Após vinte e nove anos de detenção, Christophe Khider – condenado em particular por homicídio e roubo – foi libertado na noite de quarta-feira, 11 de dezembro, apurou a Agência France-Presse (AFP) na quinta-feira junto de duas fontes concordantes, confirmando informações de Jogo de Paris.
Aos 53 anos, esteve anteriormente encarcerado na prisão de Vendin-le-Vieil (Pas-de-Calais). Como medida probatória para sua liberdade condicional, ele terá que usar pulseira eletrônica “por dezoito meses”disse uma das duas fontes próximas ao assunto entrevistadas pela AFP.
A sua libertação foi confirmada em 29 de novembro pela Câmara de Execução de Penas do Tribunal de Recurso de Douai (Norte). Além de usar a pulseira eletrônica, o ex-assaltante também possui “série de obrigações e proibições estritas” devem ser respeitados, incluindo os de “responder a qualquer momento à autoridade judiciária, para manter emprego, para indenizar as vítimas, com as quais também está proibido de entrar em contato, não portar arma, não fazer contato com ‘de jeito nenhum com seus coautores e cúmplicesdetalhou a sede do Tribunal de Apelação de Douai à AFP na quinta-feira.
Uma fuga em 2009
Preso desde 1995, ou seja, desde os 24 anos, Christophe Khider foi condenado, entre outras coisas, por homicídio, roubo violento, sequestro e recebimento de bens roubados. Ele deve a pena mais pesada (trinta anos de prisão, proferida em novembro de 1999) ao assassinato de um motorista cujo carro ele tentava roubar após o assalto a uma agência bancária em Paris. Veredicto que ele nunca aceitou, jurando que o tiroteio foi acidental.
Em 2009, na companhia de outra figura do crime organizado, El Hadj Omar Top, Christophe Khider explodiu duas portas blindadas da prisão de Moulins-Yzeure (Allier) e fez dois guardas como reféns. Os dois fugitivos foram presos após trinta e seis horas em fuga no final de uma perseguição maluca com a polícia. O recluso poderia teoricamente ser libertado em 2044, mas elegível para liberdade condicional desde 2020. Um primeiro pedido nesse sentido foi rejeitado em recurso em setembro de 2023.
O mundo com AFP