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O motivo de Bolsonaro estar à frente de Lula em pe…

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Matheus Leitão

Nesta quarta-feira, 27, o instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento no qual Jair Bolsonaro, mesmo acossado por inúmeras investigações e indiciamentos, está na frente de Lula nas intenções de votos – ainda que o petista governe o país, tenha máquina pública na mão e bons resultados na economia.

Se as eleições presidenciais de 2026 ocorressem hoje, e o ex-presidente conseguisse se reabilitar politicamente (hoje ele está inelegível), ele teria 37,6% dos votos contra 33,6% do presidente Lula. São os números da pesquisa.

Isso é sintomático sobre os erros de comunicação do atual governo e também sobre a resistência do eleitorado bolsonarista, que não se importa com os inúmeros indícios contra o líder da extrema-direita na apuração, por exemplo, sobre a tentativa de abolir violentamente o estado de direito no Brasil.

Pois bem.

A coluna ouviu Murilo Hidalgo, dono do instituto, sobre o motivo de o desemprego baixo ou a economia crescendo mais do que o esperado pelo mercado no Lula-3, não estar se refletindo nos levantamentos.

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“Oitenta e cinco por cento das pessoas não consome política, não vive da política. E, para eles, o governo não está indo bem. Se for olhar a pesquisa você vai ver uma pergunta no final que é a seguinte: ‘depois que o presidente Lula assumiu a sua vida melhorou, piorou ou permaneceu igual?’ 73% responderam que piorou ou está igual. Não é 8 de janeiro, não é golpe, não é tentativa de assassinato. Se a economia estivesse bombando, eu te diria que todos esses escândalos seriam fantásticos para o governo, entendeu? Mas como a economia real não está excepcional, o povo tá sofrido, não funciona. O Lula não tem culpa de nada, quero deixar claro. As pessoas apenas imaginavam que ele na presidência ia voltar a condição dos seus dois primeiros governos. E até agora isso não aconteceu”, afirmou Murilo Hidalgo.

Questionado pela coluna sobre os bons dados econômicos, Murilo Hidalgo foi enfático: “5% da inflação, a Folha de S. Paulo deu na classe C e D. 85% da  população é CD. Por isso Fernando Haddad tomou uma medida inteligente: a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$5 mil. Vai dar R$ 1,3 mil de renda para essas pessoas. É muita coisa”, disse o dono da Paraná Pesquisas. O problema é que essa medida só chegará ao bolso do brasileiro em 2026, se aprovada pelo Congresso Nacional.



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POLÍTICA

Gleisi orienta bancada do PT sobre prioridades do…

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Gleisi orienta bancada do PT sobre prioridades do...

Nicholas Shores

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, participou nesta terça-feira de reunião da bancada do PT na Câmara sobre as propostas que são prioridades do governo Lula no primeiro semestre.

Ao lado do líder do governo na Casa, José Guimarães, a ex-presidente do partido afirmou que quer os deputados petistas dedicados à aprovação do projeto da isenção do Imposto de Renda até 5.000 reais, da PEC da segurança pública e da medida provisória que ampliou as ações que podem receber dinheiro do fundo social do pré-sal.

Além das finalidades que já eram previstas em lei, a MP 1.291 de 2025 autoriza o governo a usar o fundo do pré-sal para “enfrentar os efeitos das mudanças climáticas, incluindo as consequências sociais e econômicas de calamidades públicas” e implementar “políticas de infraestrutura social e habitação de interesse social”.

Um dos principais objetivos da medida provisória é direcionar dinheiro da exploração do pré-sal para turbinar o Minha Casa, Minha Vida. Na semana passada, a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, liberou 15 bilhões de reais do fundo social para financiar operações de crédito no programa habitacional.



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O recado do presidente da Câmara contra a anistia…

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O recado do presidente da Câmara contra a anistia...

Matheus Leitão

O presidente da Câmara, Hugo Motta, deu mais uma importante sinalização contraria a urgência do projeto de anistia aos golpistas do 8 de Janeiro. Também demonstra, a cada momento, que seu mandato será bem diferente do antecessor Arthur Lira.

Tomado pelo espírito de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, o presidente da Câmara afirmou que a Casa deve “gastar energia com o que realmente representa avanços no País, como os problemas da saúde, da educação e da segurança pública”.

Hugo Motta fez até um apelo aos colegas deputados. “peço que o Parlamento se concentre nessa agenda, que é o que a população realmente nos pede neste momento”.

A declaração do novo líder do Congresso foi dada no interior de Minas Gerais, mais especificamente na cidade de São João del-Rei, onde se comemorou o 40º aniversário do falecimento do ex-presidente Tancredo Neves.

Recentemente, o presidente da Câmara também negociou com o deputado Glauber Braga que, demonstrando a falta da agenda da esquerda, fez uma ridícula greve de fome para salvar seu mandato parlamentar.

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Essa negociação seria impensável no tempo de Arthur Lira, que tratorava a agenda, as comissões e até o mandato de muitos parlamentares.

Continuando assim, Hugo Motta demonstrará – ou sinalizará – que a renovação na política por novas gerações (ele tem 35 anos) pode trazer dúvidas e temores – vide o mandato de Nikolas Ferreira – mas também alento para a cada vez mais desafiada democracia brasileira.



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A ordem que fez Cristiano Zanin cair em contradiçã…

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A ordem que fez Cristiano Zanin cair em contradiçã...

Matheus Leitão

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma ordem incomum na sessão da Primeira Turma realizada nesta terça-feira, 22. Ele quis que todos os presentes, inclusive os advogados do caso em julgamento, guardassem seus celulares em envelopes lacrados.

A consequência mais imediata da decisão do ministro é fazer com que ninguém possa gravar a sessão em vídeo ou áudio. Indiretamente, no entanto, a ordem de Zanin só contribui para alimentar teorias conspiratórias a respeito de uma inexistente perseguição aos réus do 8 de Janeiro.

Quando era advogado, o ministro reclamou de medida semelhante, à época determinada pelo então juiz federal Sergio Moro, responsável pelos casos da extinta Operação Lava Jato.

O ano era 2017 e Zanin defendia Lula em um caso que envolvia também Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS – que hoje funciona sob o nome de Metha, na tentativa de se livrar da péssima imagem que conquistou com as revelações feitas pela investigação. Era parceiro de Zanin o também advogado e ex-deputado federal Roberto Teixeira.

A imprensa registrou que Moro escreveu na ata de uma audiência do caso que “houve uma grave irregularidade consistente na gravação de vídeo da audiência por um dos presentes sem que tivesse havido autorização do juízo”. O ex-juiz disse ainda que “nenhuma parte tem direito de gravar áudio ou vídeo da audiência sem autorização expressa deste juízo”.

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Zanin e Teixeira consideraram a decisão arbitrária. A Ordem dos Advogados do Brasil, então presidida pelo advogado gaúcho Claudio Lamachia, reagiu dizendo que não caberia a Moro definir se os advogados poderiam ou não gravar a sessão.

Hoje, a OAB também contestou a decisão de Zanin. A coluna procurou a entidade, atualmente presidida pelo amazonense Beto Simonetti. Por meio de sua assessoria, a Ordem respondeu que apresentará ao Supremo uma solicitação para que a medida seja revista e que os advogados possam ficar com seus celulares fora do envelope de Zanin.

A história remete a um ditado muito presente no dia a dia do brasileiro. O dizer é o seguinte: no olho alheio, pimenta é refresco.



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