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Minissérie Senna, estreia na semana que vem na Netflix

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A espera está chegando ao fim! A minissérie “Senna”, que conta a trajetória do tricampeão de Fórmula 1, Ayrton Senna, chega à Netflix no próximo dia 29 de novembro. Só mais um pouquinho!
Com Gabriel Leone (Senna) no papel de um dos maiores ícones brasileiro, a produção promete emocionar o público ao retratar, pela primeira vez na ficção, a vida do piloto em seis episódios.
Misturando aspectos da carreira nas pistas e aspectos pessoais de Ayrton, a série traz personagens como Xuxa (Pâmela Tomé), Adriane Galisteu (Julia Fonti) e Galvão Bueno (Gabriel Louchard). Quem mais tá ansioso levanta a mão!
Uma superprodução
Senna chega como uma das grandes apostas da Netflix. A superprodução tem um investimento que passou de R$ 1 bilhão, sendo uma das mais caras do streaming na América do Sul.
A equipe por trás da série envolveu profissionais de diversos países. Vicente Amorim é o showrunner e diretor geral, enquanto Julia Rezende assina como diretora.
A produção é da Gullane, com o apoio da Senna brands, empresa da família do piloto que gere as marcas dele.
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Início da carreira
Senna começa contando o início da carreira do piloto. Passando pelo kar, Ayrton foi morar na Inglaterra, onde competiu na Fórmula Ford.
Ainda não se sabe, mas os últimos capítulos devem abordar o trágico acidente na Itália.
Relacionamentos pessoais
Também estarão presentes as polêmicas dos relacionamentos pessoais de Senna.
A presença de figuras como Xuxa e Adriane Galisteu, prometem trazer um a mais para o seriado.
Lilian Vasconcellos, com quem o brasileiro foi casado, também aparece. A mulher será vivida por Alice Wegmann.
Amigos e personalidades
E não para por aí. Rivais de Ayrton na pista, como Nelson Piquet (Hugo Bonemer) e o francês Alain Prost (Matt Mella) devem aparecer.
O apoio fundamental da irmã Viviane (Camila Márdila) e do amigo Galvão Bueno (Gabriel Louchard), é outro momento que será retratado na minissérie.
E aí, animado para conhecer a fundo a vida de Ayrton Senna? Segura a ansiedade só um pouquinho, porque o dia 29 tá logo ali na esquina!
Veja o trailer dessa grande produção:
Com estreia marcada para o próximo dia 29, Senna deve emocionar. – Foto: Netflix
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Contratos de publicidade sob Lula podem atingir R$ 3,5 bi – 09/03/2025 – Poder

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9 de março de 2025
Mateus Vargas
Os contratos de publicidade de ministérios, bancos e estatais no governo Lula (PT) podem alcançar R$ 3,5 bilhões neste ano, após a conclusão de licitações que estão abertas para a seleção de agências de propaganda.
A expansão ocorre no momento em que o presidente tenta reverter a queda de popularidade de seu governo. Em janeiro, Lula mudou o comando da Secom (Secretaria de Comunicação Social) da Presidência após criticar publicamente o trabalho da pasta.
O petista deseja ainda ampliar a divulgação de programas que pretende emplacar como marcas do terceiro mandato, como os programas Pé-de-Meia, do Ministério da Educação, e Mais Acesso a Especialistas, do Ministério da Saúde.
Os órgãos públicos ligados ao governo federal argumentam que a expansão dos contratos de publicidade melhora a transparência e a promoção de informações sobre as políticas públicas, com a divulgação das ações tocadas por ministérios e estatais.
O valor total da previsão de gastos com publicidade considera 21 órgãos ligados ao governo federal que têm contratos já firmados com agências de propaganda ou licitações abertas. Entre eles, há quatro seleções em andamento que somam cerca de R$ 700 milhões.
A principal disputa é pela conta de R$ 380 milhões dos Correios, estatal que deixou de investir em propaganda em 2019. Agora, a empresa afirma que deseja “reposicionar a marca” e que disputa o mercado nacional de encomendas e logística com grandes companhias, “inclusive multinacionais que investem fortemente em publicidade”.
O contrato dos Correios só será inferior aos do Banco do Brasil (R$ 750 milhões), da Secom (R$ 562,5 milhões) e da Caixa (R$ 468,1 milhões). A menor conta desse grupo é a da Infraero, que prevê investimento de R$ 7 milhões por ano.
No fim da gestão de Jair Bolsonaro (PL), os contratos de publicidade dos órgãos federais somavam cerca de R$ 2,5 bilhões em valores corrigidos pela inflação. Esta cifra considerava as contas de R$ 83 milhões da Eletrobras e da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), que foram privatizadas em 2022.
O valor dos contratos leva em conta uma previsão do total que pode ser gasto pelos órgãos. Por isso, essa cifra costuma ser maior do que a verba efetivamente desembolsada, que depende dos planos de propaganda e da demanda por publicidade.
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, por exemplo, destinou R$ 90,3 milhões para publicidade em 2024, embora o contrato da pasta tivesse uma previsão de despesas de até R$ 120 milhões por ano.
Além dos Correios, outros órgãos decidiram investir em publicidade sob Lula.
O Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) assinou recentemente um contrato de R$ 40 milhões, dividido por duas agências. O Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) fez um acordo de R$ 10 milhões.
Antes dessas contratações, os dois órgãos não possuíam contas de publicidade.
No caso específico da Petrobras, o levantamento da Folha considerou os valores efetivamente investidos pela empresa em publicidade em 2022 e 2024, em vez da cifra fixada no contrato. A razão é que a estatal não utiliza um contrato de valor anual, mas um acordo de prazo mais longo com as agências.
Em julho de 2022, a Petrobras assinou um contrato de 900 dias, no valor de R$ 375 milhões, com duas agências. Este acordo foi renovado em janeiro de 2025, pelo mesmo período, com previsão de investimentos de mais R$ 474,25 milhões.
De forma geral, as verbas de publicidade são utilizadas na produção das propagandas e, principalmente, na compra de espaço em veículos de comunicação. As agências ficam com um percentual do valor das campanhas.
Sob Lula, veículos do Grupo Globo se consolidaram como principais escolhas do governo para anúncios publicitários. A empresa chegou a ser a terceira colocada em verbas publicitárias no governo Bolsonaro, atrás da Record e do SBT.
O TCU (Tribunal de Contas da União) concluiu, em 2020, que faltavam critérios técnicos na distribuição das verbas a TVs abertas pelo governo Bolsonaro. Nos anos seguintes, a Globo voltou a liderar o ranking da publicidade federal, ainda que próxima da Record.
Em outubro passado, o tribunal citou novas falhas e determinou que sejam incluídos mecanismos para estimar melhor os custos e o retorno das propagandas. O processo avaliava as “campanhas publicitárias vultosas financeiramente” da Secom.
Campanhas visam informar sociedade e divulgar direitos, diz Secom
Procurada, a Secom afirmou que as suas campanhas de mídia seguem a tarefa institucional da pasta de “dar amplo conhecimento à sociedade das políticas e programas do Poder Executivo Federal” e de “divulgar direitos”, entre outros pontos.
Em nota, o MEC afirmou que os recursos direcionados para propaganda “refletem a expansão das novas políticas educacionais” e que o orçamento da pasta também subiu 40% em relação a 2022. O ministério comandado por Camilo Santana (PT) tem uma licitação aberta que deve elevar a R$ 140 milhões o contrato anual de publicidade, hoje de R$ 27,4 milhões.
A Caixa disse que é a principal parceira do governo federal na operacionalização de políticas públicas e que desenvolve atividades comerciais “que requerem à instituição se manter competitiva frente aos concorrentes, inclusive com relação à publicidade”.
“Os investimentos do banco nessa área observam rigorosamente os limites legais e orçamentários e são compatíveis com o porte e a complexidade de seus negócios”, disse a instituição.
O Banco do Brasil afirmou que possui contratos “compatíveis” com a atuação no “acirrado mercado financeiro” nacional e internacional. Ainda afirmou que mede a participação das campanhas publicitárias no seu resultado financeiro.
“Por exemplo, em uma dessas operações, a cada R$ 1 investido em publicidade apuramos R$ 1.200 em resultado financeiro, para além de outros critérios, como formação de imagem da marca”, disse.
Já o Inmetro disse que, apesar de o contrato ter um valor de R$ 40 milhões, a previsão de gastos com publicidade neste ano é de R$ 10 milhões.
“As campanhas publicitárias têm caráter preventivo e educativo, buscando esclarecer a sociedade sobre o correto manuseio, exposição e comercialização de produtos e serviços, de forma a reduzir riscos à segurança da população e coibir crimes contra a economia popular, com fraudes e irregularidades”, disse o instituto.
O Serpro declarou que atua em mercado concorrencial e que 70% das ações de marketing serão voltadas aos “desafios mercadológicos”.
“Isso significa cobrir um portfólio de mais de 80 soluções, enquanto os 30% restantes são direcionados para o fortalecimento da marca institucional”, afirma o órgão. Na licitação para escolha de agências, o Serpro também citou que deve realizar uma campanha publicitária sobre os seus 60 anos.
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Famílias inteiras teriam matado na luta no noroeste da Síria, diz a ONU | Síria

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9 de março de 2025
William Christou
A ONU condenou o que chamou de relatórios “extremamente perturbadores” de famílias inteiras sendo mortas no noroeste Síria À medida que os confrontos entre as forças de segurança e os partidários do regime de Assad resultaram no maior número de mortos do país desde o início de sua revolução em 2011.
O comissário da ONU para os direitos humanos, Volker Türk, convocou no domingo para investigações sobre os assassinatos e para que os autores sejam responsabilizados. “Estamos recebendo relatos extremamente perturbadores de famílias inteiras, incluindo mulheres, crianças e fora da batalha (rendido) lutadores, sendo mortos ”, afirmou ele em comunicado. “O assassinato de civis nas áreas costeiras do noroeste da Síria deve cessar imediatamente.”
Os combates começaram na quinta -feira, depois que os combatentes leais às forças de segurança emboscadas do regime de Assad depostadas em Jableh, na província de Latakia costeira, provocando uma onda de ataques de vingança, inclusive contra civis pertencentes à seita minoritária alawita. Os confrontos explodiram mais uma vez no domingo, depois que as forças de segurança foram atacadas por Assad Leyalists em uma usina em Banias, Latakia.
Para esmagar a rebelião, o governo sírio pediu reforços, com milhares de combatentes convergindo na costa da Síria de todo o país. Embora os combatentes estejam nominalmente sob os auspícios do novo governo sírio, as milícias ainda persistem, algumas das quais foram implicadas nos abusos anteriores dos direitos humanos e são relativamente indisciplinados.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos do Reino Unido (SOHR) disse que Mais de 1.000 pessoas haviam sido mortos no ataque, incluindo 745 civis, 125 membros das forças de segurança síria e 148 partidários de Assad.
Os pedágios da morte dos dois dias de luta variaram descontroladamente, com um segundo grupo de direitos, a Rede Síria de Direitos Humanos (SNHR) dizendo que 148 civis foram mortos por partidários de Assad e 327 civis e militantes capturados foram mortos pelas forças de segurança sírias.
O governo sírio não divulgou números para baixas, e o Guardian não conseguiu verificar independentemente o número de mortes.
No domingo, o presidente de transição da Síria, Ahmed Al-Sharaa, disse que os desenvolvimentos estavam dentro dos “desafios esperados” e pediam a unidade nacional. “Temos que preservar a unidade nacional e a paz doméstica; Podemos morar juntos ”, disse ele em um vídeo divulgado pela mídia árabe, falando em uma mesquita em seu bairro de infância de Mazzah, em Damasco.
Mais tarde, no domingo, a presidência síria anunciou a formação de um comitê de sete pessoas, composto por juízes e um advogado, encarregado de investigar os assassinatos de civis e forças de segurança no noroeste da Síria. O comitê, que foi formado para “alcançar a paz civil e descobrir a verdade”, emitirá um relatório com suas descobertas em 30 dias.
Os EUA e a Rússia pediram ao Conselho de Segurança da ONU que se encontrasse a portas fechadas na segunda -feira pela crescente violência, disseram diplomatas no domingo.
O amplo ataque coordenado foi o maior desafio para as autoridades islâmicas do país, três meses após os combatentes da oposição liderados pelo grupo rebelde islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) derrubado Bashar al-Assad.
O governo sírio disse que “ações individuais” levaram ao assassinato de civis e que o afluxo de combatentes na costa levou a violações dos direitos humanos.
Conselheiro do Ministério das Relações Exteriores da Síria estimou que 4.000 partidários de Assad estavam envolvidos nos ataques. Os vídeos mostraram que os corpos de agentes de segurança sírios espalharam as ruas, bem como os corpos aparentemente enterrados às pressas em uma sepultura em massa na província costeira de Tartus. O Guardian não conseguiu verificar independentemente o conteúdo desses vídeos.
Em seu comunicado, Türk disse: “Há relatos de execuções sumárias de forma sectária por autores não identificados, por membros das forças de segurança das autoridades do zelador, bem como por elementos associados ao ex -governo”.
A onda de assassinatos de vingança, principalmente visando alawitas, pelas forças de segurança síria nas comunidades costeiras da Síria, atingiu o medo na comunidade alawita. A costa síria é fortemente povoada pela seita, da qual o presidente da Síria deposto aclamou, embora a maioria dos alawitas não estivesse associada ao regime de Assad.
Os vídeos mostraram os corpos de dezenas de pessoas com roupas civis empilhadas na cidade de Al-Mukhtariya, onde mais de 40 pessoas foram mortas ao mesmo tempo, segundo o SNHR.
Outros vídeos mostraram lutadores em uniformes de segurança matando pessoas à queima-roupa, ordenando que os homens latissem como cães e espancando cativos. O Guardian não foi capaz de verificar independentemente esses vídeos.
Um homem da cidade de Al-Sanobar, Latakia, detalhou como os pistoleiros mataram pelo menos 14 de seus vizinhos que eram todos da família Arris, incluindo um pai de 75 anos e seus três filhos na frente da mãe.
“Depois que eles mataram o pai e seus meninos, eles pediram à mãe que tirasse o ouro, ou a mataria”, disse o homem que estava perto da família, mas falava sob a condição de anonimato por sua segurança.
Outra pessoa em Latakia disse que o poder e a água para a área foram cortados no dia passado e que estavam se abrigando em sua casa, com medo dos militantes nas ruas. “Não há água nem energia por mais de 24 horas. As facções estão matando qualquer um que apareça na frente deles; Os cadáveres estão empilhados nas ruas. Isso é punição coletiva ”, disseram eles.
Grupos de direitos disseram que um verdadeiro compromisso com a justiça transicional e um governo inclusivo era crucial para impedir que a Síria entrasse em um ciclo de violência. As autoridades de transição da Síria devem anunciar um novo governo este mês, que será examinado de perto por quão representativo é da diversidade religiosa e étnica da Síria após a violência desta semana.
As novas autoridades da Síria provavelmente enfrentarão mais dificuldades em levantar as sanções internacionais, principalmente as sanções dos EUA, após a onda de violência na costa da Síria. Damasco vem cortejando os poderes internacionais para ajudar sua economia sitiada, removendo as sanções, que são vistas como um dos principais obstáculos à estabilidade do país.
As potências ocidentais enfatizaram que o respeito pelas populações minoritárias do país será essencial para remover as sanções econômicas.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, condenou os ataques, que, segundo ele, foram cometidos por “terroristas islâmicos radicais” e pediu que Damasco responsabilizasse os autores. “Os Estados Unidos estão com as minorias religiosas e étnicas da Síria, incluindo suas comunidades cristãs, drusas, alawitas e curdas, e oferece suas condolências às vítimas e suas famílias”, disse ele.
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Experiências acadêmicas que fazem diferença para o mercado – 09/03/2025 – Carreiras

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37 minutos atrásem
9 de março de 2025
Beatriz Pecinato
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Folha Carreiras
Informações semanais sobre mercado de trabalho e dicas para universitários e recém-formados alavancarem sua vida profissional
Destacar-se em um processo seletivo não é uma tarefa simples. São milhares de currículos para serem analisados, e é preciso chamar a atenção dos recrutadores de alguma forma.
Conversei com especialistas que me contaram o que brilha os olhos das companhias.
Do que estamos falando? Experiências acadêmicas como monitoria, intercâmbio e empresas juniores são grandes diferenciais na hora de conseguir uma vaga.
E por quê? Participar dessas atividades desenvolve uma série de habilidades, como comunicação e comprometimento com prazos, explica Jéssica Gondim, gerente da Companhia de Estágios.
Além disso, ajuda a criar uma boa história na hora de se apresentar.
- “Quando alguém tem essas experiências e consegue colocá-las em um bom discurso, o recrutador consegue avaliar mais pontos. […] Ele tem mais insumos para analisar aquela pessoa”, diz Gondim.
As companhias buscam, para além da experiência em si, quais aprendizados os candidatos tiveram com elas, explica Roberta Saragiotto, diretora de people e strategy na Start Carreiras.
“Qual o impacto essa experiência teve no desenvolvimento desta pessoa? Como isso vai fazer com que ela tenha uma evolução de carreira mais aprimorada?” exemplifica.
Todos esses projetos refletem nas habilidades de resistência, capacidade analítica, inovação, liderança e comunicação dos participantes de processos seletivos.
Quanto mais vivências tiver, mais competências você desenvolve. Então, como escolher o que fazer?
Se sua faculdade oferece todas as opções e você tem oportunidade de realizá-las, escolha o que mais te chamar a atenção.
Porém, é importante não deixar as atividades se atrapalharem. O mais indicado, segundo Gondim, é ser seletivo e se dedicar a uma experiência por vez.
Explico melhor quatro projetos acadêmicos e como eles se destacam para os entrevistadores:
Intercâmbio
Pode ter duração de um ano, um semestre ou de alguns meses.
Os candidatos que têm ele no currículo demonstram alta adaptabilidade, boas habilidades de comunicação e resistência, pontua Saragiotto.
- Algumas empresas, inclusive, dão preferência para pessoas que têm essa vivência internacional, porque é mais fácil para eles trabalharem com ambientes globais, diz a diretora.
Esse projeto também permite que as pessoas saiam de sua zona de conforto, pontua Gondim. “É preciso ir para um país desconhecido, com uma nova cultura, muitas vezes sozinho. […] A pessoa ganha maturidade”.
↳ O intercâmbio também é bem visto por ajudar a aprimorar um novo idioma.
Empresa júnior
É uma organização formada por estudantes de faculdades, que simula as atividades de uma empresa de verdade. Geralmente, presta serviços para outras companhias.
Alunos participantes desse projeto são expostos a experiências reais e entendem as responsabilidades e o funcionamento de uma instituição empresarial antes mesmo de entrar no mercado de trabalho.
- “Eles entendem a importância de cada papel, de respeitar horários, e criam essa responsabilidade e disciplina” aponta Gondim.
A atividade também ajuda a desenvolver habilidades como trabalho em equipe, tomada de decisões, gestão de projetos e controle de atividades, o que conta como um diferencial.
Monitoria
Estudantes aplicam para auxiliar o professor em alguma disciplina.
O benefício está em desenvolver uma boa comunicação e relacionamentos interpessoais, diz Gondim. “Monitores são mais pacientes e transmitem as informações de maneira clara”.
A experiência prepara o estudante para desenvolver projetos relacionados ao tema da disciplina e garante maior domínio técnico e teórico do assunto da aula.
“É uma pessoa que se aprofunda mais em conhecimentos, e ela pode ter uma didática e a habilidade de comunicação um pouco mais valorizada” exemplifica Saragiotto.
Iniciação científica
Alunos escolhem um tema e fazem uma pesquisa acadêmica, com o objetivo de investigar um objeto de estudo.
Essa atividade, que é também mais teórica, permite que os estudantes conheçam os termos técnicos, materiais e processos da área estudada, explica a gerente da Companhia de Estágios.
- Além disso, se a iniciação for em um ramo das exatas, o candidato pode ter contato com laboratórios e saber como os equipamentos funcionam na prática, antes mesmo de ingressar em uma empresa.
E como apresentar essas experiências no currículo?
Coloque todos os projetos que você fez parte, mas não gaste muito espaço com explicações. A chave é resumir as atividades, destacando as palavras chaves e aprendizados importantes, e contar mais detalhes durante a entrevista.
↳ Por quê? Muitas informações podem atrapalhar o revisor de currículos. Muitas vezes, a triagem de candidatos é feita por inteligência artificial, que pode não conseguir identificar os pontos chaves se os textos forem muito extensos.
Um exemplo: fiz parte da empresa júnior da minha faculdade e ajudei a organizar uma feira que custou R$ 200 mil reais. Nesse projeto, foi possível aprimorar minhas habilidades de comunicação, organização e gestão de pessoas e de finanças.
Conselhos de CEO
Profissionais em cargos executivos dão dicas para quem está em início de carreira
Sobre ela: Roberta Rosenburg possui mais de 26 anos de experiência em treinamento e desenvolvimento de pessoas. Tendo como foco a capacitação de lideranças, em sua trajetória profissional já desenvolveu e entregou projetos para mais de 100 empresas, como GSK, ExxonMobil, Unilever, Mercado Livre, Ball Corporation, Salesforce, Danone, Schlumberger. É CEO e co-fundadora da F.Lead, consultoria de desenvolvimento profissional e especialista em capacitação e desenvolvimento de liderança.
Meu primeiro emprego… Foi como atriz (fiz novelas e peças teatrais), e acabei me associando com a produtora das peças.
O que eu faria diferente… Acredito que teria tido mais paciência e entendido que tudo o que fiz valeu como experiência para o que faço hoje. Além disso, não teria trabalhado tanto tempo fora do Brasil, pois demorei muito para criar uma rede de contatos quando voltei.
Um erro do qual não esqueço… Demorar a aceitar que meu diferencial era justamente minha sensibilidade, porque a percebia como fraqueza.
Uma habilidade essencial… Hoje, duas são indispensáveis para quem deseja crescer e se destacar: adaptabilidade e comunicação eficaz. Ser capaz de se ajustar rapidamente a novos cenários, aprender com agilidade e aproveitar oportunidades é essencial para permanecer relevante em um ambiente dinâmico. Da mesma forma, saber se comunicar bem, transmitindo suas ideias de forma clara, criando conexões genuínas e influenciando positivamente, é o que diferencia profissionais que lideram com impacto e possuem valor para o mercado.
Um conselho para jovens profissionais… Cultive a curiosidade e a vontade de aprender. No ritmo acelerado em que o mundo do trabalho evolui, não existe espaço para estagnação. As habilidades que te destacam hoje podem se tornar obsoletas amanhã. Para acompanhar essas mudanças, é essencial estar aberto ao novo e abraçar desafios fora da zona de conforto. Também valorize as conexões humanas. O networking não é só sobre trabalho, e sim sobre relacionamentos que podem te transformar. Relacionamentos importam e podem oferecer oportunidades para trocar conhecimentos, descobrir novos trabalhos e encontrar mentores que possam orientá-lo em seu crescimento.
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