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Nota Pública sobre obra do Complexo Viário da Avenida Ceará

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Da Redação

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), informa que as intervenções referentes à obra de construção do Complexo Viário da Avenida Ceará avançam de forma planejada.

Atualmente, os esforços estão concentrados nas desapropriações e nas reconstruções das fachadas dos imóveis que margeiam a avenida. Essa fase é crucial para a liberação completa do espaço necessário para o início da construção das alças do viaduto.

O  pórtico do Parque da Maternidade, na Avenida Ceará, é um dos pontos em que houve a necessidade de demolição para o prosseguimento da obra. Todavia, um novo pórtico, idêntico ao que existe, será construído no local, conforme o projeto da obra do Complexo Viário.

Ítalo Almeida Lopes

Secretário de Estado de Obras Públicas do Acre

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Estudantes da Escola Diogo Feijó lançam livro de contos de suspense e mistério

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Dayana Soares

Uma tarde de suspense e mistérios. Foi assim o lançamento do livro A Sombra do Desconhecido que reuniu contos sobre a temática, escritos por 72 alunos da Escola Estadual Padre Diogo Feijó. O evento ocorreu nesta sexta-feira, 13, na Filmoteca Acreana e reuniu estudantes, pais e toda comunidade escolar. 

Livro reuniu produções dos estudantes da Escola Padre Diogo Feijó. Foto: Mardilson Gomes

Ao longo do evento, os estudantes autores leram suas histórias para público presente. A produção literária é fruto de um projeto de leitura organizado pelas professoras Sandra Cantiga, Herlen Evangelista, Ana Guedes e Letícia de Paula que está em sua segunda edição. A primeira teve como resultado um livro de crônicas que foi lançado ano passado. 

Um dos contos publicados no livro se passa nos anos 50 e narra a história de um jornalista que investiga uma onda assassinatos na antiga Hollywood. Com autoria da aluna Isaura Sadim, a história tem um final surpreendente. “É muito gratificante saber que a minha história foi boa suficiente para estar nesse livro e agora eu pretendo continuar escrevendo”, celebra.

A administradora Vera Lima e a filha Isaura Sadim que teve um conto publicado no livro. Foto: Mardilson Gomes

A administradora Vera Lima, mãe de Isaura, compartilha que esta é a segunda vez que sua filha participa do projeto. Na primeira edição, Isaura teve uma crônica publicada, e atualmente integra a Academia Juvenil Acreana de Letras. Para Vera, ver a filha envolvida nesse tipo de iniciativa é motivo de grande satisfação. “Ela está sempre motivada e demonstra um interesse genuíno por atividades relacionadas à leitura”, afirma.

A professora Ana Guedes explica que o livro foi fruto de muitos processos de escrita e reescrita que motivou os alunos ao longo do ano. “Os alunos iam motivando uns aos outros ano longo do processo que foi muito trabalhoso, mas gratificante”, avalia. 

O livro foi resultado de um projeto de leitura organizado pelas professoras da insituição. Foto: Mardilson Gomes

Para a professora Herlen Evangelista reunir a produção de tantos em um livro foi um desafio, especialmente por conta das tecnologias e rede sociais que tomam muito tempo na vida dos jovens. “Para nós professores é um desafio, mas quando você vê o resultado é muito gratificante”, destaca. 

Sentimento compartilhado pela professora Sandra Evangelista que ressalta a importância do apoio das famílias dos estudantes em atividades como essa. “É lindo você chegar no final do ano com esse trabalho e ver que todos se empenharam e levaram para vida essa experiência”, pontua.

 

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Governo chega a acordo e famílias acampadas na Aleac receberão um ano de aluguel social

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Carolina Torres

O Governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e Secretaria de Estado de Governo (Segov), firmou neste sábado, 14, um acordo com as famílias e lideranças acampadas no hall da Assembleia Legislativa (Aleac). O acordo prevê a concessão do benefício de Aluguel Social pelo período de um ano, com possibilidade de prorrogação para as famílias que preencherem os requisitos estabelecidos pelo Programa Bolsa Moradia Transitória.

No acordo, ficou definido que a desocupação do espaço da Aleac ocorrerá até às 14 horas. Além disso, as equipes técnicas da SEASDH realizarão um levantamento socioeconômico das famílias, com a entrega dos documentos exigidos por lei e visitas técnicas para produzir relatórios e verificar as condições das moradias escolhidas pelos próprios beneficiários.

Secretarias de governo e de Assistência Social e Direitos Humanos trabalharam em diálogo com as famílias. Foto: Assessoria.

O movimento é decorrente de uma ação judicial que resultou na reintegração de posse de terrenos ocupados no bairro São Francisco.

“Através de diálogo e posicionamento firme, conseguimos chegar até o Estado, por meio da Secretaria de Assistência Social e do movimento pela moradia. Com isso, alcançamos um acordo que, dentro dos termos legais, é viável tanto para o Estado quanto para a sociedade civil, que tanto necessita de moradia. Estamos muito felizes com o acordo firmado e acreditamos que, se Deus quiser, tudo dará certo”, explica um dos líderes das famílias, Rosemilson  Ferreira de Araújo. 

“Seguimos trabalhando com responsabilidade e diálogo para atender às necessidades da população acreana”, afirma Mailza Assis. Foto: José Henrique/Sefaz

A vice-governadora e secretária da SEASDH, Mailza Assis, destaca que o governo do Estado, dentro do que cabe na lei, garantiu a concessão do benefício de Bolsa Moradia Transitória para os beneficiários que se encaixam nos critérios estabelecidos pela Lei nº 2116/2009 e segue trabalhando com responsabilidade e diálogo para atender às necessidades da população acreana.

“O benefício será pago pelo período de um ano, com valor definido de acordo com os parâmetros dessa legislação, podendo ser renovado para aqueles que continuarem a atenderem aos requisitos. Destaco a importância da Secretaria de Governo, representada pelo secretário Luiz Calixto, do apoio do nosso governador Gladson Cameli e de toda a equipe da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), que esteve atenta e trabalhando para garantir que essas famílias não ficassem desamparadas”, frisou.

Governo esteve em diálogo com as lideranças durante a semana. Foto: Assessoria.

O diretor de Assistência Social, Hilquias Almeida, explicou que, diante da impossibilidade do município de Rio Branco em absorver as 33 famílias, o estado assumiu essa responsabilidade, respeitando o que determina a legislação e o Sistema Único de Assistência Social (Suas).

“O governo do Estado, por determinação do governador Gladson Cameli e da vice-governadora Mailza Assis, decidiu tomar as providências necessárias, em conformidade com o que estabelece o Suas. Pelo acordo, eles devem desocupar a Assembleia Legislativa até às 14 horas e procurar residências para o aluguel social, que será custeado pelo Estado”, explica o gestor.

Lideranças assinaram termo e poderão procurar imóveis para locação. Foto: Assessoria.

Francimar Paiva da Conceição, representante das famílias, ressalta a importância da cooperação com o governo do estado: “Entramos em um bom senso aqui entre a equipe do governo e a liderança, e ficou decidido um ano de aluguel social para aqueles que têm esse direito. Agora, acredito que é só cumprir o que foi combinado, e cada um procurar sua casa para alugar e residir com sua família”, pontuou.

Programa 

 O Bolsa Moradia Transitória é um programa do governo do Estado do Acre que oferece auxílio financeiro a pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é proporcionar moradia e resgatar a dignidade humana de quem mais precisa. 

O programa é direcionado a grupos específicos, como: Vítimas de catástrofes naturais, Pessoas que vivem em áreas de obras públicas, Assentamentos subnormais, Pessoas em situação de risco pessoal e social, Famílias afetadas por processos de desapropriação. 

 

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Para preservar cultura e segurança alimentar, primeiro restaurante de comida Huni Kuin é inaugurado no Acre

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Maria Fernanda Arival

Para além da movimentação intensa da capital acreana, no quilômetro 36 da AC-90, conhecida como Transacreana, o Centro Indígena Huwã Karu Yuxibu preparou uma grande celebração para a inauguração do primeiro restaurante de culinária Huni Kuin do Acre.

O restaurante Piti Kuin traz a gastronomia do povo e foi construído em parceria com o Instituto Alok e a empresa Gaslive. O local tem como objetivo atender a gastronomia social e o etnoturismo, promovendo e fortalecendo a identidade cultural e segurança alimentar do povo Huni Kuin em Rio Branco.

O Restaurante Piti Kuin foi inaugurado no Centro Indígena Huwã Karu Yuxibu. Foto: Maria Fernanda Arival/Sete

O líder espiritual Mapu Huni Kuin, que também comemorou seu aniversário durante a inauguração, agradeceu a todos os envolvidos no projeto, como o Instituto Alok, empresa Galive, e instituições como o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), representada pela diretora de Turismo, Sirlânia Venturin, e a Prefeitura de Rio Branco, além de outros órgãos presentes.

“Quero expressar minha profunda gratidão a todas as pessoas que se empenharam, acreditaram no nosso trabalho, articularam e se movimentaram para que tudo isso se tornasse realidade. Agradeço as autoridades estaduais e municipais, às equipes que se dedicaram e a cada pessoa que se comprometeu com esse projeto. Também sou muito grato ao Alok, que sempre inspira com suas ações positivas e mesmo não estando aqui fisicamente, ele está presente espiritualmente”, disse o líder Mapu Huni Kuin.

Sirlânia Venturin ao lado do líder espiritual Mapu Huni Kuin e o diretor do Instituto Alok, Devam Bhaskar. Foto: Bruno Morais/Sete

A diretora de Turismo da Sete, Sirlânia Venturin, ressaltou que o povo indígena traz muita cultura e história para toda população do Acre e o apoio do governo do Acre, por meio da Sete e outras instituições, em iniciativas que apresentem ainda mais a cultura indígena para o público.

“Nós estamos aqui para comemorar junto com o aniversário do líder espiritual, a abertura desse restaurante para todas as comunidades. O governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo, tem apoiado essa iniciativa com o intuito de fomentar o turismo e o empreendedorismo da cultura indígena e, acima de tudo, resgatar toda essa importância que nós temos dessa história ancestral da comunidade indígena”, explicou.

O Piti Kuin fica dentro do Complexo Campo da Fartura, que tem toda a área de cultivo e de roçado que abrange as plantas nativas, dentre elas 80% são de reflorestamento. Os alimentos do restaurante serão cultivados dentro do Campo da Fatura e atenderão as crianças, idosos e gestantes atendidos pelo projeto social, com a alimentação tradicional Huni Kuin, além de ser aberto ao público para fomento do etnoturismo.

O Piti Kuin tem como objetivo preservar a cultura e garantir a segurança alimentar dos indígenas. Foto: Bruno Morais/Sete

O diretor do Instituto Alok, Devam Bhaskar, que representou também o DJ Alok, lembrou que a inauguração do restaurante é um sonho de quase três anos. “Estamos muito honrados e emocionados com essa inauguração do restaurante Peti Kuin, pois é um sonho que sonhamos junto com o Mapu. Quando ele começou a gravar com o Alok, a gente começou a conversar sobre que projetos faríamos aqui no Centro Huwã Karu Yuxibu, e de lá para cá, a gente tem vindo com esse projeto. Temos projetos de agrofloresta para começar aqui em janeiro do ano que vem”, disse.

“No restaurante a gente põe muita expectativa que esse projeto ajude a realizar o sonho do Mapu de preservar a cultura culinária Huni Kuin, além de atender os parentes que moram aqui próximos, que vêm pra cá para a cidade. É um momento muito emocionante para a gente”, finalizou Bhaskar.

Devam Bhaskar é diretor do Instituto Alok e representou o artista durante a inauguração. Foto: Bruno Morais/Sete

Mapu Huni Kuin também explicou que o Piti Kuin tem como objetivo colocar alimento de qualidade e resgatar as tradições do povo Huni Kuin que está na cidade, principalmente em Rio Branco, centro urbano mais próximo do restaurante.

“Estamos trabalhando bastante para que possamos voltar a colocar o alimento de qualidade na nossa mesa, que vai garantir a nossa saúde, por isso tudo que a gente for comer aqui é o que está em nossa volta, fruto do Campo da Fartura, e o restaurante é um espaço que celebra essa cultura e gastronomia tradicional do nosso povo”, frisou.

Povos Huni Kuin

Segundo os dados sócio-ambientais da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a etnia Huni Kuin está presente em todo o Brasil, com mais de 14 mil pessoas. As estatísticas da Comissão Pró-Indígena de 2019, apontam que 7.202 indígenas moram na cidade de Rio Branco e muitos deles estão à margem da sociedade em situação de vulnerabilidade social.

O projeto da Associação do Centro Indígena Huwã Karu Yuxibu atende 210 indígenas, dentre os 7.202 que vivem em situação de vulnerabilidade, que estão fora das suas terras indígenas e moram na cidade.

Os indígenas fizeram uma apresentação cultural durante o evento. Foto: Maria Fernanda Arival/Sete

Durante o evento de inauguração, a nutricionista responsável pelo restaurante, a professora do curso de Nutrição na Universidade Federal do Acre (Ufac), Eline Oliveira, conhecida como Mukani, fez uma breve apresenção antropológica e nutricional do menu de inauguração. Além disso, Mapu Huni Kuin também fez a apresentação do Complexo Campo da Fartura, onde funciona o restaurante e está toda a plantação dos alimentos usados no restaurante.

No menu da inauguração os pratos disponíveis eram mandioca com amendoim, mandioca com folha, piau muquinhado, tambaqui assado, tambaqui cozido, farofa de banana verde, açaí, mingau de banana com amendoim e suco de fruta da época.

Mukani é professora na Ufac e responsável pela parte de nutrição do restaurante. Foto: Bruno Morais/Sete

“Os amendoins vem trazendo toda a parte da proteína dos alimentos e as gorduras saudáveis. A folha da mandioca que vem na própria mandioca é rica em cálcio, potássio e flavonoides, que vão prevenir o câncer, fortalecer também a dentição e dá energia também. Nós temos peixe, que além de dar saciedade, tem essa questão da vitalidade dos indígenas de trabalhar e tem gorduras boas, que nosso organismo precisa. Outros pratos, o açaí, que todo mundo consome, riquíssimo também em antioxidantes. Hoje o prato que a gente vai trazer hoje é riquíssimo em flavonoides, antioxidantes, cálcio, potássio, gorduras saudáveis, gorduras boas para o nosso organismo e bastante carboidrato”, explicou Mukani.

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