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No Marrocos, as escavações arqueológicas reescrevem a história do Magrebo na Idade do Bronze

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No Marrocos, as escavações arqueológicas reescrevem a história do Magrebo na Idade do Bronze

Um arqueólogo no local de escavação de Kach Kouch, no norte de Marrocos, em 2022.

A história do Magreb da Idade do Bronze está sendo escrita no Promontório Rochoso de Kach Kouch, no norte de Marrocos. Está neste afloramento de calcário, a dez quilômetros do resort mediterrâneo de Laou e uma hora e meia por estrada ao sul do Estreito de Gibraltar, que foi descoberta, entre 2021 e 2022, os restos de uma vila para os primeiros traços de ocupação datam do final do terceiro milênio no milênio antes de Jesus, os restos de Jesus, o que se trata do início da partida do terceiro milênio, antes de Jesus, os restos de Jesus, os primeiros traços da partida, o início do terceiro milênio antes do dia. Ocidental.

A cem metros acima do nível do mar, o local tem vista para um vale onde um rio passa. Hoje deserto, foi a cena de uma intensa atividade durante o bronze final, de 1.300 a 600 aC.

Dirigido por Hamza Benattia, da Universidade de Barcelona, ​​e com a assistência de pesquisadores do Instituto Nacional de Arqueologia e Ciências do Patrimônio (INSAP), as escavações de Kach Kouch – que foi objeto de uma primeira campanha em 1992 – lançou uma nova luz sobre a Idade de Bronze nesta corredora próxima à Mountains Rif. Em inverso da idéia, comumente aceita, segundo a qual as sociedades do Mediterrâneo Magreb teriam sido sedentárias apenas da chegada dos fenícios, por volta de 800 aC.

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A hipótese de que as populações da região não eram apenas germinadas nômades da era colonial, sob o protetorado francês. O arqueólogo Michel Ponsich, que realizou a maior parte de sua pesquisa em Marrocos independente, estava convencido. Mas o acúmulo de pistas isoladas estava faltando a descoberta de um estabelecimento como o de Kach Kouch. Visível em imagens de satélite, o campo, em propriedade privada, é reduzido, cerca de um hectare. Seu verdadeiro topônimo é Dhar Moudden, mas o oficial militar que o adquiriu Recaptizado Kach Kouch, provavelmente inspirado pela palavra árabe «Kchaouch»que se refere aos pequenos objetos e detritos que espalham o chão.

Conexões culturais

Com 8.000 fragmentos de cerâmica, peças de pederneira, sementes e inúmeros ossos de animais correspondentes à transição entre o final do neolítico e a Idade do Bronze, sucede a uma fase de ocupação sustentável simbolizada por edifícios de salto, fossas de armazenamento e armazenamento. Toda uma economia baseada em cultura e domesticação. Qualquer “A prova mais antiga de uma vida sedentária na costa do Magrebe Mediterrâneo”observe Hamza Benattia e sua equipe Em um artigo publicado em fevereiro na revista Antiguidade.

O Promontório Rochoso de Kach Kouch, no norte de Marrocos. O Promontório Rochoso de Kach Kouch, no norte de Marrocos.

Kach Kouch também contém objetos metálicos. Um deles, um fragmento de bronze na lata datada de 1.110-920 aC, particularmente questionada: foi feito aqui ou importado? Durante esse período, a liga é frequente no Mediterrâneo Ocidental, mas é a cópia mais antiga conhecida no norte da África (exceto o Egito). “Sua assinatura química é incomum para metais pré-islâmicos no noroeste do Magrebe”digamos os pesquisadores. “É bem possível que a lata que a compõe vem da Europa”acrescenta Hamza Benattia, anexada ao telefone. Especialmente porque nada, nesta fase das escavações, sugere a existência de uma metalurgia local.

Há uma das principais incógnitas de Kach Kouch. Algumas das cerâmicas desenterradas no local têm semelhanças impressionantes com outras produzidas ao mesmo tempo na Península Ibérica, elaborando um possível mapa de trocas entre os dois bancos do Mediterrâneo. Essas conexões culturais, bem como as semelhanças genéticas de uma população para outra, são estabelecidas para o neolítico anterior, graças em particular ao trabalho do arqueólogo marroquino Youssef Bokbot, que liderou as recentes escavações de Beht, perto de Rabat. Mas em que grau esse compartilhamento, material e humano, ele alcançou durante a Idade do Bronze, menos documentado?

Parte da resposta é sem dúvida em um túmulo, a priori deste período. Foi descoberto em 2019 perto da cidade de Asilah, a duas horas de distância, na costa atlântica. Os ossos exumados, sendo analisados ​​nas Ilhas Canárias, são os de um adulto. Sobre esta pergunta, “DNA é a chave”resume Hamza Benattia, que espera encontrar uma ligação entre o genoma do falecido e o das populações ibéricas na época.

Um precedente tornou possível elaborar uma ascendência do norte da África nos restos de um esqueleto, 4.000 anos, encontrado na província de Cádiz, mas é a primeira vez que os resultados são esperados no caso de um indivíduo descoberto em Marrocos e que deveria ter vivido durante a Idade do Bronze. O exame do exame, diz Hamza Benattia, será conhecido em alguns meses.

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Família adota cachorrinha abandonada na rua por mulher de moto; tentou alcançar tutora

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O brasileiro que distribui peixes para pessoas carentes de BH (MG) na sexta-feira Santa tem apoio de voluntários que ajudam na missão. -Foto (2024): O Tempo/Estado de Minas

O amor para combater a maldade. A cachorrinha que foi abandonada numa rua deserta pela ex-tutora, pilotando uma moto, é adotada justamente pela família que a encontrou e resgatou. Os nomes desses verdadeiros seres humanos não foram divulgados.

Em Barra Velha, SC, as imagens de uma mulher, pilotando uma moto, e abandonando a cadelinha, causaram indignação. A maltês, de 15 anos, foi cuidada por veterinários e técnicos da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) depois de ser encontrada.

De acordo com a Fundema, a família que achou a cachorrinha, que ganhou o nome de Julie, demonstrou interesse em adotá-la. Como ela foi muito bem tratada por eles, o processo será rápido.

Amor à primeira vista

Julie foi encontrada perdida no meio de uma rua deserta. Mas as imagens mostraram que a pequena tentou alcançar a ex-tutora, correndo em vão atrás da moto.

A família que encontrou a cachorrinha foi autorizada a adotar a dog. A Fundema apenas prepara a formalização do trâmite burocrático.

De acordo com a fundação, o motivo é que as pessoas que salvaram o pet demonstraram “muito carinho e amor” por ela.

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Cuidados veterinários

O presidente da Fundema, Kaiann Barentin, disse que a cachorrinha está saudável e não tem, aparentemente, nenhuma alteração. Segundo ele, a doguinha foi cuidadosamente examinada e passa bem.

Por cautela, Julie será submetida a mais exames de saúde para verificar o estado geral dela.

É importante porque se trata de um animal de 15 anos que estava sob a guarda de uma pessoa que a abandonou.

Ex-tutora alega problemas mentais

A tutora, única suspeita de abandonar Julie na estrada, alegou surto psicótico e desorientação no momento do ato.

Pela lei pena brasileira, pessoas diagnosticadas com transtornos de ordem mental não podem ser punidas, como as demais.

Porém, a Fundema instaurou procedimento administrativo para aplicação de multa contra a mulher.

Já a Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o crime de maus-tratos, segundo o Boa Notícia Brasil.

Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. Foto: Fundema Julie, essa simpática Maltês de 15 anos, abandonada pela ex-tutora na rua, agora terá uma família humana nova e que a ama muito. – Foto: Fundema



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Implante de próteses faz brasileiro voltar a andar; teve 2 pernas amputadas

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Médicos brasileiros fizeram a cirurgia na barriga da mãe. Retiraram o útero e operaram o bebê que iria nascer com malformação na medula. - Foto: TV Globo/Reprodução

Vida nova! O gaúcho Jedimar de Oliveira, de 37 anos, morador de Caxias do Sul, RS, recebeu um implante de próteses e voltou a andar, após quase um ano. O brasileiro, que teve as duas pernas amputadas, foi beneficiado por uma técnica usada é inovadora, a ostointegração, semelhante à aplicada nos implantes dentários.

Oito meses depois da amputação provocada por uma vasculite (inflamação da parede dos vasos sanguíneos, que pode afetar qualquer parte do corpo), Jedimar voltou a sentir o prazer de pisar no chão.

“O que mais me perguntam é se sinto dor. E não, não sinto nada. É como se minhas pernas ainda estivessem aqui. Desde que instalei as próteses, tenho a consciência de onde estou pisando”, disse o homem.

Como funciona

As próteses mantêm Jedimar de pé e foram instaladas com a mesma técnica utilizada em implantes dentários.

A chamada osteointegração implantou na tíbia de Oliveira uma haste metálica e as próteses foram acopladas diretamente nela, o que facilita a adaptação e garante movimentos muito próximos dos naturais.

A operação realizada pela equipe de ortopedia do Pompéia Ecossistema de Saúde foi a primeira da América Latina feita nas duas pernas e anexada à tíbia.

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Reaprender a caminhar

As duas hastes metálicas são implantadas nas tíbias de Jedimar para que consiga ter segurança para ficar de pé e andar. As próteses são acopladas com precisão, segundo NB Notícias.

A coordenadora do curso de Fisioterapia da FSG, Alexandra Renosto, explicou que antes do grande dia, de colocar as próteses, Jedimar fez uma série de exercícios para “reaprender a caminhar”.

“Não é exagero dizer que ele precisou reaprender a caminhar. Ele ainda está, inclusive, em processo de aprendizagem. Precisamos respeitar a integração do osso com o implante e começamos de forma progressiva a soltar o peso dele nas próteses”, disse.

Osteointegração no Brasil

Desenvolvida na Suécia nos anos 1990, a osteointegração é uma técnica considerada recente no Brasil devido ao custo elevado.

No caso de Jedimar, a equipe que o tratou fez campanha para arrecadar recursos e financiar o tratamento. Deu certo!

A inovação foi trazida ao país pelo ortopedista Marcelo Souza e pelo protesista Tiago Bessa, que realizaram o primeiro procedimento do tipo em 2022, em uma paciente com amputação na perna direita devido a câncer ósseo.

Desde então, 24 pacientes já passaram pela técnica no Brasil e na Argentina.

O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar O brasileiro Jedimar é o primeiro no país a receber implante de próteses nas duas pernas amputadas e consegue andar. Para conseguir receber os implantes, a equipe do hospital fez campanha para arrecadar dinheiro. Foto: @J3dmar

Veja o Jedimar de Oliveira caminhando normalmente com as próteses:



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Sai ranking das melhores comidas de rua do mundo; coxinha na lista!

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O brasileiro Jedimar de Oliveira, de 37 anos, do RS, é o primeiro a receber este implante de próteses nas duas pernas amputadas, e volta a andar após oito meses.- Foto: @j3dmar

Monique de Carvalho

18 / 04 / 2025 às 09 : 56

A coxinha é a comida que representa nosso país no ranking das melhores comidas de rua do mundo. – Foto: TesteAtlas

Comida de rua é mais do que alimentação: é cultura, memória e afeto. E o mundo todo parece estar descobrindo isso, prato por prato. Um novo ranking divulgado pelo site TasteAtlas mostrou quais são as melhores comidas de rua do mundo— e o Brasil ganhou seu espacinho com a saborosa coxinha!

O ranking foi formado com base nas notas dadas por pessoas do mundo todo, que experimentaram os pratos em seus países de origem. A lista virou uma verdadeira viagem gastronômica, passando por sabores da Argélia, China, Indonésia, México, Índia e, claro, do Brasil.

Entre bolinhos recheados, massas fritas e combinações exóticas, a coxinha brasileira se destacou. Mesmo sem estar no topo, o fato de ter sido lembrada entre tantas delícias do planeta já é motivo de orgulho pra gente!

As campeãs do sabor

O topo do ranking ficou com pratos de três países diferentes, mostrando a diversidade e criatividade que a comida de rua pode ter. Em primeiro lugar, veio a Karantika, da Argélia. Feita com farinha de grão-de-bico, água, óleo, pimenta, sal e ovos, a mistura vai ao forno e vira uma espécie de torta douradinha por fora e cremosa por dentro. É servida quentinha em barraquinhas e padarias, principalmente na cidade de Oran.

O segundo lugar ficou com o Guotie, um tipo de dumpling chinês muito famoso. O bolinho é recheado com carne de porco, repolho, gengibre, cebolinha e outros temperos. A técnica de preparo também é especial: primeiro se frita a base, depois se adiciona água para cozinhar no vapor. O resultado é uma delícia crocante e suculenta ao mesmo tempo.

Na terceira posição, a Indonésia marcou presença com o Siomay, um bolinho de peixe no vapor. Ele vem acompanhado de ovos, batatas, tofu e até melão amargo. Tudo é servido com um molho de amendoim bem temperado, molho de soja doce e suco de limão. Uma explosão de sabores!

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Coxinha brasileira representa no ranking

O Brasil apareceu na 62ª posição com a amada coxinha de São Paulo. O salgado, tão comum em padarias e lanchonetes, ganhou o coração dos avaliadores. A casquinha crocante e dourada por fora, com recheio macio e cremoso de frango desfiado por dentro, fez sucesso.

A coxinha representa bem o jeitinho brasileiro de transformar ingredientes simples em algo especial. É comida de festa, de lanche rápido, de infância. E agora, também é reconhecida mundialmente como uma das melhores comidas de rua!

Top 10 das melhores comidas de rua segundo o TasteAtlas

  • Karantika – Argélia
  • Guotie – China
  • Siomay – Indonésia
  • Quesabirria – México
  • Parotta – Índia
  • Kulcha de Amritsari – Índia
  • Ohn no khao swè – Mianmar
  • Tacos – México
  • Shawarma – Líbano
  • Bánh mì – Vietnã

TasteAtlas

A lista do TasteAtlas é mais do que um ranking. Ela mostra como a comida de rua é parte essencial da identidade dos povos. São pratos feitos com carinho, vendidos em barraquinhas, mercados ou pequenas lanchonetes, muitas vezes com receitas passadas de geração em geração.

O TasteAtlas é uma plataforma especializada em gastronomia mundial. O site reúne informações sobre comidas típicas, bebidas, ingredientes e pratos regionais, sempre com base nas experiências reais dos usuários.

Veja a lista completa das melhores comidas do mundo neste link.

Karantika, da Algeria - Foto: TesteAtlas

Karantika, da Algeria – Foto: TesteAtlas

Guotie, da China - Foto: TesteAtlas

Guotie, da China – Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia - Foto: TesteAtlas

Siomay, da Indonésia – Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México - Foto: TesteAtlas

Birria tacos (Quesabirria), do México – Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia - Foto: TesteAtlas

Parotta, da Índia – Foto: TesteAtlas



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