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No Acre, Gleisi defende Lula, mas PF diz que ela recebeu mais de R$ 1,3 milhão em propina

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Pagamentos, segundo os investigadores, foram feitos pela TAM e pela empresa de tecnologia Consist

Relatório da Polícia Federal afirma que a presidente do PT e senadora Gleisi Hoffmann (PR) recebeu mais de R$ 1,3 milhão em propina e caixa dois de 2010 a 2015. Os pagamentos, segundo os investigadores, foram feitos pela companhia aérea TAM e pela empresa de tecnologia Consist. A investigação, que tramita em segredo de justiça no STF (Supremo Tribunal Federal), é um desdobramento da Lava Jato e apura suposto esquema de corrupção feito pela Consist.

A empresa teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento –que, na época, era comandado pelo marido da senadora, o ex-ministro petista Paulo Bernardo. Ele chegou a ser preso por suposta participação no esquema, responde às acusações de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção na parte do processo que foi enviada à primeira instância.

A parte que envolve a senadora ficou no Supremo porque ela tem foro especial. O caso está no gabinete do ministro Dias Toffoli.  Relatório da PF no inquérito afirma que a cúpula da TAM fez um contrato simulado com o escritório de advocacia de Guilherme Gonçalves, apontado como intermediário da propina para a senadora.

No documento, o delegado do caso afirma que existem indicativos de que Gleisi, com a participação de Marco Antonio Bologna (ex-presidente da TAM), Luiz Aguiar (ex-diretor jurídico da companhia aérea) e Guilherme Gonçalves (advogado da área eleitoral) “ao menos omitiu, em documento público ou particular, a saber a prestação de contas relativa à campanha ao Senado Federal de 2010, declaração de que recebeu, em 30/08/2010, R$ 300 mil da empresa TAM S/A para fins eleitorais por intermédio de um contrato de consultoria jurídica simulado [entre o escritório de Guilherme e a companhia aérea] sem a correspondente prestação do serviço, mas com registro de uso como honorário eleitoral”.

A conduta poderia configurar crime de falsidade eleitoral, acrescenta a PF. O delegado Ricardo Ishida diz ainda que a senadora “de alguma forma colaborou para ocultar ou dissimular” R$ 390 mil oriundo da Consist, pois foram identificados pagamentos a ela, a Paulo Bernardo ou a pessoas próximas feitos com regularidade pelo escritório de Guilherme Gonçalves.

Mas, na verdade, os pagamentos eram dinheiro de corrupção que passou pela banca advocatícia, segundo o documento. O relatório aponta outras cinco condutas que, segundo o delegado do caso, podem ser enquadradas no crime de corrupção passiva. De acordo com a PF, existem indicativos de que Gleisi e Paulo Bernardo receberam vantagem indevida no valor de R$ 149, 5 mil, “o que corresponde ao exato valor da primeira nota fiscal emitida pela empresa Consist em benefício do escritório de Guilherme Gonçalves, em 09/09/2010, e que foi contabilizada como receita do escritório na parte ‘Eleitoral – Gleisi’”.

A PF também aponta indícios de que o casal recebeu R$ 100 mil, que correspondem a “honorário retirado do fundo da Consist”, associado ao nome de Gleisi em duas parcelas de R$ 500 mil cada, em outubro e novembro de 2014, “que foram contabilizados como dívida de campanha e que nunca foi paga”. Outros R$ 130 mil teriam sido pagos em quatro parcelas em 2015.

Também há indícios de que o casal tenha recebido R$ 205,7 mil, valor que “corresponde a despesas diversas” entre maio de 2010 e julho de 2015, “com anotações de que foram pagas com valores oriundos da Consist”. Por fim, R$ 40 mil teriam sido pagos a outro suspeito em cinco parcelas em 2015 com valores oriundos do esquema da Consist.

OUTRO LADO

Em nota, a senadora Gleisi Hoffmann afirmou que nunca teve contas pagas por terceiros e nem recebeu dinheiro ilegal para si ou para campanhas eleitorais. “A investigação a que se refere a reportagem se arrasta há dois anos e meio e não concluiu nada, a julgar pelas insinuações levianas, que remetem a terceiros, ao invés de sustentar acusações concretas. Não há qualquer fato ou prova que possa levar a isso”, afirmou.

“Como é que um processo que corre em segredo de Justiça tem um suposto relatório vazado para a imprensa, sem que isso seja do meu conhecimento ou da minha defesa? Com que objetivo?”, questionou. “Lamento que esteja sendo mais uma vez vítima de calúnias e de perseguição político-judicial-midiática. Só posso entender essa sanha de inquéritos em razão de minhas posições políticas e por estar ocupando a presidência do PT, partido que a Operação Lava Jato e a mídia golpista tratam como inimigo a ser abatido”, acrescentou a petista.

A Latam “informa que forneceu esclarecimentos às autoridades para auxiliar nas investigações. A companhia reafirma o seu forte compromisso com o cumprimento das normas e leis aplicáveis”. Por Letícia Casado e Rubens Valente.

No Acre, Gleisi Hoffmann (PT) defendeu Lula

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No Acre, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), disse, na tarde desta sexta-feira, 18, na 4ª Conferência da Amazônia, em um hotel no centro de Rio Branco, Estado do Acre, que a prisão de Lula é uma violência à democracia brasileira e acrescentou o discurso petista de que não há provas contra o ex-presidente.

Gleisi Hoffmann (PR) chegou ao Acre hoje. Ela também afirmou que o juiz Sérgio Moro não tem condições para julgar o petista e pôs em xeque a imparcialidade do magistrado. “Um ato de maior violência com a democracia. Não tem prova. Qual é o crime do Lula? O apartamento não é do Lula”, afirmou.

“Sérgio Moro é um juiz que não tem condições de julgar o presidente Lula. Eu nunca vi o juiz Sérgio Moro tirar foto com alguém da esquerda brasileira, mas tira fotos com Aécio, com Temer”, ironizou.

“O presidente Lula é muito maior que aquela cela onde o puseram. É por isso que ele aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas e insiste em estar na pauta da política nacional, pois ele é maior do que aquela cela”, acrescentou.

Gleisi Hoffmann encerrou seu discurso proferindo a frase “Chico Mendes vive, Lula livre”.

Ato do PT teve Marcus Viana gritando Lula livre, Sebastião rouco, Gleisi Hoffmann garantido candidatura à Presidência do petista e faixa pró-Moro

Preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) há 40 dias por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, Lula será registrado como candidato à Presidência da República pelo PT em agosto, garantiu a presidente nacional do partido, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) durante ato na noite desta sexta-feira, 18, na frente do Palácio Rio Branco, sede simbólica do governo do Acre, no centro da capital acreana. A manifestação “Lula livre” reuniu cerca 2, 5 mil pessoas. “O povo quer votar em Lula porque sabe como o Lula governa. Qual é o crime que o Lula cometeu? Não tem o objeto que incrimina o Lula. Por isso eu digo que o Lula é um preso político”, disse Hoffmann.

O governador Sebastião Viana iniciou a manifestação pró-Lula gritando três vezes, até ficar rouco, a frase “Lula livre!”. “Boa noite, presidente Lula; Lula livre, Lula presidente!”, proferiu gritando Viana, que foi acompanhado pelos militantes vermelhos presentes ao ato.

“Em defesa da verdade. Prenderam um inocente, nada menos que maior presidente do Brasil”, afirmou Sebastião. Os discursos, já conhecidos, seguiram a mesma linha dos atos do PT Brasil afora: “Dilma foi vítima de um golpe e Lula é um injustiçado.”

Marcus Viana, pré-candidato a governador do Acre pelo PT, disse que Lula é um “injustiçado”. “Se tem um lugar nesse país que nós vamos defender a nossa bandeira é aqui no Acre. Se hoje o Acre é unido de ponta a ponta é porque o presidente Lula, a presidente Dilma garantiu recursos necessários. É Lula livre!”, gritou Viana ao encerrar seu discurso. Por Luciano Tavares.

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão — Universidade Federal do Acre

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Minicurso para agricultores aborda qualidade e certificação de feijão

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá realizou o minicurso “Controle de Qualidade de Feijões Armazenados e Certificação de Feijão”, ministrado pelos professores Bruno Freitas, da Ufac, e Guiomar Sousa, do Instituto Federal do Acre (Ifac). As aulas ocorreram em 30 de março e 1 de abril, em Marechal Thaumaturgo (AC).

O minicurso teve como público-alvo agricultores e membros da Cooperativa Sonho de Todos (Coopersonhos), os quais conheceram informações teóricas e práticas sobre técnicas de armazenamento, parâmetros de qualidade dos grãos e processos para certificação de feijão, usados para agregar valor à produção local e ampliar o acesso a mercados diferenciados.

“Embora existam desafios significativos no processo de certificação do feijão, as oportunidades são vastas”, disse Bruno Freitas. “Ao superar essas barreiras, com apoio adequado e estratégias bem estruturadas, os produtores podem conquistar mercados internacionais, aumentar sua rentabilidade e melhorar a sustentabilidade de suas operações.” 

Guiomar Sousa também destacou a importância do minicurso para os produtores da região. “O controle de qualidade durante o armazenamento do feijão é essencial para garantir a segurança alimentar, preservar o valor nutricional e evitar perdas que comprometem a renda dos agricultores.”

O minicurso tem previsão de ser oferecido, em breve, para alunos dos cursos de Agronomia da Ufac e cursos técnicos em agropecuária e alimentos, do Ifac.

O projeto Bioeconomia e Modelagem da Cadeia Produtiva dos Feijões do Vale do Juruá é financiado pela Fapac, pelo CNPq e pelo Basa. A atividade contou com parceria da Embrapa-AC, da Coopersonhos e da Prefeitura de Marechal Thaumaturgo.

 



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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

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Projeto oferece assistência jurídica a alunos indígenas da Ufac — Universidade Federal do Acre

O curso de Direito e o Observatório de Direitos Humanos, da Ufac, realizam projeto de extensão para prestação de assistência jurídica ao Coletivo de Estudantes Indígenas da Ufac (CeiUfac) e a demais estudantes indígenas, por meio de discentes de Direito. O projeto, coordenado pelo professor Francisco Pereira, começou em janeiro e prossegue até novembro deste ano; o horário de atendimento é pela manhã ou à tarde. 

Para mais informações, entre em contato pelo e-mail cei.ccjsa@ufac.br.



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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC — Universidade Federal do Acre

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Ufac discute convênios na área ambiental em visita ao TCE-AC (1).jpg

A reitora da Ufac, Guida Aquino, participou de uma visita institucional ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AC), com o objetivo de tratar dos convênios em andamento entre as duas instituições. A reunião, que ocorreu nesta sexta-feira, 11, teve como foco o fortalecimento da cooperação técnica voltada à revitalização da bacia do igarapé São Francisco e à ampliação das ações conjuntas na área ambiental.

Guida destacou que a parceria com o TCE em torno do igarapé São Francisco é uma das mais importantes já estabelecidas. “Estamos enfrentando os efeitos das mudanças climáticas e precisamos de mais intervenções no meio ambiente. Essa ação conjunta é estratégica, especialmente neste ano em que o Brasil sedia a COP-30 [30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima].”

A reitora também valorizou a atuação da presidente Dulcinéia Benício à frente do TCE. “É uma mulher que valoriza a educação e sabe que é por meio da ciência que alcançamos os objetivos importantes para o desenvolvimento do nosso Estado”, completou.

Durante o encontro, foram discutidos os termos de cooperação técnica entre o TCE e a Ufac. O objetivo é fortalecer a capacidade de resposta das instituições públicas frente às emergências ambientais na capital acreana, com o suporte técnico e científico da universidade.

Para Dulcinéia Benício, o momento marca o fortalecimento da parceria entre o tribunal e a universidade. Ela disse que a iniciativa tem gerado resultados importantes, mas que ainda há muito a ser feito. “É uma referência a ser seguida; ainda estamos no início, mas temos muito a contribuir. A universidade tem sido parceira em todos os projetos ambientais desenvolvidos pelo tribunal.”

Ela também ressaltou que a proposta vai além da contenção de enxurradas. “O projeto avança sobre aspectos sociais, ambientais e de desenvolvimento, que hoje são indispensáveis na execução das políticas públicas.”

Participaram da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Carlos Paula de Moraes; o pró-reitor de Planejamento, Alexandre Hid, além de professores e pesquisadores envolvidos no projeto. Pelo TCE, acompanharam a agenda os conselheiros Ronald Polanco e Naluh Gouveia.

Também estiveram presentes representantes da Secretaria de Estado de Habitação e Urbanismo, da Fundape e do governo do Estado. O professor aposentado e economista Orlando Sabino esteve presente, representando a Assembleia Legislativa do Acre.



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