Ícone do site Acre Notícias

O contraponto que fez o chanceler do Suriname ser…

O contraponto que fez o chanceler do Suriname ser...

Marcela Rahal

Durante a gestão do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luis Almagro, a OEA acabou perdendo relevância no cenário internacional na busca por soluções de conflitos regionais. Muito se deve, segundo a secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha, por “seletividade política” e “lógica da exclusão” na condução da instituição.

A fala feita na última segunda-feira, 10, após a eleição unânime do chanceler do Suriname, Albert Ramdin, como novo secretário-geral, corrobora com visões de outros integrantes da diplomacia brasileira. Segundo um diplomata, a votação por aclamação foi resultado de um diálogo que buscou o multilateralismo, diferentemente de Almagro que tornou públicas as suas convicções pessoais em diversos conflitos, em detrimento da Organização. “Ele fez campanha para ser secretário-geral de todos, enquanto o outro [Almagro] parecia querer ser SG do presidente americano Donald Trump”, sintetizou.

Além disso, o candidato do Suriname tinha um outro ponto importante que foi reconhecido e apoiado pelo Brasil: o Caribe nunca teve um representante no comando da Organização desde a criação, em 1948.

Ramdin assume no dia 25 de maio com o importante desafio de fazer a OEA voltar a ter mais protagonismo na ajuda de conflitos regionais, em meio à política agressiva, expansionista e protecionista do presidente americano Donald Trump.



Leia Mais: Veja

Sair da versão mobile