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nos arquivos de cartas enviadas à redação após o atentado de 7 de janeiro de 2015

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A carta acaba de ser assinada com o primeiro nome: Dominique. O leitor não terá mais informações sobre essa mulher que mergulha em suas memórias, num belo dia da década de 1970. Nesta quarta-feira, como todas as outras quartas-feiras, Dominique vai à banca de jornal comprá-la. Charlie Hebdo. Problema: só sobrou uma cópia e um homem também a quer. Então eles compram juntos, tomam um café e leem.

Três anos depois nasceu a filha Charly, depois o filho, a quem queriam chamar de Hebdo – que acabaria por ser Hugo. 7 de janeiro de 2015, data do ataque terrorista contra Charlie Hebdoo marido de Dominique teria 60 anos, se o câncer não o tivesse levado embora em 2012. Como companheiros no céu, “você oferece a ele um terno cheio de seus ídolos”ironiza Dominique nesta carta enviada à redação do jornal satírico, logo após o atentado. E então o tom fica mais pesado. “Por favor, continuem, para quem partiu, para Charly e Hugo, para meus netos, que eles sempre acreditam na liberdade e também um pouquinho para mim”, ela conclui.

Cartas como esta, a escrita de Charlie Hebdo recebeu dezenas de milhares após 7 de janeiro de 2015. Entre 56 mil e 70 mil segundo estimativas das equipes do jornal. Dez anos depois, grande parte deste “fundo Charlie”, recolhido até fevereiro de 2018, está guardado em 146 caixas cinzentas alinhadas nas prateleiras de uma câmara frigorífica do Arquivo de Paris, mais capaz de preservar este acervo documental do que as instalações do o semanal.

Leia também a história | Artigo reservado para nossos assinantes Ataques do “Charlie Hebdo” e do Hyper Cacher: três dias de sangue, terror e lágrimas

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Por que semáforos de SP apagam após chuvas? – 14/03/2025 – Cotidiano

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Por que semáforos de SP apagam após chuvas? - 14/03/2025 - Cotidiano

São Paulo ainda tinha 42 semáforos apagados na manhã desta quinta (13). Eles haviam sido afetados pelas fortes chuvas do dia anterior.

Ocorre que grande parte do sistema de sinalização de trânsito na cidade funciona com energia elétrica. Se o abastecimento é interrompido, tudo para.

Além das oscilações na rede, a fiação exposta e descargas elétricas também podem causar falhas semafóricas, explica a prefeitura. Quando há algum problema, a solução é utilizar geradores.

A gestão Ricardo Nunes (MDB) afirma ter adquirido 100 exemplares para utilizar nos semáforos com falta de energia. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) é a responsável pelo acionamento e o acompanhamento operacional para o uso desses dispositivos em campo.

Segundo especialistas, não existe sistema de sinalização que não precise da rede elétrica, mas há opções que funcionam melhor em caso de apagões. O sistema viário principal da cidade de São Paulo —com a avenida Paulista e a ligação Leste Oeste, por exemplo—é um deles.

O especialista em mobilidade Sergio Ejzenberg diz que o complexo possui semáforos com baterias e nobreaks nos cruzamentos. Ou seja, se a luz cair, os sinais seguem operantes.

Foi na Austrália, porém, onde surgiu a mais eficiente sinalização para locais com problemas no abastecimento elétrico: o Sydney Coordinated Adaptive Traffic System (Sistema de Tráfego Adaptável Coordenado de Sydney, em português), abreviado SCATS.

O engenheiro de tráfego Paulo Bacaltchuck, que morou no país da Oceania, explica que a tecnologia funciona via fibra ótica enterrada, o que diminui a chance de problemas.

Dentre outros avanços, o SCATS usa sensores para regular automaticamente a velocidade de abertura ou fechamento dos semáforos. Se há mais veículos, fica aberto por mais tempo. Se há mais pedestres, fecha por mais tempo.

Além de massificado em seu país de origem, o sistema foi exportado para cidades como Xangai, na China, Nova Jersey, nos Estados Unidos, Dublin, na Irlanda, e Teerã, no Irã.



Leia Mais: Folha

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Decisão de Schumer de votar no projeto de financiamento republicano A ‘enorme tapa na cara’, diz AOC – a política dos EUA ao vivo | Notícias dos EUA

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Amy Sedghi

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A UE tem os recursos para responder às ameaças tarifárias de Trump, diz o chefe do banco central francês

O União Europeia tem os recursos para responder ao presidente Donald TrumpAs ameaças de cobrar mais tarifas na União Europeia, Banco Central Francês governador e Banco Central Europeu (BCE) membro do conselho François Villeroy de galhau disse na sexta -feira.

Segundo a Reuters, ele acrescentou que queria ver as escalas em uma possível guerra comercial em espiral. Villeroy de Galhau acrescentou que a visão de Trump sobre a economia é uma visão “perdida”.



Leia Mais: The Guardian

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A crescente violência do Sudão do Sul em “ambiente regional polarizado” | Al Jazeera

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A crescente violência do Sudão do Sul em "ambiente regional polarizado" | Al Jazeera

Alan Boswell, do grupo internacional de crise, descompacta a crescente violência do Sudão do Sul, que está por trás disso, e o que vem a seguir.

Alan Boswell, do grupo internacional de crise, descompacta o que está acontecendo no terreno no Sudão do Sul e na região de fronteira, que está por trás da crescente violência e o que poderia alimentar ainda mais o conflito.



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