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Nova enzima poderá revolucionar produção de biocombustível – 13/02/2025 – Ciência
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José Tadeu Arantes
A desconstrução da celulose, polímero renovável mais abundante do planeta, é fundamental para a conversão de biomassa em combustíveis e produtos químicos. Embora composta inteiramente por unidades de glicose, sua estrutura microfibrilar cristalina, juntamente com sua associação com lignina e hemiceluloses nas paredes celulares vegetais, a torna altamente resistente à degradação. Como resultado, sua quebra na natureza é lenta e demanda sistemas enzimáticos complexos. A desconstrução da celulose, que, entre outros resultados, pode possibilitar um aumento significativo na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, tem sido há décadas um enorme desafio tecnológico.
Pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em parceria com colegas de outras instituições do país e do exterior, acabam de obter uma enzima que pode revolucionar o processo de desconstrução da celulose, viabilizando, entre outras aplicações tecnológicas, a produção em larga escala do chamado etanol de segunda geração, derivado de resíduos agroindustriais, como o bagaço da cana e a palha do milho. O estudo foi publicado na quarta-feira (12) na revista Nature.
“Identificamos uma metaloenzima que melhora a conversão da celulose por meio de um mecanismo até então desconhecido de ligação ao substrato e clivagem oxidativa. Essa descoberta estabelece uma nova fronteira na bioquímica redox para a despolimerização de biomassa vegetal, com implicações amplas em biotecnologia”, conta à Agência Fapesp Mário Murakami, líder do grupo de pesquisa em biocatálise e biologia sintética do CNPEM e coordenador do estudo.
A enzima recém-descoberta foi nomeada CelOCE, a partir da expressão em inglês Cellulose Oxidative Cleaving Enzyme. Ela cliva a celulose por meio de um mecanismo inédito, possibilitando que outras enzimas presentes no coquetel enzimático prossigam o trabalho, convertendo os fragmentos em açúcar.
“Para usar uma comparação, a recalcitrância da estrutura cristalina da celulose decorre como que de um conjunto de cadeados, que as enzimas clássicas não conseguem abrir. A CelOCE abre esses cadeados, permitindo que outras enzimas façam a conversão. Seu papel não é gerar o produto final, mas tornar a celulose acessível. Ocorre uma sinergia, a potencialização da atuação de outras enzimas pela ação da CelOCE”, comenta Murakami.
Quebra de paradigma
O pesquisador informa que, cerca de duas décadas atrás, a adição das mono-oxigenases ao coquetel enzimático constituiu uma primeira revolução. Essas enzimas oxidam diretamente as ligações glicosídicas da celulose, facilitando a ação de outras enzimas.
Foi a primeira vez que se utilizou a bioquímica redox como estratégia microbiana para superar a recalcitrância da biomassa da celulose. E isso definiu um paradigma. Tudo que se descobriu no período foi baseado nas mono-oxigenases. Agora, pela primeira vez, esse paradigma foi quebrado, com a descoberta da CelOCE, que não é uma mono-oxigenase, e propicia um resultado muito mais expressivo.
“Se acrescentamos uma mono-oxigenase ao coquetel enzimático, o incremento é de X. Se acrescentamos a CelOCE, obtemos 2X: duas vezes mais. Achávamos que as mono-oxigenases eram a única solução redox da natureza para lidar com a recalcitrância da celulose. Mas descobrimos que a natureza havia encontrado também outra estratégia, ainda melhor, baseada em um arcabouço estrutural minimalista que permite seu redesenho para outras aplicações, como a biorremediação ambiental”, afirma Murakami.
O pesquisador explica que a CelOCE reconhece a extremidade da fibra de celulose, instala-se nela e a cliva de forma oxidativa. Ao fazê-lo, ela perturba a estabilidade da estrutura cristalina, tornando-a mais acessível para a ação das enzimas clássicas, as hidrolases glicosídicas. Um dado muito relevante é que a CelOCE é um dímero, composto por duas subunidades idênticas. Enquanto uma subunidade se encontra “sentada” sobre a celulose, a outra fica livre, podendo desempenhar uma atividade secundária de oxidase, gerando o cossubstrato necessário para a reação biocatalítica.
“Isso é realmente muito inovador, porque as mono-oxigenases dependem de uma fonte de peróxidos externa, enquanto a CelOCE produz seu próprio peróxido. Ela é autossuficiente, uma máquina catalítica completa. Sua organização estrutural quaternária possibilita que o sítio que não está engajado sobre a celulose atue como seu gerador de peróxido. Trata-se de uma enorme vantagem, porque o peróxido é um radical altamente reativo. Ele reage com muitas coisas. É muito difícil de ser controlado. Por isso, em escala industrial, adicionar peróxidos ao processo configura um grande desafio tecnológico. Com a CelOCE, o problema é eliminado. Ela produz in situ o peróxido de que necessita”, sublinha Murakami.
A CelOCE é uma metaloenzima: esta é sua classificação exata, porque possui um átomo de cobre embutido em sua estrutura molecular que atua como o centro catalítico propriamente dito. Ela foi descoberta na natureza. Porém, para chegar a ela, os pesquisadores tiveram de mobilizar uma quantidade formidável de ciência e equipamentos.
“Partimos de amostras de solo coberto com bagaço de cana, mantido por décadas em uma área adjacente a uma biorrefinaria no estado de São Paulo. Nessas amostras, identificamos uma comunidade microbiana altamente especializada na degradação de biomassa vegetal usando uma abordagem multidisciplinar que incluiu metagenômica, proteômica, enzimologia de carboidratos por métodos cromatográficos, colorimétricos e de espectrometria de massa, difração de raios X baseada em síncrotrons de quarta geração, espectroscopias de fluorescência e absorção, mutagênese dirigida por sítio, engenharia genética de fungos filamentosos por CRISPR/Cas e experimentos em biorreatores de planta-piloto de 65 litros e 300 litros. Fomos da prospecção da biodiversidade à elucidação do mecanismo e chegamos à escala industrialmente relevante em planta-piloto com possibilidade de aplicação imediata no mundo real”, conta Murakami.
O pesquisador enfatiza que este não foi um resultado de bancada de laboratório, que ainda precisa passar por muitas validações antes de chegar à utilização industrial. A prova de conceito em escala-piloto já foi demonstrada e a enzima recém-descoberta pode ser incorporada imediatamente ao processo produtivo —o que é extremamente relevante para o Brasil, como grande produtor de biocombustíveis, e para o mundo, em um contexto de transição energética urgente em função da crise climática.
O Brasil possui as duas únicas biorrefinarias existentes no mundo capazes de produzir, em escala comercial, biocombustíveis a partir da celulose. A tendência é que essas biorrefinarias se multipliquem aqui e sejam replicadas em outros países.
Um dos maiores desafios, até agora, era a desconstrução da biomassa de celulose: como quebrar esse material e convertê-lo em açúcar. A CelOCE deverá aumentar expressivamente a eficiência do processo.
“Atualmente, a eficiência está na faixa de 60%, 70%, podendo chegar, em alguns casos, a 80%. Isso significa que muita coisa ainda não é aproveitada. Qualquer aumento de rendimento significa muito, porque estamos falando em centenas de milhões de toneladas de resíduos sendo convertidas”, argumenta Murakami. E acrescenta que não se trata apenas de aumentar a produção de etanol veicular, mas de outros produtos também, como, por exemplo, biocombustível para aviação.
A pesquisa foi apoiada pela Fapesp por meio de dois projetos.
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Sombra da Rússia na África | Vladimir Putin
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13 de fevereiro de 2025![Sombra da Rússia na África | Vladimir Putin](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1920,h_1080/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Sombra-da-Russia-na-Africa-Vladimir-Putin.jpg)
A presença da Rússia na África – estabilizar força ou modelo para sua influência em expansão sobre o continente?
Uma força estabilizadora que aumenta a soberania das nações africanas – ou o ponto focal para aumentar a influência russa em todo o continente?
Este documentário é uma exploração do presidente russo Vladimir Putin, as ambições estratégicas na África, vistas através do prisma da República Central da África (CAR). Na Segunda Cúpula da Rússia-África em São Petersburgo, em julho de 2023, Putin anunciou acordos militares com mais de 40 países africanos. Os acordos já começaram a remodelar as relações geopolíticas e têm implicações significativas para as populações locais. Organização paramilitar russa O Grupo Wagner está no carro desde 2018 e, embora alguns apóiam sua presença, investigações independentes relataram terríveis abusos de direitos humanos com pouca ou nenhuma responsabilidade.
Este filme inclui idéias do ex-comandante de Wagner Marat Gabidullin, o analista político francês Emmanuel Dupuy e o consultor do presidente da Car Faustin-Arcange Touadera. Eles lançaram luz sobre a situação complexa no carro – uma combinação de engajamento militar, exploração de recursos e manobras geopolíticas – e como está se tornando um modelo para a expansão influência da Rússia na África.
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O que os muçulmanos da América podem ensiná -lo a resistir à opressão política | Islamofobia
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13 de fevereiro de 2025![O que os muçulmanos da América podem ensiná -lo a resistir à opressão política | Islamofobia](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_1920,h_1440/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/O-que-os-muculmanos-da-America-podem-ensina-lo-a.jpg)
Os protestos do presidente Donald Trump contra o excesso de governo e as táticas abusivas são numerosas. Mas ele instruirá seu governo a não repetir esses abusos de poder? O porta -voz de Trump, Alex Pfeiffer, afirmou que o candidato do diretor do FBI Kash Patel “encerrará a arma da aplicação da lei” e “o crime alvo”. Acho isso improvável. As declarações de Patel sugerem que, em vez de acabar com essas práticas, o governo Trump só aumentará a perseguição e os ataques, criminais e civis, naqueles que são percebidos como oposição política.
Para aqueles que se perguntam como um governo que favorece a manchete sobre a justiça e a legalidade pode implantar a aplicação da lei armada, investigações infundadas e retaliação política contra aqueles com diferentes pontos de vista, há muito a ser aprendido com as experiências dos muçulmanos da América.
Para nós, é a mesma velha história.
Após o 11 de setembro, uma ampla gama de organizações muçulmanas sediada nos EUA foi alvo da aplicação da lei sob o pretexto de combater o terrorismo. Esta campanha envolveu investigações de alto perfil, convulsões de ativos e acusações públicas. A equipe da União Americana das Liberdades Civis (ACLU), em seu relatório de 2009, bloqueando a fé, congelando a caridade, informou que “de acordo com a equipe da Comissão do 11 de setembro, os funcionários do Tesouro reconheceram que no período pós-11 de setembro ”, algumas das fundações probatórias pois as designações iniciais eram bastante fracas ‘e que a pressa de designar instituições de caridade após o 11 de setembro pode (ter) resultado (ed) em um alto nível de designações falsas’. ” Muitos outros grupos, incluindo o Conselho de Relações Americanas-Islâmicas (CAIR), a maior organização muçulmana de direitos civis e advocacia nos EUA, onde trabalho, também foram manchadas. As consequências desses manchas persistem até hoje.
Veja o CAIR, por exemplo. Se você é muçulmano nos EUA com opiniões políticas, particularmente em direitos civis ou questões que afetam minorias marginalizadas, você foi submetido a escrutínio do governo. Em 2011, o então-attory-general Eric Holder concluiu que “os fatos e a lei” não apoiavam nenhuma ação legal contra o CAIR. O governo Bush havia chegado à mesma conclusão anteriormente. Sem se intrometer por fatos ou direito, no entanto, os guerreiros da Internet alegaram que a decisão era devida a interferência política. O advogado dos EUA James Jacks, uma figura -chave em uma acusação, posteriormente emitiu uma declaração abordando essas alegações, dizendo: “A decisão de indiciar ou não indiciar um caso é baseada em uma análise das evidências e da lei. Foi o que aconteceu neste caso. ”
Ainda assim, os rótulos e rumores persistem. Esteja preparado, pois é provável que você – juntamente com qualquer pessoa que expresse publicamente uma opinião dissidente ou oposição permanente a uma posição do governo – enfrentará o Trump 2.0. Fatos? Lei? Não neste caso. A mesma história antiga: desinformação que serve agendas políticas. Isso deixará seus aliados hesitarem em sua defesa. Isso deixará os doadores nervosos. Ele obstruirá sua capacidade de promover causas de caridade.
No caso dos muçulmanos americanos, os analistas identificaram várias motivações por trás desses ataques, muitos dos quais não estavam relacionados à “segurança pública”.
Após o 11 de setembro, o governo dos EUA estava sob intenso pressão para evitar novos ataques. Processando ou investigando organizações muçulmanas permitiram que as autoridades promovessem uma narrativa de combater ativamente o terrorismo doméstico.
O racismo anti-muçulmano, e não a evidência de atividade criminoso, levou à percepção de que as organizações muçulmanas eram inerentemente suspeitas. Recentemente, Elon Musk, o proprietário do bilionário X, dirigindo o recém-cunhado deficiência do governo de Trump, usou sua plataforma de mídia social para perpetuar uma narrativa de vilões muçulmanos que torcem a moustache.
Desde o 11 de setembro, as agências governamentais dos EUA foram recompensadas repetidamente com o aumento do financiamento e a autoridade expandida para implementar programas de contraterrorismo direcionados aos muçulmanos, mesmo quando esses programas eram baseados em estereótipos e ciência infundada e não contribuiu para a segurança pública. Os programas de vigilância e mapeamento muçulmanos da polícia de Nova York resultaram em processos zero. Os programas de extremismo violento (CVE) do governo Obama produziram indicadores duvidosos, como a idéia de que o cultivo ou a barba de alguém poderia ser um sinal de intenção malévola. Enquanto isso, as preocupações com a ameaça representada por extremistas ideológicos como supremacistas brancos foram subestimados.
Em 2009, um relatório do ramo de extremismo e radicalização da divisão de análise de ameaças ambientais pátrias alertou para a crescente ameaça de supremacistas brancos e grupos antigovernamentais violentos. O Congresso incendiou. O Departamento de Segurança Interna (DHS) negou o relatório. O analista do DHS por trás dele deixou seu emprego. Sua equipe foi dissolvida.
Em 2011, o jornalista R Jeffrey Smith observou que “até 40 analistas” estavam se concentrando na Al-Qaeda e em seus aliados ideológicos. Por outro lado, em 2012, o jornalista com fio Spencer Ackerman relatou que o DHS tinha apenas um único analista encarregado de rastrear todas as formas de extremismo não islâmico doméstico. Em 2017, o Gabinete de Responsabilidade do Governo informou que 62 dos 85 incidentes terroristas extremistas nos EUA pós-11/11 foram realizados por nacionalistas brancos.
Através desse excesso de governo, os muçulmanos americanos aprenderam uma lição difícil: quando os que estão no poder querem segmentar você, há pouco que você possa fazer para impedi -lo. Seguir a cobertura ou apaziguar seus opressores não são estratégias viáveis. No entanto, existem etapas que você pode tomar: priorizar servir sua comunidade, desenvolver resiliência, recusar -se a mudar quem você deve agradar aqueles no poder, aprimorar a preparação legal e construir sua capacidade de se comunicar diretamente com o povo americano. É um caminho difícil, mas os movimentos que o Campeão Justiça acabará por agradecer.
As opiniões expressas neste artigo são do autor e não refletem necessariamente a postura editorial da Al Jazeera.
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Como funciona o financiamento da festa e da campanha – DW – 12/02/2025
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13 de fevereiro de 2025![Como funciona o financiamento da festa e da campanha - DW - 12/02/2025](https://sp-ao.shortpixel.ai/client/to_auto,q_lossless,ret_img,w_940,h_529/https://www.acre.com.br/wp-content/uploads/2025/02/Como-funciona-o-financiamento-da-festa-e-da-campanha.jpg)
Menos de duas semanas antes das eleições gerais, um cão de guarda anticorrupção pediu uma reforma das leis de financiamento do partido “opacas” da Alemanha. A ligação vem em meio a grandes doações para os partidos AFD e BSW – e quando o país escapa do 9º ao 15º lugar em Índice de percepções de corrupção da Transparency International.
Não há restrições no tamanho de doações que indivíduos, empresas ou grupos podem fazer para as partes alemãs ou com que frequência os doadores podem fazer presentes.
A Presidente da Alemanha da Transparência, Alexandra Herzog, vê isso como um grande problema: “Na Alemanha, o que uma pessoa pode presentear a uma parte é irrestrita. Estamos pedindo um limite superior de € 50.000 por doador, por ano, por parte”.
Em uma entrevista à DW, Herzog citou uma doação recente de vários milhões de euros à extrema direita Alternativa para a Alemanha (AFD) de um ex-funcionário do partido do Partido da Liberdade de extrema direita da Áustria (FPö). A AFD aceitou o pagamento de quase 2,35 milhões de euros (US $ 2,43 mio) para financiar uma campanha de cartaz em larga escala para o 23 de fevereiro eleição.
Enquanto presentes de fora do União Europeia estão limitados a 1.000 €, doações de cidadãos da UE não são limitadas.
Eleição alemã: Como os partidos políticos são financiados?
Os perigos das doações de grande soma
Soma maiores, no entanto, precisam ser imediatamente relatadas ao parlamento da Alemanha. O lucro austríaco da AFD foi divulgado de acordo com os regulamentos, de acordo com o governo Bundestag. A autoridade também disse tagesschau.deum portal de notícias vinculado à empresa de transmissão pública Ardque não havia motivos para consultar a admissibilidade da doação com base nas informações existentes.
A cadeira da TI Alemanha alertou, no entanto, sobre o perigo de tais presentes. “Transparência insuficiente e grandes doações não controladas – algumas das quais vêm do exterior – comprometem a concorrência política justa e prejudicam a confiança dos cidadãos na democracia”.
Países, como a Finlândia e a França, por outro lado, têm limites de doação. Paris também proibiu presentes corporativos. Herzog, argumenta Herzog, torna a Alemanha mais suscetível a tentativas de estados estrangeiros de exercer influência.
Grandes inesperados em ascensão
O ano passado foi um ano recorde na Alemanha para doações de grande porte-com mais de 18,6 milhões de euros relatados ao Parlamento.
Enquanto o conservador Democratas cristãos foram banhados com dinheiro após o colapso da coalizão central-esquerda, o Sahra Wagenknecht Alliance (BSW)uma festa populista recém -chegado, foi o vencedor geral de 2024. Ele recebeu 6,4 milhões de euros antes dos 5,3 milhões de euros da CDU. A maioria veio de dois grandes presentes de um empresário alemão. Em 2025, os conservadores estão na frente.
De acordo com as leis de financiamento, as partes não podem aceitar doações anônimas acima de € 500. Os valores acima de € 10.000 devem ser publicados no relatório anual de cada parte, juntamente com as informações de doadores.
O presidente do BundestagA Câmara do Parlamento da Alemanha, deve ser informada imediatamente sobre presentes acima de € 35.000. O valor e a identidade do doador também devem ser publicados nos documentos parlamentares logo depois. A Alemanha da Transparência gostaria de ver todas as quantias acima de € 10.000 requerem divulgação imediata.
Outras fontes de financiamento: taxas de associação e o estado
As partes também obtêm receita com taxas de associação, que geralmente estão ligadas ao lucro líquido de um membro. No caso do Verdespor exemplo, a taxa mensal de associação geralmente é de 1% do lucro líquido.
A CDU cobra seus 363.000 membros entre € 8 e € 50 por mês, de acordo com sua renda-enquanto o centro-esquerdo Partido Social Democrata (SPD) A taxa de associação começa em € 6 por mês e chega a € 300 para ganhos mensais líquidos acima de € 6.000.
Os partidos políticos na Alemanha também recebem financiamento do governo federal, dependendo e de acordo com o quão bem eles se saem nas eleições. Eles são elegíveis para financiamento público se conseguirem conseguir pelo menos 1% dos votos em nível estadual ou 0,5% dos votos nas eleições da UE ou da Nacional.
Além disso, as partes recebem 45 centavos por cada euro que recebem na forma de taxas de associação, contribuições de representantes e doações eleitas (até € 3.300).
No entanto, uma parte nunca pode obter mais financiamento estatal do que gera através de sua própria receita em qualquer ano. Portanto, o financiamento do estado não pode compensar mais da metade de sua renda.
Um teto sobre financiamento estatal é definido a cada ano pelo Bundestag. Em 2024, aumentou para um total de 219 milhões de euros.
Financiamento da campanha
Ao contrário dos Estados Unidos e de outros países, a Alemanha não distingue entre o financiamento de campanhas e os fundos de um partido político. A campanha é considerada parte dos deveres normais de um partido político e, portanto, é incluído no orçamento total do partido.
E, diferentemente dos EUA, toda a publicidade de campanha, de outdoors a anúncios de rádio e TV, é limitada a algumas semanas antes da eleição na Alemanha.
É relatado que a CDU tem o maior orçamento de campanha de todas as partes: 28 milhões de euros, disse um porta -voz ao Redaktionsnetzwerk Deutschland (RND).
Obviamente, tudo isso parece nada comparado ao financiamento das eleições dos EUA. Estima-se que os gastos eleitorais no ciclo de 2020-2024 tenham custado entre 10 e 15 bilhões de dólares.
Editado por Rina Goldenberg
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