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na luta contra o doping, situações contrastantes dependendo dos países e organizações

na luta contra o doping, situações contrastantes dependendo dos países e organizações

“Se eles têm Ventolin tem que verificar a receita, senão é doping! »deixou escapar o médico, que examinava os lutadores em cadeia. A cena se passa na Bélgica, no norte de Bruxelas, em Vilvoorde. Nesta cidade de pouco menos de 50 mil habitantes, realiza-se uma gala de MMA (artes marciais mistas) completamente inócua, em pleno mês de dezembro, num ginásio como tantos outros. Cerca de vinte lutadores amadores se preparam para competir com indiferença, exceto algumas centenas de curiosos. Um dia de desporto que se assemelha a milhares de outros todos os fins de semana, a nível amador. E ainda assim, mesmo que brevemente, falou-se em doping.

Há vários anos, o assunto está em alta no MMA. Em 2023, a Agência Francesa Antidopagem (AFLD) publicou números alarmantes após os 218 testes realizados durante o ano. A taxa de testes positivos foi de 11%, em comparação com uma média de cerca de 1% em outros esportes. Entre os vinte e quatro atletas incriminados são poucos os tricolores. Cinco em cada seis eram estrangeiros de passagem para brigar. “Principalmente do Cáucaso, Europa Oriental e Brasil”especifica Jérémy Roubin, secretário-geral do “policial” antidoping francês.

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