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Negociações de paz entre Ruanda e RD Congo encontram um obstáculo quando o mediador Angola cancela a reunião | Notícias sobre conflitos

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Negociações de paz entre Ruanda e RD Congo encontram um obstáculo quando o mediador Angola cancela a reunião | Notícias sobre conflitos

A presidência da RDC diz que as conversações chegaram a um impasse devido à exigência do Ruanda de que a RDC mantivesse um diálogo direto com o M23.

As conversações de paz entre os líderes do Ruanda e do República Democrática do Congo (RDC) para pôr fim ao conflito no leste da RDC foram canceladas, segundo a presidência angolana, que tem estado a mediar entre as duas partes.

“Ao contrário do que esperávamos, a cimeira já não se realizará hoje”, disse o assessor de comunicação social da presidência, Mário Jorge, aos jornalistas no domingo, sem explicar por que razão a reunião foi cancelada à última hora.

O Presidente angolano, João Lourenço – o mediador da União Africana para pôr fim ao conflito – encontrava-se a sós com o líder da RDC, Félix Tshisekedi, disse Jorge.

Presidente ruandês, Paul Kagame era esperado na reunião, mas não ficou claro se ele estava em Angola.

Havia esperanças de que as conversações chegassem a um acordo para pôr fim ao conflito no leste da RDC, onde o grupo de combatentes M23 – que a RDC e a ONU dizem ser apoiado pelo Ruanda – tomou áreas de território, deslocando milhares de pessoas e desencadeando uma grande crise humanitária. crise.

A presidência da RDC disse que as negociações chegaram a um impasse devido à exigência do Ruanda de que a RDC mantenha um diálogo directo com os rebeldes do M23.

Antes das conversações, os combates intensificaram-se entre o exército da RDC e o grupo rebelde M23 na sexta-feira.

O exército da RDC acusou o M23 de matar 12 civis no início desta semana em aldeias do território Lubero, na província oriental de Kivu do Norte.

Um porta-voz do M23, no entanto, negou a acusação, desacreditando-a como “propaganda” do governo da RDC.

O M23 é um dos cerca de 100 grupos armados que têm disputado uma posição segura na parte oriental do país, rica em minerais. RDC perto da fronteira com Ruanda.

O conflito ali criou uma das maiores crises humanitárias do mundo, com mais de sete milhões de pessoas deslocadas.

O Ruanda nega que apoie o M23, mas admitiu em Fevereiro que tem tropas e sistemas de mísseis no leste da RDC para salvaguardar a sua segurança, apontando para uma acumulação de forças da RDC perto da fronteira.

De acordo com um relatório de um grupo de peritos da ONU, 3.000 a 4.000 membros das Forças de Defesa do Ruanda (RDF) estão a lutar ao lado do M23 na RDC.

No mês passado, os ministros dos Negócios Estrangeiros da RDC e do Ruanda chegaram a acordo sobre os termos e condições da retirada das forças ruandesas no leste da RDC.

Em Julho, a RDC assinou um cessar-fogo com o M23 que entrou em vigor em Agosto, mas os combates foram retomados desde então.

No início deste mês, os Estados Unidos disseram estar “gravemente preocupados” com as violações do cessar-fogo por parte dos rebeldes do M23.

Aline Kasereka, mãe de seis filhos que vive na cidade de Lubero, na RDC, a aproximadamente 50 quilómetros das aldeias onde ocorreram os combates esta semana, disse que as conversações de paz entre os dois países vizinhos são urgentemente necessárias.

“Estamos cansados ​​da guerra, todos os dias nos movemos, não sabemos mais em que país estamos”, disse Kasereka à agência de notícias Associated Press.



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Joy Beune bate recorde com venda de Playboy; conheça – 15/12/2024 – Celebridades

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Joy Beune bate recorde com venda de Playboy; conheça - 15/12/2024 - Celebridades

Leonardo Volpato

São Paulo

A patinadora holandesa Joy Beune, 25, tem feito muito sucesso em seu país. Mas não só devido aos títulos que conquista na modalidade, mas por conta das vendas da edição de dezembro da Playboy em que posou nua. As tiragens têm sido um recorde.

A revista dela vendeu só no primeiro dia 10 vezes mais do que qualquer outra no país e foi preciso pedir novos lotes de exemplares. A moça é da cidade de Borne, na Holanda, e namora atualmente o também patinador de velocidade Kjeld Nuis.

No Instagram, Joy conta com mais de 300 mil seguidores. No perfil, costuma publicar alguns ensaios, fotos com o amado e as provas que participa.

Considerada uma das melhores patinadoras do mundo, conquistou em março o título mundial na prova de 5.000 metros de perseguição por equipes.

Joy começou a patinar na infância, aos 4 anos, por influência do pai, que também é do ramo.





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Brasil terá maior alíquota do mundo após reforma tributária no Senado

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Brasil terá maior alíquota do mundo após reforma tributária no Senado

Wellton Máximo e Pedro Rafael Vilela – Repórteres da Agência Brasil

As concessões de última hora no projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária farão o Brasil ter a maior alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do planeta. O futuro IVA será de 28,55%, superando a Hungria, país que atualmente cobra 27% e lidera a cobrança desse tipo de tributo. Aprovada pelo Senado na quinta-feira (12), a proposta voltará a Câmara dos Deputados.

Apenas a inclusão do setor de saneamento na alíquota reduzida em 60% elevará a alíquota em 0,38 ponto percentual. Apresentado pelo relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), o cálculo de 28,55% é preliminar. O número poderá subir após o secretário extraordinário da Reforma Tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy, apresentar os cálculos definitivos.

“O governo está satisfeito com a aprovação do PLP 68, mas sempre ressaltando que o governo preferiria que houvesse menos exceções, mas isso faz parte da construção política”, afirmou Appy após o fim da votação no Senado.

O texto aprovado pela Câmara dos Deputados previa alíquota padrão de 27,97%, que superava a da Hungria. A tramitação no Senado elevou a alíquota em 0,58 ponto. Isso ocorre porque, ao dar tratamentos especiais para determinados setores da economia, os demais segmentos deverão pagar alíquotas mais altas para que o governo arrecade o mesmo.

Os cálculos foram realizados com base na premissa da reforma de não elevar a carga tributária (peso dos tributos sobre a economia). Para que a arrecadação dos tributos sobre o consumo continue em 12,45% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos), a soma das alíquotas da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) deverá ficar na faixa estipulada pelo estudo.

Além do setor de água e esgoto, o Senado incluiu serviços funerários, medicamentos oncológicos e de doenças raras, remédios de manipulação e fraldas nas alíquotas reduzidas em 60%.

Outros benefícios foram a ampliação do cashback, devolução parcial de tributos para a população mais pobre, para serviços de telecomunicações, a ampliação de descontos para o setor imobiliário e a criação de uma faixa de isenção de IVA para aluguéis.

Sonegação

O relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), argumenta que a alíquota efetiva pode não chegar a esse valor. Isso porque o novo sistema tributário reduzirá “brutalmente” a sonegação de impostos e as contestações na Justiça. Caso a evasão fiscal diminua e o governo recupere parte da arrecadação perdida por décadas, o impacto das exceções incluídas pelos parlamentares será diluído, abrindo espaço para uma alíquota mais baixa.

“Eu estou convencido de que as alíquotas provarão que nós teremos uma alíquota-padrão menor do que nós estamos imaginando”, disse o senador após o fim da votação.

Braga argumenta que a tecnologia das notas fiscais eletrônicas, que reduzem fraudes, e a queda da informalidade após um sistema tributário mais funcional movimentarão a economia, elevando a arrecadação do governo e diminuindo a alíquota padrão.

Trava

Em tese, a alíquota padrão vigorará até 2031, devendo cair para 26,5% a partir de 2032. O texto aprovado pelo Senado definiu um prazo de 90 dias a partir de dezembro de 2030 para que o governo envie ao Congresso um projeto de lei complementar que reduza incentivos fiscais, caso a alíquota padrão de referência do Imposto sobre Valor Adicionado fique superior a 26,5%. Dessa forma, o texto terá de ser enviado até o fim de março de 2031.

A versão anterior, aprovada pela Câmara, não estabelecia prazo para o envio. O governo poderia mandar o texto ao Congresso a qualquer momento de 2031, para que as mudanças entrassem em vigor em 2032, seguindo o princípio da anualidade, segundo o qual aumentos de impostos só podem valer no ano seguinte à sanção da lei.

Segundo a emenda constitucional da reforma tributária sobre o consumo, haverá uma trava sobre a carga tributária (peso dos impostos sobre a economia). Em troca, a cada cinco anos, o governo avaliará os efeitos dos incentivos fiscais, podendo reverter as medidas que não trouxerem resultados concretos sobre a economia. Durante a tramitação final do projeto de lei complementar, a Câmara enrijeceu a trava, estabelecendo a alíquota máxima de 26,5% para o IVA.

A ideia de limitar a carga tributária em troca da revisão dos incentivos fiscais foi estabelecida por Braga durante a tramitação da emenda constitucional da reforma tributária no Senado, também relatada por ele. “Esta não é a reforma definitiva. Como foi dito aqui antes, na Emenda Constitucional 132, nós estabelecemos a obrigatoriedade das revisões dos regimes específicos, dos benefícios fiscais. Nós teremos, periodicamente, revisão sobre esse texto para que possamos ir aperfeiçoando, melhorando”, disse o Senador nesta semana, durante a leitura do relatório.

A primeira avaliação quinquenal será feita em 2031, com base nos dados de 2030. A partir daí, as demais avaliações deverão ocorrer a cada cinco anos. Nas últimas semanas, Braga e o Ministério da Fazenda discutiram medidas para tornar a trava mais efetiva, mas a principal mudança do relator foi a inclusão do prazo para envio do projeto de lei ao Congresso.



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‘O regime sírio nos atingiu com armas químicas: só agora podemos falar’ – vídeo | Síria

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'O regime sírio nos atingiu com armas químicas: só agora podemos falar' – vídeo | Síria

Bethan McKernan, Ayman Abu Ramouz, Jem Talbot, Kyri Evangelou, Temujin Doran and Katie Lamborn

Helicópteros da força aérea síria lançaram dois cilindros de gás cloro na cidade de Douma, em 7 de abril de 2018. Pelo menos 43 pessoas morreram sufocadas. Durante seis anos, com medo de represálias, a cidade lamentou em silêncio os entes queridos perdidos em ataques químicos e inúmeras outras pessoas mortas por armas convencionais.

Mas depois de uma surpreendente e rápida ofensiva das forças rebeldes lideradas pelo grupo islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), mais de 50 anos de governo da família Assad ruíram na semana passada e os residentes de Douma estão finalmente livres para contar as suas histórias. Bethan McKernan do The Guardian viajou para a cidade para ouvi-los



Leia Mais: The Guardian



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