POLÍTICA
O apelido das assistentes do líder do PL na busca…

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Gustavo Maia
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As mulheres que o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, levou à Câmara e ao Aeroporto de Brasília para convencerem deputados a aderir à urgência do projeto da anistia aos condenados do 8 de Janeiro ganharam um apelido curioso entre parlamentares. Viraram as “anistietes”.
As moças usaram camisas amarelas e azuis com a frase “anistia já” e exibiam um QR code que direcionava os parlamentares para assinarem o requerimento de urgência da proposta. O número mínimo de 257 deputados foi alcançado na quinta-feira, segundo Cavalcante.
O requerimento ainda não foi apresentado, e precisaria ser pautado para votação em plenário pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) — se a solicitação for aprovada, o PL nº 5.643/2023 precisará ser incluído na agenda de prioridades da Casa.
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POLÍTICA
A vez do ex-ministro: como Lula articula o retorno…

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13 minutos atrásem
13 de abril de 2025
Hugo César Marques
Desde que Lula conquistou o terceiro mandato, uma espécie de operação resgate começou a ser colocada em prática pelo governo. Petistas que ao longo dos últimos anos foram investigados, condenados e até presos por crimes como corrupção passaram a se dedicar a recuperar o prestígio e reescrever a própria história ou, no mínimo, maquiá-la. O impeachment da Dilma Rousseff, por exemplo, é tratado como um golpe congressual movido por interesses subalternos, associados a uma dose de preconceito contra as mulheres. Narrativa difícil de engolir, mas o que vale é a versão martelada à exaustão. Para demonstrar a capacidade e a competência da ex-presidente, que nem sequer conseguiu se eleger para um cargo no Congresso após deixar o Planalto, ela foi nomeada para comandar o Novo Banco de Desenvolvimento, mais um empurrãozinho dos companheiros a levou ao banco do Brics, como a instituição é conhecida. Assim, trocou o modesto apartamento em Porto Alegre por uma confortável residência em Xangai, na China, a pensão do INSS ganhou um reforço de 50 000 dólares mensais e ela voltou a ter uma rotina de reuniões com chefes de Estado e autoridades de vários países. Vez por outra, até arrisca alguns palpites sobre a economia mundial. Dilma, sem dúvida, é um caso de redenção bem-sucedido.
O mesmo, por enquanto, não se pode dizer de um personagem singular que submergiu junto com a ex-presidente. Guido Mantega foi o todo-poderoso ministro da Fazenda durante nove anos de governo petista — do final do primeiro mandato de Lula até quase o final do governo Dilma. Ele é apontado como responsável por erros na condução da política econômica e pelas manobras contábeis que resultaram na cassação do mandato da petista. Ao deixar o governo, ele foi atropelado por uma avalanche de denúncias, acabou preso durante a Lava-Jato e chegou a admitir que mantinha uma conta não declarada na Suíça. Os processos contra o ex-ministro, alguns sustentados apenas em delações premiadas, foram arquivados por falta de provas ou prescreveram por inação da Justiça. Desde então, Lula tenta içar o antigo auxiliar às hostes do poder. A última incursão aconteceu na semana passada, quando o ex-ministro foi convidado para integrar o conselho fiscal da Eletrobras, a antiga estatal do setor elétrico, privatizada durante o governo Bolsonaro. A indicação, que ocorreu dias após o arquivamento de um processo em que o ex-ministro era acusado de lavagem de dinheiro, ainda precisa do aval dos acionistas.
Não é a primeira vez que Lula estende a mão ao ex-aliado. Durante a transição de governo, em 2022, o presidente convidou o ex-ministro para compor o grupo responsável por traçar as metas de planejamento, orçamento e gestão do terceiro mandato, mas foi obrigado a afastá-lo da função ao ser informado de que havia uma condenação imposta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) impedindo o ex-ministro de ocupar públicos. Depois disso, o presidente fez gestões para incluir Mantega no conselho de administração da mineradora Vale. A reação negativa do mercado financeiro inviabilizou a ideia. No ano passado, o alvo do lobby foi a petroquímica Braskem. Apenas os rumores sobre essa intenção provocaram uma queda nas ações da empresa. O presidente desistiu. Enquanto aguardava nova oportunidade, o ex-ministro dava aulas on-line na Fundação Perseu Abramo, entidade ligada ao PT, e prestava consultoria a alguns clientes específicos, como o Banco Master, às voltas recentemente numa controversa operação financeira de venda de ações para o BRB, instituição financeira controlada pelo governo do Distrito Federal.
Se tudo der certo, Mantega vai se somar a um grupo de “anistiados” do qual já fazem parte, além de Dilma Rousseff, o ex-ministro José Dirceu (condenado por corrupção), os ex-deputados João Paulo Cunha (condenado por corrupção) e José Genoino (condenado por corrupção), o ex-governador Fernando Pimentel (acusado de corrupção) e os ex-tesoureiros Delúbio Soares (condenado por corrupção) e João Vaccari Neto (condenado por corrupção). Desde a posse de Lula, o ex-ministro da Fazenda já esteve ao menos cinco vezes em Brasília para reuniões “de urgência” no “gabinete presidencial” e no “gabinete pessoal do presidente”. As informações sobre as viagens, cujas passagens foram custeadas com dinheiro público, estão registradas no Portal da Transparência.
Indagado a respeito pela reportagem de VEJA, o Palácio do Planalto disse que “não houve agenda do presidente Lula com Guido Mantega nas datas citadas”, porém se recusou a informar com quem então o ex-ministro teria se encontrado no gabinete pessoal e presidencial e o motivo da urgência. Procurado, Guido Mantega também não quis se pronunciar. A Eletrobras marcou para o próximo dia 29 a assembleia que vai decidir se aprova ou não a entrada do ex-ministro no conselho da empresa.
Publicado em VEJA de 11 de abril de 2025, edição nº 2939
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POLÍTICA
Lula não blindou Juscelino Filho só por reverência…

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10 horas atrásem
12 de abril de 2025
Daniel Pereira
Com apenas três meses de governo, a situação de Juscelino Filho (União Brasil) à frente do Ministério das Comunicações parecia insustentável. Naquele curto período, soube-se que o ministro tinha escondido da Justiça Eleitoral um patrimônio de cerca de 2 milhões de reais em cavalos de raça, usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de uma agenda de caráter pessoal e direcionado 5 milhões de reais em emendas, em 2020, quando era deputado federal, para pavimentar uma estrada que dava acesso a uma fazenda dele em Vitorino Freire (MA), reduto eleitoral de sua família.
Apesar de ser fonte de um noticiário negativo para o governo e formalmente investigado, Juscelino ficou mais de dois anos no cargo até ser demitido na última terça-feira, 8, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Sua queda demorou, segundo aliados de Lula, porque o presidente tem reverência pelo princípio da presunção de inocência, principalmente depois de ter sido preso pela Operação Lava-Jato “injustamente”, conforme o entendimento do PT.
Cumplicidade e pragmatismo
A presunção de inocência pode até ter contribuído para a blindagem a Juscelino, mas conta apenas uma parte da história. A parte menos relevante. Desde seus mandatos anteriores, Lula demonstra solidariedade a políticos aliados em apuros, além de uma elástica tolerância com auxiliares denunciados pela imprensa ou investigados por órgãos de controle. É da lavra do presidente a máxima segundo a qual certas acusações “saem na urina” e, portanto, não devem desestabilizar integrantes do primeiro escalão.
Para Lula, o desgaste com eventuais constrangimentos morais, se é que existem, é compensado com sobra pela possibilidade de manter e ampliar o apoio de partidos e de bancadas parlamentares. Por isso Juscelino Filho ficou tanto tempo no ministério. O presidente temia melindrar o União Brasil, que tem 59 deputados, caso o tirasse do cargo.
Esse temor deixou de existir, e a demissão ficou madura porque, além da denúncia da PGR, a própria bancada do União Brasil passou a pedir a substituição de Juscelino, alegando que ele não representava o grupo. Padrinhos políticos do ex-ministro foram consultados e avalizaram a troca. Ou seja: o presidente agiu ao ter a garantia de que não haveria retaliação pela legenda.
Padrinho e afilhada
Lula nunca gostou de demitir ministros por causa de manchete de jornal, como dizia, ou por serem alvos de investigações. O petista chegou a ficar incomodado com Dilma Rousseff porque a sucessora, em seu primeiro mandato na Presidência, promoveu a chamada faxina ética e exonerou ministros acusados de corrupção, desvio de verba e outros crimes. Na época, Lula alegou em conversas com aliados que as demissões causariam turbulência política para Dilma. Também reclamou que a presidente tentava marcar uma diferença com ele, mostrando-se intransigente com malfeitos, tudo com o objetivo de ganhar pontos com setores da sociedade que eram refratários ao antecessor.
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POLÍTICA
Reclamações avançam na base de Lula, e PDT engross…

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11 horas atrásem
12 de abril de 2025
Marcela Mattos
Desde o fim de 2024, importantes dirigentes do Centrão estão à espera de um prometido rearranjo na Esplanada dos Ministérios. A mudança, aventada pelo núcleo duro do governo Lula, teria o objetivo de ampliar o espaço das legendas de centro, reforçar a frágil base governista no Congresso e ainda consolidar alianças para 2026, quando o presidente deve tentar concorrer à reeleição.
Até o momento, porém, Lula apenas fez mudanças pontuais envolvendo o seu próprio partido e mexeu na “cozinha” do governo, substituindo a ministra da Saúde Nísia Trindade por Alexandre Padilha (PT) e, assim, abrindo espaço para Gleisi Hoffmann (PT) assumir a articulação política do Planalto.
Outras mexidas são esperadas, mas não se sabe quando e se elas vão acontecer. Além do Centrão, legendas da base fiel de Lula estão insatisfeitas. Neste caso, a reclamação é a de que o presidente não valoriza partidos que caminham junto e são mais ideologicamente alinhados à gestão petista.
O PDT é um desses casos. Com 17 deputados, o partido tem Carlos Lupi no comando do Ministério da Previdência Social, visto como uma pasta que não traz efetivos ganhos políticos.
A VEJA, um cacique da Executiva do partido afirma que a legenda “não se sente bem tratada dentro do governo”, e que já levou esse recado tanto a Alexandre Padilha, enquanto estava na Secretaria Institucionais, quanto à sucessora Gleisi.
A avaliação é a de que, apesar de pequeno, o partido entrega os mesmos votos proporcionalmente que legendas como o PSD e o União Brasil, que têm três ministérios e firmaram uma aliança circunstancial com o presidente. “Nós comemos o pão que o diabo amassou durante o governo Bolsonaro, mas estávamos do lado dos 130 que eram de oposição, diferentemente desses outros que estavam – e estão – no ministério”, acrescenta esse dirigente.
Apesar disso, a possibilidade de os pedetistas ganharem mais espaço no governo é vista com ceticismo. A avaliação é que Lula apenas faria um gesto neste sentido caso o ex-governador Ciro Gomes (PDT) se movimente para tentar novamente a Presidência em 2026, e o presidente atuasse para demover a mobilização interna.
Interlocutores de Ciro afirmam que hoje a tendência é que ele não concorra, mas que ele é um homem de “missão” e, se convocado, poderia rever a posição.
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