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Mortes e doenças relacionadas ao calor aumentam devido às mudanças climáticas, alertam especialistas | Notícias sobre a crise climática

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As alterações climáticas estão a aumentar as temperaturas para níveis perigosos, causando mais mortes e a propagação de doenças infecciosas, ao mesmo tempo que agravam a seca e a segurança alimentar, alertou um novo relatório de especialistas em saúde.

Em 2023 – o ano mais quente já registado – uma pessoa média experimentou 50 dias a mais de temperaturas perigosas do que teria sem as alterações climáticas, de acordo com o Lancet Countdown, um relatório anual divulgado na quarta-feira com base no trabalho de 122 especialistas, incluindo o World Health. Organização (OMS).

O relatório foi divulgado como ondas de calor, incêndiosfuracões, secas e inundações continuaram com força total este ano, que deverá ultrapassar 2023 para se tornar o ano mais quente já registado.

“As actuais políticas e acções, se sustentadas, colocarão o mundo no caminho certo para atingir 2,7 (graus Celsius) de aquecimento até 2100”, afirma o relatório.

Dos 15 indicadores que os especialistas têm acompanhado ao longo dos últimos oito anos, 10 “alcançaram novos recordes preocupantes”, afirma o relatório, incluindo o aumento de eventos climáticos extremos, mortes de idosos devido ao calor e pessoas que ficam sem comida à medida que secas e inundações atingem as colheitas. .

Os idosos são os mais vulneráveis, tendo o número de mortes relacionadas com o calor em pessoas com mais de 65 anos no ano passado atingido um nível de 167 por cento acima do número dessas mortes na década de 1990.

“Ano após ano, as mortes diretamente associadas às alterações climáticas estão a aumentar”, disse Marina Belen Romanello, diretora executiva da Lancet Countdown.

“Mas o calor também está a afectar não apenas a mortalidade e o aumento das mortes, mas também a aumentar as doenças e as patologias associadas à exposição ao calor”, disse ela.

O aumento das temperaturas também representa perdas de lucros, disse o relatório. O calor extremo do ano passado custou ao mundo cerca de 512 mil milhões de horas de trabalho potenciais, no valor de centenas de milhares de milhões de dólares em rendimento potencial.

‘Alimentando o fogo’

O relatório também acompanhou a forma como as empresas de petróleo e gás – bem como alguns governos e bancos – estavam a “alimentar o fogo” das alterações climáticas.

As grandes empresas de petróleo e gás, que têm registado lucros recordes, aumentaram produção de combustíveis fósseis desde o ano passado, dizia o relatório.

Muitos países distribuíram novos subsídios aos combustíveis fósseis para contrariar o aumento dos preços do petróleo e do gás após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em 2022.

As alterações climáticas também estão a tornar os alimentos menos fiáveis, alertaram os autores.

Com até 48 por cento da área terrestre do mundo enfrentando condições de seca extrema no ano passado, os investigadores disseram que cerca de 151 milhões de pessoas a mais estariam a sofrer de insegurança alimentar, em comparação com os anos 1981-2010.

As chuvas extremas do ano passado também afectaram cerca de 60% das terras, provocando inundações e aumentando os riscos de contaminação da água ou de doenças infecciosas, ao mesmo tempo que crescia a ameaça de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue.

Os autores do estudo instaram a próxima cimeira climática das Nações UnidasCOP29, prevista para começar no Azerbaijão em 11 de novembro, para direcionar fundos para a saúde pública.

Apesar destes avisos, houve também alguns “sinais de progresso muito encorajadores”, disse Romanello.

As mortes por poluição atmosférica relacionada com combustíveis fósseis caíram quase 7%, para 2,1 milhões, entre 2016 e 2021, principalmente devido aos esforços para reduzir a poluição proveniente da queima de carvão, afirma o relatório.

A percentagem de energias renováveis ​​limpas utilizadas para gerar eletricidade também quase duplicou no mesmo período, para 10,5%, acrescentou.

Mas Romanello também disse: “Nenhum indivíduo ou economia do planeta está imune às ameaças à saúde decorrentes das alterações climáticas”.



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SUS vai distribuir vacina contra herpes-zóster, afirma ministro da Saúde; vídeo

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Em breve, os brasileiros poderão se imunizar de graça contra uma doença silenciosa, muito dolorida, que atinge principalmente, quem tem mais de 50 anos. O SUS (Sistema Único de Saúde) vai incluir a vacina contra herpes-zóster na lista de prioridades. A notícia boa foi dada esta semana pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Atualmente, a vacina é oferecida apenas nas unidades privadas – em duas doses –  e custa, em média, R$ 800. O pedido para a inclusão da vacina foi feito diretamente ao ministro durante audiência na Comissão de Saúde na Câmara, por uma deputada que teve a doença.

“É uma prioridade nossa, enquanto ministro da Saúde, que essa vacina possa estar no Sistema Único de Saúde. A gente pode fazer grandes campanhas de vacinação para as pessoas que têm indicação de receber essa vacina. Pode contar conosco”, afirmou Padilha.

Experiência dolorosa pessoal

O apelo partiu da deputada federal Adriana Accorsi (PT-GO), que ficou cinco dias internada em Goiânia, por uma crise causada pelo vírus que provoca herpes-zóster. Com dores pelo corpo, sentindo a pele queimar, ela disse que foi uma experiência muito dolorosa.

“Passei por essa doença recentemente e senti na pele o quanto ela é dolorosa, perigosa e pode deixar sequelas graves. Por isso, sei o quanto é fundamental garantir acesso à prevenção e à informação, especialmente para quem mais precisa”, afirmou a parlamentar.

As sequelas mais graves da doença podem provocar lesões na pele, cegueira, surdez e paralisia cerebral, por exemplo. Estudos indicam que os casos aumentaram 35% após a pandemia de Covid-19

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A doença herpes-zóster

Só em 2023, mais de 2,6 mil pessoas foram internadas com o diagnóstico da doença no Brasil.

O herpes- zóster, chamado popularmente como “cobreiro”, é infeccioso. A doença é causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo que causa a catapora.

A crise gera erupções na pele, febre, mal-estar e dor intensa fortes nos nervos.

Em geral as pessoas com baixa imunidade estão mais propensas.

Vai SUS!

A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde A vacina contra herpes-zóster deve ser incluída na lista de prioridades, de acordo com o ministro Alexandre Padilha. Foto: Ministério da Saúde

A promessa do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi registrada:



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Anvisa aprova medicamento que pode retardar Alzheimer

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Anvisa aprovou o Kinsula, primeiro medicamento que pode retardar a progressão do Alzheimer. Já provado nos EUA, ele é da farmacêutica Eli Lilly. – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma notícia boa para renovar a esperança de milhares de brasileiros. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou um novo medicamento internacional para tratar o Alzheimer.

Indicado para o estágio inicial da doença, o Kisunla (donanemabe) é fruto de mais de três décadas de pesquisa. Em testes, o medicamento retardou em até 35% o avanço da doença em pacientes com sintomas leves.

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o donanemabe foi aprovado nos Estados Unidos em julho de 2024. No Brasil, a aprovação foi divulgada nesta terça-feira (22). O Kisunla é injetável e deve ser administrado uma vez por mês.

Como funciona

A principal função do fármaco é remover as chamadas placas amiloides, os acúmulos anormais de proteínas no cérebro.

São esses acúmulos que atrapalham a comunicação entre os neurônios e estão associados ao surgimento e à progressão da doença.

Nos testes clínicos, o remédio conseguiu eliminar até 75% das placas após 18 meses de tratamento.

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Quem se beneficia

O tratamento é indicado apenas para pacientes com comprometimento cognitivo leve e demência leve.

Por outro lado, o Kisunla não é recomendado para quem usa anticoagulantes ou sofre de uma condição chamada angiopatia amiloide cerebral.

Também há restrições para pacientes que não possuem uma variante específica do gene ApoE ε4.

Em comunicado à imprensa, Luiz Magno, diretor médico sênior da Lilly do Brasil, comemorou a aprovação pela Anvisa:

“Estamos vivendo um momento único na história da neurociência. Depois de mais de trinta e cinco anos de pesquisa da Lilly, finalmente temos o primeiro tratamento que modifica a história natural da doença de Alzheimer aprovado no Brasil. Claro, esse é um marco para nós como companhia e para a ciência, mas principalmente para as pessoas que vivem com a doença de Alzheimer e seus familiares – que há anos buscam por mais esperança. Essa é nossa missão, transformar vidas.”

Estudo clínico

A avaliação para a aprovação foi feita a partir de um estudo clínico de 2023. Ao todo, a pesquisa envolveu 1.736 pacientes de 8 países com Alzheimer em estágio inicial.

Aqueles que receberam o Kisunla tiveram uma progressão clínica da doença menor em comparação aos pacientes tratados com o placebo.

Segundo a Anvisa, assim como qualquer outro remédio, o medicamento vai continuar sendo monitorado.

Disponível em breve

Apesar da aprovação, o Kisunla ainda não está disponível nas farmácias.

Para isso, é preciso esperar o medicamento passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

O processo pode levar semanas ou até meses.

Nos Estados Unidos, o tratamento com o fármaco custa por volta de US$ 12.522 por 6 meses e US$32.000 por 12 meses, aproximadamente R$ 183.192 na cotação atual.

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. - Foto: Getty Images/Science Photo Libra

O medicamento é injetável e deve ser administrado uma vez por mês. – Foto: Getty Images/Science Photo Libra



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China lança banda larga 10G; a primeira e mais rápida do mundo

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São 7 os próximos feriados de 2025. Três vão cair em plena quinta-feira. - Foto: Freepik

Na vanguarda sempre, os chineses surpreendem mais uma vez. A China lança a primeira banda larga 10G do mundo. A expectativa é oferecer velocidades de download de até 9.834 Mbps, velocidades de upload de 1.008 Mbps e latência de 3 milissegundos, muito maiores do que as usadas atualmente.

Com o 10G vai ser possível baixar em apenas 20 segundos um filme completo em 4K (com cerca de 20 GB), que normalmente leva de 7 a 10 minutos em uma conexão de 1 Gbps.

A tecnologia de Rede Óptica Passiva (PON) 50G, que abastece a rede 10G, melhora a transmissão de dados pela infraestrutura – de fibra óptica atual.

Trabalho em parceria

A inovação foi anunciada, no Condado de Sunan, província de Hebei. O lançamento é resultado de um trabalho colaborativo da Huawei e da China Unicom.

Essa tecnologia permitirá, por exemplo, o uso de nuvem, realidade virtual e aumentada, streaming de vídeo 8K e integração de dispositivos domésticos inteligentes, tudo de uma só vez.

Com essa iniciativa, a China supera a banda larga comercial em países, como Emirados Árabes e Catar, de acordo com o Times of India.

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Expectativas de aplicações sociais

A implementação da banda larga 10G deve facilitar avanços em setores sociais, como saúde, educação e agricultura por intermédio da transmissão de dados mais rápida e confiável.

De acordo com os engenheiros e pesquisadores envolvidos, essa tecnologia será usada em aplicados “exigentes” de alta velocidade.

Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik Com a banda larga 10G, a China se coloca à frente dos Emirados Árabes e do Catar em tecnologia comercial. Foto: Freepik



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