Erosão costeira
“Cidade da Paraíba decreta calamidade pública por avanço do mar sobre casas” (Cotidiano, 13/11). Para isso, a solução é o afastamento da costa, tirar as populações dessas áreas para um quilômetro ou mais. O mar vai subir, os desastres continuarão.
Maria Isabel Castro Lima (Florianópolis, SC)
Está só começando. A água se expande mais no Equador, porque é onde é mais quente. As moléculas vibram mais, ocupando mais espaço, quando a temperatura é mais alta. É ciência. Pena que os EUA, que realmente podem fazer alguma coisa para reverter isso, elegeram um negacionista.
Paula Faria (Palmas, TO)
Sem prazos
“Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis” (Ambiente, 13/11). O Brasil faz promessas sem consultar sua sociedade. Quais compromissos vamos ter que assumir? Estes compromissos podem ferir nossa soberania? Quais são os seus impactos na economia?
George Cunha (Fortaleza, CE)
O que não tem prazo não tem importância. Velha estratégia para não fazer nada e não ser punido por negligência.
Antonio Emanuel Melo dos Santos (São Paulo, SP)
Bolsonaro
“Não aceitem o autoritarismo” (Opinião, 12/11). Não podemos e jamais deveremos aceitar quaisquer manobras e movimentos intencionais no sentido de acolher o autoritarismo em nosso país, porque todos sabem, mesmo tapando olhos e ouvidos, que as consequências são sempre tenebrosas. Já vimos esse filme e ele não é bonito.
Eliana França Leme (Campinas, SP)
“Santidade democrática” (Hélio Schwartsman, 12/11). Considerei a publicação uma demonstração do caráter pluralista da Folha. Como acho Bolsonaro semi ou nada letrado, manifestei minha opinião de que o texto, sem nenhum compromisso com a realidade, seria obra de algum ghost writer, que o cometeu por dinheiro ou cegueira ideológica. Minha reação pós-leitura do panegírico de jerico coincide com a do colunista.
Jonas Nunes dos Santos (Juiz de Fora, MG)
Banimento
“Deputados de SP aprovam banir celular nas escolas por unanimidade” (Educação, 12/11). A possibilidade do aluno de pegar o celular durante uma aula é contra a educação, assim como no trânsito. Não existe discussão contra isso, existem só acertos sobre onde eles devem ficar, e como lidar com os ataques de abstinência.
Nicola Bartolomeu (São Paulo, SP)
Será que os adolescentes que já frequentam a escola com má vontade vão passar a frequentá-la com mais entusiasmo depois da proibição? Eu sou até capaz de apostar que essa medida vai incrementar a evasão escolar e gerar uma antipatia da escola e dos professores nos mais novos.
Gisele Araujo (Brasília, DF)
Espera
“Fila do INSS sobe 445 mil em três meses e alcança patamar de 1,8 milhão” (Mercado, 12/11). Não entendo, o governo tem todas as informações. Caso a situação seja analisada na esfera judicial, lógico que é diferente, vai demorar mais, pois depende de sentença. Mas concessão de aposentadoria por via administrativa, demorar esse tanto é complicado.
Marcos Longaresi Carvalhães (Sertãozinho, SP)
Consumidor
“Sabesp informa grandes consumidores de água que vai cortar descontos na tarifa” (Mercado, 11/11). Obviamente os custos dos grandes consumidores serão repassados ao cliente final. Este é o primeiro capítulo desta privatização absurda, aguardemos novas surpresas.
Regina Tavares (São Paulo, SP)
Imunização
“Nome do movimento antivacina é cotado para assumir cargo de saúde no governo Trump” (Saúde, 12/11). Em 1979, acadêmico de medicina, assisti ao que penso ter sido o último surto de poliomielite no Brasil. Antivacina e negacionista da mudança climática são pessoas que nunca terão meu voto, nem para síndico.
Adolfo Santos (Três Corações, MG)
No fim e ao cabo é mais é mais um pegando a onda do trambique para cabalar um cargo.
Ricardo Bento Terres (São Paulo, SP)
Redução da jornada
“6×1 dá de 7×1 no ajuste fiscal e bagunça concerto conservador” (Vinicius Torres Freire, 12/11). A redução da jornada é o que existe de mais avançado no capitalismo e seus efeitos positivos na economia vão desde a melhora na qualificação profissional, maior produtividade e bem-estar psicossocial, e, consequentemente, aumento da circulação de bens e serviços.
Nelson Vidal Gomes (Fortaleza, CE)
Correção
“Limitar ganho real do salário mínimo pode poupar R$ 11 bi até 2026, estima governo” (Mercado, 12/11). Nada será resolvido sem mexer com o Judiciário e ministérios. Mexer com o salário mínimo é, no mínimo, revoltante.
Lis Junqueira Safra (Ribeirão Preto, SP)
Sempre que a coisa aperta por pressão do mercado egoísta, a primeira alternativa é pegar o pobre.
João Teixeira de Lima (Jaboticabal, SP)
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