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Museu da Borracha é reinaugurado em Rio Branco após cinco meses fechado e obras de R$ 75 mil
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1 ano atrásem
Espaço estava fechado desde o mês de março para obras de revitalização e manutenção em Rio Branco. Moradores do estado e turistas podem visitar o museu entra quarta e domingo das 8h às 14h.
Um dos espaços mais antigos que contam a história do Acre, o Museu da Borracha Governador Geraldo Mesquita foi reaberto para visitação nesta quinta-feira (17) em Rio Branco. O espaço estava fechado desde o mês de março para obras de revitalização e manutenção.
A obra custou cerca de R$ 75 mil. Agora reaberto, a população pode visitar o museu de quarta a domingo das 8h às 18h.
“É um momento de celebração que vai ficar mais bonito ainda quando a população vier aqui. O museu está funcionando agora de quarta a domingo. No meio da semana você trabalha, no fim de semana vem com a família aprender mais sobre a história do Acre e ter orgulho da nossa história”, disse o presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara.
O museu tem sete salas de visitação, acervo de livros, revistas e jornais, além de exposições que contam, de forma cronológica, a chegada dos primeiros nordestinos ao Acre, a trajetória da extração e produção do látex e projeções que mostram os seringueiros no processo de defumação e pesagem da borracha.
Museu da Borracha tem casa do seringueiro com todos os utensílios — Foto: Cristian Raphael/FEM
A exposição tem também áudios com depoimentos dos soldados da borracha contando todo processo de alistamento. O Museu da Borracha foi inaugurado em 1978 e reproduz, de forma fiel, a casa do seringueiro, com a louça da cozinha, roupas e objetos usados durante a extração da borracha.
O Museu da Borracha é um dos espaços mais antigos, conta a história da vinda dos nordestinos, dos seringueiros, a história que marca nossa identidade e mostra como o povo do Acre é guerreiro, trabalhador, inteligente e temos que ter muito orgulho de sermos acreanos. Para que isso ocorra, a nova geração precisa conhecer o Museu da Borracha, que é visitado principalmente por estudantes. Essa nova geração que vai conhecer nossa história, que vem aqui se sentindo mais orgulhosa do nosso passado e história.
Obras
O Museu da Borracha foi fechado em 2013 para obras de revitalização, mudança na parte elétrica e na estruturação. As obras custaram mais de R$ 1 milhão, segundo informou a FEM, na época. Após cinco anos fechado, em 2018 o espaço foi reinaugurado para receber o público.
A nova estrutura trouxe uma exposição tecnológica sobre a história da borracha, azulejos e escadaria com os detalhes originais restruturados, entre outros aspectos do tempo da borracha mantidos originalmente.
Fechado novamente para visitação por conta da pandemia e funcionando apenas as atividades internas de manutenção e preservação do espaço, a FEM reabriu o espaço em outubro de 2021com exposições.
O museu funcionou durante todo ano de 2022, sendo fechado em março deste ano para a mais recente obra de revitalização.
Colaborou o repórter Richard Lauriano, da Rede Amazônica Acre.
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Defesa Civil estadual capacita coordenadores municipais para atuação em períodos extremos
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5 de fevereiro de 2025 Fhaidy Acosta
Para promover um alinhamento das ações a serem executadas durante os períodos extremos como enchentes e seca, a Defesa Civil Estadual vem capacitando os coordenadores municipais de forma presencial e por vídeo conferência.
Nesta quarta-feira, 5, a Defesa Civil do Estado realizou, em Rio Branco, uma reunião presencial com os coordenadores municipais de Assis Brasil, Brasileia, Feijó, Tarauacá, Rio Branco, Porto Acre, Capixaba. Nas últimas semanas, as reuniões foram realizadas por videoconferência com os coordenadores de Porto Walter, Jordão, Plácido de Castro, Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Marechal Thaumaturgo.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Estadual, coronel Carlos Batista, as ações de trabalho seguem a determinação da gestão estadual, que está atenta às mudanças climáticas e ao período chuvoso que afeta o estado do Acre.
“O objetivo é alinhar ações que venham a reduzir os impactos dos eventos extremos, principalmente agora nesse período das enxurradas e das inundações nos respectivos municípios. A Defesa Civil continua fazendo esse monitoramento diário, juntamente com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, por meio do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), para, de forma antecipada, orientar a população e os gestores públicos sobre como proceder nesse período”, explicou o coordenador da Defesa Civil Estadual.
Os órgãos estaduais monitoram os níveis dos rios e igarapés para que, em casos de enchentes ou seca, os poderes públicos estadual e municipais possam dar o devido atendimento, vindo a reduzir os efeitos e impactos desses eventos extremos para a população.
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Com o apoio do governo do Acre, curta-metragem ‘Luzes do Arco-Íris’ estreia nesta quarta-feira, 5
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13 horas atrásem
5 de fevereiro de 2025 Miguel França
Por meio da lei de incentivo à cultura, Lei Paulo Gustavo (LPG), do governo do Acre, por intermédio da Fundação Elias Mansour (FEM) e produzido pelo Instituto Social, Cultural e Esportivo Malucos na Roça, estreia nesta quarta-feira, 5, às 19h, o curta-metragem Luzes do Arco-Íris, no Cine Teatro Recreio, em Rio Branco. Com entrada gratuita e classificação indicativa para maiores de 18 anos, o filme promete emocionar e provocar reflexões sobre a violência contra pessoas transexuais e travestis no Brasil.
O filme faz um recorte específico da trajetória de Fernanda Machado da Silva, travesti de 27 anos, conhecida em Rio Branco e que participava ativamente dos debates sobre a violência contra a comunidade LGBTQIA+, tanto que Fernanda chegou a participar de uma peça publicitária feita pelo Ministério Público do Acre (MPAC), juntamente com sua mãe, Raimunda Nonata. No vídeo, a mãe de Fernanda diz que tem orgulho da filha e fala do amor que sente por ela.
O drama de 15 minutos reconstrói os últimos momentos de Fernanda, após ser acusada de furtar, no local de trabalho, o celular de um cliente, este mandou assassinar Fernanda, na noite do dia 25 de junho de 2020.
Segundo o roteirista Carlos Eduardo, o curta é um alerta necessário sobre a desumanização das travestis na sociedade e é uma história que precisa ser contada: “Esse curta-metragem é impactante, pois retrata a história de uma travesti que teve vivência conosco dentro da cultura. Ela viveu a arte intensamente, se destacou em grupos culturais, sonhou. Mas quando a sociedade fecha portas, empurra para a marginalização. E aí, muitas acabam sendo levadas para um caminho sem volta. O filme também é um grito de denúncia contra a violência e o preconceito, e uma homenagem a Fernanda e a tantas outras vozes silenciadas”.
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Primeiro Festival ‘Acrelândia, a Terra do Café’ deve fortalecer produção local e turismo no aniversário de 33 anos da cidade
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14 horas atrásem
5 de fevereiro de 2025 Karolini Oliveira
O município de Acrelândia, na regional do Baixo Acre, comemora 33 anos de emancipação em 28 de abril com o 1º Festival Cultural “Acrelândia, a Terra do Café”. Representantes da prefeitura do município, da Associação Comercial e Empresarial de Acrelândia (Aceac) e da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete) reuniram-se em Rio Branco, nesta quarta-feira, 5, para discutir parcerias e a promoção do evento.
O prefeito de Acrelândia, Olavo Francelino, destacou o apoio do governo estadual na promoção de eventos que valorizam as produções locais na regional do Baixo Acre: “Acrelândia, hoje, tem cerca de 60% do plantio de café, e estamos localizados próximo à capital, Rio Branco. Então, queremos aproveitar as oportunidades que temos para fomentar ainda mais as nossas produções, destacando também nessa ocasião especial, que é o aniversário do município”.
O empreendedorismo feminino também foi pauta durante a reunião. Em 2024, produtoras acreanas foram finalistas no maior concurso de café do mundo, a 7ª Edição do Florada Premiada, realizado durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte (MG). No concurso, realizado em novembro, o Acre teve quatro finalistas, entre elas, Keyti Sousa, de Brasileia; Antônia Kurvski, de Brasileia; Marivania Mendes, de Epitaciolândia, e Eliane Lara, de Acrelândia.
“As produções regionais têm grande potencial no segmento do turismo rural. Em cidades famosas pelo turismo é comum ter turistas interessados nos processos de produção do vinho, em Gramado (RS), por exemplo. Então, os projetos discutidos aqui hoje mostram que temos as habilidades necessárias com o café para promover esse segmento do turismo, e estamos à disposição da prefeitura e da Associação Comercial para auxiliar no que estiver ao nosso alcance”, destacou o secretário de Estado de Turismo e Empreendedorismo, Marcelo Messias.
O Festival Cultural “Acrelândia, a terra do café” deve contar com uma programação diversa, incluindo apresentações culturais, shows musicais, feiras de artesanato e gastronomia, além de atividades relacionadas ao café, como degustações e palestras. A programação completa deve ser divulgada nas próximas semanas.
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