Bakunin Acriano
O governador e a teologia da “neo-comuno-capital-pentecostais”
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6 anos atrásem
Coluna ‘Cartas Comunistas e Capitalistas’
Depois de longos anos, na verdade nove décadas, volto a ter coragem de expor minhas ideias ao público. Por recomendação médica, uso minha velha máquina de escrever para compartilhar alguns problemas que preciso compartilhar e ainda bem que o dono deste site tem a paciência de redigitar todas as frases nessas máquinas atuais, esses microcomputadores que não entendo.
Assim, segue meus protestos: Como os meus camaradas de esquerda estão muito mudados! Minha nossa! Agora, chamam privatização de terceirização e doação e entregam bens do Estado, do povo, para pessoas particulares.
Também desejo ações da Dom Porquito, até mesmo eu, que sou comunista. Afinal, vamos acabar com a concentração de renda de poucos para garantir o início da verdadeira revolução de esquerda.
Há alguns meses, o governador, que é de um partido de “esquerda” queria entregar a Saúde para o setor privado. Eles entregam serviços públicos para pequenos burgueses. Hoje, Marx, Lenin e Stalin devem estar se revirando nos túmulos.
Não é difícil entender, porque os militantes de “esquerda”, hoje, andam em carros importados e celulares que não sei pronunciar e nem escrever o nome da marca da empresa. Tudo fabricado por empresas capitalistas. É a tal da globalização subvertendo até o comunismo? Seria um “neocomunismo” ou hibrido “comunocapitalista”?
Pode ser um hibrido mesmo, porque Lula e Dilma Rousseff tiveram como vice políticos da direita, então deve ser um “neo-comuno-capitalismo”.
Está certo que desde o início do Século 20 o Brasil é conhecido por misturar tudo e fazer de tudo muita festa, e me parece que criaram uma teologia “neo-comuno-capital-pentecostal”, em que se nega a racionalidade e é preciso buscar apenas na fé, ignorando as provas físicas.
Nossos “neo-comuno-capital-pentecostais” parecem não se incomodar se quer em pagar mais caro pela gasolina ou pela passagem de ônibus. Está tudo justificado pelas empresas que alegam aumento do dólar, do petróleo e do diesel.
Assim segue esse mundo de cabeça para baixo, rezando para que não haja juízo final antes desses políticos pedirem perdão por todos os pecados cometidos contra a ideologia de esquerda, a verdadeira ideologia de esquerda.
Bakunin Acriano, o Eremita
(Personagem fictício que faz uma crítica à sociedade)
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Nas últimas semanas intensificaram-se ataques injustos e descabidos à categoria médica, ofensas generalizadas e acusações que não se verificam como reais, por isso acredito ser justo debater o assunto que vem incomodando a mim e aos colegas. A impressão repassada é de ódio contra a classe, não importando o trabalho realizado com dedicação, principalmente nesse período de pandemia pelo novo coronavírus (Covid-19), em que boa parte da categoria está atuando e correndo risco de contaminação e morte.
Mesmo com risco de comprometer a própria saúde para continuar atendendo as pessoas que mais precisam, o médico continua sendo alvo de ofensas, como vistas nas redes sociais e em outros meios, palavras que trazem apenas a discórdia e a ameaça para as vidas daqueles que buscam curar, independentemente da burocracia governamental e da falta de estrutura.
Existe ainda um desrespeito pelo ato médico, opinião técnica descrita nos prontuários e em rotinas adotadas em hospitais que são exclusivamente pautadas pelo profissional formado em medicina, e que vem sendo questionada de forma oportunista por pessoas de outras áreas, pessoas com nível superior que deveriam entender e respeitar.
Para rebater ataques, o nosso Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) vem trabalhando diuturnamente, acolhendo a reclamação do profissional e dando apoio aos filiados, acionando a banca de advogados e buscando mostrar que o médico não é o culpado pelos males vividos pelos pacientes.
Faço um recorte da realidade: profissional que sai de casa para um plantão de, no mínimo, 12 horas. Jornada inclui sábado, domingo e feriados, não importando o dia santo ou a data festiva. Mesmo com os problemas causados pelo sistema, o médico está atuando, lutando contra o câncer, contra uma parada cardiorrespiratória e até contra a Covid-19, que vem ceifando vidas de forma surpreendente.
Existem problemas? Sim, sempre, pois o profissional, que por lei tem direito ao intervalo de descanso, muitas vezes, precisa fazer uma jornada sem se alimentar ou sem ir ao banheiro, mesmo sendo um ser humano, uma pessoa, que precisa estar bem para tratar de outras pessoas. Existem vários casos de médicos morrendo durante o próprio plantão, ou atendendo um paciente, enquanto ele mesmo recebe medicação via intravenosa ou um soro.
É importante informar que o paciente ou os acompanhantes chegam à unidade com os ânimos já alterados. Claro, o medo de ter algum problema de saúde que resulte em morte causa alterações de humor, falas mais ríspidas e exaltadas, mas o paciente não é denunciado nas redes sociais ou em jornais por isso, nem tão pouco é negado atendimento. Ele é recebido, medicado e examinado, como prevê o treinamento e o juramento.
É preciso ter respeito pelo profissional e confiar que ele realizará o seu melhor. Não é correto tentar interferir na ação do médico. Outro médico, por dever ético, sabe que não deve interferir na atuação do colega, Outros profissionais também precisam respeitar, pois apenas o paciente pode permitir acesso ao seu prontuário, e o tratamento é discutido entre o paciente e o médico, assim, um terceiro só pode intervir se possuir autorização expressa da parte interessada. Mais respeito ao médico!
*Murilo Batista
Presidente do Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC)
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ACRE
Governo ignora empresários e parece apoiar cinco militantes do #foraBolsonaro
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5 anos atrásem
2 de junho de 2020Protesto
Os empresários, com razão, lutam por reabertura e a carreata é uma manifestação legítima e democrática. Claro, a reabertura só pode ser realizada quando os números de internados caírem a ponto de existirem vagas nas UTIs, mas o governo do Estado precisa ajudar, agilizando a abertura do hospital de campanha.
Pacífico
A manifestação foi pacífica, respeitando o distanciamento social e adotando o uso de máscaras, mostrando que os empresários estão preocupados com a pandemia por coronavírus, mas, também, estão preocupados com a economia.
Sem habilidade
Sem respeitar o movimento, o governo do Estado negou o protocolo do documento dos empresários pedindo reabertura de forma gradual. Isso mostra a falta de habilidade de Gladson Cameli em dialogar com a classe que garante a existência do próprio governo por meio do pagamento dos impostos.
Militantes
Cinco pessoas aglomeradas fizeram um protesto contra o pedido feito pelos empresários. Os militantes aproveitaram para protestar contra o presidente Jair Bolsonaro.
Boicote I
Pior que militantes se acham no direito de anunciar boicote contra os empresários. Acredito que os militantes serão obrigados a mudar de cidade, porque todos empreendedores estão necessitando de retomar as atividades para garantir o pagamento das despesas, dos salários e dos impostos que bancam salários dos servidores e os serviços públicos.
Boicote II
Ao falar em boicote, lembro desse show ao vivo de sábado, essas lives no YouTube que meus netos assistem. Bom, gostei da apresentação promovida pelo governo do Estado, mas é triste que os governistas boicotaram a apresentação, deixando até de apoiar financeiramente o evento e a campanha solidária. O governador Gladson Cameli está sozinho, com apenas poucos apoiadores verdadeiros. Por isso que ele está apoiando a reeleição de Socorro Neri para a prefeitura de Rio Branco?
Sem apoio
Até os deputados, “representantes do povo” pouco se interessaram em apoiar a campanha para arrecadação de recursos para a aquisição de cestas básicas para doação. É triste parecer que existem poucos políticos devotados em ajudar o próximo.
Divulgação
Estava ouvindo a gloriosa rádio Difusora e Aldeia, quando ouvi uma propaganda que deveria falar do combate ao coronavírus, e uma senhora, que seria da zona rural de Brasileia, ocupa a maior parte do tempo elogiando o “maravilhoso” Gladson Cameli. Uma dúvida: é um exagero meu ou as propagandas do governo do Estado sempre colocam Gladson Cameli como personagem central, parecendo um culto à personalidade?
Fascismo
Esses militantes de esquerda, os camaradas, precisam entender que fascismo é um governo totalitário, em que defendem uma presença maior do Estado, unipartidário e que pode ser de esquerda ou de direita. Os extremos se atraem!
E-mail: bakunin.acreano@protonmail.ch
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ACRE
Políticos adotam atitudes eleitoreiras durante a Covid-19 e matam a economia
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5 anos atrásem
31 de maio de 2020Eremita
Eis que saio de minha caverna e descubro que a população precisa seguir meu exemplo e realizar um longo isolamento. O motivo é a pandemia por coronavírus, diferente dos meus motivos que incluem a falta de paciência com político incompetente contando lorota.
Incompetência I
Falando em política incompetente, a prefeita Socorro Neri deu um tiro no próprio pé ao ter decretado rodízio. Críticas silenciosas choveram e a população que realmente move a economia de Rio Branco odiou. Agora, os eleitores precisam lembrar desse abuso de autoridade durante o pleito.
Incompetência II
Por falar em rodízio, você, meu único leitor, notou que houve uma explosão de casos notificados pela Covid-19 durante essa limitação determinada por numeração das placas dos veículos? Será que os casos aumentaram graças as aglomerações em terminais e coletivos?
“Pra-lamentar” I
Vereadores criticaram o presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, por cobrar das “excelências” mais atitudes. Os caras engravatados ficaram de mimimi, mostrando que eles são amadores e incompetentes. Eles, durante esta crise, não fizeram nada mesmo, nem reduziram os próprios gastos e nem cortaram os próprios salários para ajudar na contenção de despesas. Isso é “pra-lamentar”.
“Pra-lamentar” II
O desaforo também vai para os deputados que também não apitam nada. Apenas jogam para o público ideias mirabolantes, principalmente o comunista Edvaldo Magalhães, que na farra defendeu a suspensão do pagamento de empréstimos consignados por servidores. É preciso lembrar que o servidor não teve suspensão e não teve a redução dos salários. O resultado é que ele empurrou uma bomba para o povo, porque a legislação permite que os bancos cobrem juros e multas pela falta do pagamento. É muita atitude eleitoreira e incompetente.
Governador “Magrim”
Nosso governador Gladson Cameli, “o magrim”, está precisando de um bom caldo de feijão, está abatido, mas continua com atitudes eleitoreiras. Ele precisa lembrar que a eleição será realizada apenas em 2022. Assim não pode, magrim.
Reabertura
Essa reabertura dos comércios é necessária e urgente. Pena que falta articulação por parte do governo em garantir a retomada da economia. É sabido que para a retomada da economia é preciso ter vagas nos hospitais, mas a promessa de um hospital de campanha vem desde fevereiro.
Estou voltando a datilografar. Aguarde novos textos e notas semanais para apimentar nossa comuna.
E-mail: bakunin.acreano@protonmail.ch
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