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Médico morto em assalto no Acre é homenageado com nome em hospital de Feijó
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Lei foi sancionada pelo governador Tião Viana. Rosaldo Aguiar, conhecido como ‘doutor Baba’, tentou reagir a um assalto e foi morto em Feijó, em outubro deste ano.
O médico Rosaldo Aguiar, conhecido como “doutor Baba”, recebeu mais uma homenagem após morrer durante um assalto no dia 27 de outubro do ano passado em Feijó, no interior do Acre. A lei foi sancionada pelo ex-governador Tião Viana. A lei alterou o nome do Hospital Geral de Feijó para Hospital Geral de Feijó Dr. Baba – Rosaldo Firmo de Aguiar França.
A lei nº 3.464 foi publicada na edição do dia 27 de dezembro de 2018 do Diário Oficial do Estado (DOE). O projeto de lei é de autoria do deputado Jesus Sérgio (PDT-AC) e já havia sido aprovada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).
“Quando jovem, o doutor Baba prestou grande serviço em Tarauacá através da inclusão social de jovens e crianças. Depois que se formou em medicina, ele fez um excelente trabalho tanto em Tarauacá, com atendimento humanizado, como em Feijó, onde ele se tornou o médico da família. Atendia mesmo fora do expediente, os ribeirinhos, fez um barco grande para atender. Era um médico que fazia além do óbvio e do necessário”, disse o deputado.
O médico já havia recebido uma homenagem ao ter o nome fixado em uma praça da cidade de Tarauacá, também no interior do estado. A indicação foi apresentada pelo vereador Antônio Araújo, conhecido como “Príncipe” (PT). A praça está sendo construída no bairro Praia.
Latrocínio
O médico Rosaldo Aguiar foi morto com um tiro dentro de casa no município de Feijó, interior do Acre. A polícia informou que os suspeitos queriam roubar a arma dele, ele reagiu e acabou sendo atingido com um disparo de arma de fogo.
Três homens foram presos pela morte de Aguiar e indiciados por latrocínio. Entre eles Felipe Rodrigues, Lucas de Oliveira e José Renê Avelino.
O último preso foi Avelino, identificado como amigo do médico e estava na casa dele do momento do crime. Segundo a polícia, o suspeito sabia que a casa de Aguiar seria invadida por e não contou ao médico.
Trabalho solidário e amor pelo cinema
Nascido no Seringal Santa Luzia, no Rio Tarauacá, o médico era apaixonado pela natureza e tentava sempre ter contato com as coisas mais naturais. O doutor Baba também era conhecido no Acre por atender gratuitamente comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas. Ele alegava que preferia ir até os pacientes já que muitos não tinham como se locomover até o hospital.
O médico também era apaixonado por cinema e, com sonho de ser ator, fez um letreiro de Hollywood em casa.
Ele começou a trabalhar no hospital em 1988 como auxiliar de serviços gerais, depois passou para técnico de enfermagem e, em seguida, ingressou no curso de medicina. Além da paixão pelos filmes, ele disse, em matéria pubicada pelo G1 em junho de 2017, que nutria o sonho de ser ator desde 18 anos, quando participou de uma peça de teatro, mas teve que abdicar da carreira na arte para se dedicar à medicina.
Aguiar era conhecido no Acre por atender gratuitamente comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas — Foto: Arquivo pessoal. Por Iryá Rodrigues, G1 AC.
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Defesa Civil estadual capacita coordenadores municipais para atuação em períodos extremos
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5 de fevereiro de 2025 Fhaidy Acosta
Para promover um alinhamento das ações a serem executadas durante os períodos extremos como enchentes e seca, a Defesa Civil Estadual vem capacitando os coordenadores municipais de forma presencial e por vídeo conferência.
Nesta quarta-feira, 5, a Defesa Civil do Estado realizou, em Rio Branco, uma reunião presencial com os coordenadores municipais de Assis Brasil, Brasileia, Feijó, Tarauacá, Rio Branco, Porto Acre, Capixaba. Nas últimas semanas, as reuniões foram realizadas por videoconferência com os coordenadores de Porto Walter, Jordão, Plácido de Castro, Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, as ações de trabalho seguem a determinação da gestão estadual, que está atenta às mudanças climáticas e ao período chuvoso que afeta o estado do Acre.
“O objetivo é alinhar ações que venham a reduzir os impactos dos eventos extremos, principalmente agora nesse período das enxurradas e das inundações nos respectivos municípios. A Defesa Civil continua fazendo esse monitoramento diário, juntamente com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), para, de forma antecipada, orientar a população e os gestores públicos sobre como proceder nesse período”, explicou o coordenador da Defesa Civil Estadual.
Os órgãos estaduais monitoram os níveis dos rios e igarapés para que, em casos de enchentes ou seca, os poderes públicos estadual e municipais possam dar o devido atendimento, vindo a reduzir os efeitos e impactos desses eventos extremos para a população.
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Com o apoio do governo do Acre, curta-metragem ‘Luzes do Arco-Íris’ estreia nesta quarta-feira, 5
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5 de fevereiro de 2025 Miguel França
Por meio da lei de incentivo à cultura, Lei Paulo Gustavo (LPG), do governo do Acre, por intermédio da Fundação Elias Mansour (FEM) e produzido pelo Instituto Social, Cultural e Esportivo Malucos na Roça, estreia nesta quarta-feira, 5, às 19h, o curta-metragem Luzes do Arco-Íris, no Cine Teatro Recreio, em Rio Branco. Com entrada gratuita e classificação indicativa para maiores de 18 anos, o filme promete emocionar e provocar reflexões sobre a violência contra pessoas transexuais e travestis no Brasil.
O filme faz um recorte específico da trajetória de Fernanda Machado da Silva, travesti de 27 anos, conhecida em Rio Branco e que participava ativamente dos debates sobre a violência contra a comunidade LGBTQIA+, tanto que Fernanda chegou a participar de uma peça publicitária feita pelo Ministério Público do Acre (MPAC), juntamente com sua mãe, Raimunda Nonata. No vídeo, a mãe de Fernanda diz que tem orgulho da filha e fala do amor que sente por ela.
O drama de 15 minutos reconstrói os últimos momentos de Fernanda, após ser acusada de furtar, no local de trabalho, o celular de um cliente, este mandou assassinar Fernanda, na noite do dia 25 de junho de 2020.
Segundo o roteirista Carlos Eduardo, o curta é um alerta necessário sobre a desumanização das travestis na sociedade e é uma história que precisa ser contada: “Esse curta-metragem é impactante, pois retrata a história de uma travesti que teve vivência conosco dentro da cultura. Ela viveu a arte intensamente, se destacou em grupos culturais, sonhou. Mas quando a sociedade fecha portas, empurra para a marginalização. E aí, muitas acabam sendo levadas para um caminho sem volta. O filme também é um grito de denúncia contra a violência e o preconceito, e uma homenagem a Fernanda e a tantas outras vozes silenciadas”.
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Primeiro Festival ‘Acrelândia, a Terra do Café’ deve fortalecer produção local e turismo no aniversário de 33 anos da cidade
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5 de fevereiro de 2025 Karolini Oliveira
O município de Acrelândia, na regional do Baixo Acre, comemora 33 anos de emancipação em 28 de abril com o 1º Festival Cultural “Acrelândia, a Terra do Café”. Representantes da prefeitura do município, da Associação Comercial e Empresarial de Acrelândia (Aceac) e da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete) reuniram-se em Rio Branco, nesta quarta-feira, 5, para discutir parcerias e a promoção do evento.
O prefeito de Acrelândia, Olavo Francelino, destacou o apoio do governo estadual na promoção de eventos que valorizam as produções locais na regional do Baixo Acre: “Acrelândia, hoje, tem cerca de 60% do plantio de café, e estamos localizados próximo à capital, Rio Branco. Então, queremos aproveitar as oportunidades que temos para fomentar ainda mais as nossas produções, destacando também nessa ocasião especial, que é o aniversário do município”.
O empreendedorismo feminino também foi pauta durante a reunião. Em 2024, produtoras acreanas foram finalistas no maior concurso de café do mundo, a 7ª Edição do Florada Premiada, realizado durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG). No concurso, realizado em novembro, o Acre teve quatro finalistas, entre elas, Keyti Sousa, de Brasileia; Antônia Kurvski, de Brasileia; Marivania Mendes, de Epitaciolândia, e Eliane Lara, de Acrelândia.
“As produções regionais têm grande potencial no segmento do turismo rural. Em cidades famosas pelo turismo é comum ter turistas interessados nos processos de produção do vinho, em Gramado (RS), por exemplo. Então, os projetos discutidos aqui hoje mostram que temos as habilidades necessárias com o café para promover esse segmento do turismo, e estamos à disposição da prefeitura e da Associação Comercial para auxiliar no que estiver ao nosso alcance”, destacou o secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias.
O Festival Cultural “Acrelândia, a terra do café” deve contar com uma programação diversa, incluindo apresentações culturais, shows musicais, feiras de artesanato e gastronomia, além de atividades relacionadas ao café, como degustações e palestras. A programação completa deve ser divulgada nas próximas semanas.
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