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Moradores dizem que estudantes transformaram área de lazer do bairro Tangará em ponto de consumo de maconha

De manhã, à tarde e à noite, nos três turnos. Essa é frequência com que adolescentes se reúnem para consumir maconha na praça do Conjunto Tangará, em Rio Branco.

É o que denunciam moradores do entorno do lugar, que afirmam já ter comunicado o caso diversas vezes à polícia, mas que até agora, nenhuma ação foi tomada.

A praça está localizada à uma quadra da escola Lourival Sombra, de onde, segundo os moradores, vem a maioria dos estudantes que frequentam o espaço.

O diretor da escola, Josemir Raulino, disse que já recebeu informações de que estudantes de fato se concentram na praça, mas disse que não pode afirmar se eles estariam consumindo maconha.
“Eu não posso afirmar que tem aluno nosso lá usando droga porque eu nunca vi. Nós já detectamos problemas nessa ordem, mas não houve nenhuma comprovação.

Já comunicamos isso à polícia. Eles já sabem que os alunos ficam lá, não é novidade. Mas aqui dentro, posso garantir que isso não ocorre”, garantiu o educador.

Os moradores que encaminharam a denúncia dizem que a presença dos adolescentes, na maioria das vezes acompanhados por adultos, tem afugentado as famílias do espaço. Eles também afirmam que por várias vezes acionaram o 190, mas a situação não mudou.

Pelotão Escolar não atua nesses casos
O coordenador do Pelotão Escolar, unidade da Polícia Militar que atua nas escolas, tenente Carlos Nobre, disse que nesse caso específico a competência é das equipes de Rádio Patrulha, as RPs.

Ele esclareceu que o Pelotão Escolar atua de forma preventiva dentro das escolas, com palestras e acompanhamentos, mas que a ação ostensiva deve ser feita pelo 4º Batalhão, área a qual a região está subordinada.
“Se for um aluno fardado usando drogas, a gente aborda. Mas no caso que está sendo relatado, a população tem que acionar o 190”, orienta Nobre.

O oficial ainda sugeriu que a Associação de Moradores encaminhe um ofício ao comando do 4º Batalhão, cobrando rondas ostensivas na área.

A reportagem tentou sucessivos contatos com o comandante do 4º Batalhão, major Felipe Russo, mas o telefone informado estava desligado.

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