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Ricardo Chapola
A ideia de fazer uma reformulação do nome, das cores e do programa do PSB partiu de um grupo integrado por lideranças da bancada paulista do partido. Não é por acaso. O projeto quer fortalecer e ampliar o protagonismo da legenda em futuras eleições. O interesse desse grupo, porém, tem muito a ver com a disputa pelo governo de São Paulo em 2026. O partido, por enquanto, tem dois nomes cotados para a missão: o vice-presidente Geraldo Alckmin, que já governou o Estado por quatro vezes, e o ministro Márcio França, que também já comandou o Executivo estadual em uma oportunidade.
Um dos maiores entusiastas do projeto de “modernizar o PSB”, também não por acaso, é o deputado estadual Caio França, filho do ministro. Ele também é amigo de outras duas estrelas do partido –o prefeito do Recife, João Campos, e da namorada dele, a deputada federal Tábata Amaral (SP). A ideia é mudar a imagem do partido, reduzindo ao máximo o vermelho, cor tradicionalmente ligada a legendas de esquerda. O parlamentar também sugere trocar o “S” de Socialismo por “S” de Sociedade, tornando o PSB o “Partido da Sociedade Brasileira”.
Venezuela e Cuba?
“Em certos lugares do Brasil, como em São Paulo, o partido perde voto por isso. Em algumas regiões, o ambiente está contaminado por uma discussão ideológica rasa, que chega até a comparar os ideais do PSB com o que existe na Venezuela ou em Cuba. E isso não é verdade”, afirma o deputado federal Jonas Donizette, amigo de Geraldo Alckmin e entusiasta das mudanças.
Com essa nova roupagem, os parlamentares paulistas acreditam que será mais fácil o partido seduzir o eleitorado mais conservador de São Paulo, firmando-se como uma referência da esquerda moderna ou até mesmo uma sigla de centro-esquerda. As mudanças ajudariam a eliminar barreiras que hoje impedem novas filiações, afastam potenciais eleitores e dificultam a consolidação de lideranças em alguns estados.
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Murillo Aragão
A primeira semana de Hugo Motta na presidência da Câmara dos Deputados foi marcada por gestos calculados e sinalizações políticas que reforçam sua intenção de consolidar um protagonismo próprio. Em seu discurso de posse, evocou a imagem de Ulysses Guimarães ao erguer a Constituição e declarar “ter nojo da ditadura”, um gesto carregado de simbolismo e direcionado tanto para a plateia política quanto para a opinião pública. Ao mesmo tempo, apresentou uma proposta de criação de uma plataforma digital integrada entre os Três Poderes para permitir o acompanhamento em tempo real das despesas públicas, uma medida que reforça a crescente demanda por transparência na gestão do Estado.
Ao se posicionar sobre os eventos de 8 de janeiro, Motta rejeitou a tese de golpe, classificando os atos como uma agressão às instituições, mas sem as características organizadas de uma ruptura institucional. Sinalizou também disposição para discutir temas sensíveis, como a anistia aos envolvidos nos atos e a revisão da Lei da Ficha Limpa, sugerindo que o período de inelegibilidade de oito anos pode ser excessivo. Com isso, deixou claro que pretende conduzir debates relevantes, mesmo que eles enfrentem resistência.
No campo econômico, fez acenos e ressalvas ao governo. Reconheceu os esforços do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas cobrou medidas concretas para conter a inflação e enfrentar os desafios fiscais. A postura crítica ficou evidente ao discordar de pontos do pacote econômico apresentado pelo governo, uma sinalização de que não se alinha automaticamente à agenda do Planalto e de que a Câmara não será apenas uma instância de homologação das propostas do Executivo.
Na arena política, Motta se posicionou contra a polarização estéril, ironizando a chamada “guerra dos bonés” entre parlamentares e defendendo que a Câmara foque em debates estruturais. Também propôs maior previsibilidade nas votações do Plenário, buscando otimizar a tramitação legislativa e consolidar sua imagem de gestor eficiente.
O que mais diferencia Motta de seus antecessores, no entanto, é sua aposta no uso intensivo das redes sociais. Ele se tornou o primeiro presidente da Câmara a investir diretamente nesse canal como ferramenta de comunicação e construção de imagem. Em sua estratégia, além de vídeos curtos e dinâmicos, criou o quadro “Dá um Hoogle”, voltado a esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da Câmara. O primeiro vídeo foi lançado no sábado, dia de sua eleição, e já acumula quase 600 mil visualizações. Nele, brinca com o fato de que muitos foram ao Google pesquisar quem ele é: “Nada contra o Google, mas como agora a gente vai se encontrar aqui nas redes todos os dias, resolvi fazer meu próprio buscador. Bem-vindos ao Hoogle.”
Esse modelo de comunicação direta com a população não apenas amplia sua base de apoio como fortalece sua posição política dentro do Congresso. Mais do que apenas divulgar ações institucionais, Motta busca criar um canal de engajamento com um público mais amplo, fortalecendo sua autonomia e elevando seu capital político.
Ao marcar posição, Hugo Motta segue a tradição recente dos presidentes da Câmara de reafirmar a independência da Casa em relação ao Executivo. Logo nos primeiros dias, fez questão de discordar publicamente de pontos do pacote econômico de Haddad, sinalizando que pretende exercer sua liderança sem subordinação ao governo. Suas movimentações coincidem com o início da tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe a implementação do semipresidencialismo no Brasil. Mais do que um debate teórico, essa proposta reflete uma realidade já em curso: o protagonismo crescente do Congresso na definição da agenda nacional e a limitação progressiva do poder unilateral do presidente da República. Motta não apenas compreende essa dinâmica, como parece disposto a consolidá-la.
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AGU pede que STF rejeite queixa-crime de Flávio Bo…
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Da Redação
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com pedido nesta segunda-feira, 10, para que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite a queixa-crime do senador Flávio Bolsonaro contra o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Flávio entrou com ação acusando Haddad de calúnia, injúria e difamação por declarações do ministro durante o anúncio da revogação das mudanças de fiscalização no Pix, em janeiro. Na ocasião, o petista mencionou a investigação de rachadinha no gabinete de Flávio quando ele era deputado estadual pelo Rio. Após idas e vindas, o caso foi anulado.
“Não podemos colocar a perder os instrumentos que o Estado tem de combater o crime”, disse Haddad. “As rachadinhas do senador Flávio foram combatidas porque a autoridade identificou uma movimentação absurda nas contas do Flávio Bolsonaro. Agora o Flávio Bolsonaro está reclamando da Receita? Ele não pode reclamar da Receita, ele foi pego pela Receita.”
Para a AGU, as declarações foram feitas “no exercício legítimo da liberdade de expressão e no embate político”, e não configuram ofensa deliberada à honra do senador. Segundo o órgão, as falas foram baseadas em “informações amplamente divulgadas pela imprensa”, sem evidências de que o ministro tenha agido “com o dolo específico de caluniar, difamar ou injuriar”. A AGU também sustenta que “não foi demonstrada a falsidade das imputações, requisito indispensável para a caracterização da calúnia”.
A petição foi encaminhada ao ministro que foi sorteado para relatar a ação, André Mendonça, indicado ao STF pelo pai de Flávio, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
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Haddad vai apresentar pauta econômica a Alcolumbre…
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Nicholas Shores
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) vão se reunir nesta terça-feira com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e líderes da Casa.
O encontro servirá para os ministros apresentarem as pautas econômicas prioritárias do governo Lula à cúpula da Casa. A reunião será na residência oficial da presidência do Senado, às 14h.
Na semana passada, Haddad e Padilha já haviam feito esse movimento de aproximação e deferência com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e deputados que lideram bancadas.
Naquela ocasião, o ministro da Fazenda apresentou 25 iniciativas prioritárias para os próximos dois anos, das quais 15 dependem de aprovação do Congresso.
A mais esperada é a reforma da renda, cujo principal ponto é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas que ganham até 5.000 reais por mês.
Também há no apanhado propostas como a facilitação da execução de garantias de devedores contumazes e a regulamentação econômica das chamadas big techs.
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