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Ministros do STJ impõem derrota a Lula

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Ministros do STJ impõem derrota a Lula

Matheus Leitão

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O presidente Lula sofreu uma relevante derrota nesta terça-feira, 15. O candidato dele a ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi excluído da lista de indicados ao cargo. Por outro lado, o ministro bolsonarista Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve uma dupla vitória: seu candidato ficou em primeiro lugar na votação realizada pelos ministros do STJ e seu maior desafeto também foi excluído da lista.

Diferente do que ocorre no Supremo Tribunal Federal (STF), em que o presidente da República escolhe quem quiser para o cargo, as vagas do STJ passam por um filtro prévio feito pelos próprios ministros do STJ, que enviam ao Planalto três nomes indicados para a cadeira.

Lula é obrigado a escolher o novo ministro entre os três indicados pelos ministros. Lula chegou até mesmo a realizar um jantar para os ministros do STJ para angariar simpatia e votos para seu candidato, que era o desembargador Rogério Favretto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

No auge da Lava Jato, quando Sergio Moro e Deltan Dallagnol ainda gozava de grande popularidade, foi Favretto quem determinou a soltura de Lula em um plantão da Justiça. Na época, a decisão não foi cumprida e, em seguida, revertida.

Já o candidato de Nunes Marques era seu conterrâneo do Piauí Carlos Brandão, do TRF1. Indicado por Bolsonaro ao STF, Nunes Marques tem conseguido muitos apoios entre colegas juízes para emplacar seus apadrinhados em tribunais. A segunda vitória de Nunes Marques foi a nova derrota imposta ao desembargador Ney Bello, do TRF1. Antes do STF, Marques também era do TRF1 e travou uma disputa ferrenha contra Bello para tentar uma vaga no STJ. Desde então ambos nutrem enorme oposição um contra o outro. Bello teve apoio de seu conterrâneo do Maranhão Flávio Dino e de Gilmar Mendes, outro desafeto de Kassio.





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Eleições 2024: Onde assistir ao debate do 2º turno…

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Eleições 2024: Onde assistir ao debate do 2º turno...

Pedro Cardoso

O segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), vai acontecer durante a manhã de hoje, dia 17. No primeiro debate do segundo turno, que ocorreu na TV Bandeirantes na noite da última segunda-feira, 14, o apagão que deixou 2,1 milhões de pessoas sem energia elétrica em São Paulo e na região metropolitana pautou a maior parte do tempo.

De acordo com a última pesquisa Quaest, divulgada ontem, 16, Nunes está com 45% das intenções de voto contra 33% de Boulos. Outros 19% declaram a intenção de votar em branco ou nulo, e 3% se dizem indecisos. A pesquisa, encomendada pela TV Globo, foi realizada entre 13 e 15 de outubro e entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Onde assistir o debate do 2º turno de São Paulo hoje, dia 17?

O segundo debate dos candidatos à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), vai ocorrer hoje, às 10h20 e será transmitido pela RedeTV! e pelos sites e redes sociais do UOL e da Folha de S. Paulo. O debate terá duração aproximada de 2 horas.

No total serão cinco blocos de debate, no primeiro e no terceiro os candidatos terão 12 minutos para administrar da forma que preferirem, em um confronto direto entre eles. No segundo e no quarto blocos os candidatos deverão responder questionamentos de jornalistas do UOL e da Folha de São Paulo. A pergunta terá um tempo máximo de um minuto e o candidato terá até dois minutos para responder. No quinto bloco, os candidatos terão dois minutos livres para fazer as suas considerações finais.

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Outros debates dos candidatos à Prefeitura de São Paulo:

– Debate na TV Record, dia 19, às 21 horas;

– Debate no UOL/Folha de S. Paulo, dia 21, às 10 horas;

– Debate na TV Globo, dia 25, às 22 horas.

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Quando acontece a votação do segundo turno das eleições?

A votação do segundo turno das eleições vai ocorrer no domingo, dia 27 de outubro.

 





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Otoni de Paula chama Bolsonaro de ‘bezerro de ouro…

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Otoni de Paula chama Bolsonaro de ‘bezerro de ouro...

Lucas Mathias

Horas depois de participar, no Palácio do Planalto, de cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o deputado federal Otoni de Paula (MDB) disparou contra o ex-mandatário, Jair Bolsonaro (PL), chamado por ele de “bezerro de ouro”. Antes um aliado de primeira hora do bolsonarismo, o parlamentar criticou ainda a postura de líderes evangélicos contra eleitores do petista, antes de deixar claro: “Não sou ponte nenhuma do PT com a igreja, não sou ponte do Lula com a igreja, mas sou ponte de oração”, disse. 

A declaração foi dada ao portal evangélico “O Fuxico Gospel”. Na entrevista, Otoni lembrou do entrevero público com os Bolsonaro, deflagrado a partir de sua decisão por apoiar a reeleição do prefeito Eduardo Paes (PSD), em vez do candidato do PL, Alexandre Ramagem, na corrida pela Prefeitura do Rio. O deputado se queixou por ter sido “esculhambado” pelo senador Flávio Bolsonaro (PL), por seu partido e por Ramagem. 

Otoni alega que o grupo lhe tirou as condições de ser candidato no Rio. “Me deram uma rasteira”, diz. “Queriam que eu estivesse com eles ‘porque Deus está com Bolsonaro e o Capeta está com Lula’. Não sou criança nesse nível e não sou retardado mental de achar que Deus está com Bolsonaro e o Diabo está com Lula, como se Deus e o Diabo não tivessem mais o que fazer da vida deles”, completou. 

Ao tratar da aproximação com o presidente, o deputado ponderou que não será “ponte nenhuma” para estreitar os laços entre o PT e os evangélicos, pauta que tem se mostrado um dos principais obstáculos do partido nas últimas eleições. A ida de Otoni ao evento com Lula, inclusive, marcou uma virada na trajetória do agora “ex-bolsonarista”. Em cerimônia restrita no Palácio do Planalto, o parlamentar orou com o mandatário e um grupo de fiéis evangélicos, todos vestidos com uma camisa amarela com os dizeres “Jesus transforma”. 

No evento, também estiveram presentes membros da Esplanada, como o Advogado-Geral da União Jorge Messias, um dos interlocutores do governo com evangélicos, e o ministro das Cidades, Jader Filho. A cerimônia marcou a sanção de lei que estabelece para 9 de junho o Dia da Música Gospel, um claro aceno do Planalto a esse segmento da população. 

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“Não sou ponte nenhuma do PT com a igreja, não sou ponte do Lula com a igreja, mas sou ponte de oração. Essa briga vou comprar. Aonde eu for, vou dizer: orem pelo Lula, orem pelo governo. Não sou daqueles que torcem pro avião cair, só porque não gostam do piloto. Eu estou no avião”, afirmou Otoni na entrevista, em tom similar ao que usou no evento presidencial. 

“O crente que não consegue orar para uma autoridade constituída por Deus, é ele que está endemoniado. Esta nação não é de Bolsonaro, não é de Lula, do PL ou do PT, mas de Jesus Cristo”, concluiu.

‘Bezerro de ouro’

Antes um dos parlamentares bolsonaristas mais exaltados — Otoni chegou a ter seus perfis nas redes sociais suspensos, investigado por incitar violência contra as instituições para o feriado de 7 de setembro —, ele agora volta sua artilharia contra o ex-presidente. Enquanto falava da relação da comunidade evangélica com Bolsonaro, fez uma espécie de autocrítica. 

“O próprio governo Lula nunca me convidou para ser uma ponte, e acho que nunca me convidaria. Mas gostaria, sim, de ser uma ponte. Sabe para quê? Para tirar esse bezerro de ouro que construímos na igreja. Esse bezerro de ouro que nós construímos. Construímos uma adoração a um ser humano, que não é Deus, não é divino. É um político. A igreja do senhor Jesus”, bradou, antes de citar o ex-aliado nominalmente.

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O deputado federal Otoni de Paula (MDB/RJ) em oração com o presidente Lula (PT), durante cerimônia no Palácio do Planalto (Ricardo Stuckert/Presidência da República/.)

“Um dia, disse a Bolsonaro: ‘Presidente, nós vamos a Belém do Pará. A Assembleia de Deus mãe. Quando o senhor chegar lá, e as pessoas gritarem ‘mito’, não aceite’. E fui explicar a ele. A igreja tem um problema tão grande, um receio tão grande de dividir a glória que é do Senhor Jesus. Expliquei a ele. Quando ele entra no templo, começam os gritos. Na rua, tudo bem, mas na igreja do Senhor Jesus? E não estou culpando Bolsonaro, porque ele é ignorante. Não é crente, conhece a salvação porque já foi pregado para ele”, completou.

Em seguida, Otoni prosseguiu na fala sobre o ex-presidente, quem, nas suas palavras, “não aceitou Jesus, nesse tempo todo que está conosco”.

“Quando falo que nós criamos um bezerro de ouro, criamos uma adoração. Quando um irmão nosso diz que vai votar no Lula… Alguns irmãos nossos pediram voto para o Lula lá atrás, mas eu nunca pedi, nunca votei. Sempre bati neles. E continuo fazendo as mesmas críticas. Agora, quando um irmão nosso diz que vai votar no Lula, e a gente sobe no altar e diz: ‘Meu irmão, veja o que você quer, se votar no Lula, a porta da igreja está aberta para você ir embora’. Que isso, irmão”, disse.





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Governo descarta a volta do horário de verão e Had…

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Governo descarta a volta do horário de verão e Had...

Marcela Rahal

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou nesta quarta-feira, 16, a retomada do horário de verão para este ano. Mas o governo vai avaliar se a medida será necessária para 2025. Com a decisão, o Palácio decidiu ir contra a recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que indicou que seria positivo voltar com o horário de verão ainda neste ano para economizar energia. Segundo o ministro, a segurança energética está assegurada com a decisão de não adotar a estratégia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alfinetou o Banco Central hoje ao dizer que a autoridade monetária começou a cortar os juros no ano passado “a contragosto”. O titular da economia comentava a revisão de gastos públicos que está sendo discutida pelo governo federal. Haddad lembrou que após o lançamento do arcabouço fiscal o BC decidiu reduzir a Selic, em agosto do ano passado. O ciclo de cortes, no entanto, acabou em setembro deste ano. A taxa está atualmente em 10,75% ao ano.

Após o apagão que atingiu São Paulo na ultima sexta-feira, pesquisa publicada pelo Instituto Paraná mostra que o episódio não teve muito impacto na corrida eleitoral. O prefeito Ricardo Nunes continua liderando a disputa com 52,3% contra 39,2% do deputado Guilherme Boulos. Em relação ao levantamento publicado na quinta-feira passada, o emedebista caiu 0,5 ponto percentual para baixo e psolista oscilou apenas 0,2 ponto para cima. No quinto dia de apagão, 100 mil pessoas ainda estão sem energia elétrica na capital paulista. Acompanhe o Giro Veja.





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