POLÍTICA
Ney é nomeado por Gladson como Secretário de Assuntos Extraordinários e Estratégico
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6 anos atrásem
O ex-deputado Ney Amorim (Sem Partido), que disputou as eleições de 2018 pelo PT para uma das duas vagas ao senado, mas não conseguiu êxito por receber pouco mais de 115 mil votos, foi nomeado nesta sexta-feira, dia 8, como Secretário de Assuntos Extraordinários e Estratégicos do governo de Gladson Cameli.
Ex-presidente da Assembleia Legislativa, Ney Amorim, que no ano passado se desfilou do PT após as eleições, se notabilizou em sua carreira política por ser um exímio articulados. Segundo apuração feita por ac24horas nos bastidores, o ex-deputado teve papel fundamental na eleição da escolha da mesa diretora da Aleac deste ano ao encontrar quase um consenso unânime em torno dos nomes do atual presidente Nicolau Junior (Progressistas) e do primeiro-secretário da casa, Luiz Gonzaga (PSDB).
Desde que fechou questão com a nomeação de Ney, o governador Gladson Cameli vinha sofrendo pressão de vários setores e militantes de seu governo, devido o hoje secretário nomeado ter sido petista e ter feito campanha para Frente Popular nos últimos anos, mas para Cameli isso nunca foi empecilho devido sempre ter mantido uma relação amistosa com Amorim.
Nesta semana, dias antes de ser nomeado, Ney Amorim foi atacado indiretamente por seus ex-companheiros do PT devido a relação próximo com Gladson e o vice-governador Major Rocha.
O cargo de Ney foi criado na Reforma Administrativa aprovada no final dezembro do ano passado. Somente o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, tem nomeação e poderes iguais por ter sido nomeado também para o mesmo cargo. Aliás, Sales era um dos que fizeram campanha ferrenha nos bastidores para que Ney não fosse nomeado, junto com o deputado progressista José Bestene. Por Marcos Venicios.
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POLÍTICA
Investigadores avaliam que delação de Mauro Cid es…
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6 minutos atrásem
21 de novembro de 2024 Matheus Leitão
O tenente-coronel Mauro Cid viverá o dia D de sua trajetória como delator nesta quinta, 19, quando será ouvido sobre omissões em relação ao novo plano golpista do bolsonarismo, incluindo a trama homicida que buscava assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
Segundo investigadores do caso, uma questão que pesa é o envolvimento do general Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro e vice na chapa derrotada justamente por Lula e Alckmin nas eleições de 2022.
Na avaliação desses policiais ouvidos pela coluna, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro precisa esclarecer porque não informou detalhes da violência planejada contra Lula, Alckmin e Moraes e qual o real conhecimento do caso por Braga Netto, já que a casa do general foi usada na trama.
Mauro Cid é visto hoje por investigadores como um delator que omitiu informações, nomes e fatos em sua delação premiada. Se isso se confirmar no depoimento de logo mais, o ex-ajudantes de ordens perderá os benefícios da colaboração.
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POLÍTICA
Diretor de pesquisas de Trump participa de seminár…
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2 horas atrásem
21 de novembro de 2024Nicholas Shores
O estrategista político Alexander Tarascio, do instituto de pesquisas eleitorais Cygnal, que trabalhou para a campanha vitoriosa de Donald Trump nos Estados Unidos, é uma das atrações de evento do Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP), na próxima semana, em São Paulo.
Também estão confirmados no “2º Seminário do CAMP: Estratégia, Comunicação e Democracia” Mark McKinnon, que foi estrategista de George W. Bush e John McCain, e Jess O’Connell, conselheira sênior das campanhas presidenciais de Hillary Clinton e Pete Buttigieg.
O evento está marcado para 26 e 27 de novembro, no auditório da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), na Vila Mariana, na zona centro-sul da capital paulista. Vai reunir vários dos principais marqueteiros do país.
Entre os temas de destaque estão novas propostas para normas da Justiça Eleitoral e o papel dos meios de comunicação e do marketing político no fortalecimento da democracia.
Além da ESPM, o evento contará com o apoio da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) e de agências de comunicação.
Para Bruno Hoffmann, presidente do CAMP, a importância do encontro, especialmente no período pós-eleitoral, é estimular o debate sobre o mercado.
“O principal ponto da agenda não é discutir cases, mas refletir sobre a relevância do mercado, debater caminhos e oportunidades para desmistificar nossa atividade. Um trabalho contínuo de estímulo à profissionalização do setor e de relacionamento para estar cada vez mais próximo das instituições democráticas, em especial da Justiça Eleitoral e do Congresso Nacional”, afirmou.
Hoffmann acredita que, ao participar do processo de decisão e regulamentação, os profissionais podem contribuir para o fortalecimento da democracia.
“Conseguimos trazer nosso olhar para que as normas estejam coerentes e justas, não apenas para nosso trabalho, mas, também, para o fortalecimento da democracia. Nossa expectativa é criar um debate enriquecedor, discutindo que tipos de regras poderiam ser modificadas, sob a ótica da comunicação”, disse.
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Toffoli confirma grampo ilegal da Lava-Jato contra…
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21 de novembro de 2024Pedro Pupulim
O ministro Dias Toffoli, do STF, confirmou, em decisão desta quinta-feira, que autoridades policiais instalaram grampo ilegal na cela de Alberto Youssef, na carceragem da PF no Paraná, onde o doleiro esteve detido em 2014, na primeira fase da Lava Jato. A decisão decorre de um pedido feito pela defesa de Youssef em setembro de 2023, no qual os advogados pedem que o hoje senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), à época juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, seja investigado pela instalação do grampo. O sigilo do documento, no entanto, foi levantado pelo ministro nesta manhã.
Além da confirmação da instalação ilegal dos equipamentos, o ministro determinou o envio do pedido e dos documentos relacionados ao caso à PGR, AGU, CGU, TCU, ao Ministério da Justiça, à Diretoria da Polícia Federal e à Presidência do Congresso Nacional para que procedam com as providências que entenderem cabíveis.
Em sua decisão, Toffoli também observou que o MPF investigou cinco delegados e um agente da PF por terem supostamente feito parte da “operação” que instalou os equipamentos na cela do doleiro. O órgão, contudo, não teria encontrado indícios de crime por parte desses investigados e pediu o arquivamento do caso. O engavetamento foi deferido pelo juízo da Vara Federal, e não houve recurso dessa decisão.
Histórico
Como mostrou o Radar, a autorização para acessar os dados do processo que investiga a escuta clandestina foi concedida à defesa de Youssef em julho deste ano pelo juiz substituto da Justiça de Curitiba, Guilherme Roman Borges. A defesa do doleiro também informou que a mídia sempre esteve guardada na secretaria da Vara, e esse fato foi “estranhamente” omitido dos juízes que substituíram Moro, o que acabou por atrasar em mais de um ano o acesso aos áudios.
Mas, segundo Toffoli, a apuração administrativa da 13ª Vara Federal não deixa dúvidas de que a captação ambiental ilícita de diálogos de fato ocorreu, envolvendo Youssef e outras pessoas que interagiram com ele enquanto esteve na carceragem da PF em Curitiba. Para isso teriam sido usados equipamentos pertencentes ao patrimônio da União.
Em razão disso, o ministro determinou o envio da PET e dos documentos à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Advocacia-Geral da União (AGU), à Controladoria-Geral da União (CGU), ao Tribunal de Contas da União (TCU), ao Ministério da Justiça, à Diretoria da Polícia Federal e à Presidência do Congresso Nacional. Caberá a essas autoridades e instituições tomar as providências que entenderem cabíveis.
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