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Meu pai, Frank Habicht, o fotógrafo que capturou o ‘coração e a inquietação’ da Londres dos anos 1960 | Nova Zelândia
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Florian Habicht
EUNa Londres dos anos 1960, o trabalho do fotógrafo Frank Habicht capturou o espírito e a energia da época, voltando sua habilidade para celebridades e também para o público em geral para produzir imagens que ajudaram a definir uma geração.
A sua capacidade de imortalizar momentos e capturar as almas dos seus temas fez dele uma figura reconhecida no mundo da fotografia. Uma de suas obras mais icônicas, Lost in a Dream – um terno retrato de Jane Birkin e Serge Gainsbourg em 1969 – foi elogiada como uma das mais belas fotografias do casal já tiradas.
Da mesma forma, Girl at Rolling Stones Concert, filmado na década de 1960, resumiu a energia e a liberdade da época – e décadas mais tarde tornou-se amplamente partilhado online com muitas pessoas que tentavam descobrir a identidade da mulher misteriosa.
Outra imagem notável, de Vanessa Redgrave e Madame Lin Qui num protesto pela paz em Londres em 1968, ressoa tão fortemente hoje como quando foi tirada, reflectindo o compromisso duradouro de Frank com a paz, documentando mudanças sociais e políticas.
Frank morreu em 8 de outubro de 2024 na Baía das Ilhas, Nova Zelândiade 85 anos, querido “Papa” para mim e para meu irmão músico Sebastian, e alma gêmea de nossa mãe Christine por 55 anos.
Nascido em Hamburgo, Alemanha, em dezembro de 1938, Frank Habicht iniciou sua carreira fotográfica no início dos anos 1960, após estudar na Escola de Artes de Hamburgo. Fotografia. O seu trabalho rapidamente atraiu atenção em toda a Europa, com publicações em revistas como Esquire, Sunday Times, Metropolis e Twen. As fotografias de Frank narraram os rostos e momentos da época, de Mick Jagger e os Rolling Stones a Vanessa Redgrave, Roman Polanski, Charles Aznavour, Jane Birkin e Serge Gainsbourg. Seu livro de 1969, Young London: Permissive Paradise, é hoje considerado item de colecionador e é mantido em instituições de prestígio como o Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York.
A autora inglesa Valerie Mendes escreveu sobre Frank na revista Metropolis em 1969: “Londres sem o seu povo estaria realmente morto. Habicht não encontra as roupas, mas os homens e mulheres que as usam; não os lugares, mas aqueles que vivem e trabalham na cidade. Nas texturas contrastantes da pele e da água, das árvores e dos cabelos, das curvas suaves do corpo contra o metal e a pedra, ele traça um padrão intrincado do coração de Londres e de sua inquietação.”
Meu pai tratava as crianças de rua da mesma forma que tratava os Rolling Stones, e vice-versa, ao tirar fotos. E as celebridades realmente responderam a isso e muitas vezes o convidaram para passar o fim de semana com elas.
Décadas depois, seu trabalho foi incluído na exposição Strange and Familiar, com curadoria de Martin Parr, exibida no Barbican Centre e na Manchester Art Gallery em 2016.
Em 1981, Frank se estabeleceu na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia, atraído por sua beleza e tranquilidade. Aqui, dedicou grande parte do seu tempo a fotografar as paisagens e comunidades da região. Suas obras incluindo Bay of Islands: Where the Sunday Grass is Greener e Bay of Islands: A Paradise Found refletem sua profunda conexão com sua terra natal adotiva onde seus temas incluíam Dame Whina Cooper Friedensreich HundertwasserRainha Elizabeth II nas celebrações e protestos do Dia de Waitangi e a vida única no Extremo Norte.
Em seus últimos anos, o último trabalho publicado de Frank, As It Was, tornou-se uma reflexão extensa e comovente sobre sua vida em Londres na década de 1960.
Este ano, comecei a entrevistar meu pai para um livro que inspirará jovens fotógrafos.
“Minha câmera se tornou uma extensão de mim mesmo, uma parceira em minha jornada para capturar a essência do que me cerca”, disse-me Habicht, resumindo sua relação com seu ofício.
“Você não precisa de equipamentos caros para tirar fotos memoráveis. Para ser sincero, eu mal sabia usar as luzes do estúdio e sempre preferi fotografar com luz natural, principalmente no meu telhado em Londres”, disse ele.
Meu pai foi profundamente guiado pela citação do nativo americano Sioux: “Com todos os seres e todas as coisas, seremos como parentes”, uma filosofia que moldou sua perspectiva tanto na vida quanto na arte.
Ele sempre falava de seu amor pela fotografia cinematográfica, um meio ao qual permaneceu fiel ao longo de sua carreira.
“Ainda prefiro filmar com filme. Isso torna precioso cada momento capturado”, disse Frank.
Refletindo sobre sua vida pessoal, ele compartilhou: “A garota peculiar da foto (Till Death Do Us Part) é minha querida esposa Christine. Conhecemo-nos numa festa de Ano Novo em Londres, no dia 31 de dezembro de 1969, último dia da década de 60. Desde então tem sido um caso de amor eterno.”
Mesmo nos seus últimos anos, o coração de Frank permaneceu na década de 1960.
“É surreal pensar que minhas imagens sobreviverão a mim, mas estou feliz em saber que elas tocaram tantas pessoas.”
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Lula: ‘Nunca penso que vou morrer, mas tenho medo’ – 15/12/2024 – Poder
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15 de dezembro de 2024 Ana Gabriela Oliveira Lima
O presidente Lula (PT) chorou ao falar de sua internação para fazer uma cirurgia de emergência após sangramento intracraniano.
Ele recebeu alta hospitalar neste domingo (15).
“Nunca penso que vou morrer, mas tenho medo”, afirmou o presidente, que também agradeceu a Deus e disse ter ficado assustado com a urgência da cirurgia após a constatação de sangramento.
O petista disse que estava cortando a unha da mãos quando caiu e se machucou.
Lula foi internado para realizar cirurgia de emergência na terça-feira (10) em razão de um hematoma de três centímetros detectado entre o cérebro e uma das membranas (meninges) que envolvem o órgão.
Ele havia sentido fortes dores de cabeça na segunda-feira (9), quando foi encaminhado para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
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Clubes de livros estimulam leitura, vínculos e pensamento crítico
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15 de dezembro de 2024 Francielly Barbosa* – Estagiária da Agência Brasil
Leitora insaciável desde a adolescência, a escritora, cordelista e poeta Jarid Arraes quis ir além da leitura e da escrita em sua relação com os livros. O desejo de compartilhar seu interesse pela literatura de horror foi o que a levou, no início deste ano, a fundar o Encruzilhada, um clube de leitura dedicado a discutir os mais diversos aspectos que uma boa história de terror pode abordar.
“Queria mostrar para as pessoas que muitas questões complexas, questões sociais e discussões sobre a nossa existência, foram representadas na literatura de horror. Então, criei o clube para me aproximar de outras pessoas que também gostam de horror, mas não só. No clube existem muitas pessoas que até então nunca tinham lido nada de horror”.
Para a escritora e poeta Jarid Arraes os clubes de leitura são importantes porque criam comunidades de leitores que conseguem ampliar o seu alcance e atrair novas pessoas. Foto – Biblioteca de São Paulo/Divulgação
Nascida em Juazeiro do Norte, no Ceará, a autora de Redemoinho em dia quente, Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéis e Corpo desfeito compartilha que o cordel, a escola e a internet foram importantes para o seu acesso à literatura. “Fui usando a internet para ter mais acesso, porque na minha cidade não tinha livraria onde eu pudesse comprar livros”.
Os clubes de leitura, para a escritora, são importantes porque criam comunidades de leitores que conseguem ampliar o seu alcance e atrair novas pessoas. Isso porque quem não se interessa na mesma medida pela leitura, ao ver pessoas conhecidas participando de reuniões com outros leitores, pode se interessar e querer fazer parte. “Para mim, então, a coisa mais importante dos clubes de leitura é o fator da comunidade”, afirma.
Clubes de leitura
Segundo a professora do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Marcia Lisbôa Costa de Oliveira, os clubes são historicamente espaços de encontro. Eles ocorrem de forma coletiva e dialógica, mesmo quando são organizados por instituições públicas ou privadas.
“Os clubes de leitura podem aproximar dos livros aqueles que atualmente se posicionam como não-leitores. Ler com um grupo que se reúne a partir de certas afinidades é um grande estímulo também ao desenvolvimento de uma postura crítica diante dos textos e do mundo, pelo contato com diferentes conhecimentos e múltiplos pontos de vista”, ressalta.
Um exemplo é o Clube de Leitura do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), no Rio de Janeiro. O clube, criado durante a pandemia, começou com um pequeno grupo de leitores em 2022. No ano seguinte, de acordo com informações do CCBB, a quantidade de público cresceu 163%, chegando a 1.243 pessoas. Entre março e novembro deste ano, foram aproximadamente 1.100 pessoas participando dos encontros.
As reuniões ocorrem com mediação e curadoria de Suzana Vargas, autora de Leitura: Uma Aprendizagem de Prazer, que ressalta o potencial dos encontros como atividade cultural.
“O objetivo é despertar as pessoas para o prazer da leitura. Sempre defendi a tese que não importa o suporte da leitura, o importante é que o leitor perceba que ler é prazeroso, que ler é uma questão de formação e aprendizagem”, destaca.
Ao longo de 2024, vários escritores passaram pelo CCBB, sendo os últimos autores Itamar Vieira Junior, de Torto Arado, Salvar o Fogo e Doramar ou a odisseia: Histórias;, Jefferson Tenório, de Estela sem Deus, O Avesso da Pele e De onde eles vêm; e Frei Betto, de Jesus militante: Evangelho e projeto político no Reino de Deus e Jesus rebelde: Mateus, o Evangelho da ruptura.
“Acredito muito na leitura como prazer, então, quando colocamos a leitura no CCBB, tanto na forma de roda de leitura como na forma de clube, estamos colocando a leitura como forma de lazer dentro de um centro cultural”, destaca Vargas.
Desafios
Conforme a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, o país teve uma redução de 6,7 milhões de leitores. Divulgado em 2024, o levantamento realizado pelo Instituto Pró-Livro também trouxe que a proporção de não-leitores foi maior que a de leitores, pela primeira vez na série histórica. Nos três meses anteriores à pesquisa, 53% das pessoas não leram nem parte de um livro — seja impresso ou digital — de qualquer gênero, incluindo livros didáticos e religiosos. Considerando apenas livros inteiros lidos no mesmo período, o percentual foi de 27%.
Um dos principais desafios para a formação de leitores, segundo Jarrid Arraes, é justamente o acesso ao livro. “É conseguirmos transformar a literatura em algo interessante e acessível para todas as pessoas, porque muitas têm ideia que os livros e a literatura são coisas muito intelectuais, muito inalcançáveis e só pessoas de determinada classe podem se relacionar com a literatura”, diz. “Na verdade, acho que já temos muitos exemplos de pessoas que criam literatura que pode ser mais relacionável com as pessoas”, completa.
A cordelista enfatiza a necessidade de demonstrar às pessoas que elas podem se identificar com a literatura, que também pode atuar como entretenimento e divertimento.
“Precisamos tirar a literatura de um pedestal e publicar mais pessoas com mais diversidade, de diferentes regiões do Brasil e que escrevem de maneiras diferentes para existir uma democratização da literatura, começando pelo próprio mercado editorial. Se não conseguimos fazer com que a literatura seja comum e de todos no mercado editorial, como vamos conseguir fazer isso em sociedade?”.
Além da identificação com a literatura, Márcia Oliveira aponta para fatores socioeconômicos, ressaltando características do cotidiano da maioria dos brasileiros. De acordo com a professora, “quem trabalha muito, ganha pouco, passa horas no deslocamento entre casa e trabalho, tem pouco acesso à educação de qualidade e a livros sem custo ou a baixo custo, sejam impressos ou digitais, dificilmente se apropriará da leitura, quando sequer lhe sobra tempo para viver”.
Outro ponto relevante para Márcia é o acesso à renda: apesar de existirem clubes de leitura em espaços que não exigem a aquisição de livros ou o pagamento de mensalidades para participar, fazer parte deles ainda demanda tempo dos leitores, nem sempre abundante.
“No Brasil, os livros sempre foram e ainda são para poucos. Construir uma cultura de leitura poderia ser uma grande transformação, mas isso leva tempo. Precisamos de políticas de estado que fomentem o acesso à leitura e garantam a disponibilidade de materiais, para além da leitura escolar, assim como da mobilização da sociedade civil organizada para tentar mudar o cenário atual, em que quase metade da população brasileira não tem o direito à leitura garantido”, avalia.
Segundo o 9º Painel de Varejo de Livros no Brasil, produzido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o preço médio do livro no país subiu 12,20%, atingindo R$ 51,48. Em comparação, o salário mínimo em 2024 é de R$ 1.412,00
Incentivo à leitura
A pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro em 208 municípios também trouxe dados sobre o consumo de livros com relação à identidade de gênero, idade e região. Os resultados indicam que maioria dos leitores corresponde ao gênero feminino (50,4%), sendo a faixa etária de 11 a 13 anos a que mais lê (81%). Nesse ponto, o relatório aponta que livros didáticos também foram considerados para a investigação, podendo ser um dos motivos para a maior proporção de leitores com essa idade.
Quanto ao aspecto geográfico, a Região Sul apresentou a maior proporção de leitores (53%). Em seguida, surgem as regiões Norte (48%), Centro-Oeste (47%), Sudeste (46%) e Nordeste (43%), destacando-se com a menor quantidade.
“É difícil explicar essa diferença, tendo em vista a complexidade dos fatores envolvidos, porém, é notória a disparidade entre as regiões brasileiras. Essa pode ser uma pista para o entendimento da distribuição entre leitores e não-leitores no Brasil. A Região Sul, em contraponto à Região Nordeste, apresenta um dos mais baixos índices de analfabetismo do país (3%) e tem a terceira maior renda per capita média do país”, observa Márcia.
Diante dos dados apresentados pela pesquisa, a professora reforça a necessidade de políticas de estado voltadas para o fomento à leitura, com foco, principalmente, na formação de professores, bibliotecários e agentes de leitura, além da importância de programas de implementação de bibliotecas públicas e de ampliação dos acervos literários em escolas. “Assim como espaços comunitários de diferentes perfis, além de campanhas de valorização da leitura como fonte de prazer e acesso a diferentes formas de conhecimento”.
Professora do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ana Isabel Borges afirma que “qualquer atividade que aproxime as pessoas à leitura é positiva, sem dúvida”, incluindo os clubes de leitura. “Acredito que os clubes de leitura podem funcionar bem, se conseguirem reunir pessoas para conversar sobre o que estão lendo. Não basta informar ‘estou lendo isso’ ou ‘estou lendo aquilo’: é preciso trocar ideias”.
Em entrevista à reportagem, a pesquisadora traz que, para que o número de leitores no Brasil cresça e volte a ser superior à quantidade de não-leitores, é preciso oferecer melhores condições de vida, como jornadas de trabalho de, no máximo, oito horas diárias, salários que correspondam ao atual custo de vida e “um pouco de segurança no futuro”, para diminuir os níveis de ansiedade e estresse entre os brasileiros. “Sem ócio não existe leitura nem outro uso não ‘produtivo’ do tempo, é só trabalhar e dormir”, conclui.
*Estagiária sob supervisão de Vinícius Lisboa
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Cuidadora compra bilhete por acaso, ganha R$ 800 mil na loteria e terá Natal gordo
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15 de dezembro de 2024Cuidadora compra bilhete por acaso, ganha R$ 800 mil na loteria e terá Natal gordo
A história dessa cuidadora mudou surpreendentemente depois que ela comprou um bilhete de loteria por acaso. Sheena Clayton, de 37 anos, acordou £ 110 mil (R$ 800 mil) mais rica! O prêmio, que vai melhorar no Natal da família, veio depois de um empurrãozinho do filho.
Cansada, depois do turno de trabalho, a mulher foi lembrada pelo rapaz que ela precisava ir ao mercado. Ela tentou desistir, mas o filho a incentivou e ainda deu a ideia dela comprar o bilhete.
“Foi só porque um dos meus filhos queria algo da loja que me aventurei a ir ao Tesco e, enquanto pagava, pensei – ahhh, posso comprar um bilhete – e comprei! E ainda bem que comprei – acho que devo essa vitória ao meu filho!”, disse em entrevista ao Mirror.
Momento de sorte
Sheena, do Reino Unido, tinha acabado de sair de um turno muito desgastante. Ela, que sempre joga na EuroMillions, estava tão cansada que esqueceu de jogar.
“Eu simplesmente não estava com vontade de entrar na internet depois de um turno cansativo de trabalho”, explicou.
Ao chegar em casa, o filho pediu algo do supermercado e a lembrou de comprar o que viria a mudar o futuro da família.
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“Devo a ele”
E depois de o menino insistir, ela decidiu ir ao Tesco, famosa rede de supermercados na Europa.
Foi lá que comprou o bilhete. A cuidadora não para de agradecer ao filho:
“Se não fosse por ele eu não teria ido ao Tesco e não teria comprado um bilhete para o sorteio daquela noite!”.
Números da sorte
Dias depois, veio a surpresa. Ela verificou o bilhete no telefone e não conseguia acreditar no que estava vendo.
“Eu simplesmente não conseguia acreditar. Pensei que alguém estava pregando uma peça em mim – fui gritar para chorar e me sentir em choque total. Ainda não caiu a ficha, e eu me senti entorpecida!”, relembrou.
Sheena acertou os números 10, 11, 12, 29, 31 e a Lucky Star 8.
Planos para prêmio
Com o prêmio, a mulher já fez vários planos. No topo da lista está uma viagem com a família.
Além disso, disse que será o melhor Natal de todos e planeja fazer um depósito para comprar um imóvel, já que o que mora atualmente é alugado.
Trabalho é prioridade
Mesmo com a vitória, ela não vai deixar o trabalho. Menos de 4 horas depois de ganhar, ela foi até o local cumprir o turno!
“Eu amo meu trabalho e amo todos com quem trabalho, então não havia como eu não ir trabalhar. As pessoas confiam em mim”, disse a cuidadora em um lar residencial.
O prêmio veio depois do empurrãozinho do filho. Ela disse que a vitória é dele! – Foto: Anthony Devlin
A cuidadora contou que se emocionou bastante ao ver que havia ganhado a bolada! – Foto: Anthony Devlin
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