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Na Casa Branca, Donald Trump Force Abdallah II da Jordânia para contorções diplomáticas
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Havia algo doloroso na terça -feira, 11 de fevereiro, na Casa Branca, para observar o rei Abdallah II, os olhos agitados por uma intensa TIC nervosa, tentando não desagradar seu anfitrião, Donald Trump. Jornalistas o prenderam várias vezes: seu país, a Jordânia, está pronto para receber parte da população de Gazan em seu solo, que o presidente americano deseja deixar o território palestino?
Em seu inglês impecável, o rei se recusou a responder. Ele se refugiou, com a prudência das presas perseguidas, por trás da construção mais ampla do Egito. É este país, também solicitado pela Casa Branca, que deve fazer propostas em resposta à idéia de Donald Trump, em nome da Liga Árabe. Propostas, de acordo com a solução de dois estados, que em breve serão discutidos na Arábia Saudita.
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Show de Shakira no Rio de Janeiro exalta mulheres e superação – 12/02/2025 – Ilustrada
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11 de fevereiro de 2025![Show de Shakira no Rio de Janeiro exalta mulheres e superação - 12/02/2025 - Ilustrada](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_2400,h_1600/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Show-de-Shakira-no-Rio-de-Janeiro-exalta-mulheres-e.jpg)
Leonardo Lichote
Numa entrevista que fiz com Alcione há alguns anos, ela arriscou uma explicação, igualmente sábia e simples, para seu apelo popular. Disse algo como: “Quando eu canto que sou a loba, eu sou. A mulher que me ouve nem sempre é, mas naquele momento, enquanto me ouve cantar, ela se torna a loba por alguns minutos”.
Algo semelhante pode ser dito sobre la loba colombiana, she wolf, a cantora Shakira. Obviamente essa não é a única chave para entendê-la —ou mesmo para entender Alcione. Mas é inegável a força do apelo desse empoderamento que se mostra desde o nome da turnê que estreou na noite desta terça (11) no Engenhão, no Rio de Janeiro, e que na quinta (13) chega ao Morumbis: “Las Mujeres Ya no Lloran World Tour”. Na capa do álbum que deu origem à turnê, as lágrimas dela viram diamantes —ou seja, dinheiro, luxo, em suma, felicidade ou ao menos a ostentação de.
É mais do que a simples representatividade, portanto —é uma uber representação de certa figura feminina contemporânea. Em bom português, um mulherão da porra, que sustenta a personagem ao longo das duas horas de espetáculo de altos níveis de técnica, sensualidade, paixão e discursos de drama e de superação.
A primeira aparição de Shakira no enorme telão horizontal que ocupa toda a extensão do palco confirma essa ideia de supermulher. Uma Shakira gigantesca, desenhada em computação gráfica, caminha pelas dunas de um deserto, fazendo estrondo a cada passo. Pouco depois, ela é engolida pelo solo, renascendo dele com os mesmos óculos escuros com o qual, agora já em tempo real, caminha em direção ao palco, num corredor pelo meio do público, cercada de pessoas com uma roupa prateada semelhante à dela.
Leques de arco-íris, cartazes (“Shakira, depois de 16 anos me separei para estar aqui”) e gritos saúdam a cantora. Antes da primeira música, ela se dirige à plateia em português: “É um prazer estar aqui de novo com vocês. Estou tendo pequenos problemas, não escuto bem (diz, apontando para seus fones). Vamos tentar arrumar isso primeiro para poder oferecer o show que vim oferecer para vocês”. Em inglês, ela completa: “É o primeiro show, acontece”. Minutos depois, explica sorrindo que tinha esquecido de ligar o equipamento.
“La Fuerte”, do mais recente álbum, abre o show em ambiente futurista, prateado, com uma dança algo robótica. No som, a plateia é apresentada ao grave que faz tremer o Engenhão ao longo de todo o show.
A Shakira do futuro é apenas uma das muitas Shakiras que se alternam no palco freneticamente. Em “Girl Like Me”, surge a hot latina, com o telão alternando bandeiras de Brasil, México, Argentina e Colômbia e outros países vizinhos. Logo depois, em “Inevitable”, ela assume a rockstar, violão em punho. Em “Addictecd to You”, ela bate tambor. Em “Ojos Así”, é dançarina do ventre – único momento em todo o show em que o som falhou por alguns instantes.
A loba se manifesta a primeira vez pelo lado maternal da fera, em “Acróstico”, que ela canta com os filhos —eles participam no telão em vídeos gravados. Até uma Shakira sereia se manifesta, novamente em animação digital, antes do medley “Copa Vacía/ La Bicicleta/ La Torturra” —na performance do medley reggaeton, ela explora os movimentos de quadril que são uma assinatura. E pilota uma bicicleta feita pelos corpos musculosos de seus bailarinos homens.
Em outro momento do show, a figura masculina também é representada de forma patética, como androides defeituosos —que ela tenta consertar com um enorme soldador, mas não consegue e desiste. É uma das muitas piscadelas de empoderamento feminino, que ela escancara na fala antes de cantar “Don’t Bother”, de 2005.
“Sofri nos últimos anos”, disse, referindo-se a traição do jogador Piqué, que determinou o fim do casamento deles. “Mas aprendi que as quedas não são o fim, mas o começo de um voo mais alto. Nós as mulheres voltamos das quedas mais sábias, mais duras, mais fortes. Se queremos chorar, choramos. Mas se não queremos, faturamos. Nessa próxima música fiz umas mudanças na letra. Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência”.
Foi a deixa para o público. Antes que ela começasse a cantar, a plateia puxou o coro: “Ei, Piqué, vai tomar no cu!”.
A despeito do insistente subtexto —no caso, texto mesmo de afirmação sobre o ex, o repertório de Shakira acumulado ao longo de três décadas se mostra consistente e variado em dinâmicas —latinas, árabes, roqueiras, com diferentes referências da cultura eletrônica. No show, ela sabe explorar essas dinâmicas em diferentes situações —chega a cantar do camarim, como acompanhamos pelo telão —e configurações do palco, essencialmente digital.
Carismática, sem afetação e parecendo estar sinceramente feliz de estrear no Brasil (“país que abriu as portas para mim quando eu era uma criança”), ela tem especial acolhida da plateia quando tangencia sua história pessoal, de separação e superação.
“Quantas solteiras tem aqui? Eu sou solteira. Somos muitas. Você pode ser feliz solteira ou casada. Contando que se sinta livre. Porque o amor pelo outro é muito bonito. Mas é mais bonito o amor-próprio”, diz, antes de cantar seu mais recente single, “Soltera”, e fazer pole dance num poste que corta no meio um grande S (ou $) no cenário.
A maior surpresa viria na reta final do show, quando em formação acústica e intimista no pequeno palco projetado na direção da plateia, ela cantou “Mama África”, de Chico César (“Uma música que canto pros meus filhos antes de dormir, e eles adoram”).
A despeito da recepção não tão calorosa, foi bonito o vislumbre de uma intimidade real, para além da construção da personagem. Mais ainda com uma mulher latina entoando uma canção que trata de maneira tão generosa dos efeitos da diáspora – a despeito de sua violência de origem.
O fogo no palco, no telão e, metaforicamente, nos quadris, anunciou o aquecimento para a reta final do show, com “Whenever, Wherever”. Na sequência, veio a celebração solar de “Waka Waka”.
Shakira retorna ao palco para o bis depois de se projetarem no palco “os 10 mandamentos da she wolf” —como não competir com outras da espécie. Uma loba enorme —uma escultura, não uma projeção digital – surge no meio do palco, e sob os pés dela a cantora entoa “She wolf”. “Onde estão as lobas esta noite?”, pergunta ela, ecoando em alguma medida a fala de Alcione que abre este texto.
Veio enfim a irresistível canção-vingança “BZRP Music Sessions #53”, na qual ela —usando sua terminologia fatura em vez de chorar sobre sua separação. Uma retomada, portanto, noutro registro, da mulher gigante que faz o chão estremecer na animação do início do show. E da que, na capa do disco, faz das lágrimas diamantes. Show digno do tamanho que ela projeta publicamente como mulher —e que ela sustenta como artista.
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O Canadá nomeia um gerente de fentanil, uma promessa feita a Donald Trump
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O governo canadense anunciou na terça -feira, 11 de fevereiro, a nomeação de um gerente de inteligência para liderar a luta contra o fentanil. O anúncio segue uma promessa feita a Donald Trump, no meio de um confronto comercial com seus vizinhos.
O presidente americano ameaçou impor deveres alfandegários a todas as importações do Canadá se Ottawa não fortalecer sua luta contra a imigração ilegal e o desenvolvimento do tráfego de fentanil.
“A nomeação hoje de Kevin Brosseau como czar do fentanil acelerará os esforços feitos pelo Canadá para identificar, perturbar e desmontar o comércio de fentanil em parceria com os Estados Unidos”em comunicado, disse o primeiro -ministro canadense Justin Trudeau.
9.000 quilômetros da borda comum
Kevin Brosseau é um ex -policial de alto escalão que recentemente foi consultor de Justin Trudeau em questões de segurança e inteligência nacional.
O Canadá já anunciou uma série inteira de medidas para fortalecer sua fronteira e colaboração com os Estados Unidos. Ottawa prometeu um plano de US $ 1,3 bilhão canadense (cerca de 878 milhões de euros) com a implantação “Novos helicópteros, novas tecnologias e mais funcionários” Ao longo da linha de demarcação de quase 9.000 quilômetros entre os dois países.
De acordo com números oficiais dos serviços de fronteira americanos, menos de 1 % do fentanil apreendido nos Estados Unidos em 2024 chegou do Canadá.
O mundo com AFP
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Por que desistir das Ilhas Chagos pode custar à Grã -Bretanha £ 9bn – Podcast | Ilhas Chagos
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Presented by Hannah Moore with Eleni Courea and Olivier Bancoult; produced by Eleanor Biggs and Joel Cox; executive producer Sami Kent
Em outubro do ano passado, o Reino Unido e os governos mauritianos chegaram a um acordo histórico para transferir a soberania do Ilhas Chagosuma série de atóis no Oceano Índico que foram descritos como a última colônia africana da Grã -Bretanha.
Parecia, como correspondente político Eleni Courea Descreve, um triunfo diplomático para o novo governo trabalhista, encerrando décadas de disputa legal sobre a propriedade das ilhas. E mais do que isso, ofereceu chagossenses, depois de mais de 50 anos de exílio, a perspectiva de voltar para casa. No final dos anos 1960, quando a Grã -Bretanha concedeu independência ao resto de Maurícionão apenas insistiu em criar as Ilhas Chagos para se manter, mas deslocou à força mais de 1.000 pessoas que moravam lá.
Muitos deles, incluindo o ativista Olivier Bancoultlutou há décadas nos anos desde o direito de retornar e parecer mais próximo do que nunca em alcançá -lo.
No entanto, como Hannah Moore Ouve -se, o acordo ainda não está confirmado e está em terreno instável. O governo maurital que concordou que foi votado e seu sucessor tem menos certeza de seus méritos. Além disso, qualquer acordo dependeria da aprovação dos EUA – que administra a base militar de Diego Garcia nas ilhas – e enquanto o governo Biden o assinou em outubro, a equipe de Trump expressou reservas.
Também houve problemas na frente doméstica do trabalho, com perguntas cada vez mais feitas sobre por que a Grã -Bretanha está pagando cerca de £ 9 bilhões no acordo para entregar as ilhas. Então eles vão manter a coragem e avançar no acordo? E se não, o que isso significará para os chagossenses, como Bancoult, desejando voltar?
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