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Novo tipo de baterias deixa carros elétricos mais baratos – 20/02/2025 – Mercado
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Nicolás Rivero
Um novo tipo de bateria pode tornar os veículos elétricos americanos mais baratos e seguros, dizem especialistas. Mas, primeiro, será necessário superar as barreiras comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Se você comprou um carro elétrico com uma bateria de fosfato de ferro e lítio (LFP), pode esperar parcelas mais baixas, menor risco de incêndio e mais anos de uso do seu carro —mas você não conseguiria ir tão longe com uma única carga quanto poderia com as baterias de níquel manganês cobalto (NMC) comumente encontradas em carros elétricos americanos e europeus.
Essa troca fez das baterias LFP a escolha preferida para veículos elétricos de alcance padrão na China, ajudando a tornar os carros elétricos mais acessíveis e a limitar a poluição.
Agora, empresas americanas estão começando a fabricar suas próprias baterias LFP para alcançar seus rivais chineses.
“Eu certamente suspeito que veremos algumas químicas de LFP desenvolvidas internamente nos próximos anos e que isso começará a crescer rapidamente nos próximos cinco a dez anos”, disse Scott Moura, professor de engenharia ambiental da Universidade da Califórnia em Berkeley.
Mas há muitas barreiras para as empresas dos EUA que querem adotar uma tecnologia dominada por empresas chinesas.
Tarifas e restrições de créditos fiscais tornaram muito caro para a maioria das montadoras americanas importar baterias LFP da China, e preocupações com a segurança nacional dificultaram para as empresas americanas fazer parcerias com fabricantes chineses de baterias para construir fábricas nos Estados Unidos.
Esses desafios podem se tornar mais difíceis sob o presidente Donald Trump, que ameaçou aumentar tarifas e barreiras comerciais com a China.
“Se houver tarifas, restrições, seja qual for o caso, isso torna a mudança para LFP provavelmente muito mais difícil”, disse Alex Holland, diretor de pesquisa da empresa de inteligência de mercado IDTechEx.
Folha Mercado
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Uma bateria dos EUA se torna chinesa
Embora cientistas americanos tenham inventado as baterias LFP em 1997, as montadoras dos EUA não investiram na tecnologia. Em vez disso, apostaram nas baterias NMC porque têm maior alcance, uma grande preocupação para os compradores de veículos elétricos americanos.
“Todos no Ocidente achavam que o LFP não tinha futuro cinco ou seis anos atrás”, disse Adrian Yao, fundador do Steer, um grupo de pesquisa tecnológica da Universidade de Stanford. “Nós realmente tivemos um foco míope na autonomia”, acrescentou.
Isso deixou a porta aberta para as empresas chinesas aperfeiçoarem as baterias LFP, que têm algumas vantagens.
Em vez de níquel e cobalto caros, elas usam ferro, o que as torna 20% mais baratas que as baterias NMC, segundo a Agência Internacional de Energia. Enquanto as baterias NMC podem ser recarregadas até cerca de 1.000 vezes antes de se esgotarem —o que é suficiente para percorrer 320 mil quilômetros na maioria dos veículos elétricos— as baterias LFP podem durar duas ou três vezes mais, de acordo com Moura.
Além disso, a composição química das baterias LFP as torna menos propensas a pegar fogo e mais fáceis de apagar. Já uma bateria NMC é tão inflamável que “você poderia colocá-la debaixo d’água ou no espaço, e ela continuaria queimando, porque o oxigênio necessário para manter a chama acesa está embutido nela”, disse Moura.
Essa vantagem em segurança é fundamental, pois as empresas chinesas descobriram que podiam posicionar as células LFP mais próximas umas das outras dentro de um pacote de baterias sem risco de incêndio. Isso permitiu aumentar a densidade de energia das baterias LFP, reduzindo a diferença de autonomia em relação às baterias NMC.
No ano passado, a gigante chinesa CATL desenvolveu a primeira bateria LFP com mais de 965 quilômetros de alcance.
Como as baterias LFP são feitas de materiais comuns e duram mais, elas também têm uma pegada ambiental menor do que as baterias NMC.
No início, as montadoras chinesas usaram baterias LFP baratas para reduzir o preço dos veículos elétricos de entrada projetados para percorrer curtas distâncias dentro das cidades. “Condições de condução mais urbanas na China faziam sentido”, disse Yao.
Mas à medida que as empresas ampliaram o alcance das baterias LFP, a maioria dos veículos elétricos chineses mudou para a química mais barata e segura nos últimos cinco anos. Agora, praticamente todas as baterias LFP vêm da China, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
“Eles levaram isso 20 passos além do que o Ocidente fez”, disse Yao.
Trazendo as baterias LFP de volta para casa
As baterias LFP estão começando a aparecer em algumas das versões de alcance padrão dos veículos elétricos americanos: a Ford as estreou em seu sedã Mach-E em 2023 e na picape F-150 Lightning em 2024, e a Rivian começou a usá-las nas versões básicas de seu SUV R1S e picape R1T neste ano.
Mas há desvantagens em usar baterias LFP da China. No ano passado, a Tesla parou de vender sua versão básica do Model 3 nos Estados Unidos porque usa baterias LFP chinesas, o que significava que não se qualificaria para créditos fiscais de veículos elétricos dos EUA e forçou a Tesla a pagar tarifas.
Para evitar tarifas, as montadoras americanas estão considerando construir suas próprias baterias LFP nos Estados Unidos. Pouco depois de descontinuar seu Model 3 LFP, a Tesla anunciou uma vaga para um engenheiro sênior para liderar uma equipe desenvolvendo baterias LFP. A Tesla não respondeu a um pedido de comentário.
“Suspeito que a Tesla está olhando de perto para a química LFP e tentando descobrir como podem fabricá-las por conta própria para reduzir a dependência de outros fornecedores”, disse Moura.
O plano problemático da Ford para fabricar baterias LFP nos Estados Unidos mostra por que será difícil para outras montadoras seguirem seu exemplo.
Há dois anos, a Ford anunciou um plano para construir uma fábrica de LFP que usaria a tecnologia da CATL, mas seria de propriedade e operada por uma subsidiária da Ford. Políticos dos EUA acusaram a Ford de ser “uma fachada para a China” e exigiram investigações.
A China investigou o acordo por preocupações de que a CATL entregaria seus segredos tecnológicos. Após muitos atrasos, a Ford agora está construindo uma versão menor da planta em Michigan, com inauguração prevista para 2026.
Embora outras plantas planejadas de LFP também tenham enfrentado resistência devido aos seus laços com empresas chinesas, fábricas americanas de LFP devem ser inauguradas neste ano em St. Louis e no ano que vem no Arizona.
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A Nova Zelândia diz que a China disparou rodadas ao vivo em novas brocas da Marinha – DW – 22/02/2025
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22 de fevereiro de 2025
Um navio da Marinha chinês disparou rodadas ao vivo no sábado depois de emitir um aviso por meio de uma transmissão de rádio, o Nova Zelândia o governo disse.
O pessoal de uma fragata naval da Nova Zelândia “observou as rodadas ao vivo sendo demitidas da arma principal do Zunyi, como seria de esperar durante o curso de tal exercício”, disse o Escritório do Ministro da Defesa da Nova Zelândia em comunicado.
Chegou um dia depois China conduziu exercícios em águas internacionais entre a Austrália e a Nova Zelândia, o que levou a interrupções nos vôos.
Falando dos exercícios na sexta -feiraO ministro da Defesa Australiano, Richard Marles, disse que o governo ainda não tinha “uma resposta satisfatória da China quanto à questão do aviso” dos exercícios, que ele disse ser “desconcertante” para a aviação comercial.
Austrália e Nova Zelândia foram monitorando os três navios da Marinha Chinesa – Uma fragata, um cruzador e um navio -tanque – já que foram vistos nas costas da Austrália na semana passada.
Austrália e Nova Zelândia acenam aviso inadequado
Este foi o segundo exercício desse tipo em dois dias nas águas internacionais do mar da Tasmânia, mantido apesar da Austrália e da Nova Zelândia queixas de aviso prévio inadequado.
“Como aconteceu ontem, o grupo de tarefas chinês aconselhou através de canais de rádio com sua intenção de realizar disparos ao vivo”, disse o comunicado do escritório do ministro da Defesa da Nova Zelândia.
Por um segundo, o tráfego aéreo comercial foi alertado sobre os exercícios navais da China.
Plano da China de dominar os mares
“A defesa está trabalhando com a Autoridade de Aviação Civil da Nova Zelândia para garantir que todas as aeronaves sejam notificadas. A segurança de todas as pessoas, aeronaves e embarcações na área continua sendo nossa preocupação primordial”.
A Nova Zelândia disse que suas preocupações com os tempos de notificação e as melhores práticas seriam “comunicadas adequadamente”.
Marles disse isso enquanto A China não violou o direito internacionalnão seguiu as melhores práticas de aviso prévio de 12 a 24 horas, e Canberra havia levantado esse problema com Pequim.
Marles também disse que Pequim não conseguiu dar uma explicação satisfatória para o que ele chamou de aviso inadequado da broca de tiro ao vivo de sexta-feira.
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BBB 25: João Pedro fala com Camilla para emparedar Vitória – 22/02/2025 – BBB25
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22 de fevereiro de 2025
Luísa Monte
São Paulo
Algumas horas após colocar Camilla na mira para o Paredão, João Pedro surpreendeu a sister com uma conversa inesperada. Ele explicou seus motivos e propôs um acordo para a carioca.
Quando os dois conversavam, Camilla começou a chorar e disse ter ficado chateada com a mira. “Para mim não é fácil votar em vocês”, disse a sister. João Pedro, então, disse que ela havia falado o contrário, que votaria nos irmãos. Ela, contudo, respondeu que mudou de opinião, à medida que foi se aproximando da dupla.
Como um voto de confiança, João Pedro contou a Camilla que indicará Vitória ao Paredão. “Sério?”, reagiu a sister. “Você não vai falar isso para ninguém. Vou colocar ela”, disse o brother.
Em seguida, ele fez um acordo com a carioca: “Se você imunizar ela, eu vou em cima de você”. Camilla ganhou o Poder Curinga e pode tirar um dos emparedados pelo Big Fone da berlinda.
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Estudante que sofreu AVC ganha formatura no hospital; vídeo
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22 de fevereiro de 2025
Aos 27 anos e prestes a concluir o curso de Cinema e Mídias digitais, Joyce Carvalho teve um AVC (acidente vascular cerebral). Apesar do susto, a estudante conseguiu, com ajuda do hospital e dos profissionais de saúde, participar da formatura.
A cerimônia adaptada às condições de Joyce teve transmissão on-line. Mas ela pôde vestir a sonhada beca e usar o capelo com direito à faixa amarela.
Emocionadíssima, a jovem agradeceu a todos. “Estou muito feliz. Muito. Obrigada”, afirmou a recém-graduada, em uma universidade privada de Brasília, no DF.
Festar surpresa
Internada no Hospital Home, em Brasília, Joyce soube da cerimônia de formatura apenas momentos antes de ela começar, quando foi arrumada para o grande evento.
Amparada pela psicóloga e na presença de vários profissionais de saúde, a estudante contou ainda com os amigos e parentes que também “participaram” da formatura.
Não faltou nada. Teve abraços, fotos, vídeos e muitas lágrimas. “Muito especial como fizeram, como se organizaram e a sensibilidade de todos, porque tinha meus amigos, tinham parte da minha família e também tinha equipe médica”, reagiu Joyce ao Correio Braziliense.
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Gato querido
Para o grande dia de Joyce, absolutamente nada foi deixado de lado.
Antônio, o filho felino, também foi chamado para a cerimônia.
Joyce não via seu gatinho desde o AVC e da hospitalização. Dia de fortes emoções!
Joyce parecia não acreditar que estava na sua formatura na faculdade, amigos, parentes e até o gatinho Antônio compareceram. Foto: @correiobraziliense
Veja a emoção de Joyce:
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