POLÍTICA
O fantasma que causou a demissão do ministro de Lula

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Matheus Leitão
O primeiro ministro de Lula denunciado por corrupção não tem conexão com os escândalos passados, como o mensalão e o petrolão, mas ressuscita um fantasma assombroso que a direita quer muito usar nas eleições de 2026, assim como fez de forma vitoriosa em 2018.
A constatação política circulou hoje em Brasília e foi o principal motivo para o pedido de demissão feito há pouco ao presidente por Juscelino Filho, após negociação com o Palácio do Planalto.
Depois de ser denunciado pela PGR ao STF por suspeita de desvio de emendas parlamentares para obras no interior do Maranhão, estava dada a senha de que seria inevitável uma saída do governo, especialmente em um momento de fragilidade de Lula.
Não é segredo na capital que a inflação de alimentos precisa ser combatida rapidamente, assim como a comunicação do governo precisa mudar, tornando-se afinada aos anseios do PT para a próxima eleição.
Um primeiro passo foi dado recentemente em evento de celebração dos avanços do governo, mas é preciso mais, como a criação de uma marca social para este terceiro mandato de Lula.
Aí mora o perigo. Ter um ministro ligado a área ddas Comunicações denunciado por corrupção seria um tiro no pé sem cirurgia para estancar o sangramento, analisou um integrante do governo à coluna.
Lula, que saiu de punitivista a garantista em sua carreira política após ser preso por mais de 500 dias, já havia dito que se fosse provado algo contra Juscelino, ele teria que sair do governo.
Trata-se ainda da denúncia da procuradoria-geral da República, e não de uma condenação, mas as circunstâncias políticas do presidente adiantaram a fritura do agora ex-ministro das comunicações.
O relógio eleitoral mirando 2026 fez a areia descer rapidamente pela ampulheta no caso de Juscelino Filho. Nada como uma proximidade de uma disputa presidencial para mudar a avaliação política de um escândalo de corrupção.
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O cientista político e professor de Relações Internacionais na UERJ Mauricio Santoro será o entrevistado do programa Ponto de Vista, de VEJA, transmitido ao vivo nesta quinta-feira, 17, a partir das 12h. O especialista vai falar sobre como a guerra comercial entre EUA e China pode impactar o Brasil e sobre como o país também deve reagir diplomaticamente a essa nova geopolítica estabelecida por Donald Trump.
O programa, apresentado por Marcela Rahal, também vai abordar as principais notícias do dia com o colunista Matheus Leitão.
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Vice-líder do governo no Senado, Kajuru se diz ‘tr…

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17 de abril de 2025
Nicholas Shores
Vice-líder do governo no Senado, Jorge Kajuru (PSB-GO) ameaça romper com Lula. Apesar do posto que ocupa, ele diz que não é recebido pelo petista e tem dificuldades até de falar com ministros.
Para piorar, o principal adversário de Kajuru, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), recebe, segundo ele, mais verbas do governo e até indicou o chefe da Codevasf em Goiás, Abelardo Vaz Filho.
“Ou Lula resolve a situação — que eu não aceito ser inferior a inimigo meu e dele — ou acaba tudo”, declara o senador do PSB. “Me sinto traído.”
Segundo Kajuru, petistas tentam minar sua relação com Lula dizendo que ele defende o ex-presidente Jair Bolsonaro diante do julgamento no STF sobre uma tentativa de golpe e faz “elogios rasgados” ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
“Fiz (defesa de Bolsonaro) quando perguntaram para mim se eu comemorei quando ele se tornou réu. Não comemorei, porque ele nunca me fez mal e sempre me tratou bem. Me atendia na primeira chamada de celular. O Lula nem atende. Tenho que ligar para o ajudante de ordens”, diz.
Já Caiado, acrescenta, nunca reclamou dos seus elogios ao presidente.
Desde 1989
Kajuru conta 35 anos de amizade com Lula, iniciados quando ele subiu em um palanque da campanha presidencial do petista em 1989 e acabou demitido da emissora para a qual trabalhava à época.
Questionado pelo Radar sobre quem são os ministros que não atenderiam suas ligações e nem sequer responderiam suas mensagens, Kajuru cita Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes) e Margareth Menezes (Cultura).
“Lá no plenário, vários senadores vêm falar comigo que é melhor ser inimigo do Lula que aliado dele nesse atual governo. Ao contrário do Lula que recebia senadores, deputados, empresários, jornalistas toda semana na casa dele, no Palácio do Planalto, todo sábado um almoço… Era outro Lula”, afirma Kajuru, lembrando-se dos dois mandatos presidenciais de 2003 a 2010.
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