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Mulher que tentava engravidar por 5 anos e que gravou reação ao ver teste positivo comemora 1° Dia das Mães no AC: ‘Melhor do que esperava’
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Aos 25 anos, a pedagoga Camila Virginia Alemão da Silva comemora o primeiro Dia das Mães neste domingo (8), mesmo dia em que o filho completa 5 meses de vida. Com diagnosticado de infertilidade, ela tentava engravidar há cinco anos. Foi um longo caminho até o tão sonhado momento em que se tornou mãe.
Casada há sete anos, a jovem lembra que após pouco mais de 1 ano de união descobriu que não podia ter filhos e ainda chegou a tentar fazer um tratamento pelo SUS, em 2020, mas não aguentou. Até que recebeu a recomendação de um profissional e saúde para parar de tentar engravidar, porque se conseguisse teria abortos ou, se a gravidez perdurasse, o bebê poderia nascer com anomalias.
No Acre, mulher se emociona com teste positivo de gravidez após 5 anos tentando — Foto: Reprodução
Apesar do diagnóstico, fazer testes de gravidez virou rotina e ela já estava perdendo as esperanças. Até que no dia 28 de abril de 2021, ao chegar em casa após um dia de trabalho, ela decidiu, pela primeira vez, gravar o momento do teste e, para sua surpresa, o resultado deu positivo. O vídeo emocionante captou a reação de Camila ao descobrir que seria mãe.
“Fiz o teste sem desconfiar que estava grávida, virou tipo uma rotina pra mim, sempre fazia teste a cada mês. Eu nunca tinha filmado, já estava perdendo a esperança de engravidar. E, justo nesse dia, senti vontade de filmar, mas não esperava mesmo, tanto que a surpresa foi grande. Até hoje choro quando vejo o vídeo, porque foi uma emoção muito grande, não acreditava que aquele sonho estava sendo realizado”, lembrou.
Pedagoga realizou o sonho de ser mãe mesmo com os médicos dizendo que não era possível — Foto: Arquivo pessoal
E o nome desse bebê tão esperado e sonhado não podia ser outro: Isaac Vitor. O primeiro faz referência ao filho da promessa de Deus feita a Abraão e Sara, que era estéril, segundo a Bíblia, e o segundo vem de ‘vitorioso’.
“Escolhemos Isaac por significar alegria, que é exatamente isso que ele trouxe para nossas vidas e o Vitor, porque nessa corrida para a vida, ele foi vitorioso. Para mim, esse primeiro Dia das Mães é uma emoção muito grande, poder ter meus filhos nos braços com saúde, esbanjando felicidade, indo contra tudo aquilo que ouvi, é muito reconfortante. Valeu a pena todo tempo que esperei, foi muito melhor do que sempre sonhei, meu filho é um presente na minha vida, é tudo pra mim, é meu tesouro”, descreveu.
Solidariedade e amor
Após oito dias do nascimento do pequeno Isaac Vitor, Camila recebeu um pedido de ajuda de uma colega da igreja que tinha ganhado bebê prematura e precisava da doação de leite. Ela não pensou nem duas vezes e logo decidiu ajudar com o leite que estava produzindo em excesso.
Em março, ela foi a mulher que mais doou ao Banco de Leite da Maternidade Bárbara Heliodora, que é referência do estado. Somente naquele mês, a pedagoga doou 5 litros de leite materno que foram distribuídos a crianças que precisam. Segundo o Ministério da Saúde, 1 litro de leite humano atende até 10 bebês.
Ela contou que a avó e a mãe também foram doadoras de leite e que sempre admirou essa atitude.
Camila Virginia Alemão da Silva também faz doação de leite para a maternidade — Foto: Arquivo pessoal
“Eu sempre achei muito lindo esse ato de amor dela, porque pra mim é sim um ato de amor, você está doando não apenas leite, você está doando vida. Para mim são gotinhas de vida. Sinto gratidão ao saber que estou ajudando outros bebê, gratidão a Deus por ter me concedido a honra e alegria de ter um filho, que foi muito sonhado, muito esperado, muito desejado. Foram cinco anos lutando contra a infertilidade para que ele pudesse estar aqui hoje. Então, ofereço vida para outros bebês através do leite materno”, disse.
Mesmo sem conhecer os bebês que foram beneficiados com sua doação, a jovem sabe bem o que deseja para cada uma delas. “Desejo para eles muita saúde, para que possam crescer sempre fortes e corajosos como eles são, porque estar na UTI neonatal é lutar pela vida e para mim eles já são guerreiros e guerreiras. Que esse leite possa proporcionar para eles não apenas a nutrição, mas muita vida.”
Com informações de G1Acre
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Governador Gladson Cameli participa, por videoconferência, da apresentação das novas instalações da Escola do Poder Judiciário do Acre
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6 de fevereiro de 2025 Samuel Bryan
A Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) teve suas novas instalações apresentadas na manhã desta quinta-feira, 6, fruto de um projeto de revitalização que visa modernizar e ampliar o acesso à capacitação de magistrados e profissionais da área jurídica. O governador Gladson Cameli participou do evento por videoconferência, direto de São Paulo, onde cumpre uma intensa agenda com a imprensa nacional.
O projeto de revitalização, realizado em parceria entre o governo do Estado e o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), recebeu um investimento superior a R$ 2,23 milhões. Com a ampliação, a Escola do Poder Judiciário passa a contar com mais de 1.200 metros quadrados de infraestrutura moderna, incluindo quatro salas de aula equipadas com lousas digitais, um auditório com capacidade para 124 pessoas, estúdio de gravação, laboratório de informática e espaços de convivência e leitura. Além disso, a nova estrutura permite a realização simultânea de atividades presenciais e remotas, ampliando o alcance da formação jurídica.
Durante seu discurso, o governador Gladson Cameli destacou a importância da colaboração entre os três poderes para o avanço social do estado. “A Escola do Poder Judiciário é uma instituição primordial para a formação dos nossos magistrados. A justiça e a aplicação das leis dependem de um corpo jurídico preparado, e essa revitalização representa um marco para toda a população acreana”, afirmou.
Cameli também aproveitou a ocasião para convidar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, para visitar o Acre e receber a Ordem da Estrela do Acre, a mais alta condecoração do estado, em reconhecimento à sua atuação no Judiciário brasileiro.
O evento contou com a presença da presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Regina Ferrari, do diretor da Esjud, desembargador Élcio Mendes, e de diversas autoridades locais e nacionais. “Essa obra representa um salto qualitativo para a formação e aperfeiçoamento dos magistrados, possibilitando uma justiça mais eficiente e acessível para a sociedade”, ressaltou Mendes.
Ao final, o governador ainda parabenizou o desembargador Laudivon Nogueira, que assumirá a presidência do TJAC nesta sexta-feira, 7, e reafirmou o compromisso do governo do Acre com o fortalecimento das instituições e o desenvolvimento do estado. “Que possamos ser agentes de uma justiça social e inclusiva para todos os cidadãos acreanos”, concluiu Cameli.
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Casa do Artesanato Acreano registra alta de 330% no volume de vendas em janeiro e supera mesmo período de 2024
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6 de fevereiro de 2025 Maria Fernanda Arival
A Casa do Artesanato Acreano é um dos pontos mais visitados de Rio Branco para compra de peças genuinamente locais e suvenires. Coordenado pela Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), o estabelecimento tem feito sucesso entre turistas e nativos, faturando mais de R$ 25 mil em produtos vendidos apenas em janeiro.
O volume de vendas no período foi 330% maior que o valor correspondente ao mesmo período no ano passado. O titular da Sete, Marcelo Messias, afirmou que, além do artesanato vendido localmente, o estado sempre se destaca em feiras nacionais, ficando entre os três que mais comercializam seus produtos nos eventos.
“Os artesãos acreanos sempre estão em destaque com peças de artesanato de alta qualidade. E os resultados que alcançamos, só neste mês de janeiro de 2025, superam as nossas expectativas de aumento, que eram de 20% ao longo de 2024”, aponta.
A coordenadora do Artesanato Acreano da Sete, Risoleta Queiroz, destaca que o aumento nas vendas é motivo de grande satisfação e reconhecimento do valor das peças: “Fico feliz em ver esse aumento nas vendas; isso mostra que nosso artesanato é uma riqueza indescritível e nossos artesãos são os principais responsáveis por esse sucesso”.
De acordo com a gestora , há 1.944 artesãos cadastrados no Acre, sendo 102 ativos na Casa do Artesanato Acreano. Atualmente, há 4.030 produtos cadastrados em sistema no local, entre objetos de cerâmica, biojoias, cestos de cipó e palha, produtos de látex e peças de marchetaria.
Visitantes de todo o Brasil
Na última semana, defensores públicos das cinco regiões estiveram na Casa do Artesanato durante uma agenda no Acre. Vinda do outro extremo do Brasil, a defensora pública geral da Paraíba, Madalena Abrantes, lembrou que, assim como seu estado, o Acre é muito rico no artesanato.
“Eu gostei demais desses artesanatos. A Paraíba também é muito rica em artesanato. Lá tem muitos indígenas. Com certeza levarei muitas coisas daqui”, salientou.
Faça sua visita
A Casa do Artesanato Acreano, localizada na Rua Senador Eduardo Assmar, 187, no Segundo Distrito, em frente ao Calçadão da Gameleira, funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Aos sábados e domingos, o funcionamento é das 13h às 17h.
No espaço, que faz parte da história do Acre, o visitante pode encontrar, além do artesanato tradicional da cultura acreana, suvenires como bottons, ecobags e outras opções.
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Participantes de programa da Semulher compartilham relatos de superação à violência doméstica
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6 de fevereiro de 2025 Rebeca Martins
O objetivo do programa Mulheres Recomeçando, instituído pela Secretaria de Estado da Mulher (Semulher), é cultivar esperança e reconstrução de vida para vítimas de violência doméstica, por meio do compartilhamento mútuo de experiências e do suporte psicológico. O programa contou com mais uma edição na manhã desta quinta-feira, 6, em Rio Branco, com um novo grupo de participantes.
A roda de conversa, realizada em um espaço acolhedor, oportunizou relatos emocionantes. Além do momento de escuta, a equipe multidisciplinar da Semulher também oferta orientações sobre direitos, apoio psicológico e estratégias para romper o ciclo da violência. Algumas participantes, já em fase de recuperação, incentivaram outras a continuar a jornada em direção à independência.
“Eu pensava que ia ser mais difícil e foi muito bom até, para conhecer outras histórias, saber que outras mulheres também sofrem, não é só eu. E saber que outras mulheres também têm garra, têm coragem, porque para estar aqui tem que ter garra, coragem para expor sua história. Foi uma experiência muito boa. Eu quero continuar repartindo a minha história, ouvindo as histórias de outras pessoas, tentando entender mais um pouco. Eu espero melhorar ainda mais”, disse uma das participantes do programa Mulheres Recomeçando, N. B, de 30 anos.
A secretária da Mulher, Márdhia El-Shawwa, destacou a importância desses encontros para fortalecer vínculos e garantir que nenhuma vítima enfrente esse processo sozinha. “O apoio coletivo e o acesso à informação são fundamentais para transformar essa realidade”, afirmou.
Ao final da cerimônia, abraços e palavras de incentivo reforçaram a mensagem de possibilidade de um novo começo. “Esse encontro é realmente muito simbólico, é isso que quer dizer o nome do programa, uma chance, um incentivo de recomeço”, frisou a técnica da Semulher que conduziu o grupo reflexivo, Isadora Souza.
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