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O que ‘rio fervente’ da Amazônia revela sobre aquecimento do planeta – 22/12/2024 – Ambiente
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Chris Baraniuk
Ao chegar ao rio fervente do Peru, depois de quatro horas de uma viagem cheia de solavancos pela floresta, você só consegue observar o rio à sua frente depois de atravessar um ponto elevado no terreno, diz Alyssa Kullberg, pesquisadora em pós-doutorado em ecologia vegetal da EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne), na Suíça.
Enormes ondas de vapor se elevam de um grupo de árvores na depressão larga em forma de pires, localizada mais abaixo. “Era tão mágico!”, exclama Kullberg, ao relembrar a primeira vez em que viu o local com seus próprios olhos.
O rio fervente, também conhecido como Shanay-Timpishka ou La Bomba, faz parte de um afluente do poderoso rio Amazonas, na região centro-leste do Peru.
As companhias de extração de combustíveis fósseis esquadrinharam os morros da região nos anos 1930, em busca de reservas de petróleo. Mas os cientistas ocidentais só agora estão desvendando a fundo os segredos do lendário rio fervente.
Pesquisadores concluíram, por exemplo, que fontes geotérmicas em locais profundos embaixo do solo mantêm o rio quente.
Kullberg visitou este local misterioso pela primeira vez em 2022, com uma equipe dos Estados Unidos e do Peru. Entre os visitantes, estava Riley Fortier, que hoje é candidato a PhD na Universidade de Miami, nos Estados Unidos.
E, enquanto caminhavam através da floresta, os pesquisadores observaram algo incomum sobre a vida vegetal à sua volta.
“Ficou muito evidente para todos nós que havia uma mudança clara e significativa ao longo do rio”, conta Fortier. “A floresta parecia ter mais arbustos. Não havia [tantas] árvores grandes e também parecia um pouco mais seco, as folhas no chão estavam mais secas.”
Fortier relembra como ficou impressionado com o calor daquele trecho de floresta, mesmo para os padrões da Amazônia.
Ele e outros membros da equipe perceberam que aquele lugar representava um possível cenário das alterações que as mudanças climáticas poderão causar na Amazônia, com temperaturas médias do ar superiores às atuais.
Neste sentido, o rio fervente pode ser considerado uma espécie de experimento natural – uma possível visão do futuro.
Mas estudar o local não seria fácil: “Parecia que estávamos fazendo trabalho de campo em uma sauna”, conta Fortier.
Em um estudo publicado em outubro, Fortier, Kullberg e seus colegas dos Estados Unidos e do Peru descrevem como eles acompanharam um ano de leituras da temperatura do ar perto do rio fervente.
Os pesquisadores utilizaram 13 dispositivos de registro de temperaturas, posicionados ao longo de um trecho de rio que incluía áreas mais frescas, típicas da floresta como um todo.
A temperatura média anual variou de 24 a 25 °C nesses locais mais frios, até 28-29 °C, nas partes mais quentes.
As temperaturas máximas do ar registradas, em alguns dos locais mais quentes ao longo do rio fervente, chegaram perto de 45 °C. E uma análise passada (ainda não publicada por uma revista analisada por pares) do cientista geotérmico Andrés Ruzo concluiu que a temperatura média da água é de 86 °C.
A equipe também enfrentou condições sufocantes para elaborar uma análise detalhada das espécies vegetais presentes. Eles estudaram cuidadosamente a vegetação em uma série de canteiros plantados ao longo do rio e encontraram uma correlação importante.
Nos locais mais quentes do rio, a vida vegetal era menos densa e algumas espécies eram totalmente inexistentes.
“Havia muito menos vegetação no sub-bosque”, explica Kullberg. “Mesmo com muito vapor, a vegetação parecia muito mais seca.”
Algumas árvores grandes – como a Guarea grandifolia, uma árvore perene que pode crescer até 50 metros de altura – aparentemente têm mais dificuldade perto das partes mais quentes do rio, por exemplo.
De forma geral, o calor parece ter influência negativa sobre a biodiversidade. A enorme quantidade de vapor no ar pode até afastar insetos voadores ou outros animais da região, segundo Fortier, mas o estudo da equipe não estudou especificamente esta questão.
As espécies vegetais conhecidas por tolerarem altas temperaturas eram mais comuns nas áreas mais quentes, conforme esperado. Mas a equipe se surpreendeu ao observar este efeito até mesmo em distâncias muito pequenas. A extensão total da sua área de estudo não ultrapassou cerca de 2 km.
E as partes mais quentes do rio fervente são intermitentes – existem alguns trechos específicos com grande quantidade de vapor, aqui e ali.
Os resultados do estudo indicam que, quando as temperaturas atingem um certo limite, a vida vegetal reage quase instantaneamente.
“Achei incrível”, conta Chris Boulton, da Universidade de Exeter, no Reino Unido. Ele não participou do estudo, mas faz referência à interpretação da equipe sobre o rio fervente como um experimento natural. “É uma decisão inteligente.”
Sinal de alerta
O rio fervente é um exemplo das possíveis mudanças da Amazônia no futuro, segundo Diego Oliveira Brandão, membro da Secretaria Técnico-Científica do Painel Científico para a Amazônia.
Brandão destaca sua preocupação com o possível impacto dessas consequências das mudanças climáticas sobre os povos indígenas. “Estas populações dependem dos recursos biológicos”, explica ele.
Boulton concorda e relembra que os grupos indígenas da Amazônia já enfrentam ameaças significativas, como cheias e secas, que foram exacerbadas, em alguns casos, pelas mudanças climáticas.
E o aumento das temperaturas na Amazônia poderá ameaçar o próprio funcionamento de muitas plantas na região, segundo Rodolfo Nóbrega, da Universidade de Bristol, no Reino Unido. O rio fervente ilustra perfeitamente esta situação.
“À medida que a temperatura [da região] aumenta, mesmo se houver disponibilidade de água [por perto], a capacidade de fotossíntese das plantas pode diminuir”, explica ele. “O que eu acredito que esteja acontecendo é que as plantas estão sofrendo estresse com a temperatura, mesmo com água à sua volta.”
Mas ele destaca que os autores do estudo não avaliaram a temperatura, nem a quantidade de água subterrânea disponível.
Kullberg afirma que, embora o rio fervente, de fato, ofereça indicações sobre os efeitos do aumento das temperaturas sobre a biodiversidade e o crescimento vegetal, é importante lembrar que esta parte da Amazônia pode não espelhar exatamente o futuro da floresta de forma mais ampla.
Não se esperaria encontrar muito vapor em outros locais, por exemplo. E os grandes efeitos climáticos, como as mudanças das tempestades ou dos padrões de chuva, também irão influenciar a evolução da floresta como um todo nos próximos anos.
Existe outra razão que pode levar o rio fervente a não representar exatamente as condições da bacia amazônica como um todo, sob a influência das mudanças climáticas.
Nóbrega destaca que a Amazônia é enorme. Ela cobre partes de nove países diferentes: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela e as três Guianas. Ao todo, a floresta cobre uma área de mais de 6,7 milhões de quilômetros quadrados.
“Algo que você encontra em uma região pode não ser cientificamente relevante para outra que tem um padrão de chuvas diferente ou outra distribuição vegetal”, explica ele.
Anteriormente, Boulton e seus colegas estudaram a possibilidade de que a Amazônia esteja atingindo um “ponto crítico”, que faria com que as mudanças climáticas e o desmatamento levassem a floresta a um rápido declínio.
“Você poderá observar a morte súbita de árvores, talvez por cerca de uma década”, afirma Boulton. E ele destaca que a Amazônia não está ficando mais quente e seca apenas devido às mudanças climáticas.
Um problema particularmente traiçoeiro é o desmatamento, que pode interromper os rios atmosféricos que fluem no ar acima da floresta. São eles que trazem umidade para a floresta na forma de chuva.
“Se você derrubar as árvores, irá destruir esta conexão – basicamente, você torna a floresta mais seca”, explica ele.
Um importante relatório sobre diversos pontos críticos globais – publicado em 2023 por mais de 200 pesquisadores, incluindo Boulton – detalhou o risco de que a floresta amazônica se transforme em breve em um lugar muito mais seco, mais parecido com a savana do que com uma floresta.
Ainda assim, estudando o rio fervente, podemos ter uma ideia de quais espécies têm maior possibilidade de sobreviver nessas novas condições mais difíceis, segundo Fortier.
Ele destaca o exemplo da sumaúma-barriguda gigante (Ceiba lupuna). Esta espécie de árvore pode crescer até 50 metros de altura.
A sumaúma-barriguda parece ser resistente às temperaturas mais altas perto do rio fervente, segundo Kullberg. E uma pesquisa anterior confirma esta observação.
Kullberg destaca que a sumaúma pode armazenar água no tronco, o que a ajuda a sobreviver à seca.
A confirmação de que plantas específicas podem enfrentar o ambiente extremo do rio fervente poderá ajudar os conservacionistas a decidir quais partes da floresta precisam de mais proteção, segundo Fortier. E Kullberg acrescenta que talvez seja possível manter microclimas mais amenos abaixo da copa de florestas compostas de espécies resistentes.
Boulton ressalta que a proteção da Amazônia é uma forma de proteger a humanidade, muito além da floresta. Afinal, se a floresta realmente atingir um ponto crítico catastrófico, além da qual ela começa a morrer rapidamente, o risco é que todo o mundo sofra as consequências.
“Se a floresta desaparecer, grande parte daquele carbono irá para a atmosfera, afetando o clima”, explica ele. “Não é apenas local, é global.”
Por isso, o rio fervente não é apenas uma visão do futuro. É um sinal de alerta.
Este texto foi publicado originalmente (em inglês) aqui.
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João Fonseca vence Next Gen e se iguala a Alcaraz e Sinner – 22/12/2024 – Esporte
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22 de dezembro de 2024João Fonseca, 18, conquistou neste domingo (22) o Next Gen Finals, torneio disputado pelos oito melhores tenistas da temporada com até 20 anos, e repetiu a marca do italiano Jannik Sinner e do espanhol Carlos Alcaraz, também vencedores da competição aos 18 anos.
Sinner, número um no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), conquistou o Next Gen em 2019, e Alcaraz, terceiro do mundo, em 2021. O Next Gen Finals começou a ser disputado em 2017.
João, a maior promessa do tênis brasileiro na atualidade, venceu o norte-americano Learner Tien por 3 sets a 1 (parciais 2-4, 4-3, 4-0 ) na final do torneio, disputada em Jiddah, na Arábia Saudita, depois de uma campanha sem derrotas.
O brasileiro foi o último classificado para o Next Gen, venceu as três partidas da fase classificatória e se impôs sem sobressaltos sobre o francês Luca Van Assche, 20, na semifinal.
Esta foi a primeira temporada completa de João no circuito profissional —o tenista anunciou que pretendia participar de competições de adultos depois de vencer o US Open juvenil, em setembro de 2023, justamente sobre Learner Tien.
Neste ano, o carioca chegou às quartas de final do Rio Open e do ATP 250 de Bucareste, na Romênia, e venceu o Challenger de Lexington, nos Estados Unidos. João começou 2024 na 727ª posição no ranking mundial e chegou a 145ª colocação às vésperas do Next Gen.
O torneio oferece US$ 150 mil (R$ 910 mil) a todos os classificados, independentemente dos resultados, e recompensa os jogadores por cada partida vencida. O prêmio da final é de US$ 153 mil (R$ 930 mil), valor que alcança US$ 526 mil (R$ 3,2 milhões) se o campeão tiver se mantido invicto na competição. No total, o Next Gen distribui US$ 2,05 milhões (R$ 12,5 milhões).
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EUA abatem dois de seus próprios pilotos da Marinha sobre o Mar Vermelho em incidente de ‘aparente fogo amigo’ | Militares dos EUA
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22 de dezembro de 2024 Guardian staff and agencies
Dois pilotos da Marinha dos EUA foram abatidos sobre o Mar Vermelho no domingo, num “aparente caso de fogo amigo”, disseram os militares dos EUA, marcando o incidente mais grave a ameaçar as tropas em mais de um ano de o país que tem como alvo os Houthis do Iémen.
Ambos os pilotos foram resgatados com vida após serem ejetados da aeronave atingida, um deles sofrendo ferimentos leves. Mas o incidente sublinha o quão perigoso é o Corredor do Mar Vermelho tornou-se em meio aos ataques contínuos ao transporte marítimo pelos Houthis apoiados pelo Irã, apesar Coalizões militares dos EUA e da Europa patrulham a área.
Os militares dos EUA conduziram ataques aéreos contra os Houthi do Iémen na altura, embora o comando central militar (Centcom) não tenha especificado qual era a sua missão.
O F/A-18 abatido tinha acabado de decolar do convés do porta-aviões USS Harry S Truman, disse o Centcom. Em 15 de dezembro, o Centcom reconheceu que o Truman havia entrado no Oriente Médio, mas não especificou que o porta-aviões e seu grupo de batalha estavam no Mar Vermelho.
“O cruzador de mísseis guiados USS Gettysburg, que faz parte do USS Harry S Truman Carrier Strike Group, disparou por engano e atingiu o F/A-18”, disse o Centcom em comunicado. O incidente estava sendo investigado.
Pela descrição dos militares, a aeronave abatida era um caça a jato F/A-18 Super Hornet de dois lugares atribuído aos “Red Rippers” do caça de ataque quadron 11 da Estação Aérea Naval Oceana, na Virgínia.
Não ficou imediatamente claro como o Gettysburg poderia confundir um F/A-18 com uma aeronave ou míssil inimigo, especialmente porque os navios de um grupo de batalha permanecem ligados por radar e comunicação por rádio.
No entanto, o Centcom disse que navios de guerra e aeronaves abateram anteriormente vários drones Houthi e um míssil de cruzeiro antinavio lançado pelos rebeldes. O fogo hostil dos Houthis deu aos marinheiros apenas alguns segundos para tomar decisões no passado.
Desde a chegada do Truman, o Os EUA intensificaram seus ataques aéreos contra os Houthis e seus disparos de mísseis contra o Mar Vermelho e arredores. No entanto, a presença de um grupo de navios de guerra americanos pode desencadear novos ataques dos rebeldes, como o que o USS Dwight D Eisenhower viu no início deste ano. Esse destacamento marcou o que a Marinha descreveu como o combate mais intenso desde a Segunda Guerra Mundial.
Na noite de sábado e na madrugada de domingo, aviões de guerra dos EUA conduziram ataques aéreos que abalaram Sana’a, a capital do Iémen, que os Houthis controlam desde 2014. O Centcom descreveu os ataques como tendo como alvo uma “instalação de armazenamento de mísseis” e uma “instalação de comando e controle”. instalação”.
De acordo com o Centcom, as suas forças conduziram “ataques deliberados para interromper e degradar as operações Houthi, tais como ataques contra navios de guerra e navios mercantes da Marinha dos EUA no sul do Mar Vermelho, Bab al-Mandeb e Golfo de Aden”.
As forças do Centcom também abateram vários Houthi, ataques unidirecionais, veículos aéreos não tripulados, bem como um míssil de cruzeiro antinavio sobre o Mar Vermelho, disse o Centcom.
A mídia controlada pelos Houthi relatou ataques em Sana’a e ao redor da cidade portuária de Hodeida, sem fornecer qualquer informação sobre vítimas ou danos. Em Sanaa, os ataques pareciam ter como alvo especial uma montanha conhecida por abrigar instalações militares. Os Houthis reconheceram mais tarde que a aeronave foi abatida no Mar Vermelho.
Em um declaração divulgado no domingo, o porta-voz militar Houthi Yahya Saree afirmou que “em resposta à agressão americano-britânica contra o nosso país”, as forças Houthi conseguiram “frustrar um ataque americano-britânico ao nosso país”.
Saree prosseguiu dizendo que a operação foi “realizada com oito mísseis de cruzeiro e 17 drones” e afirmou que as forças Houthi abateram o caça F/A-18.
Os Houthis atacaram cerca de 100 navios mercantes com mísseis e drones desde o Guerra Israel-Hamas na Faixa de Gaza começou em outubro de 2023.
Os Houthis apreenderam um navio e afundaram dois numa campanha que também matou quatro marinheiros. Outros mísseis e drones foram interceptados por coligações separadas lideradas pelos EUA e pela Europa no Mar Vermelho ou não conseguiram atingir os seus alvos, que também incluíram navios militares ocidentais.
Os rebeldes afirmam que têm como alvo navios ligados a Israel, aos EUA ou ao Reino Unido para forçar o fim da campanha de Israel contra o Hamas em Gaza. No entanto, muitos dos navios atacados têm pouca ou nenhuma ligação com o conflito, incluindo alguns com destino ao Irão.
Os Houthis também têm atacado cada vez mais o próprio Israel com drones e mísseis, resultando em ataques aéreos israelitas retaliatórios.
No início desta semana, Tim Lenderking, enviado especial dos EUA ao Iémen, disse os EUA procuram aumentar os poderes da ONU para interceptar carregamentos do Mar Vermelho com destino a portos controlados pelos Houthi no Iémen.
Falando sobre a Missão de Verificação e Inspeção da ONU para o Iêmen, Lenderking disse: “A Unvim não está equipada nem tem mandato para fazer interdições. Estamos trabalhando com parceiros para analisar uma mudança no mandato. Todos nós temos que tapar os buracos, e isso requer uma mentalidade diferente e um tipo de foco diferente do que simplesmente escoltar navios.”
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Onde assistir ao vivo Washington Commanders x Philadelphia Eagles pela NFL
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22 de dezembro de 2024Share
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Neste domingo, 22 de dezembro de 2024, Washington Commanders e Philadelphia Eagles se enfrentam no aguardado duelo da penúltima semana da temporada regular da NFL. O palco será o FedEx Field, em Landover, Maryland, com o pontapé inicial previsto para as 15h (horário de Brasília). Este confronto carrega implicações decisivas na tabela da NFC East e promete emoção do início ao fim.
Enquanto os Eagles lideram a divisão com 11 vitórias, os Commanders, com 8 triunfos, lutam por uma vaga nos playoffs como wildcard. A história entre as equipes adiciona uma camada de rivalidade ao embate, marcado por duelos intensos ao longo das décadas. O estádio estará lotado, com todos os ingressos vendidos, variando entre US$ 150 e US$ 800. A previsão do tempo indica céu nublado e temperaturas em torno de 14°C, condições ideais para o espetáculo esportivo.
Os dois times apresentam motivações distintas, mas igualmente fortes. Philadelphia busca garantir a liderança absoluta e um posicionamento favorável na conferência, enquanto Washington encara a partida como uma chance de provar sua força e manter vivo o sonho dos playoffs. Ambos os técnicos, Nick Sirianni e Ron Rivera, destacaram em entrevistas a necessidade de estratégias precisas para superar os desafios que este clássico traz.
Onde assistir ao vivo
No Brasil, os fãs podem acompanhar o confronto ao vivo pela ESPN, com transmissão especial que inclui análises pré e pós-jogo. Nos Estados Unidos, o jogo será exibido em rede nacional, destacando a importância do embate.
O impacto do jogo na classificação dos playoffs
Para os Eagles, a partida representa mais que a chance de assegurar a liderança divisional. Uma vitória consolidará a confiança do elenco, que tem mostrado consistência ao longo da temporada. Liderados pelo quarterback Jalen Hurts, o time de Philadelphia conta com um ataque poderoso, que mistura passes precisos e jogo terrestre eficiente. A defesa, liderada por Haason Reddick e Darius Slay, é uma das mais temidas da liga, registrando números expressivos em turnovers e sacks.
Os Commanders, por sua vez, têm a difícil tarefa de equilibrar o desempenho ofensivo e defensivo. A temporada irregular deixou evidente que a equipe enfrenta dificuldades em jogos decisivos. O quarterback Sam Howell, apesar de jovem, demonstrou capacidade em momentos críticos, e a conexão com o wide receiver Terry McLaurin será fundamental para Washington superar a pressão dos Eagles.
Retrospecto recente entre as equipes
Nos últimos cinco confrontos, Philadelphia venceu três, incluindo uma vitória na prorrogação por 34-31 em outubro deste ano. No entanto, Washington não se intimidou e venceu um jogo marcante na temporada passada, quebrando a sequência invicta dos Eagles. A rivalidade é historicamente equilibrada, com jogos decididos nos detalhes.
Confira os resultados recentes de cada equipe na temporada:
Eagles:
- Vitória contra Dallas Cowboys (31-28)
- Vitória sobre Miami Dolphins (27-24)
- Derrota para San Francisco 49ers (20-31)
- Vitória contra Seattle Seahawks (27-21)
- Vitória sobre New York Giants (28-17)
Commanders:
- Vitória sobre New York Giants (24-20)
- Derrota contra Dallas Cowboys (14-28)
- Vitória contra Atlanta Falcons (21-17)
- Derrota para Los Angeles Rams (17-24)
- Vitória sobre Arizona Cardinals (27-14)
Destaques individuais e estratégias de jogo
A partida contará com grandes estrelas em ação, tanto no ataque quanto na defesa. Jalen Hurts, principal nome dos Eagles, acumula impressionantes 3.500 jardas aéreas nesta temporada e 800 jardas terrestres, reforçando sua versatilidade como quarterback. Ao lado dele, o wide receiver A.J. Brown é peça-chave, liderando o time em recepções e touchdowns.
Nos Commanders, o talento de Terry McLaurin se destaca. Com mais de 1.000 jardas recebidas em 2024, ele será o principal alvo de Howell. No entanto, a linha ofensiva precisa proteger melhor seu quarterback, já que Howell lidera a liga em sacks sofridos.
Na defesa, Jonathan Allen e Chase Young representam a força dos Commanders, enquanto os Eagles apostam em sua sólida linha defensiva para conter as jogadas terrestres do adversário. A batalha nas trincheiras será decisiva para determinar o ritmo da partida.
Fatores que podem decidir o jogo
- Força defensiva dos Eagles:
- Capacidade de pressionar Sam Howell e forçar turnovers.
- Cobertura eficaz para limitar Terry McLaurin.
- Exploração do jogo terrestre pelos Commanders:
- Estabelecer o ritmo com o running back Brian Robinson Jr.
- Controlar o relógio e evitar turnovers.
- Eficiência no ataque dos Eagles:
- Aproveitar a velocidade de A.J. Brown em jogadas longas.
- Utilizar as habilidades de Hurts em corridas desenhadas.
História e curiosidades do clássico
A rivalidade entre Commanders e Eagles é uma das mais antigas da NFL, iniciada em 1934. Desde então, as equipes protagonizaram momentos marcantes, como o playoff de 1990, em que Washington eliminou Philadelphia, e o embate de 2010, quando Michael Vick liderou os Eagles a uma vitória histórica por 59-28. Nos últimos anos, a competitividade se manteve alta, com ambos os times buscando afirmação dentro da divisão.
Curiosidades sobre os times e o confronto
- Os Eagles possuem a melhor campanha da NFC East nos últimos cinco anos, mas os Commanders lideram o retrospecto geral, com 88 vitórias contra 86.
- Jalen Hurts acumula cinco touchdowns terrestres contra os Commanders, um recorde pessoal contra uma única equipe.
- O FedEx Field é conhecido por receber grandes públicos, com média de 70.000 torcedores por jogo em 2024.
A influência econômica e social do jogo
O impacto deste clássico vai além do campo. A economia local em Maryland se beneficia significativamente, com hotéis, bares e restaurantes registrando aumento na movimentação durante o final de semana do jogo. Estima-se que o evento gere cerca de US$ 12 milhões para a região, incluindo gastos dos torcedores visitantes.
Nas redes sociais, a repercussão é intensa, com hashtags relacionadas ao confronto liderando os tópicos mais comentados. Vídeos de torcedores, análises de especialistas e memes garantem engajamento antes, durante e após a partida.
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