POLÍTICA
Moraes diz que Daniel Silveira usou ida ao hospita…
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Da Redação
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu, em audiência de custódia nesta terça-feira, 24, manter a prisão de Daniel Silveira. O ex-deputado foi preso nesta terça-feira pela Polícia Federal, depois de descumprir termos da liberdade condicional, segundo o ministro.
Em seu despacho, Moraes diz que Silveira teve a oportunidade de, na audiência de custódia, esclarecer as razões do descumprimento dos termos da liberdade condicional, mas decidiu omitir sua estada no outro endereço residencial.
“Dessa maneira, fica patente que o sentenciado tão somente utilizou sua ida ao hospital como verdadeiro álibi para o flagrante desrespeito às condições judiciais obrigatórias para a manutenção do seu livramento condicional”, escreveu Moraes, em sua decisão.
Silveira havia sido solto por decisão do próprio Moraes na última sexta-feira, 20, mas segundo o ministro, Silveira ficou fora de casa na noite de sábado e no início da madrugada de domingo. Por isso, sua liberdade condicional foi revogada e ele foi levado para a Cadeia Pública de Benfica, na zona norte do Rio.
Descumprimento
A liberdade de Silveira estava atrelada ao fato de que o ex-deputado não se ausentasse de casa, em Petrópolis, na região serrana fluminense, no período das 22h às 6h, em qualquer dia, sem autorização judicial. Mas, no sábado, ele saiu de casa e só voltou às 2h16 do domingo.
A defesa argumentou que Silveira precisou de atendimento médico de emergência para tratar de uma crise renal e, por isso, não foi possível pedir autorização para o Judiciário. Os advogados informaram que Silveira ficou no hospital das 22h59 de sábado à 0h34 de domingo.
No despacho em que mantém a prisão, Moraes mostrou a movimentação de Silveira, com base no GPS da tornozeleira eletrônica.
Segundo o ministro, Silveira saiu de casa às 20h52 e se dirigiu para um outro endereço em um condomínio residencial no mesmo município, onde permaneceu até as 21h30. Só então ele se deslocou para o hospital, também em Petrópolis, ficando ali das 22h16 até 0h44 do dia seguinte.
Ao sair do hospital, Silveira teria se dirigido até o condomínio onde estava antes, permanecendo ali até 1h54. Ele só chegou em casa às 2h16.
(Agência Brasil)
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Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que re…
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25 de dezembro de 2024 Daniel Pereira
Em 2023, primeiro ano de seu terceiro mandato, Lula priorizou a recuperação da imagem do Brasil no exterior. Embalado pelo sonho de se tornar um líder global, ele fez inúmeras viagens e tentou mediar, sem sucesso, desde conflitos armados a negociações ambientais. A agenda doméstica ficou em segundo plano, o que contribuiu para que o governo atuasse de forma descoordenada, enfrentasse dificuldades para formar sua base no Congresso e lidasse com toda sorte de disputas internas. Diante desse quadro, auxiliares do presidente esperavam que 2024 fosse dedicado à solução dos problemas caseiros. Era para ser o ano do freio de arrumação, da semeadura de projetos capazes de impulsionar a popularidade do petista. Não deu certo. Pontos fracos da gestão não foram superados. Os dois principais ministros do governo, Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), continuaram a rivalizar nos bastidores. Temas considerados estratégicos permaneceram em aberto. Na sensível área da segurança pública, o governo apresentou uma proposta que nem sequer foi enviada ao Congresso. A mais perigosa ambiguidade da atual administração também não foi esclarecida.
Depois de meses de pregação sobre a necessidade de controlar o aumento das despesas, Haddad convenceu Lula a lançar um pacote de ajuste fiscal. O plano elencou algumas medidas na direção correta, mas insuficientes para dar conta do desafio. O resultado poderia ter sido outro se não tivessem prevalecido as conveniências políticas. Com sua lógica de palanque, o petista quis enfatizar que não se rende às pressões de mercado. O problema é que o descontrole das finanças cobra um alto preço na forma de mais inflação, juros mais elevados, dificuldades para empresas e cidadãos. Segundo as pesquisas, a popularidade de Lula varia entre a estabilidade e a queda, mas está abaixo do nível que garante favoritismo numa reeleição. A menos de dois anos do próximo pleito, Lula acumula mais obstáculos a enfrentar do que resultados para mostrar. Não fosse pela melhora em alguns indicadores econômicos, como emprego e renda, 2024 seria — para Lula, o governo e o país — um ano perdido.
Publicado em VEJA de 20 de dezembro de 2024, edição nº 2924
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PF abre inquérito para investigar repasse de R$ 4…
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24 de dezembro de 2024 Da Redação
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito nesta terça-feira, 24, para investigar o repasse de 4,2 bilhões de reais em emendas parlamentares. A corporação atende determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, que também mandou bloquear o pagamento do montante.
A decisão de Dino foi dada em uma representação do PSOL que deu detalhes sobre a liberação de 4,2 bilhões de reais em emendas de comissões. O partido alega que o valor foi indicado em ofício assinado por dezessete líderes da Câmara e enviado à Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e à Casa Civil, sem “aprovação prévia e registro formal pelas comissões, sob o pretexto de ‘ratificar’ as indicações previamente apresentadas pelos integrantes das comissões”.
“Tamanha degradação institucional constitui um inaceitável quadro de inconstitucionalidades em série, demandando a perseverante atuação do Supremo Tribunal Federal”, afirmou Dino. Pela decisão, a Câmara terá prazo de cinco dias para publicar em seu site as atas das reuniões de comissões que teriam aprovado cada uma das 5.449 emendas.
“Ao lado de cada ‘emenda de comissão’ (RP 8) informada no citado ofício, deve ser indicada a ata exata em que consta a aprovação da emenda, para cotejo”, escreveu Dino. “Somente será possível qualquer novo empenho ou pagamento de ‘emenda de comissão’ com o cotejo, pela autoridade administrativa responsável, entre o Ofício (dos líderes à SRI e à Casa Civil) e as Atas das Comissões.”
Para o ministro do STF, não é “compatível” com a ordem constitucional a continuidade do “ciclo de denúncias” acerca de obras malfeitas, desvios de verbas identificados em auditorias dos Tribunais de Contas e das Controladorias e “malas de dinheiro sendo apreendidas em aviões, cofres, armários ou jogadas por janelas”, em face de seguidas operações policiais e do Ministério Público.
Ele também determinou que o Palácio do Planalto só vai poder executar as emendas parlamentares relativas ao Orçamento de 2025 depois que todas as informações do Legislativo e do Executivo sobre os repasses estiverem registradas no Portal da Transparência e na plataforma Transferegov.br, “nos exatos termos das decisões do plenário do STF”.
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O político que merece o Oscar da falta de vergonha
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24 de dezembro de 2024Matheus Leitão
O ex-deputado Daniel Silveira é um dos maiores caras-de-pau da classe política brasileira, ainda que a classe tenha vários integrantes sem-vergonha ao longo da história brasileira.
De acordo com Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o histórico de 277 medidas cautelares descumpridas, o bolsonarista resolveu chegar 2h10 da madrugada em casa quando completava apenas quatro dias de liberdade condicional.
É o não é um cara de pau?
Em sua defesa, Daniel Silveira alega um atendimento hospitalar, que foi até pouco depois da meia-noite. Demorou, contudo, quase duas horas para chegar em casa em uma cidade como Petrópolis.
Moraes não acreditou na conversa fiada apresentada por seus advogados, já que ele deveria estar em sua residência no máximo às 22 horas.
“Não houve autorização judicial para o comparecimento ao hospital, sem qualquer demonstração de urgência. Não bastasse isso, a liberação do hospital – se é que realmente existiu a estadia – ocorreu as 0:34 horas do dia 22/12, sendo que a violação do horário estendeu-se até as 02h10 horas”, afirmou o magistrado, que mandou ele de volta para o xilindró.
Os termos da liberdade condicional, como explicou Caio Saad, de VEJA, são o uso da tornozeleira eletrônica, não sair de sua comarca, comprovar que está empregado em até 15 dias, além de comparecer semanalmente ao Juízo de Execuções Penais para comprovar endereço e atividade laboral lícita.
O ex-parlamentar não pode manter contato com investigados pelo plano de golpe de Estado ou usar redes sociais.
Daniel Silveira foi condenado pelo Supremo em abril de 2022 a oito anos e nove meses pelos crimes de ameaça ao Estado democrático de Direito e coação no curso do processo.
Agora, será levado para o complexo de Bangu 8, na Zona Oeste carioca. Passará o Natal em uma cela coletiva. Tudo para ver se aprende – desta vez – que decisão judicial se cumpre.
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