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MPF pede suspensão de projeto de carbono no Amazonas – 20/11/2024 – Ambiente
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Jorge Abreu, Vinicius Sassine
O MPF (Ministério Público Federal) pediu à Justiça Federal, por meio de ação protocolada nesta terça-feira (19), a suspensão de forma emergencial do projeto de crédito de carbono do Governo do Amazonas em unidades de conservação do estado.
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A Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) também é ré na ação civil pública, “para acompanhar o devido respeito aos direitos indígenas potencialmente violados”. Em abril, a entidade reforçou orientações para os indígenas não negociarem e não participem de negociações e tratativas envolvendo a comercialização de créditos de carbono.
Segundo o documento, as comunidades indígenas da região não passaram pela devida consulta prévia, conforme direito garantido na convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho). No edital criado pela gestão do governador Wilson Lima (União Brasil), as empresas selecionadas deveriam realizar a escuta.
Procurado pela Folha para comentar a ação, o Governo do Amazonas informou, por meio de nota, que o mecanismo de projetos de REDD+ abrange apenas unidades de conservação estaduais, e não terras indígenas. Em possíveis sobreposições, “a área em questão será excluída dos projetos”.
O comunicado diz ainda que as comunidades indígenas inseridas dentro das unidades de conservação contempladas pelos projetos serão incluídas nas consultas públicas, como as demais.
A gestão de Wilson Lima disse ainda está em fase de consultas e que não há projetos de carbono iniciados ou em andamento em nenhuma das 21 unidades de conservação estaduais aptas a receber as iniciativas. A Funai não respondeu até a publicação desta reportagem.
Sem diálogo
“O MPF fez este pedido pois o Governo do Amazonas e a Sema/AM [Secretária de Estado de Meio Ambiente] não respeitaram os direitos destes povos indígenas e tradicionais e lançaram este projeto sem conversar, sem dialogar, sem consultá-los”, diz trecho da petição, que cobra transparência.
“O MPF pede que a Justiça Federal faça amplos debates públicos sobre o tema, e que se cancele ao final do processo (sentença de mérito) os editais e atos da Sema/AM para permitir que os povos indígenas e tradicionais tenham liberdade de escolher e definir os projetos para seus territórios.”
O instrumento que permite o mecanismo de créditos de carbono é o REDD+, desenvolvido no âmbito da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima. Um crédito equivale a uma tonelada de CO2 que deixa de ser emitida para a atmosfera em razão do desmatamento que foi evitado.
De acordo com o Ministério Público Federal, entre os problemas, estão o fato de empresas e órgãos poderem abordar de forma direta lideranças de terras indígenas ou unidades de conservação para promover os projetos de crédito de carbono/REDD+, prometendo benefícios financeiros.
Esse processo, afirma a Procuradoria, pode não envolver toda a comunidade e frequentemente gera discussões e até conflitos graves nas aldeias em meio à assinatura de contratos de longo prazo para gerar créditos de carbono.
Os povos indígenas, ribeirinhos e extrativistas da região vivem da caça, pesca e extração de castanha, copaíba e tantos outros produtos da natureza. Os acordos unilaterais feitos junto a empresas podem afetar o modo de vida e a harmonia do coletivo, segundo o MPF.
Na petição, o MPF pede a condenação do governo do estado do Amazonas ao pagamento de danos morais coletivos no valor de R$ 5 milhões, além de multa diária no caso de descumprimento da suspensão, a serem revertidos em estratégias de empoderamento e autonomia.
O governo do Amazonas terceirizou a cinco empresas a geração de créditos de carbono em 12,4 milhões de hectares de floresta. Essas áreas, que estão em reservas e parques cuja preservação é de responsabilidade do próprio estado, equivalem a metade do estado de São Paulo.
A escolha dos empreendimentos privados foi feita antes de qualquer consulta livre a comunidades tradicionais nesses territórios —iniciativas de consulta foram atribuídas às empresas, o que deve ocorrer após aprovação dos projetos, segundo o edital do governo amazonense. O documento não deixa claro se haverá repartição de benefícios e recursos entre as comunidades impactadas.
O governo do Amazonas informou que existem 483 comunidades, com 8.050 famílias, nas áreas concedidas a empresas especializadas em geração de créditos de carbono e na venda desses créditos no mercado voluntário, formado principalmente por companhias interessadas em compensar suas emissões de gases de efeito estufa.
As empresas selecionadas poderão ficar com 15% dos valores, a título de “custos indiretos administrativos”.
A Apiam (Articulação das Organizações e Povos Indígenas do Amazonas) repudiou, em nota, a terceirização geração de créditos de carbono em 21 unidades de conservação, incluindo a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, que se sobrepõe a quatro terras indígenas: Acapuri de Cima, Uati-Paraná, Jaquiri e Porto Praia.
“A sobreposição de áreas da RDS Mamirauá sobre terras indígenas gera conflitos de gestão e uso, desrespeitando os direitos dos povos indígenas às suas terras e modos de vida tradicionais. A abertura do edital sem informar a Funai e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) evidencia a falta de transparência e governança no processo”, diz a entidade.
“A ausência de comunicação adequada compromete a legitimidade das ações e fere a confiança dos povos e comunidades envolvidas”, completa.
Projeto de lei
Nesta terça (19), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o mercado de carbono no Brasil, permitindo à União estabelecer limites de emissão de gases de efeito estufa. O texto, que segue para sanção presidencial, visa obrigar empresas a pagar por poluir acima de certos níveis, incentivando práticas sustentáveis.
Após a sanção, o projeto precisa da regulamentação do Executivo, com previsão de funcionamento pleno em 2030 e impacto positivo no PIB (Produto Interno Bruto) até 2050.
O mercado, chamado de Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), deve se aplicar a atividades que emitem acima de 10 mil tCO2e (toneladas de dióxido de carbono equivalente) anualmente, com a União definindo tetos de emissão. O governo projeta cortes de 100 milhões de toneladas de CO2 em 2040, aumentando para 130 milhões em 2050.
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Em jejum de títulos, Marta chega afiada a decisão nos EUA – 21/11/2024 – O Mundo É uma Bola
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21 de novembro de 2024 Luís Curro
Em quase todo lugar por que passou, Marta, a Rainha do Futebol, considerada (por mim e pela maioria da mídia especializada) a melhor futebolista da história, colecionou títulos.
Na Suécia, defendendo o Umea IK, ganhou o campeonato nacional de 2005 a 2008; o mesmo aconteceu em 2012, com a camisa do Tyresö FF, e em 2014 e 2015, pelo FC Rosengard.
No Umea, faturou também uma Champions League (2004), uma Supercopa da Suécia (2004) e uma Copa da Suécia (2007). Supercopas da Suécia, ela tem outras quatro, três pelo Rosengard (2014 a 2016) e uma pelo Tyresö (2012).
No país escandinavo, no qual atuou ao todo por 12 anos, venceu ainda mais uma Copa sueca, em 2016, com o Rosengard.
A alagoana, que partiu em 2000, aos 14 anos, da minúscula Dois Riachos para o mundo, em busca de seu sonho de se tornar uma jogadora de futebol, vestiu profissionalmente em seu país as camisas de Vasco e Santos.
Na equipe que consagrou Pelé, usou o mesmo número 10 do Rei do Futebol e levantou as taças da Copa do Brasil e da Libertadores, ambas em 2009.
Marta está nos EUA desde 2017, quando o Orlando Pride, fundado em 2015, a contratou.
Não é a primeira incursão da atacante no país da América do Norte. Jogou antes pelos californianos Los Angeles Sol e FC Gold Pride e pelo nova-iorquino Western New York Flash, todos da WPS (Women’s Professional Soccer).
Essa liga, então a divisão de elite dos EUA, extinguiu-se em 2012, dando lugar à NWSL (Nations Women’s Soccer League), competição disputada pelo Orlando e por mais 13 equipes, não sem antes Marta triunfar nela duas vezes, uma pelo Gold Pride, outra pelo NY Flash, sendo artilheira nos três campeonatos da WPS de que participou.
A seis vezes melhor do mundo pela Fifa (2006 a 2010 e 2018), sempre tão acostumada a ser vitoriosa nos clubes, amarga atualmente um jejum considerável, de quase uma década.
O Orlando falhou ano a ano na busca do título da NWSL, registrando sua melhor participação em 2017, quando atingiu as semifinais.
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Pois Marta, que é a maior goleadora das Copas do Mundo de seleções (17 gols em seis edições pelo Brasil, com o qual ganhou seu último título, o Sul-Americano, em 2018), tem agora a chance de voltar ao topo.
O time que veste púrpura chegou pela primeira vez à decisão da NWSL ao derrotar no domingo (17), no Inter&Co Stadium, em Orlando, o Kansas City Current, da atacante Debinha, por 3 a 2.
E com um gol, o terceiro, quando o placar estava 2 a 1, memorável de Marta, que aproveitou uma bola recuperada no círculo central e, como se fosse uma garota em início de carreira, arrancou, sem que ninguém a detivesse.
Na grande área, com um único drible, deixou duas adversárias no chão. Com um outro, deu à goleira o mesmo destino. Uma última rival acabou na grama em tentativa desesperada, e frustrada, de impedir na entrada da pequena área o chute da craque para as redes.
Golaço, com G maiúsculo. Quem vê o lance encanta-se, admira-se, deslumbra-se. Aplaude. Um dos mais lindos de seus mais de 300 gols como profissional.
Capitã do time da Flórida, Marta vai afiadíssima para a decisão das 22 horas, no horário brasileiro, deste sábado (23), em Kansas, contra o Washington Spirit.
Jogará por seu primeiro troféu da NWSL, o 20º na carreira clubística e o 25º no total –tem cinco conquistas pela seleção brasileira.
Depois, com o contrato com o Orlando encerrado, decidirá se estica a carreira um pouco mais ou se deixará o futebol órfão de sua genialidade.
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John Prescott, ex-vice-primeiro-ministro britânico, morre aos 86 anos | John Prescott
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24 minutos atrásem
21 de novembro de 2024 Press Association
O ex-vice-primeiro-ministro britânico John Prescott morreu aos 86 anos, anunciou sua família.
Sua família disse que ele “passou a vida tentando melhorar a vida dos outros, lutando pela justiça social e protegendo o meio ambiente”.
O ex-ativista sindical e ex-marinheiro mercante tinha Alzheimer e morreu “pacificamente” cercado por parentes em sua casa de repouso, disseram.
Prescott foi uma figura-chave do Novo Trabalho projecto, visto por muitos como guardião dos valores tradicionais do partido face a uma liderança modernizadora.
Ele foi enobrecido em 2010 e apresentado à câmara alta como Lord Prescott de Kingston upon Hull, tendo servido por quatro décadas como deputado pela cidade.
Num comunicado divulgado após a sua morte, a sua esposa, Pauline, e os filhos Johnathan e David disseram que representar o povo de Hull foi “a sua maior honra”.
“Estamos profundamente tristes em informar que nosso amado marido, pai e avô, John Prescott, faleceu pacificamente ontem aos 86 anos”, disseram.
“Ele fez isso cercado pelo amor de sua família e pela música jazz de Marian Montgomery.
“John passou a vida tentando melhorar a vida dos outros, lutando pela justiça social e protegendo o meio ambiente, fazendo isso desde seu tempo como garçom em navios de cruzeiro até se tornar o vice-primeiro-ministro britânico por mais tempo no cargo.
“John amava profundamente a sua casa em Hull e representar o seu povo no parlamento durante 40 anos foi a sua maior honra. Gostaríamos de agradecer aos incríveis médicos e enfermeiros do NHS que cuidaram dele após o acidente vascular cerebral em 2019 e à equipe dedicada da casa de repouso onde ele faleceu, depois de conviver recentemente com a doença de Alzheimer.
“Em vez de flores e se desejar, você pode doar para a Alzheimer’s Research UK.
“Como você pode imaginar, nossa família precisa processar nosso luto, por isso solicitamos respeitosamente tempo e espaço para lamentar em particular. Obrigado.”
Prescott deixou de ser membro dos Lordes em julho deste ano, após enfrentar dificuldades de saúde.
Ele só havia falado uma vez na Câmara desde que sofreu um derrame em 2019, mostram os registros oficiais, e não votava desde fevereiro de 2023.
Ao longo de uma carreira parlamentar que se estende por mais de meio século, Prescott serviu durante 10 anos como vice-primeiro-ministro após a vitória esmagadora nas eleições gerais trabalhistas de 1997.
Às vezes mal-humoradouma vez ele deu um soco famoso em um manifestante que jogou um ovo nele durante uma visita de campanha eleitoral ao norte do País de Gales em 2001.
Mas durante grande parte do seu mandato, atuou como mediador na relação muitas vezes turbulenta entre Tony Blair e o seu chanceler, Gordon Brown.
Ele também supervisionou o meio ambiente, os transportes e as regiões, uma tarefa que incluiu ajudar a negociar o protocolo internacional de Quioto sobre mudanças climáticas.
Prescott foi um defensor leal de Blair no cargo, mas posteriormente criticou partes do legado do Novo Trabalhismo, denunciando o envolvimento da Grã-Bretanha na guerra do Iraque.
Ele também defendeu fortemente Jeremy Corbyn durante seu tempo como líder do partido, diante de críticas ferozes.
Nascido em Prestatyn, no País de Gales, em 31 de maio de 1938, filho de um ferroviário, Prescott deixou a escola aos 15 anos para trabalhar como chef estagiário e depois como comissário de bordo na Linha Cunard antes de entrar na política.
Numa carta privada em 2007, Blair disse que o papel do seu antigo vice de “acabar com os problemas, resolver os problemas dos colegas e solucionar problemas” tinha sido uma “parte integrante da concretização das coisas”.
O ex-primeiro-ministro disse: “A mistura completamente única de charme e brutalidade de Prescott – tornada cada vez mais eficaz pela imprevisibilidade de qual seria predominante – ajudou você ao longo da década, manteve o governo unido e, acima de tudo, me deu muita diversão. . Tive sorte de ter você como meu vice.
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‘Você vende carros?’: A mudança de marca da Jaguar provoca zombaria e confusão online | Indústria Automotiva
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21 de novembro de 2024O fabricante britânico de automóveis de luxo Jaguar está sob ataque devido a uma nova campanha publicitária colorida que promove a inclusão, mas que carece de um ingrediente chave – qualquer referência a automóveis.
Lançado em diversas plataformas de mídia social, o clipe de 30 segundos apresenta modelos de diversas idades, gêneros e raças, acompanhados de frases como “viva vívido”, “exclua o comum” e “copie nada” enquanto uma trilha sonora de techno minimalista é reproduzida.
Parte da mudança de marca da Jaguar para veículos elétricos após anos de vendas lentas, o anúncio foi recebido com confusão e zombaria online.
Após o lançamento da campanha na terça-feira, muitos utilizadores das redes sociais apelidaram a reformulação da marca como “embaraçosa” e prejudicial para a imagem da Jaguar como marca de luxo associada ao glamour dos anos 60 e a James Bond.
O bilionário da tecnologia Elon Musk estava entre os que entraram na briga, escrevendo “Você vende carros?” em sua plataforma X, onde o anúncio recebeu mais de 90 milhões de visualizações e gerou dezenas de milhares de comentários.
No canal da Jaguar no YouTube, um usuário brincou que “a única coisa corajosa nesse anúncio é deixar a seção de comentários ativada”.
No fórum de mídia social Reddit, um usuário escreveu que a mudança de marca era “um gênio do marketing ou um suicídio de marca”.
“Essa quantidade de atenção que a Jaguar tem gerado é enorme, não importa qual plataforma social você usa, todo mundo está falando sobre a Jaguar”, postou o usuário.
“Quando eles finalmente revelarem no que estão trabalhando, isso vai gerar muita atenção, só espero que seja algo bom.”
Copie nada. #Jaguar pic.twitter.com/BfVhc3l09B
– Jaguar (@Jaguar) 19 de novembro de 2024
Alguns especialistas em marketing sugeriram que o tom do anúncio parecia chocante no meio da mudança para a direita na política e na cultura, sintetizada pela reeleição do presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo declínio de movimentos como Black Lives Matter e #Metoo.
“É como quando os filmes eram lançados em outros países um ano depois de serem exibidos em Hollywood. A vibração desta mudança de marca pode ter funcionado em 2021, mas abandoná-la no final de 2024 apenas enfatiza as razões do declínio da marca Jaguar: está desatualizada e confusa”, escreveu Lulu Cheng Meservey, fundadora da empresa de comunicações estratégicas Rostra. em X.
Enquanto o mundo empresarial se apressou a polir as suas credenciais de justiça social no meio da ascensão de movimentos como o #MeToo e o Black Lives Matter na década de 2010, muitas empresas procuraram, mais recentemente, distanciar-se das causas progressistas.
A mudança segue uma série de casos de campanhas publicitárias com temas progressistas que geraram reações adversas.
A Anheuser-Busch InBev viu suas vendas na América do Norte despencarem US$ 1,4 bilhão no ano passado, após uma parceria entre a Bud Light e o influenciador transgênero de mídia social Dylan Mulvaney.
No Reino Unido, estão em curso apelos ao boicote à cadeia de farmácias Boots, devido a um anúncio de Natal que apresenta uma Sra. Noel negra, interpretada pela atriz britânica Adjoa Andoh, e duendes LGBTQ a embalar presentes enquanto o Pai Natal dorme profundamente.
Na sala de reuniões corporativas, também está em curso o debate sobre o futuro dos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI).
A rede de reformas residenciais Lowe’s, a fabricante de tratores John Deere, a gigante de motocicletas Harley-Davidson, a Ford e a Brown Forman, fabricante do uísque Jack Daniel’s, reverteram suas políticas de DEI no ano passado.
Outras empresas como MasterCard, Cigna Health e JPMorgan afirmaram que os seus esforços de DEI continuarão.
Para a Jaguar, uma marca há muito associada a homens mais velhos e ricos, o maior problema do anúncio é que o seu público-alvo não é claro, disse Cheng Meservey.
“Se estão tentando algo novo, não está claro para quem se destina”, disse Cheng Meservey no X. “Se eles vão abandonar o público masculino, deveriam substituí-lo por um público mais lucrativo, e não está claro para quem estão indo. por aqui. Veganos?
A Jaguar não respondeu ao pedido de comentários da Al Jazeera, mas respondeu aos seus críticos no X, dizendo que “tudo será revelado”.
A holding Jaguar Land Rover parou de vender novos modelos Jaguar no Reino Unido esta semana, antes de sua transição planejada para modelos somente elétricos em 2026, que verá a empresa investir centenas de milhões de libras em suas fábricas no Reino Unido.
A montadora, que é propriedade da indiana Tata Motors, disse que a mudança “criaria algum espaço para respirar” antes de seu relançamento, que foi anunciado em 2021.
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