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Novo tratamento faz tumor cerebral mortal diminuir pela metade

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Desenvolvida por uma equipe brasileira, a vacina que trata o câncer de próstata ainda deve ser submetida a mais testes, nos EUA, mas a aprovação dela é um avanço. Foto: Freepik

A esperança está muito próxima para quem tem o diagnóstico de um câncer superagressivo: o glioblastoma, que normalmente mata em 18 meses. É um novo tratamento que diminui o tumor cerebral pela metade.

O engenheiro Paul Read, de 62 anos, do Reino Unido, recebeu ano passado o diagnóstico. Determinado a vencer o tumor, ele se submeteu ao tratamento pioneiro. “Nada a perder e tudo a esperar”, afirmou.



O empenho de Paul deu certo. Ele foi o primeiro paciente a se inscrever no estudo do University College London Hospitals NHS Foundation Trust (UCL). O tratamento consiste em receber uma pequena quantidade de radiação injetada diretamente no tumor cerebral.

Tábua de salvação

Paul classificou a experiência a que se submeteu à “tábua de salvação”. Segundo ele, não houve efeitos colaterais mais intensos.

“Estou mais do que feliz”, disse ele.  Os médicos estão tratando um paciente por mês na primeira fase do estudo e planejam expandi-lo para incluir mais pacientes.

O oncologista e pesquisador-chefe, Paul Mulholland, ressaltou que o esforço é para que chegue o dia em que esse tipo de tumor seja curado, sem causar metástase (quando o câncer se espalha pelo corpo).

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Três pacientes

Três dos cinco pacientes, que se submeteram ao tratamento, tiveram o câncer estabilizado e não evoluíram mais. O ensaio clínico envolve 36 pacientes diagnosticados com glioblastoma para verificar como reagem à medicação e às orientações novas.

Paralelamente, os pacientes são avaliados com exames que fazem a varredura em busca da identificação de câncer.

O pesquisador professor Kristian Helin reiterou que o empenho da equipe é buscar a eficiência do tratamento diante da gravidade do diagnóstico. “O glioblastoma é uma doença devastadora, e os tratamentos não mudam significativamente há décadas.”

Como funciona

Um medicamento radioativo é injetado a cada quatro a seis semanas para atacar o tumor. Assim, com o objetivo de matar as células cancerígenas, poupando o tecido saudável, os médicos esperam curar o paciente.

Após a cirurgia para remover o tumor, um pequeno dispositivo médico é implantado, o Ommaya.

O pequeno sistema é colocado sob o couro cabeludo, conectado ao tumor por meio de um tubo, segundo o Metro.

Paul, o primeiro paciente com resultados positivos após o tratamento, posa ao lado da mulher Pauline: “Estou mais do que feliz”. Foto: Metro Paul, o primeiro paciente com resultados positivos após o tratamento, posa ao lado da mulher Pauline: “Estou mais do que feliz”. Foto: Metro



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Petrobras vai monitorar Margem Equatorial com tecnologia da Nasa

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Petrobras vai monitorar Margem Equatorial com tecnologia da Nasa

Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil

A Petrobras terá mais um meio para garantir mais segurança em explorações de petróleo na Margem Equatorial, no trecho dos estados do Amapá, Pará e Maranhão. A empresa foi aceita no Programa de Primeiros Usuários (Early Adopters) da missão Nasa-ISRO Synthetic Aperture Radar (Nisar). O sistema é inédito em coleta de imagens de Radar de Abertura Sintética (SAR), por satélite, para observação da Terra.

O engenheiro Fernando Pellon, consultor sênior da Gerência de Geoquímica do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação da Petrobras (Cenpes), explicou que em regiões inundáveis, os manguezais são ecossistemas muito sensíveis a derrame de óleo, por isso serão muito importantes as informações dos mapas de sensibilidade a derrames de óleo.

“Esse mapeamento da região onde os manguezais estão inundados ou não, e quando estão inundados, são informações importantes para fazer um estudo de sensibilidade de derrame de óleo e para mapear a biota que está vivendo naquele local. São duas aplicações práticas da missão e dos objetivos da Petrobras”, informou em entrevista à Agência Brasil.

O projeto será desenvolvido pela agência espacial americana e pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial, com início previsto para 2025, quando também a petroleira brasileira passará a utilizar as imagens no seu projeto Observatório Geoquímico Ambiental da Margem Equatorial Brasileira (ObMEQ). 

A Petrobras vai representar um dos 100 projetos da missão. Por parte da empresa, a intenção é monitorar o ambiente marinho e costeiro no trecho dos três estados na Margem Equatorial, além de atualizar o mapeamento desse litoral.

“Essa é uma tecnologia que permite informações sobre determinado alvo sem contato físico com ele. Por exemplo, pode medir remotamente a temperatura da superfície do mar, pode verificar remotamente se uma planta está verde ou com deficiência hídrica, pode identificar a constituição química e mineralógica de uma rocha. Isso tudo é possível recebendo do alto da Terra uma radiação eletromagnética”, explicou.

Mudanças climáticas

Para o engenheiro, o monitoramento vai permitir acompanhar também as mudanças climáticas. “O satélite orbita a 747 quilômetros da Terra e vai obter imagens a cada seis dias de um determinado ponto da superfície da Terra. Vai ter uma cobertura quase contínua de todas as áreas imersas e cobertas de gelo. É uma massa de dados muito interessante. Vai ter informações de biomassa, de desastres naturais, elevação do nível do mar, água subterrânea e vai ter dois sensores. Um da Nasa na chamada banda L e o dos indianos de um comprimento de onda menor na banda S”, disse.

“Um dos pontos relevantes da missão, justamente, é fornecer subsídios em torno das mudanças climáticas e seus impactos, tanto dos meios físicos como a subida do nível do mar e derretimento da cobertura de gelo, como o impacto nos vegetais e na dinâmica urbana. Em tudo isso ele vai fornecer informações muito valiosas para este tipo de trabalho”, pontuou.

Segundo Pellon, atualmente, é comum fazer avaliações com base em fotografias aéreas, imagens óticas que aparecem, por exemplo, no google maps. O engenheiro acrescentou que essas imagens são adquiridas na margem do visível, ou seja, recebem energia por comprimento de ondas que permitem aos olhos humanos enxergarem. Entretanto, existem outras faixas do espectro eletromagnético em que também existe radiação e não são percebidas. Com esse programa vai ser possível obter imagens para análises, mesmo que o céu esteja coberto por nuvens, o que não ocorre com outros sistemas.

“Uma delas é a infravermelho que se tem informação sobre a construção mineralógica e química das rochas. A gente não vê, mas esta informação está disponível e os sensores em aviões ou satélites são capazes de captá-las. No entanto, para essa faixa de espectro nas nuvens elas constituem barreiras, porque esses sensores medem a energia refletida pelo sol. Se a nuvem está no caminho ela é uma barreira e o sensor só consegue pegar a energia refletida pela nuvem. A imagem é cheia de nuvens”, observou.

O consultor do Cenpes adiantou mais uma aplicação significativa do sistema. “Uma outra vantagem do sistema de radar é que como dispõe da sua própria energia, se pode adquirir imagens à noite, porque não depende da luz solar. É como se fosse um flash. Se consegue fazer a imagem no escuro fazendo uma comparação”.

Rio Grande do Sul

Como o satélite terá condição de fazer uma cobertura contínua em toda a área imersa do globo terrestre, o engenheiro disse que pode ajudar também na avaliação dos impactos que o Rio Grande do Sul enfrentou após os desastres ambientais de maio deste ano. 

“Vai ter dados também dessa região, por isso é uma missão tão importante”, disse, destacando que a importância das informações aumenta na medida em que são compartilhadas.

“O grande barato hoje é compartilhar, você cresce muito mais compartilhando do que excluindo. De fato, essa questão das mudanças climáticas é um assunto de interesse global, e toda informação de qualquer lugar do mundo é importante”, disse.

O projeto ObMEQ é um dos 13 realizados pelo Cenpes na área de sustentabilidade e meio ambiente para a Margem Equatorial. De acordo com a Petrobras, eles são desenvolvidos em rede por diversas instituições, com a participação de universidades e de outros grupos da região, como costuma ocorrer nas parcerias de pesquisa da empresa.

Transparência

Na visão da empresa, o projeto terá transparência uma vez que fornecerá a configuração sempre atualizada do litoral da Margem Equatorial, disponível para utilização não só de diversas áreas da Petrobras, como de órgãos ambientais e da sociedade, conforme as necessidades de cada um. 

“Uma utilização adicional dos dados da Missão Nisar diz respeito à detecção de manchas de óleo na superfície do mar, tanto de origem natural [exsudações] como antrópica [derrames]”, explicou.

O projeto ObMEQ, segundo a empresa, resulta da parceria entre o Cenpes e um ecossistema de universidades e instituições do Norte-Nordeste, liderados pela Universidade Federal do Pará (UFPA). 

“A participação do Cenpes no Early Adopters Program da Missão Nisar é um selo de qualidade científica para o Projeto ObMEQ, uma prova de que a Petrobras e seus parceiros acadêmicos no Brasil estão articulados com o que há de mais avançado na comunidade científica internacional. A colaboração entre os cientistas brasileiros e da Nasa será uma importante contribuição à aquisição do conhecimento científico necessário para o monitoramento ambiental sistemático da zona costeira de manguezais ao longo da Margem Equatorial”, disse.



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Celtic venceu o Rangers nos pênaltis na final da Copa da Liga após suspense de seis gols | Taça da Liga Escocesa

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Celtic venceu o Rangers nos pênaltis na final da Copa da Liga após suspense de seis gols | Taça da Liga Escocesa

Ewan Murray at Hampden Park

Seis gols, 10 cartões amarelos, prorrogação e uma disputa de pênaltis vencida por margem mínima. Não será de nenhum consolo Guardas florestais que eles desempenharam seu papel em um épico de Hampden Park. A escala da comemoração do Celtic ao conquistar a Taça da Liga deu uma admissão tácita do quanto tiveram de trabalhar para chegar lá.

Ridvan Yilmaz provou ser o bode expiatório dos Rangers. O lateral turco do Rangers falhou a única das 10 cobranças de pênalti, com Kasper Schmeichel defendendo rasteiro à sua esquerda. O Celtic recebeu assim o único troféu nacional para evitá-los na última temporada.

A final começou a 190 km/h e não cedeu até a prorrogação, quando ambas as equipes estavam visivelmente exaustas. Jack Butland negou Nicolas Kühn e Reo Hatate como céltico perseguiu um gol madrugador. Leon Balogun deveria ter colocado o Rangers na frente, mas errou as linhas após um cruzamento de James Tavernier. No entanto, o Rangers chegaria ao intervalo na frente, e merecidamente. O Celtic esteve claramente aquém do seu melhor durante os primeiros 45 minutos. Um erro de Greg Taylor deu ao Rangers sua abertura. Nedim Bajrami jogou em Hamza Igamane, cujo chute foi defendido por Schmeichel. Bajrami aproveitou o rebote.

O Celtic precisou de quatro minutos na segunda parte para virar o jogo. O chute de Taylor de 19 jardas acertou Nicolas Raskin, deixando Butland indefeso. Se Raskin não foi culpado por isso, o seu mau cabeceamento sobre Balogun libertou Daizen Maeda para o segundo golo do Celtic. O avançado japonês não se enganou ao marcar o golo.

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O erro nessa fase teria sido acreditar que os Rangers aceitariam o seu destino. O Celtic cochilou num escanteio curto, com Mohamed Diomande conseguindo desviar Arne Engels. O remate de Diomande desviou em Kyogo Furuhashi ao passar por Schmeichel. Continue o jogo.

O Celtic marcou o quinto, uma dobradinha entre Kühn e Engels, resultando na chegada do alemão de uma forma tipicamente fria. O Rangers voltou a rugir, com um excelente cruzamento de Vaclav Cerny do flanco direito cabeceado pelo suplente Danilo.

Nenhuma equipa conseguiu convocar um vencedor no prolongamento. Nenhum dos dois parecia querer fazer isso também. As penalidades consideraram uma conclusão apropriada para o processo. Lá, foi o Celtic quem manteve a coragem. Depois que Yilmaz errou, Maeda acertou o chute decisivo.

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Líderes sul-coreanos buscam calma após impeachment do presidente Yoon | Notícias de política

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Líderes sul-coreanos buscam calma após impeachment do presidente Yoon | Notícias de política

O principal partido da oposição afirma que não tentará impeachment do presidente em exercício após tentativa de lei marcial.

A Coreia do Sul está a tentar tranquilizar os seus aliados enquanto o líder da oposição do país se oferece para trabalhar com o governo, numa tentativa de restaurar a calma após o impeachment do Presidente Yoon Suk-yeol.

O presidente em exercício, Han Duck-soo, conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no domingo, disseram a Casa Branca e o gabinete de Han, um dia depois de Yoon ter sido suspenso por uma tentativa de impor a lei marcial no início deste mês.

Assembleia Nacional da Coreia do Sul votou no sábado pelo impeachment de Yoon e suspendê-lo das suas funções, depois de ter mergulhado a Coreia do Sul numa turbulência política com a sua tomada de poder.

Han, que servia como primeiro-ministro depois de ter sido escolhido pelo conservador Yoon, foi elevado a presidente interino de acordo com a constituição, enquanto o caso de Yoon agora segue para o Tribunal Constitucional do país.

“A Coreia do Sul executará as suas políticas externa e de segurança sem interrupções e esforçar-se-á para garantir que a aliança Coreia do Sul-EUA seja mantida e desenvolvida de forma constante”, disse Han, de acordo com um comunicado do seu gabinete.

Numa nova tentativa de estabilizar a liderança do país, o principal partido da oposição anunciou que não tentaria acusar Han em resposta à tentativa de lei marcial de Yoon.

“Dado que o primeiro-ministro já foi confirmado como presidente interino e considerando que impeachments excessivos podem levar à confusão na governação nacional, decidimos não prosseguir com os procedimentos de impeachment”, disse o líder do Partido Democrata, Lee Jae-myung, aos jornalistas.

Lee, cujo partido detém a maioria na Assembleia Nacional, instou o Tribunal Constitucional a decidir rapidamente sobre o impeachment de Yoon e propôs um conselho especial para a cooperação política entre o governo e o parlamento.

Os promotores disseram que Yoon não apareceu na manhã de domingo em resposta a uma convocação para interrogatório em uma investigação criminal sobre sua decisão de lei marcial, afirmando que emitiriam outra ordem, informou a agência de notícias Yonhap.

Yoon e vários altos funcionários enfrentam possíveis acusações de insurreição, abuso de autoridade e obstrução de pessoas no exercício dos seus direitos.

Os manifestantes que buscavam a destituição de Yoon enfrentaram o frio e lotaram as ruas em frente ao prédio da Assembleia Nacional onde ele sofreu impeachment. A multidão era de cerca de 200 mil pessoas, segundo a polícia, disse Yonhap.

Os manifestantes têm saído às ruas desde a declaração da lei marcial em 3 de dezembro, quando uma resposta rápida da oposição e dos manifestantes impediu o sucesso da tentativa de Yoon.

A surpreendente declaração de lei marcial de Yoon deixou os mercados e os parceiros diplomáticos da Coreia do Sul num frenesim, preocupados com a capacidade do país de dissuadir o seu inimigo, a Coreia do Norte.

Biden disse a Han que a aliança rígida EUA-Coreia do Sul permaneceu inalterada e que Washington trabalharia com Seul para fortalecê-la ainda mais, disse o gabinete de Han.

Os dois países também discutiram provocações militares por parte da Coreia do Norte, disse Yonhap, enquanto Han prometeu manter a prontidão militar para evitar qualquer violação da segurança nacional.

O Tribunal Constitucional tem até seis meses para decidir se remove ou reintegra Yoon. Caso ele seja afastado ou renuncie, novas eleições serão realizadas em 60 dias.



Leia Mais: Aljazeera

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