8h
Segunda, 25/11
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Presídio Manoel Neri
Horário: 8h
Quarta, 27/11
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Estadual Dom Henrique Ruth
Horário: 8h
Sexta, 29/11
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Valério Caldas de Magalhães
Horário: 8h
Segunda, 2/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Professor Antônio de Barros Freire
Horário: 8h
Terça, 3/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
Local: Escola Maria Lima / Cobal
Horário: 8h
Quarta, 4/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Cristão Cruzeiro
Horário: 8h
Quinta, 5/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Magia do Saber / BR 364 km 120
Horário: 8h
Sexta, 6/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Rainha da Floresta / Projeto Santa Luzia, Ramal 3, km 30
Horário: 8h
Segunda, 9/12
Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Braz de Aguiar
Horário: 8h
Terça, 10/12
– Encerramento dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres e lançamento do projeto Mulheres Recomeçando
Local: Auditório do Centro Especializado de Atendimento à Mulher do Juruá
Horário: 9h
Rodrigues Alves
Terça, 26/11
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Francisco Lino
Horário: 8h
Quarta, 28/11
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Manoel Carneiro de Messias
Horário: 8h
Mâncio Lima
Segunda, 2/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Lauro Cavalcante
Horário: 8h
Quarta, 4/12
Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Tenente Barbosa
Horário: 8h
Quinta, 5/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Paulo Freire
Horário: 8h
Segunda, 9/12
– Palestra sobre os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres
Local: Escola Padre Edson de Oliveira
Horário: 8h
Obs.: programação sujeita a alterações.
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Alunos do Atendimento Educacional Especializado da Escola Boa União apresentam trabalhos na mostra Viver Ciência
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21 de novembro de 2024 Stalin Melo
Dos 162 trabalhos que estão sendo apresentados na 10ª edição da Mostra Viver Ciência, em Rio Branco, 5 deles são de estudantes da sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola Jovem Boa União, localizada no bairro de mesmo nome, na região da Baixada da Sobral.
Entre os trabalhos apresentados pelos alunos está o de modelagem dinossauro 3D. De acordo com a professora Cristiane da Cunha Santiago, orientadora dos projetos, o trabalho é sobre ilusão de ótica. “Se coloca o celular no modo vídeo e o dinossauro se move, criando uma ilusão de ótica”, explica.
Outro trabalho dos alunos da sala de AEE é filtro feito com material reciclável (garrafa pet), onde se coloca diversos materiais como areia, carvão, brita, algodão e pedregulho. “Aí, se coloca água suja na garrafa e esses materiais fazem a limpeza, só não pode beber, porque não se trata de água potável, mas serve para lavar as coisas”, destaca a professora Cristiane Cunha.
Além deles, tem também um trabalho voltado a explicar os biomas do Brasil e a sustentabilidade. “Nesse trabalho, os alunos surdos fazem a apresentação em libras, e temos dois participantes que são da comunidade porque trabalhamos principalmente com a inclusão”, disse.
O quarto trabalho apresentado pelos alunos da sala de AEE da escola Boa União chama-se “Velejando pela memória: navios negreiros e a perspectiva afro-amazônica sustentável”. “Esse trabalho fala como eram os navios negreiros por dentro, como os escravos eram aglomerados, mostra de onde saiam e para onde eram levados”, frisou.
O último trabalho apresentado pelos alunos chama-se “Entre tranças e sustentabilidade: o papel dos cabelos afros na resistência cultural e a recriação com bolinhas de lã”. “Em todos esses trabalhos procuramos envolver os 30 alunos que fazem parte da sala de AEE da nossa escola”, explica Cristiane Cunha.
Os estudantes Bruno Guedes, Cauã Souza e Thaís Dimas de Souza disseram que os trabalhos são uma forma de participação, de interação com a cultura afro. “Esses cabelos afro tem toda uma história, tem todo um contexto cultural a partir desse tipo de cabelo”, disse Bruno Guedes.
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