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Moro: de eleitor de Lula a algoz do ex-presidente

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Em 1989, Lula era o candidato preferido do juiz — que três décadas depois o condenaria à prisão

Ameaçado – Moro: símbolo do combate à corrupção, o juiz é protegido 24 horas por dia por agentes da Polícia Federal (Eduardo Knapp/Folhapress)
Para 31 milhões de eleitores, Lula era o melhor candidato para ocupar a Presidência da República já em 1989. Responsável pela Operação Lava-Jato, Sergio Moro também pensava assim. Estudante secundarista de Maringá, ele votou pela primeira vez aos 17 anos. Seu candidato preferido não passou do primeiro turno. Entre Lula e Fernando Collor, os dois finalistas, Moro não teve dúvida. Três décadas depois, os nomes dos dois ex-presidentes apareceram no gabinete do juiz, em Curitiba, envolvidos no maior escândalo de corrupção da história. Collor, que ganhou a eleição em 1989 e sofreu impeachment três anos depois, foi apanhado recebendo propina e seu caso, enviado ao Supremo Tribunal Federal.
O caso de Lula permaneceu sob os cuidados da Justiça Federal do Paraná, onde ele foi condenado por Sergio Moro por corrupção e lavagem de dinheiro. Com a negativa do Supremo de conceder um habeas-corpus ao ex-presidente, coube ao juiz emitir a ordem de prisão para que o petista começasse a cumprir a pena.
Atacado por petistas e simpatizantes do ex-presidente desde o início da Lava-Jato, Moro sentiu na pele as consequências de enfrentar interesses poderosos. Ele não gosta de falar sobre o tema, mas, a pessoas próximas, reclama da falta de privacidade desde que passou a receber a proteção de agentes da Polícia Federal. Um simples passeio com os filhos é sempre uma operação delicada. Além de ter os agentes por perto, Moro é instado a usar disfarces para não ser reconhecido. Por Laryssa Borges
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Presidente do STF e CNJ cumpre agenda no Acre nesta quarta-feira, 24

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23 de julho de 2024Nesta quarta-feira, 24, ministro Luís Roberto Barroso visita o Acre, onde realizará diálogo com estudantes da rede pública e será homenageado com a Ordem do Mérito do Poder Judiciário do Acre
O presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, cumpre agenda nesta quarta-feira (24/7), em Rio Branco (AC).
A programação inicia com uma palestra na Escola Armando Nogueira, que será proferida por ele, com o tema “Como fazer diferença para si próprio, para o Brasil e para o mundo”, onde terá a oportunidade de interagir e compartilhar conhecimentos com os jovens estudantes, incentivando a importância da educação e cidadania.
Além disso, Luís Roberto Barroso participará de um diálogo com magistradas e magistrados acreanos, promovendo a troca de experiências e conhecimentos, e fortalecendo os laços entre a mais alta Corte do país e a magistratura acreana.
Em seguida, o ministro Barroso será agraciado com a maior honraria da Justiça do Acre, a insígnia da Ordem do Mérito Judiciário, durante a sessão solene no Pleno, no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). Instituída pela Resolução nº. 283/2022, essa distinção é concedida por decisão unânime dos membros do Conselho da Ordem do Mérito Judiciário acreano em diferentes graus, reconhecendo assim a excelência e relevância do trabalho do ministro para o Judiciário brasileiro.
Agenda Ministro
- 9h30 – Palestra na escola Armando Nogueira
- 11h – Sessão Solene de Outorga da Ordem do Mérito Judiciário do Poder Judiciário do Acre, no TJAC
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Inscrições para o Prouni começam nesta terça-feira

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23 de julho de 2024As inscrições para o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2024 começam nesta terça-feira. Os interessados terão até sexta-feira (26) para participar do processo seletivo. Para isso, basta acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior e concorrer a uma das 243.850 bolsas oferecidas nesta edição.
As inscrições são gratuitas, e a previsão é que os resultados da 1ª e 2ª chamadas sejam anunciados nos dias 31 de julho e 20 de agosto, respectivamente. O prazo para manifestação de interesse na lista de espera vai do dia 9 ao dia 10 de setembro; e o resultado da lista de espera sairá em 13 de setembro.
“Para participar do processo seletivo, é necessário que o candidato tenha participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nas edições de 2022 ou 2023, obtendo nota mínima de 450 pontos na média das cinco provas e nota acima de zero na redação”, informa o Ministério da Educação (MEC).
É também necessário que o candidato se enquadre nos critérios socioeconômicos – incluindo renda familiar per capita que não exceda um salário-mínimo e meio para bolsas integrais e três salários-mínimos para bolsas parciais – e esteja cadastrado no login Único do governo federal que pode ser feito no portal gov.br.
“No momento da inscrição, é preciso: informar endereço de e-mail e número de telefone válidos; preencher dados cadastrais próprios e referentes ao grupo familiar; e selecionar, por ordem de preferência, até duas opções de instituição, local de oferta, curso, turno, tipo de bolsa e modalidade de concorrência dentre as disponíveis, conforme a renda familiar bruta mensal per capita do candidato e a adequação aos critérios da Portaria Normativa MEC nº 1, de 2015”, explicou MEC.
Segundo o ministério, a escolha pelos cursos e instituições pode ser feita por ordem de preferência. Informações mais detalhadas sobre oferta de bolsas (curso, turno, instituição e local de oferta) podem ser acessadas na página do Prouni.
Edição: Aécio Amado/EBC
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