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Que atitude mais linda. Este corredor brasileiro para de correr e ajuda um atleta que caiu bem no finalzinho da Maratona de Boston. Pedro Arieta, de 34 anos, deu um show de empatia e solidariedade ao levantar e conduzir o concorrente, Shawn Goodwin, que não conseguia prosseguir.

Isso aconteceu a poucos metros para a linha de chegada e impediu que Pedro atingisse a meta, mas ele não se arrepende: “Eu fiz 2h41. 2h40 vinha, mas tinha um cara caído perto da chegada. Eu fui ajudar ele aí deu 2:41 e pouquinho. Foi Top”, disse no vídeo que está viralizando no TikTok, gravado pela mulher dele, Luiza Cravo.

A tradicional Maratona de Boston foi nesta segunda (21). Merecedor de todas as medalhas, Pedro foi muito aplaudido pela generosidade, na corrida e nas redes sociais. “No final, ele quem venceu a corrida e nem falo sobre o prêmio, que atitude admirável”, comentou uma seguidora.  Assista abaixo.

Interrompeu os próprios planos

A mulher dele, Luiza Cravo, gravou um vídeo com o marido, logo após a corrida. E revelou que ele deixou de lado a própria meta para ajudar o homem caído na pista.

“Ele queria fazer sub 2h40 e só não conseguiu porque parou para ajudar. Sub 2h40 em uma maratona é absurdo para um não atleta de elite, imagino o quanto ele treinou para conseguir isso. Foram meses de treinamento e ele abriu mão de tudo isso para ajudar”, contou Luiza na legenda do vídeo no TikTok.

Ela revelou que o marido treinou muito e nunca o viu tão dedicado para terminar a corrida. Mas o coração dele falou mais alto ao ver alguém que precisava dele na corrida.

“Meu digníssimo marido é muito pilhado e muito competitivo, mas ele sabe perfeitamente bem o que é prioridade. Tô ogrulhosa, mas nenhum pouco surpresa”, concluiu.

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Os vencedores da Maratona

A Maratona de Boston distribuiu US$ 1,1 milhão em prêmios.

A queniana Sharon Lokedi e o compatriota John Korir conquistaram o primeiro lugar.  Cada um recebeu US$ 150 mil.

Sharon Lokedi estabeleceu um novo recorde feminino na prova norte-americana. Finalizou os 42,195 km em 2h17min22s.

Pelo recorde, ela recebeu um bônus de US$ 50.000.

Já John Korir, que também venceu a maratona de Chicago em 2024, cruzou a linha de chegada com o tempo de 2h4min45s.

Foi o tempo mais rápido em Boston desde o recorde do também queniano Geoffrey Mutai em 2011.

Na categoria de cadeira de rodas, Marcel Hug, da Suíça, conserguiu sua 8ª vitória em 10 anos na corrida masculina. E Susannah Scaroni, dos Estados Unidos, venceu na categoria feminina.

Veja quem é o Pedro Arieta, esse brasileiro digno de aplausos:

Veja a alegria do Pedro, mesmo depois de parar a prova, para a qual tanto se preparou, para ajudar o atleta caído na pista da Maratona de Boston – Fotos: @luizaacravo/TikTok

Assista ao vídeo do corredor brasileiro que ajuda atleta Maratona Boston:

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Juntos, três amigos criam um projeto para ajudar milhares de pessoas. Os adolescentes inventaram uma geladeira movida a sal, que dispensa eletricidade e bateria. A minigeladeira foi planejada por eles para ser usada, sobretudo, em hospitais e no transporte de vacinas e medicamentos para regiões carentes.

Os indianos Dhruv Chaudhary, Mithran Ladhania e Mridul Jain moram em Indore, Índia, e tiveram como inspiração a realidade do país, embora sejam de famílias urbanas e com boas condições financeiras.

Porém, como os pais dos estudantes trabalham na área de saúde, eles resolveram pesquisar meios de manter a refrigeração, sem eletricidade, e a baixo custo para vacinas contra Covid-19 em temperatura adequada. Um desafio na Índia, que reúne muitas comunidades rurais, e dificuldades com abastecimento de energia.

Geladeiras para hospitais

Graças à invenção, os estudantes receberam o Prêmio Campeões da Terra 2025, concedido pelas Nações Unidas por invenções criativas que visam também a sustentabilidade do planeta, no valor US$ 12.500 (cerca de R$ 70.000).

Com o dinheiro, os três adolescentes pretendem construir 200 de seus refrigeradores e enviá-los a 120 hospitais para testes. Eles batizaram a criação de Thermavault.

A expectativa é que, assim, seja possível transportar vacinas, medicamentos e suprimentos, e até mesmo órgãos de transplante, sem prejuízos.

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A geladeira funciona mesmo

Pritesh Vyas, cirurgião ortopédico, disse que a minigeladeira funciona e demonstrou o quanto pode ser útil. “Conseguimos manter as vacinas dentro do Thermavault por quase 10 a 12 horas”, afirmou ele, que usou o dispositivo no hospital V One em Indore.

Para o médico, a invenção precisa apenas de alguns aperfeiçoamentos, mas está muito próxima do ideal. “Será definitivamente útil, definitivamente útil em lugares remotos, nas vilas.”

Como funciona o sistema

O sal, submetido a um processo de resfriamento em água, é que faz o resfriamento. Os estudantes desenvolveram uma técnica que começou com 150 sais, e depois reduziram para 20.

A temperatura fica em torno de 2 a 6 graus Celsius (cerca de 35 a 43 graus Fahrenheit), o ideal para muitas vacinas.

A adição de hidróxido de bário à mistura produziu temperaturas abaixo de zero, segundo o AOL.

Que ideia

Os estudantes adolescentes inventam a geladeira, movida a sal, para transportar a vacina contra Covid-19 e medicamentos de uma forma geral. Foto: AOL



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