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No Senegal, a moda “tradicional-moderna” do presidente e do primeiro-ministro está muito na moda
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“Em termos de roupa, ele vence todos os outros presidentes do mundo. » “Seu terno deve ser decorado. » A cada aparição de um dos membros da dupla governante senegalesa, as redes sociais explodem em elogios ao estilo de roupa do presidente Bassirou Diomaye Faye e do primeiro-ministro Ousmane Sonko. “Agora tenho clientes que vêm com foto do presidente e pedem a roupa dele”ri um jovem alfaiate de Dakar.
“Os gostos dos dois líderes políticos assemelham-se ao que agrada aos jovens”observa o designer Xalil Cissé. O estilo em questão: o “tradicional-moderno”. Uma tendência que está em voga há cerca de dez anos. Ousseynou Owens Ndiaye, criador da marca Owens, é um dos alfaiates que veste o primeiro-ministro Ousmane Sonko desde 2016.
“Há dez anos, os jovens senegaleses só usavam roupas “tradicionais” em ocasiões especiais e feriados religiosos”ele observa. Hoje, o tradicional-moderno está em toda parte, nos jovens executivos e funcionários, nos escritórios, nos bares da moda e nas mesquitas.
“O tradicional-moderno toma emprestado o guarda-roupa clássico para torná-lo mais urbano, mais adaptado à vida cotidiana do que o boubou tradicional”explica Owens Ndiaye. A peça típica é a “meia temporada”com gola redonda ou mandarim, comprimento um pouco maior que uma camisa e “voar”, uma fileira de botões começando na gola e terminando no peito.
Brincando com códigos de vestimenta
Xalil Cissé vê isso como uma espécie de criação híbrida: “É uma reminiscência da parte inferior do boubou tradicional, mas encurtada. Enquanto a peça clássica termina nos tornozelos, a meia estação desce até o meio da coxa ou até os joelhos. » Um bolso aparece no peito para dar uma aparência profissional. Botões inspirados na djellaba norte-africana podem ser adicionados no busto e abotoaduras de estilo europeu no final das mangas. Os alfaiates não hesitam em adicionar inserções de tecido africano, bogolan ou cera a uma túnica sóbria.
Outro traje da moda, entre os jovens e entre o presidente, o turki ndiarem, traje inicialmente usado pelos religiosos, na cor branca ou bege, que agora está mais próximo do corpo e vem em diversas cores para integrar no guarda-roupa do cotidiano.
O guarda-roupa tradicional-moderno brinca assim com códigos. A marca Keyfa, pioneira com quatorze anos de existência, oferece “Trajes africanos” em que aparecem dragonas nas túnicas senegalesas. Um documento obrigatório entre os altos executivos e a classe política senegalesa.
O presidente também gosta do que os alfaiates chamam “Saariano”adaptação local do clássico europeu. Saia da gola de lapela em favor da gola mandarim. Algumas costuras discretas nas mangas e acabamento de fendas sutis “Senegalizar” a roupa. “Tanto na aparência como em princípio, estamos próximos do abacost da época do Zaire, esta famosa vestimenta congolesa, elegante mas diferente do traje europeu”comenta Xalil Cissé.
Assessora do atual presidente vira estilista: “O ex-presidente Macky Sall, 62 anos, usava trajes ocidentais diariamente e usava o tradicional boubou de três peças em certas ocasiões. Os novos líderes, na casa dos quarenta, favorecem estes trajes onde desaparecem as dicotomias entre senegaleses e estrangeiros, antigos e modernos. Isto é o que aconteceu em todos os lares entre pais e filhos. »
“Priorizar “Made in Senegal””
Owens, Keyfa, Simple Chic, Madomarque, 6point9, Ngorbachev… Já não podemos contar as marcas da moda masculina. Estes últimos são os que enfeitam a dupla governante, mas muitos não preferem insistir no assunto. Um assessor da presidência sublinha: “Não queremos privilegiar um ou outro, procuramos comprar de marcas diferentes. » Um conjunto de duas peças de um destes designers custa a partir de 90.000 francos CFA (quase 140 euros). Os preços sobem para 200.000 francos CFA, “dependendo do tecido e do tempo de trabalho”explica Owens Ndiaye.
O Senegal tem cerca de 61.000 oficinas de costura. A diferença entre estas marcas e as pequenas oficinas é também o investimento em marketing. “Organizamos desfiles de moda, contratamos modelos, oferecemos vendas online e as redes sociais são fundamentais para nós”, lista o Sr. Ndiaye, cuja empresa contrata hoje quinze pessoas.
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“Abri boutiques na sub-região, visto malianos, nigerianos… Há um verdadeiro know-how senegalês reconhecido”dá as boas-vindas a Bathji Dioum, dono da marca Keyfa, que pode ser vista nos ombros do rapper francês Youssoupha ou de deputados da Costa do Marfim.
“A ideia central do tradicional-moderno é privilegiar o “Made in Senegal”, sublinha Owens Ndiaye. Os jovens procuram uma espécie de orgulho africano através do vestuário. » Algumas marcas destacam essa narrativa, como a Simple Chic que lançou uma coleção chamada Valeurs. Mas a narrativa “Made in Senegal” esbarra na realidade macroeconómica: quase todos os tecidos são importados, da Turquia, da Ásia ou da Europa.
“Dissemos às novas autoridades: não podemos fazer 100% local. Eles gostam do nosso trabalho e nos ouviram. Espero que consigam apoiar a criação de fiações e de um setor têxtil sólido”conclui Owens Ndiaye.
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Cristo Redentor terá projeção de campanha de Natal – 16/12/2024 – Mônica Bergamo
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20 minutos atrásem
16 de dezembro de 2024O Cristo Redentor receberá nesta segunda-feira (16) uma projeção para celebrar os 35 anos da campanha Papai Noel dos Correios.
A iluminação especial no monumento carioca será feita pela CNP Seguradora, parceira dos Correios na venda de seguros, das 20h30 às 22h30.
A Papai Noel dos Correios atende pedidos feitos em cartas de crianças do 1º ao 5º ano de escolas públicas, além de instituições como creches e abrigos. Também abarca crianças de até 10 anos em situação de vulnerabilidade social e pessoas com deficiência de qualquer idade.
Em 2023, a campanha de Natal atendeu todos os pedidos recebidos pela primeira vez em sua história, segundo Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios. A meta para 2024 é repetir o feito.
“Nenhuma criança vai ficar sem presente”, afirma.
Este ano, por meio de parceria com o CNJ (Conselh o Nacional de Justiça), a instituição receberá pedidos de 8 mil crianças que vivem em abrigos nas capitais brasileiras.
Como parte das celebrações, os Correios também realizam uma Carreata de Luz pelas capitais do país.
com KARINA MATIAS, LAURA INTRIERI e MANOELLA SMITH
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Tesouro paga R$ 1,26 bi em dívidas de estados e municípios em novembro
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16 de dezembro de 2024 Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
A União pagou, em novembro, R$ 1,26 bilhão em dívidas atrasadas de estados e municípios, segundo o Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito e Recuperação de Contragarantias, divulgado nesta segunda-feira (16), pelo Tesouro Nacional. No acumulado do ano, já são R$ 6,91 bilhões de débitos honrados de entes federados.
Do total pago no mês pela União, R$ 838,41 milhões são débitos não quitados pelo estado do Rio de Janeiro; R$ 266,22 milhões do Rio Grande do Sul; R$ 76,88 milhões de Goiás; R$ 39,98 milhões de Minas Gerais; R$ 35,93 milhões do município de Caucaia (CE); e R$ 70 mil de Santanópolis (BA).
Neste ano, já são R$ 9,64 bilhões de dívidas de estados honradas pela União, sendo R$ 4,39 bilhões do Rio de Janeiro, R$ 2,98 bilhões de Minas Gerais, R$ 1,45 bilhões do Rio Grande do Sul, R$ 830,09 milhões de Goiás e R$ 100 mil do Acre.
Em relação aos municípios, durante o ano, o Tesouro cobriu débitos das prefeituras de Caucaia (CE) (R$ 35,93 milhões), Taubaté (SP) (R$ 35,17 milhões), São José dos Campos (SP) (R$ 24,41 milhões) e Santanópolis (BA) (R$ 340 mil).
Desde 2016, a União pagou R$ 73,72 bilhões em dívidas garantidas. Além do relatório mensal, o Tesouro Nacional também disponibiliza os dados no Painel de Garantias Honradas.
As garantias representam os ativos oferecidos pela União – representada pelo Tesouro Nacional – para cobrir eventuais calotes em empréstimos e financiamentos dos estados, municípios e outras entidades com bancos nacionais ou instituições estrangeiras, como o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Como garantidora das operações, a União é comunicada pelos credores de que não houve a quitação de determinada parcela do contrato.
Recuperação de garantias
Caso o ente não cumpra suas obrigações no prazo estipulado, o Tesouro compensa os calotes, mas desconta o valor coberto de repasses federais ordinários – como receitas dos fundos de participação e compartilhamento de impostos, além de impedir novos financiamentos. Sobre as obrigações em atraso incidem ainda juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União.
Há casos, entretanto, de bloqueio na execução das contragarantias pela adoção de regimes de recuperação fiscal, por meio de decisões judiciais que suspenderam a execução ou por legislações de compensação das dívidas. Dos R$ 73,72 bilhões honrados pela União cerca de R$ 64,62 bilhões se enquadram nessas situações.
Desde 2016, a União recuperou R$ 5,65 bilhões em contragarantias. Os maiores valores são referentes a dívidas pagas pelos estados do Rio de Janeiro (R$ 2,77 bilhões) e de Minas Gerais (R$ 1,45 bilhão), além de outros estados e municípios. Em 2024, a União recuperou R$ 32,69 milhões em contragarantias.
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16 de dezembro de 2024
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