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Mil residências precisam ser vistoriadas antes do retorno das famílias afetadas pela enchente, diz Defesa Civil

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Com o Rio Acre marcando 13,80 metros já fora da cota de transbordamento (14m), equipes da prefeitura de Rio Branco, coordenadas pela Defesa Civil, já se preparam para o esperado retorno das famílias afetadas pela enchente para suas residências. A volta para casa deve ocorrer apenas quando o manancial atingir a cota de 11 metros, considerada margem de segurança.

O coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, conversou com a reportagem do ac24horas e disse que o trabalho é complexo e exige uma série de fatores, como, por exemplo, vistorias nas residências, nos bairros, verificação da energia elétrica e em poços de água. “O retorno das famílias para casa já está planejado e ocorre quando o Rio Acre atinge 11 metros, mas não é só isso, temos que olhar os bairros, ver poços, energia elétrica, ruas e outras situações menores. A gente vai montar um mutirão para verificar as casas mais complicadas e não só as residências, mas também o acesso de ruas para que elas voltem com dignidade”, garantiu.

Falcão relembrou que no ano passado, 200 casas tiveram danos pós-enchente e, segundo ele, apenas esse ano, a equipe deve fazer uma vistoria em pelo menos mil edificações, em variados pontos da capital. “Cerca de 200 casas desmoronaram ano passado por conta da enchente, este ano temos mil edificações em risco em vários bairros e vamos fazer a vistoria para que as famílias retornem em segurança. Repito, nós só retornaremos essas pessoas quando o seu bairro estiver em condições, ruas limpas, a sua casa desinfectada, vistoriada. Então nós manteremos as famílias nos abrigos até as condições de segurança serem atendidas para elas retornarem”, comentou.

O secretário da Zeladoria e Cuidados com a Cidade, Joabe Lira, defendeu um retorno com segurança das famílias e adiantou que a prefeitura está realizando a limpeza nos bairros afetados pela enchente que se aproximou dos 18 metros na cidade. “Já começamos a fazer essa limpeza. Estivemos ali na Gameleira, na Baixada da Sobral também. Então, iniciamos com força total em todos os pontos onde já se pode fazer limpeza. Estamos lá no bairro da Base também e vamos continuar hoje [domingo] e durante toda a semana monitorando o rio. E nos locais que a gente já tem acesso, a gente vai entrar fazendo a retirada dos entulhos e fazendo baldeação nesses locais para que a população, em seguida, possam estar retornando para as suas casas”, ressaltou.

 

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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