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Melhores investimentos no exterior de 2024

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Melhores investimentos no exterior de 2024

O ano de 2024 começou cercado por incertezas sobre a economia global e os investimentos. Parte dos analistas apostava na desaceleração da economia dos Estados Unidos, os bancos centrais mundo afora mantinham uma postura de aperto monetário para lidar com a inflação e a China gerava preocupações. Para completar, o planeta era palco de conflitos geopolíticos, que se arrastam até hoje.

Meses depois, no entanto, o retrovisor aponta para um ano positivo. A expectativa é de que o PIB da Terra do Tio Sam cresça 2,7% no ano, acima do 1,2% projetado no início de 2024. Os BCs também reduziram juros no mundo desenvolvido, em meio à desaceleração da inflação, e a China anunciou um pacote de estímulos que, apesar de ser considerado tímido pelo mercado, trouxe certo alívio.

Para encerrar o ano de 2024, dezembro vem sendo marcado por altas recordes do dólar perante o real. Na quarta-feira (18), se chegou a marca de R$ 6,27 por um dólar.

Todo esse cenário repercutiu nos ativos de renda variável e renda fixa no exterior.

Veja abaixo os melhores desempenhos em diferentes classes de títulos que permitem o investimento no exterior.

S&P 500

Um dos grandes destaques de renda variável do ano foi o S&P 500, segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue. “O S&P mostrou sua excepcionalidade ao longo de 2024. É o segundo ano com o índice acima de 20%. Isso já aconteceu no século XX, mas é a primeira vez que ocorre no século XXI”, disse. O índice caminha para fechar o ano com alta de 28%.

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A diferença marcante de 2024 em relação a 2023 foi a maior abrangência das empresas em destaque, segundo o especialista. No ano passado, o mercado foi essencialmente dominado pelas big techs, com apenas sete grandes companhias puxando o S&P 500. Agora o cenário mudou e um número muito maior de empresas tem apresentado resultados positivos, empurrados por lucros maiores e pelo panorama geral.

Confira as ações do S&P 500 que mais se valorizaram em 2024:

AçãoPerfomancePreço atual
Vistra (VST)315,0%US$ 146,00
Palantir Technologies (PLTR)290,7%US$ 72,87
Texas Pacific Land (TPL)205,3%US$ 1172,16
Nvidia (NVDA)179,2%US$ 137,10
Axon Enterprise (AXON)150,6%US$ 645,00
Fonte: Chad

Dólar

Outro destaque dos últimos 12 meses foi o dólar. No início de 2024, a previsão era que a moeda norte-americana iria terminar o ano na casa dos R$ 4,80. Ledo engano. O dólar disparou 26% frente ao real, rompendo a marca dos R$ 6,00.

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Já o DXY, que mede o desempenho do dólar norte-americano contra uma cesta de seis moedas estrangeiras, avançou 5,40% no mesmo período.

Segundo Castro Alves, da Avenue, a forte valorização da moeda no ano foi resultado de vetores internos, como dúvidas em relação à política fiscal, e externos, como a resiliência da atividade da economia americana.

Leia também: Trump + IA: investir em dólar nos EUA é uma boa pedida para 2025, segundo a XP

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Confira a perfomance do dólar frente ao real em 2024:

Fonte: TradingView

Confira a perfomance do DXY em 2024:

Fonte: TradingView

BDRs

Os investidores que querem comprar ações de empresas americanas diretamente no Brasil, sem precisar comprar dólar para investir nas bolsas do país, podem optar pelos BDRs. Em resumo, esses títulos são certificados que representam ações emitidas por empresas em outras nações, mas que são negociados aqui, na bolsa de valores. O índice de BDRs (BDRX) da B3 acumula alta de 73% no ano, ante um queda de 7,50% do Ibovespa no mesmo período.

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Confira os 5 BDRs que mais se valorizaram em 2024:

BDRPerfomanceValor atual
Microstrategy (M2ST34)653,64%R$ 35,7
Palantir Technologies (P2LT34)439,64%R$ 154,5
Lumen Technologies (L1MN34)320,67%R$ 37,86
Clover Health Investments (CLOV34)297,96%R$ 19,5
Sprouts Farmers Market (S2FM34)267,09%R$ 292,2

Renda fixa americana

Ao longo do ano, a curva de juros nos EUA oscilou entre expectativas de cortes e revisões de alta, principalmente com o impacto do chamado Trump Trade, que puxou as taxas novamente para cima em meio à vitória do republicano nas eleições para a Casa Branca.

Apesar da volatilidade, ao final de 2024 os juros pouco mudaram, mas o impacto sobre os ativos de renda fixa, especialmente nos treasuries (equivalentes aos títulos do Tesouro), foi significativo, segundo Castro Alves. “A maioria das classes de ativos dessa categoria teve retornos positivos.”

Já o mercado de crédito privado foi marcado por estabilidade, sem grandes episódios de default, de acordo com o especialista. Uma característica do ano foi a ampliação do acesso a instrumentos de crédito privado no mercado americano. Segundo Alves, gestoras como BlackRock e JP Morgan começaram a oferecer opções nesta modalidade com tickets mínimos mais acessíveis.

Confira ETFs de títulos de renda fixa americanos que mais se valorizaram:

Nome e tickerPerfomance Preço atual
Direxion Daily 20+ Year Treasury Bear
3x Shares (TVM)
19,65%US$ 34,15
ProShares UltraPro Short 20+ Year
Treasury (TTT)
16,49%US$ 70,57
ProShares UltraPro Short 2-+ Year
Teasury (TBT)
15,28%US$ 33,48
Direxion Daily 7-10 Year Treasury Bear
3x Shares (TYO)
11,57%US$ 14,02
ProShares Short 20+ Year Treasury
(TBF)
11,57%US$ 14,02
Fonte: Chad

Reits

Os Reits são os primos americanos dos FIIs (fundos imobiliários) brasileiros. No geral, o ano foi morno para o setor. O ETF VNQ, que serve como proxy do segmento, entregou desempenho de 6,21% no ano, muito abaixo dos 28% do S&P 500.

Há uma relação direta entre a curva de juros e o desempenho desses produtos. Juros para baixo, REITs para cima; juros para cima, REITs para baixo. O Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), vale lembrar, cortou a taxa pela primeira vez em quatro anos em setembro de 2024.

Leia também: O que são Reits e como funcionam os fundos imobiliários americanos

Apesar do ano sem tanto movimento para os FIIs gringos, alguns Reits entregaram bons retornos, em parte por conta de algumas possibilidades oferecidas pelos produtos, segundo Felipe Chad, especialista em investimentos, CFP. “Os Reits podem se alavancar, ou seja, têm a possibilidade de pegar dinheiro emprestado para ampliar suas carteiras e realizar mais compras, diferente dos FIIs, que não têm essa flexibilidade, pois são obrigados a operar apenas com o patrimônio próprio”, disse.

Confira os Reits americanos que mais se valorizaram em 2024:

ReitsPerfomancePreço atual
SL Green Realty (SLG)147,61%US$ 73,10
ACRES Commercial Realty
(ACR)
128,23%US$ 17,30
Vornado Realty Trust (VNO)99,55%US$ 44,46
Iron Mountain (IRM)97,12%US$ 113,33
Highwoods Properties (HIW)93,83%US$ 30,92
Fonte: Chad

ETFs gringos

Os ETFs globais atraíram US$ 1,7 trilhão neste ano, atingindo um recorde de US$ 15 trilhões sob gestão, segundo dados recentes divulgados pela consultoria ETFGI. Em termos de perfomance, os destaque foram os fundos gringos com exposição a criptomoedas. As moedas digitais, vale informar, dispararam neste ano e bateram US$ 3,76 trilhões em capitalização, segundo dados da plataforma CoinMarketCap.

“Grande parte desse movimento no mercado de criptomoedas pode ser atribuída ao impulso dado por Donald Trump (um apoiador do setor cripto), e a expectativa é de que ele continue incentivando essa indústria”, disse Chad.

Confira os ETFs que mais se valorizaram em 2024:

ETFPerfomancePreço atual
21Shares Ripple XRP ETP293,65%US$ 60,20
21Shares Stellar ETP197,55%US$ 20,66
VanEck TRON ETN151,72%US$ 29,64
Cryptocurrencies Vinter 21Shares
Crypto Basket Equal Weight
150,57%US$ 38,60
Global X Aave ETP142,64%US$ 35,47
Fonte: Chad

Leia também: ETFs: a ‘solução pronta’ do assessor de investimentos para fidelizar o cliente

O que esperar dos investimentos no exterior em 2025?

No geral, as casas estão otimistas com investimentos no exterior em 2025.

A XP diz que a diversificação internacional permanece relevante. Em renda fixa, segundo os especialistas da casa, quem busca dolarizar parte do patrimônio pode olhar para treasuries e bonds corporativos dos EUA.

Em renda variável, as perspectivas estão abaixo do neutro para a bolsa do país, mas os especialistas veem oportunidades nos setores financeiro e de energia, em índices menos concentrados em tecnologia e em small caps.

Leia mais: Quanto rendem R$ 10 mil em small caps dos EUA e do Brasil – e qual opção é melhor?

O BTG Pactual também segue construtivo com renda fixa americana em meio ao cenário de juros altos, mas em ciclo de queda. As alocações em títulos soberanos nominais, segundo o banco de investimentos, tem um “carrego atrativo, assim como posições em títulos corporativos investment grade e também em high yield”.

Na renda variável, a casa alega que, apesar do preço elevado da bolsa americana, há oportunidades atraentes para 2025.

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Trump está disposto a destruir a economia mundial. A luta global deve começar agora | Gaby Hinsliff

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Trump está disposto a destruir a economia mundial. A luta global deve começar agora | Gaby Hinsliff

Gaby Hinsliff

CUm país A já foi grande demais para falhar? Esperando bolsas de valores globais Para abrir nesta manhã, parecia sombriamente que lembra o início do acidente de empréstimo subprime, no momento em que muitos finalmente entenderam o velho clichê de que, quando os EUA espirram, todo mundo pega um resfriado. Mas quando ameaça cortar o nariz com uma serra elétrica, antes de mudar de idéia aos 10 minutos para a meia -noite, ninguém sabe onde está.

A maior economia do mundo está agora experimentando o que parece ser o seu próprio momento de treliça Liz, só que desta vez em um país poderoso o suficiente para derrubar todos os outros. Se os EUA estão realmente preparados para continuar jogando esse jogo louco de frango-ameaçando tarifas ruinosas contra o México, adiando-as, semeando o medo e a discórdia constantemente entre seus aliados-que correm o risco de criar o tipo de supernova americana que chupa a todos em um buraco negro .

Canadá, que há algumas semanas foi enviando bombeiros para ajudar a combater os incêndios de Los Angeles, foi informado de que não será apenas atingido por tarifas, mas será punido até o ponto em que “deixa de existir como um país viável ”e se submete a se tornar o 51º estado de seu vizinho agressivo. “Impostos muito mais baixos e proteção militar muito melhor para o povo do Canadá – e sem tarifas”, declarou Trump em sua plataforma social de verdade. Além disso, sem soberania. Magnanimamente, o presidente disse que não realmente invadir Canadá – mais garantia do que a Dinamarca obtive quando rejeitou as demandas para entregar a Groenlândia – mas apenas use a força econômica para fins semelhantes.

O comportamento de ambos o primeiro -ministro cessante Justin Trudeau – no momento da redação, ainda trancado em conversas urgentes com Trump – e o provavelmente populista de direita que chegou à direita Pedra Como eles prometeram revidar sugeriram que não considerassem mais uma piada. No entanto, a reação da Grã -Bretanha a um tratamento de um aliado da Commonwealth tem sido Tumbleweed Rolling Downing Street, mesmo como supermercados de Ontário Chegou a cerveja americana de suas prateleiras e sem dúvida a nação mais política do mundo vaiou o hino dos EUA nos jogos de hóquei no fim de semana.

A reticência britânica poderia estar relacionada à maneira como o presidente esperou pela manhã que Keir Starmer deveria encontrar todos os 27 líderes da UE pela primeira vez desde o Brexit para anunciar que a UE está definitivamente colocando no pescoço, mas talvez diferenças com a Grã -Bretanha “pode ser elaborado“? Como um mafioso oferecendo proteção, isso provavelmente não é uma bondade. (Essas diferenças historicamente envolveram a relutância britânica em comer frango lavado com cloro ou fazer com que o NHS pague preços de mercado mais altos por drogas americanas.)

Mas mesmo que seja, o fato de o valentão da escola ter escolhido outra pessoa não é realmente o ponto. O que imaginamos que acontecerá conosco se um “mover rápido e quebrar tudo” derrubar nossos parceiros comerciais à recessão? Ou se os mercados de títulos da Grã -Bretanha começarem a seguir os EUA, aumentando os custos de empréstimos a ponto de o escopo de Rachel Reeves para evitar cortes de gastos desaparecem? Qual de nossos inimigos se beneficia de uma Europa enfraquecida e indefesa? Goste ou não, estamos todos juntos agora, tentando conter a ameaça de uma superpotência a quem o Ocidente historicamente procurou proteção, enquanto luta para acreditar que isso pode realmente estar acontecendo. E tudo porque Trump desenvolveu uma teoria monstruosamente simplificada do mundo em que (para ele) as tarifas resolvem tudo.

Ameaças de impor -lhes agora é a primeira alavanca que ele arranca quando desafiado politicamente – como ele fez com sucesso quando A Colômbia recusou inicialmente Para aceitar planos de imigrantes retornados e agora novamente para forçar o México a colocar tropas na fronteira – e se ele realmente quiser algo do Reino Unido que recusamos dar, presumivelmente não faríamos de maneira diferente. Mas ele também parece considerar as tarifas uma maneira melhor (e mais fácil, já que não precisam de aprovação do congresso) de aumentar a receita do que os impostos. O bate -los nos maiores parceiros comerciais dos EUA por razões aparentemente espúrias levantará bilhões, principalmente de consumidores americanos que já sofreram inflação dolorosa, mas agora pagarão mais por bens importados e bens fabricados em casa usando componentes importados. Mas esses bilhões podem então ser gastos cortando radicalmente os impostos. É como se o presidente estivesse tentando refazer a maior economia do mundo da noite para o dia, reencontrando -a de tributar renda ou riqueza a uma forma de imposto sobre o consumo que favorece os ricos, mas no processo também refazia à força a economia de todos os outros.

Em teoria, os mercados já deveriam ter custado os riscos do que o Wall Street Journal chama “A guerra comercial mais idiota da história”, Dado que Trump o anunciou com tanta antecedência. Cedo reações na segunda -feira # FTSE100 de Londres abaixo de 1,4 na abertura, o Nikkei no Japão queda de 2,8%e os índices de Wall Street deslizando como analistas no JP Morgan alertaram sobre um potencialmente “negócios hostisA postura – parece mais queda do que o Crash, com analistas assumindo que as tarifas não durarão. Mas há mais turbulência por vir.

No fim de semana, a equipe de Hatchet de Elon Musk estava ocupada identificando o que ele afirma Economia de US $ 4 bilhões por dia em gastos do governo, supostamente bloqueando funcionários de seus próprios sistemas de computadores e montando Roughshod sobre o direito do Congresso de determinar como o dinheiro é gasto no processo. É difícil imaginar cortes que o Deep não está causando estragos primeiro com contratos comerciais do governo – o que pode ter mais consequências do mercado – mas com mais pertinentemente com a vida humana.

Todo o programa de ajuda no exterior dos EUA foi alimentado “no Woodchipper”Primeiro, anunciou Musk, casualmente Programas humanitários torpedeados Em todo o mundo-desde o alívio da fome nas zonas de guerra até as vacinas contra a infância e tenta impedir a próxima pandemia-e encerrar um mecanismo importante de energia mole ocidental para competir com a influência russa e chinesa. As implicações para alguns dos países mais instáveis ​​do mundo são sombrias.

Como ninguém votou para tornar os EUA pobres novamente, talvez os americanos comuns em breve se cansem disso. Mas o Brexit mostrou que a reação dos eleitores ao perceber que eles foram tidos é frequentemente dobrar, porque é muito doloroso pensar que eles trouxeram isso para si mesmos.

Portanto, mesmo que a Grã -Bretanha esteja melhor posicionada do que alguns para sobreviver, não duvide da gravidade do momento. Todo governo britânico neste século teve uma tarefa sísifa indesejada despejada, de responder ao 11 de setembro ao acidente bancário, Brexit à pandemia. Agora Starmer tem o dele: fazer junto com aliados, quaisquer que possamos evitar um desonesto, desencadeando uma recessão global e, em última análise, talvez até um deslize para a guerra. Aqueles que discutiram por esperar para ver se Trump realmente significava que tinha razão. Mas vimos o suficiente para saber que essas táticas são totalmente desestabilizadoras. Agora devemos agir como se quiséssemos dizer nossa resposta.



Leia Mais: The Guardian

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Trump, Sheinbaum anuncia uma pausa de um mês em tarifas ameaçadas do México | Donald Trump News

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Trump, Sheinbaum anuncia uma pausa de um mês em tarifas ameaçadas do México | Donald Trump News

Washington, DC – A presidente do México, Claudia Sheinbaum, e sua colega dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciaram uma pausa de um mês para o Varrejar tarifas nos EUA que foram ameaçados para as exportações do México.

Ambos os líderes confirmaram o acordo nos postos de mídia social na segunda -feira, um dia antes de as tarifas deveriam entrar em vigor. Sheinbaum foi o primeiro a revelar a pausa, escrita Na plataforma X.

“Tivemos uma boa conversa com o presidente Trump com grande respeito por nosso relacionamento e soberania”, disse ela.

Ela explicou que, como resultado de sua discussão, o México enviaria 10.000 tropas da Guarda Nacional para sua fronteira norte para “impedir o tráfico de drogas do México para os Estados Unidos”.

Sheinbaum acrescentou que os EUA estavam, em troca, trabalhando para impedir o tráfico de armas de fogo de alta potência para o México, que há muito fortaleceu o crime organizado no país.

Trump seguiu com o seu próprio anúnciodescrevendo a conversa com Sheinbaum como “muito amigável” e elogiando a implantação da Guarda Nacional do México.

“Esses soldados serão especificamente designados para interromper o fluxo de fentanil e os migrantes ilegais em nosso país”, escreveu Trump. Ele não mencionou nenhum esforço dos EUA para interromper o tráfico de armas para o México.

A tarifa pausa se afasta – pelo menos temporariamente – uma frente de uma guerra comercial global de Brewing percolou por Trump.

Durante sua oferta de 2024 para a reeleição, Trump fez campanha fortemente ao levantar tarifas para bens internacionais que entram nos EUA, como um meio de reforçar a indústria doméstica.

Após sua vitória em novembro, ele apresentou uma proposta de tarifas de 25 % no México e no Canadá, dois dos principais parceiros comerciais dos EUA. Ele argumentou que as medidas duras eram necessárias para reprimir a migração sem documentos e o contrabando de drogas através das fronteiras dos EUA.

Mas os economistas dizem que as tarifas podem ser a primeira salva em uma eventual guerra comercial que poderia prejudicar os consumidores nos EUA e em todo o mundo.

Guerra comercial iminente

O anúncio de segunda -feira, no entanto, atrasa apenas uma das tarifas que começam na terça -feira.

O Canadá permanece sujeito a tarifas de 25 %, embora Trump sinalizasse que ele estaria conversando com o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau ainda na segunda-feira. Trump também prometeu um aumento de 10 % nas tarifas para a China.

Mas a ameaça de impostos sobre a importação sobre mercadorias estrangeiras levou a uma política de enxerto entre os países.

Durante semanas, o México disse que estava preparado para impor tarifas de retaliação aos EUA, mas não entrou em detalhes.

Enquanto isso, o Canadá tem sido muito mais explícito com a forma como responderia às tarifas prometidas de Trump. O primeiro-ministro Justin Trudeau disse que seu país imporia tarifas de retaliação de 25 % em US $ 105 bilhões em importações americanas.

“Quero falar diretamente com os americanos”, disse Trudeau no sábado. “Esta é uma escolha que, sim, prejudicará os canadenses, mas além disso, terá consequências reais para você, o povo americano. Como eu disse de forma consistente, as tarifas contra o Canadá colocarão seus empregos em risco. ”

Seu governo divulgou uma lista de 1.256 itens dos EUA Isso estaria sujeito a tarifas, incluindo as principais exportações de estados com uma grande proporção de eleitores de Trump. Eles incluem laranjas da Flórida, bourbon de Kentucky e motocicletas feitas na Pensilvânia.

Riscos tarifários

As economias do México, Canadá e EUA são profundamente entrelaçadocom uma guerra comercial prevista para atingir as indústrias automotivas e agrícolas particularmente difíceis. Especialistas alertaram repetidamente que o aumento dos preços seria sentido pelos consumidores dos EUA.

O próprio Trump, em um post sobre a verdade social, reconheceu que poderia haver um blowback doméstico no plano. Seu governo ampliou as tarifas como uma ferramenta na técnica de negociação de Trump. Trump também disse que essas tarifas são necessárias para iniciar as indústrias dos EUA.

“Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!) ”, Trump Postado Em todas as letras maiúsculas no domingo.

“Mas vamos tornar a América ótima novamente, e tudo valerá a pena o preço que deve ser pago.”

Em um subsequente publicarTrump disse que o Canadá pode evitar tarifas dos EUA cedendo sua soberania e se tornando “nosso querido 51º estado”.

Na preparação para seu segundo mandato, Trump fez campanha ao reduzir os preços dos bens de consumo básicos e aumentar as indústrias dos EUA.

Mas os especialistas geralmente apontam que o aumento dos custos estimulados pelas tarifas são frequentemente transferidos para os consumidores por preços mais altos.

A pausa de segunda-feira de um mês sobre tarifas com o México compra autoridades naquele país para negociar.

Relatórios da Cidade do México, o correspondente da Al Jazeera, John Holman, explicou que as autoridades provavelmente defenderão que as tarifas danificam não apenas o México, mas os negócios, trabalhadores e consumidores dos EUA.

“É óbvio que, nesse relacionamento, o México é o parceiro júnior, mas o Canadá, México, os Estados Unidos estão integrados agora há cerca de 30 anos”, disse Holman.

“Existem cadeias de suprimentos no México com a fabricação automática, com frutas e legumes-cerca de três quartos de vegetais dos EUA vêm do México-que não são tão facilmente desconfiados”, disse ele.

Holman acrescentou que Sheinbaum procurará apelar às outras prioridades de Trump, como combater a crescente influência chinesa no mundo.

“Ela tentará enviar a mensagem de que deveríamos trabalhar juntos para fazer nossa região se levantar contra a concorrência de outras partes do mundo, como a China”, disse ele.

Trump provocou que novas negociações com o México já estavam previstas.

No post de segunda -feira, ele anunciou que o secretário de Estado dos EUA, Marcio Rubio, o secretário do Tesouro Scott Bessent e o secretário de Comércio Howard Lutnick liderariam as discussões sobre o próximo mês, “quando tentamos alcançar um ‘acordo’ entre nossos dois países”.



Leia Mais: Aljazeera

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Danos por cabo do mar do Báltico não sabotagem, navio liberado – DW – 02/03/2025

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Danos por cabo do mar do Báltico não sabotagem, navio liberado - DW - 02/03/2025

Investigadores suecos concluíram que os danos sofridos por um cabo de dados subaquáticos abaixo do Mar Báltico No final de janeiro, não foi resultado de sabotagem intencional e lançou um navio suspeito.

O cabo de comunicação, que transmitiu informações entre Suécia e Letônia Para uma emissora letã, foi danificado em 26 de janeiro por um navio com bandeira maltesa chamada “Vezhen”, que era então apreendido pelas autoridades suecas.

Os proprietários búlgaros do navio, uma companhia de navegação chamada Navibulgar, sempre negou sabotagem e culpou o mau tempo, uma conclusão na qual os promotores suecos também chegaram na segunda -feira.

“Foi determinado que uma combinação de condições climáticas e equipamentos e marinharia inadequados contribuíram para os danos ao cabo”, disse o promotor público Mats Ljungqvist.

Ele disse que o “Vezhen” causou os danos por meio de falhas de navegação, mas descartou a sabotagem, acrescentando que a investigação continuaria.

A OTAN se move para proteger os cabos do mar Báltico

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Por que os cabos do mar Báltico continuam sendo danificados?

O lançamento do “Vezhen” vem apenas alguns dias depois As autoridades norueguesas divulgar que também haviam sido suspeitos de envolvimento.

Em dezembro, A polícia sueca foi convidada a bordo de um navio chinês Observar uma sonda liderada por Pequim em danos ao cabo.

Os incidentes que envolvem cabos subaquáticos danificados no mar Báltico aumentaram desde Invasão em grande escala da Rússia na Ucrânia Em fevereiro de 2022, liderando os países europeus a suspeitar de Moscou do envolvimento que o Kremlin nega.

OTAN intensificou patrulhas na região, implantando navios de guerra, aviões de combate, satélites e drones como parte da “Operação Sentry Baltic”.

Editado por: Wesley Dockery



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