POLÍTICA
O que diz o chefe da Secom sobre a nova licitação…

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Gustavo Maia
Sidônio Palmeira assumiu a Secom há três meses prometendo fazer uma nova licitação para contratar empresas para atuar na comunicação digital do governo Lula.
Dias antes de o publicitário baiano tomar posse no lugar de Paulo Pimenta, o ministro Aroldo Cedraz, do TCU, decidiu liberar a licitação de quase 200 milhões de reais realizada para contratar quatro empresas — seis meses depois de suspender o certame.
“Aquela não vale mais”, anunciou Palmeira, em entrevista coletiva no dia 14 de janeiro, quando também disse que o novo processo seria feito “o mais rápido possível, imediatamente”.
Com o governo ainda patinando nas pesquisas que medem a popularidade da gestão petista, as redes sociais são um dos principais terrenos da disputa política, muitas vezes pautada pela tropa bolsonarista.
Dentro da Secom, há quem diga que o mais viável tecnicamente seria assinar a licitação que está pronta, com as vencedoras já escolhidas, uma vez que a nova poderia demorar até oito meses para ser concluída, em projeções mais pessimistas. Nesse cronograma, o trabalho começaria em pleno ano eleitoral, que impõe alguns limites à comunicação oficial.
Questionado pelo Radar sobre essa demora, Sidônio negou veementemente que voltará atrás, disse que o novo certame está sob análise na consultoria jurídica da pasta e garantiu que a licitação sairá “o quanto antes”.
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POLÍTICA
Lula não blindou Juscelino Filho só por reverência…

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12 de abril de 2025
Daniel Pereira
Com apenas três meses de governo, a situação de Juscelino Filho (União Brasil) à frente do Ministério das Comunicações parecia insustentável. Naquele curto período, soube-se que o ministro tinha escondido da Justiça Eleitoral um patrimônio de cerca de 2 milhões de reais em cavalos de raça, usado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de uma agenda de caráter pessoal e direcionado 5 milhões de reais em emendas, em 2020, quando era deputado federal, para pavimentar uma estrada que dava acesso a uma fazenda dele em Vitorino Freire (MA), reduto eleitoral de sua família.
Apesar de ser fonte de um noticiário negativo para o governo e formalmente investigado, Juscelino ficou mais de dois anos no cargo até ser demitido na última terça-feira, 8, após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por crimes como corrupção passiva, lavagem de dinheiro e fraude em licitação. Sua queda demorou, segundo aliados de Lula, porque o presidente tem reverência pelo princípio da presunção de inocência, principalmente depois de ter sido preso pela Operação Lava-Jato “injustamente”, conforme o entendimento do PT.
Cumplicidade e pragmatismo
A presunção de inocência pode até ter contribuído para a blindagem a Juscelino, mas conta apenas uma parte da história. A parte menos relevante. Desde seus mandatos anteriores, Lula demonstra solidariedade a políticos aliados em apuros, além de uma elástica tolerância com auxiliares denunciados pela imprensa ou investigados por órgãos de controle. É da lavra do presidente a máxima segundo a qual certas acusações “saem na urina” e, portanto, não devem desestabilizar integrantes do primeiro escalão.
Para Lula, o desgaste com eventuais constrangimentos morais, se é que existem, é compensado com sobra pela possibilidade de manter e ampliar o apoio de partidos e de bancadas parlamentares. Por isso Juscelino Filho ficou tanto tempo no ministério. O presidente temia melindrar o União Brasil, que tem 59 deputados, caso o tirasse do cargo.
Esse temor deixou de existir, e a demissão ficou madura porque, além da denúncia da PGR, a própria bancada do União Brasil passou a pedir a substituição de Juscelino, alegando que ele não representava o grupo. Padrinhos políticos do ex-ministro foram consultados e avalizaram a troca. Ou seja: o presidente agiu ao ter a garantia de que não haveria retaliação pela legenda.
Padrinho e afilhada
Lula nunca gostou de demitir ministros por causa de manchete de jornal, como dizia, ou por serem alvos de investigações. O petista chegou a ficar incomodado com Dilma Rousseff porque a sucessora, em seu primeiro mandato na Presidência, promoveu a chamada faxina ética e exonerou ministros acusados de corrupção, desvio de verba e outros crimes. Na época, Lula alegou em conversas com aliados que as demissões causariam turbulência política para Dilma. Também reclamou que a presidente tentava marcar uma diferença com ele, mostrando-se intransigente com malfeitos, tudo com o objetivo de ganhar pontos com setores da sociedade que eram refratários ao antecessor.
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POLÍTICA
Reclamações avançam na base de Lula, e PDT engross…

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12 de abril de 2025
Marcela Mattos
Desde o fim de 2024, importantes dirigentes do Centrão estão à espera de um prometido rearranjo na Esplanada dos Ministérios. A mudança, aventada pelo núcleo duro do governo Lula, teria o objetivo de ampliar o espaço das legendas de centro, reforçar a frágil base governista no Congresso e ainda consolidar alianças para 2026, quando o presidente deve tentar concorrer à reeleição.
Até o momento, porém, Lula apenas fez mudanças pontuais envolvendo o seu próprio partido e mexeu na “cozinha” do governo, substituindo a ministra da Saúde Nísia Trindade por Alexandre Padilha (PT) e, assim, abrindo espaço para Gleisi Hoffmann (PT) assumir a articulação política do Planalto.
Outras mexidas são esperadas, mas não se sabe quando e se elas vão acontecer. Além do Centrão, legendas da base fiel de Lula estão insatisfeitas. Neste caso, a reclamação é a de que o presidente não valoriza partidos que caminham junto e são mais ideologicamente alinhados à gestão petista.
O PDT é um desses casos. Com 17 deputados, o partido tem Carlos Lupi no comando do Ministério da Previdência Social, visto como uma pasta que não traz efetivos ganhos políticos.
A VEJA, um cacique da Executiva do partido afirma que a legenda “não se sente bem tratada dentro do governo”, e que já levou esse recado tanto a Alexandre Padilha, enquanto estava na Secretaria Institucionais, quanto à sucessora Gleisi.
A avaliação é a de que, apesar de pequeno, o partido entrega os mesmos votos proporcionalmente que legendas como o PSD e o União Brasil, que têm três ministérios e firmaram uma aliança circunstancial com o presidente. “Nós comemos o pão que o diabo amassou durante o governo Bolsonaro, mas estávamos do lado dos 130 que eram de oposição, diferentemente desses outros que estavam – e estão – no ministério”, acrescenta esse dirigente.
Apesar disso, a possibilidade de os pedetistas ganharem mais espaço no governo é vista com ceticismo. A avaliação é que Lula apenas faria um gesto neste sentido caso o ex-governador Ciro Gomes (PDT) se movimente para tentar novamente a Presidência em 2026, e o presidente atuasse para demover a mobilização interna.
Interlocutores de Ciro afirmam que hoje a tendência é que ele não concorra, mas que ele é um homem de “missão” e, se convocado, poderia rever a posição.
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POLÍTICA
O apelido das assistentes do líder do PL na busca…

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12 de abril de 2025
Gustavo Maia
Relâmpago: Assine Digital Completo por 2,99
As mulheres que o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, levou à Câmara e ao Aeroporto de Brasília para convencerem deputados a aderir à urgência do projeto da anistia aos condenados do 8 de Janeiro ganharam um apelido curioso entre parlamentares. Viraram as “anistietes”.
As moças usaram camisas amarelas e azuis com a frase “anistia já” e exibiam um QR code que direcionava os parlamentares para assinarem o requerimento de urgência da proposta. O número mínimo de 257 deputados foi alcançado na quinta-feira, segundo Cavalcante.
O requerimento ainda não foi apresentado, e precisaria ser pautado para votação em plenário pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) — se a solicitação for aprovada, o PL nº 5.643/2023 precisará ser incluído na agenda de prioridades da Casa.
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