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Nos corredores do STF, já existe um ultimato sobre…

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Nos corredores do STF, já existe um ultimato sobre...

Matheus Leitão

O ex-presidente Jair Bolsonaro, agora réu em ação penal por tentativa de golpe contra o estado democrático de direito, começou finalmente a pagar pelos crimes que é acusado. E começou justamente pelo mais grave deles. 

Nos corredores do Supremo Tribunal Federal, há uma outra certeza: assim como se sabia que o ex-presidente ia se tornar réu nesta quarta, 26, sabe-se também que o líder da extrema direita deverá ser condenado por liderar a trama golpista até o fim de 2025.

Não pela teoria da conspiração bolsonarista de perseguição da Justiça, mas pela conspiração feita pelo ex-presidente e seus comparsas, como mostra a acusação.

Alexandre de Moraes, o ministro relator que é tratado por Bolsonaro como algoz, errou na mão no vídeo editado com som dramático, fortemente criticado pelos advogados de defesa dos acusados, mas antes disso havia sido impecável em sua explanação.

O magistrado respondeu a todos os argumentos usados pelas defesas do “núcleo crucial”, e explicou a participação de cada um dos denunciados – mostrando de forma didática porque o crime de abolição do estado de direito é tão grave.

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O ministro foi desmontando argumentos de cada um enquanto ia indicando o seu voto pelo recebimento da denúncia da trama golpista. E, inclusive, que o ex-presidente é o líder da organização criminosa que tentou um golpe de Estado.

Depois, os colegas de toga de Moraes foram, um a um, acompanhando na íntegra o voto de Moraes, incluindo o mais recente chegado na corte, o ministro Flávio Dino.

“No dia 1º de abril de 1964 também não morreu ninguém. Mas centenas e milhares morreram depois. Golpe de Estado mata”, disse o magistrado, acompanhado no raciocínio pela decana da primeira turma, a ministra Cármen Lúcia: “Ditadura vive da morte”. 

Estava dada a sentença. Ou está!



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Às vésperas de tarifaço, Mauro Vieira conversa com…

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Às vésperas de tarifaço, Mauro Vieira conversa com...

Marcela Rahal

Diante do iminente anúncio do pacote protecionista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou, nesta quarta-feira, 2, com o representante comercial dos Estados Unidos, Jamieson Greer. Segundo integrantes do Itamaraty, o tom da conversa feita por telefone foi ‘construtivo’, mas sem conclusões.

Ficou combinado que as diplomacias voltariam a se falar na semana que vem, depois do detalhamento das tarifas que podem ser impostas pelo governo americano a produtos importados de diversos países, inclusive do Brasil.

Vieira e Greer também conversaram sobre a taxação do aço e do alumínio que aumentou em 25%, no dia 12 de março. O argumento do governo brasileiro é de que a balança comercial de bens e serviços é historicamente superavitária para os Estados Unidos.



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Disputa Societária e Soberania Territorial

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Disputa Societária e Soberania Territorial

Murillo Aragão

O controle nacional das terras agricultáveis, conforme determina a Constituição Federal, não é apenas uma necessidade econômica, mas uma medida estratégica para preservar a soberania e assegurar que os interesses nacionais prevaleçam frente a pressões internacionais. Ao manter sob controle o uso dessas terras, o Brasil reforça sua capacidade de se posicionar como um protagonista no mercado global de alimentos e da economia sustentável , ao mesmo tempo em que protege recursos naturais essenciais para as gerações futuras.
Vamos abordar a questão pelo seu aspecto prático. O embate judicial entre a J&F e a Paper Excellence, uma empresa estrangeira, pelo controle da Eldorado Celulose ganhou um novo capítulo significativo no mês passado. O Tribunal de Justiça de São Paulo, por expressiva maioria de 6 votos a 3, anulou a sentença da 2ª Vara Empresarial que havia favorecido a Paper Excellence na transferência acionária da companhia. A decisão fundamentou-se no fato de que a juíza de então proferiu sentença durante período em que o processo estava oficialmente suspenso por determinação do próprio Tribunal.

Com a decisão processual, o caso retorna à primeira instância judicial, onde um novo magistrado terá a responsabilidade de examinar tanto as provas já acostadas aos autos quanto novos elementos probatórios que venham a ser apresentados pelas partes. Entre eles, a questão da propriedade de terras por estrangeiros.

O que começou em 2017 como uma operação de venda avaliada em R$ 15 bilhões transformou-se em uma das mais intrincadas batalhas societárias da história empresarial brasileira. No entanto, além da complexidade jurídica envolvida, existem questões fundamentais de legalidade que apontam para a provável anulação definitiva do negócio.

Como advogado, vejo que diversos elementos comprometem a validade da operação. Porém, destaca-se um aspecto crucial: a flagrante nulidade do contrato de compra e venda sob a ótica constitucional. A transação envolve a transferência de vastas áreas rurais – equivalentes a aproximadamente três vezes o território do município de São Paulo – para uma empresa sob controle estrangeiro, sem que tenha havido a imprescindível aprovação prévia do Congresso Nacional.

Esta exigência não é mera formalidade burocrática, mas um imperativo estabelecido pela Constituição Federal em seu artigo 190, regulamentado pela Lei 5.709/1971. O dispositivo constitucional visa precisamente salvaguardar a soberania nacional sobre territórios estratégicos, impedindo que extensas áreas rurais brasileiras passem ao controle estrangeiro sem o devido escrutínio legislativo.

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A ausência desta autorização parlamentar compromete irremediavelmente a validade jurídica do contrato, caracterizando violação à legislação brasileira sobre aquisição e arrendamento de terras por estrangeiros. Esta irregularidade não passou despercebida ao Ministério Público Federal, que ajuizou ação civil pública questionando a legalidade da operação.

Corroborando esta tese, manifestações técnicas do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), da Advocacia-Geral da União (AGU) e do próprio Ministério Público Federal já reconheceram explicitamente a necessidade incontornável da licença prévia para a realização deste tipo de negócio.

Há limites para a extensão de terras que podem ser adquiridas, tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Nenhuma pessoa física estrangeira pode adquirir mais de 50 módulos rurais em área contínua ou descontínua. As áreas em questão – utilizadas para o plantio de árvores destinadas à produção de celulose pela Eldorado – equivalem a duas vezes o município de São Paulo!

Mais do que uma simples disputa empresarial por ativos econômicos, o caso Eldorado vs. Paper Excellence levanta questões fundamentais sobre a soberania nacional em relação ao controle de terras brasileiras – um tema que transcende interesses privados e toca princípios basilares da ordem constitucional do país.

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Lula vai à residência de Alcolumbre para reunião c…

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Lula vai à residência de Alcolumbre para reunião c...

Nicholas Shores

Em um gesto de retribuição à boa vontade de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) com o governo, o presidente Lula vai nesta quarta-feira à noite ao encontro do chefe do Senado em sua residência oficial para uma conversa com ele e lideranças da Casa próximas ao Planalto.

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também deve participar da reunião, prevista para começar imediatamente depois da sessão plenária do Senado. Ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi convidado, mas, devido a um “compromisso previamente agendado”, não vai comparecer.

Desde que tomou posse neste terceiro mandato, Lula sempre havia recebido parlamentares para eventos ao estilo happy hour no Palácio da Alvorada. A deferência a Alcolumbre  – que deve ser repetida em breve com Hugo Motta e líderes da Câmara – vem para reconhecer o trabalho do Congresso em favor de pautas do governo.

O exemplo mais recente foi a aprovação pelo Senado, a toque de caixa, do projeto que estabelece a reciprocidade no rigor da legislação ambiental e na tarifação de importações entre o Brasil e seus parceiros comerciais, como União Europeia e Estados Unidos.

Além disso, Alcolumbre e Motta têm mantido, nos bastidores, discurso afinado com o Planalto contra a aprovação da anistia para condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes no 8 de Janeiro.

Lula precisará, ainda, articular com os dois presidentes das Casas do Congresso a votação da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5.000 reais por mês, principalmente para evitar a desidratação da cobrança adicional imposta aos chamados “super-ricos”.



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