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Mulher que não obteve cartão de saída perde pedido de emprego no Reino Unido | Tribunais trabalhistas

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Mulher que não obteve cartão de saída perde pedido de emprego no Reino Unido | Tribunais trabalhistas

Tom Ambrose

Uma mulher que processou o seu antigo empregador por não ter recebido um cartão de saída perdeu o seu caso quando foi revelado que este lhe tinha sido escondido depois de apenas três pessoas o terem assinado.

Karen Conaghan afirmou que a “falha em reconhecer sua existência” na IAG, empresa-mãe da British Airwaysfoi uma violação da lei da igualdade.

No entanto, um antigo colega disse a um tribunal de trabalho que os gestores tinham de facto comprado um cartão, mas não o apresentaram a Conaghan devido ao baixo número de assinaturas, os tempos relatado.

O juiz, Kevin Palmer, disse: “Ele acreditava que teria sido mais insultuoso dar-lhe o cartão do que não lhe dar nenhum cartão”.

O tribunal foi informado de que dois homens também despedidos durante a “reestruturação” da empresa, que também é proprietária das companhias aéreas Aer Lingus e Iberia, também não receberam cartões de saída.

Conaghan, ex-líder de ligação comercial, apresentou 40 queixas contra a empresa por assédio sexual, vitimização e demissão sem justa causa. Mas o tribunal rejeitou todas as reivindicaçõescom Palmer concluindo que Conaghan, que começou a trabalhar na empresa em 2019, adotou uma “mentalidade de teoria da conspiração”, confundindo “interações normais no local de trabalho” com assédio.

Em uma reclamação, ela disse que um colega copiou o uso da palavra “whizz” em um cartão para um colega, mas corrigiu a ortografia escrevendo “whizz”.

Ela disse que outro funcionário lhe perguntou: “Você está mijando, Karen?” O tribunal ouviu que isso ocorreu depois que Conaghan sugeriu que ela havia “feito todo o trabalho duro” e que era a “vez dele fazer parte”.

Conaghan mudou-se para Richmond, North Yorkshire, em setembro de 2021, apesar de se esperar que todos os funcionários vivam a duas horas do escritório em Heathrow, ouviu o tribunal. Ela foi despedida no mesmo ano, como parte de uma reestruturação da organização, com colegas dizendo como prova que muitas pessoas também saíram na mesma época.

A juíza Palmer disse que embora mais assinaturas tenham sido coletadas no cartão de saída após sua partida, um ex-colega considerou que “era inapropriado enviar tal cartão para (ela) posteriormente, pois ela havia levantado uma queixa contra ele e (outro colega)”.

pular a promoção do boletim informativo

Muitos dos atos citados na ação “ou não aconteceram ou, se aconteceram, foram interações inócuas no curso normal do emprego”, decidiu o juiz.

Ele disse que não havia nenhuma evidência que sugerisse que qualquer uma das alegações de Conaghan estivesse de alguma forma relacionada ao seu sexo e que uma das alegações era indicativa de que sua “visão das interações normais era algo mais sinistro”.

Noutro caso, não relacionado, no início deste ano, um juiz do tribunal do trabalho decidiu que enviar a um funcionário um cartão de aniversário indesejado poderia constituir “conduta indesejada” e assédio.



Leia Mais: The Guardian



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Casas continuam sem luz em SP mesmo após anúncio da Enel – 17/10/2024 – Cotidiano

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Casas continuam sem luz em SP mesmo após anúncio da Enel - 17/10/2024 - Cotidiano

Diego Alejandro

Após a concessionária Enel anunciar nesta quinta (17) o fim da crise causada pelo apagão iniciado na última sexta-feira (11), moradores da capital paulista ainda estão às escuras.

O presidente da Enel, Guilherme Lencastre, afirmou que durante a madrugada desta quinta todos os pedidos de restabelecimentos de energia feitos nos dias 11 e 12 estavam solucionados. Cerca de 36 mil clientes seguiam sem energia —número perto da normalidade, segundo a empresa.

Contudo, a Folha localizou nesta manhã moradores da zona sul da cidade com solicitações protocoladas na Enel no sábado (12) e ainda sem energia em casa.

A Enel foi questionada acerca dos protocolos nesta quinta, mas não respondeu até a publicação deste texto.

Na rua Sebastião Azevedo, na Vila das Belezas (zona sul de SP) as casas estão sem energia desde o temporal de sexta. Uma das residências ainda está com fios, partidos após a queda de uma árvore, sobre o portão.

A moradora Isabel Cristina, 57, conta que a árvore caiu por volta das 19h da sexta-feira (11), mas só foi retirada pela prefeitura na terça-feira (15).

A árvore destruiu parte do telhado e da garagem da casa que Isabel mora com a irmã e a filha. E como há previsão de temporal para o fim de semana, ela tem pressa para reparar os estragos. Segundo ela, não há telhas para comprar em lojas de material de construção próximas e o jeito será retirar de outra parte da cobertura para completar a área danificada.

Ela conta que a família tem se alimentado de comida comprada e tomado banho com água aquecida no fogão.

Mais acima na rua, a costureira Maria do Carmo, 76, diz que a luz voltou para parte dos vizinhos em três momentos, mas logo caiu.

“Sobrevivendo só por Deus, porque estou sem renda há uma semana. Só não perdi alimento porque a tempestade aconteceu no dia em que ia no mercado”.

Sem aposentadoria, Maria sustenta a casa com serviço de costura, mas sem energia, não pode ligar a máquina para trabalhar.

Ela e o marido estão com gripe e, desde sexta, o único jeito de tomar banho tem sido de caneca, sentindo frio.

Por volta das 10h, uma equipe da empresa apareceu na rua, mas não informaram se já seria feito o reparo e a previsão do restabelecimento da energia para as residências.





Leia Mais: Folha

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Rio tem mais de 1,7 mil casos de ataques a ônibus urbanos em 2024

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Rio tem mais de 1,7 mil casos de ataques a ônibus urbanos em 2024

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

A cidade do Rio de Janeiro registrou mais de 1,7 mil casos de incêndios e vandalismo de ônibus urbanos neste ano, segundo dados do sindicato das empresas do setor (Rio Ônibus). A maior parte é de vandalismos diversos (1.750 ônibus), enquanto os registros de veículos queimados são bem menores (oito ônibus).

De acordo com o Rio Ônibus, apesar de serem em número menor, os incêndios causam prejuízo proporcionalmente bem maior: os oito veículos queimados provocaram prejuízo de R$ 6,8 milhões às empresas, enquanto os atos de vandalismos diversos somaram prejuízo de R$ 15,8 milhões para reparos aos 1.750 veículos danificados.

O prejuízo total neste ano, de acordo com o Sindicato, chega a R$ 22,6 milhões. O Rio Ônibus informou ainda que houve registro de outros 97 casos de sequestro de ônibus.

Nesta quarta-feira (16), nove ônibus foram sequestrados por criminosos na região da Muzema, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, para usá-los como barricada nos acessos à comunidade, durante uma operação policial.

O sindicato das empresas do setor estima que os prejuízos decorrentes de ações de vandalismo em 2023 chegaram a R$ 47,7 milhões. No período foram quase 2,9 mil casos registrados de danos a veículos, dos quais 26 foram incendiados. No ano passado, 162 coletivos foram sequestrados.



Leia Mais: Agência Brasil



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Motorista que deixou bilhete após arranhar carro tem gentileza retribuída 6 anos depois

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Davi Giovanni Guimarães, de 8 anos, o menino que teve o braço reimplantado após acidente com ônibus no Rio, recebeu alta do hospital, após 38 dias. - Foto: @Itatiaia

O motorista Nicolas Rodrigues Boucher havia acabado de tirar a carteira e depois de arranhar um outro carro, deixou um bilhete para que o dono entrasse em contato. Agora, seis anos depois. ele retribuiu a gentileza.

Na época, Nicolas, de São Paulo, estava com o automóvel do pai no estacionamento da academia. Quando foi manobrar o veículo acabou arranhando um outro e deixou um bilhete no carro dizendo que pagaria o conserto. A pessoa que teve o carro avariado nunca entrou em contato.



E como o bem vai e volta, dessa vez foi Nícolas que teve o carro arranhado e encontrou um bilhete parecido com o que deixou. Reproduzindo gesto, ele não aceitou que o outro motorista pagasse o conserto, mas entrou em contato para parabenizar pela honestidade.

Estacionado na rua

Motorista de aplicativo, Nícolas contou que o carro dele estava estacionado no bairro Itararé, quando foi arranhado por uma motorista. Ele mora na região e como não tem garagem, costuma deixar o veículo na via.

Quando notou o arranhão, ele disse: ”Fique um pouco preocupado, mas a preocupação perdeu posição e a felicidade [tomou conta] por isso ter acontecido com uma pessoa honesta”, explicou o rapaz de 24 anos em entrevista ao G1.

No bilhete, a motorista deixava o próprio contato para que Nicolas mandasse uma mensagem. Ela estava disposta a pagar pelo prejuízo que causou.

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“Gentileza gera gentileza”

Foi tudo parecido com o que ele viveu anos atrás: “Deixei meu nome, explique onde que arranhei, pedi desculpa, deixei meu telefone para entrar em contato e mandar o orçamento, mas a pessoa nem entrou”, lembrou o jovem.

Nícolas entrou em contato com a motorista e explicou que não aceitaria o pagamento.

“Tem certeza? Qualquer coisa você me avisa”, disse a mulher que bateu no carro dele.

“[certeza] Absoluta, gentileza gera gentileza”, respondeu Nícolas.

E seis anos depois, a história se repetiu.

Corrente do bem

Em 2018, Nicolas era estudante de pré-vestibular. Quando questionado sobre o motivo de achar que o primeiro motorista do bilhete nunca fez contato com ele, ele explicou.

“Ou a pessoa ficou com dó porque viu que era folha de caderno, [com] aquelas ‘rebarbas’, e [pensou] que era um estudante quebrado, ou sei lá, achou que fosse besteira, que não ia gastar muito”, brincou.

O negócio é que você fez a coisa certa, Nicolas e taí a corrente do bem!

Nicolas entrou em contato com a jovem e disse que não aceitaria o pagamento. Verdadeira corrente do bem! - Foto: Nicolas Rodrigues Nicolas entrou em contato com a jovem e disse que não aceitaria o pagamento. Verdadeira corrente do bem! – Foto: Nicolas Rodrigues



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