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o quotidiano agitado dos habitantes de Coulommiers, “em meia hora, a água tinha-se infiltrado em tudo”

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O “sonho da vida dele” : Mmeu A Triquenot planeava abrir a sua boutique de pronto-a-vestir no sábado, 12 de outubro, numa rua pedonal em Coulommiers (Seine et Marne). Quarenta e oito horas antes da inauguração, uma cliente avisou-o de que as suas instalações estavam inundadas. “Quando chegamos, estávamos com água até as coxas. Só tivemos tempo de arrecadar algumas roupas, mas tantas coisas estão estragadas”diz ela, enquanto o marido limpa a lama que invadiu o quarto.
Nesta quinta-feira, 10 de outubro, após a passagem da depressão Kirk e fortes chuvas, o rio Grand Morin, afluente do Marne, rompeu as margens, atingindo 3,52 metros pela manhã. Segundo Vigicrues, é um “grande inundação, geralmente superior à inundação de 2016”ano em que o Morin atingiu 3,42 metros, segundo O parisiense. O centro da cidade de Coulommiers ficou completamente paralisado, com quase todas as estradas que conduziam à cidade bloqueadas. E vários moradores, que moravam no térreo, tiveram que ser evacuados logo pela manhã.
Como Mmeu Triquenot, vários comerciantes viram as suas instalações saqueadas. Claude (que não quis divulgar o sobrenome como as outras pessoas chamadas pelo primeiro nome), administra uma loja de peças de bricolage. Ele aponta para o chão enlameado da sala: “E, novamente, estou bem, vendo produtos do tipo óleo, então não tive muitos danos. Além disso, é desastroso. » A tabacaria vizinha está realmente repleta de cupons de jogo amassados e encharcados. “A água subiu até lá”, diz Claude, apontando para uma perna de mesa que ainda está úmida.
Não foram relatados feridos, disse a ministra da Transição Ecológica, Agnès Pannier-Runacher, que viajava pela cidade. O transporte escolar estava paralisado e a cidade decidiu encerrar as escolas infantis e primárias na quinta-feira. Na rede social X, a Secretaria indica que três escolas da cidade também foram afetadas.
“Os carros estavam debaixo d’água”
Alguns moradores conseguiram se preparar, como Colette e seu marido, de 70 anos, que “Levantaram seus freezers e limparam todo o porão na noite anterior.” Na manhã desta quinta-feira, mediram 6 centímetros de água ali.
Alguns descrevem uma manhã extraordinária, como Camille e Alyssa, duas jovens Columériens: “As pessoas estavam literalmente andando pelas ruas em barcos ou jetskis, a correnteza era incrível, os carros estavam submersos. » Outros fazem observações mais amargas. Mali Yetu encontrou assim o seu veículo inundado até ao motor: o carro está bom “colocar no lixo”suspira a mãe. “Temos de enfrentar as alterações climáticas de frente, porque no final somos nós, os pobres, os culpados, ela julga enquanto retira do veículo coisas que poderiam ser guardadas ao lado do marido e dos dois filhos. Não tenho seguro abrangente. Não poderei mais trabalhar, então não terei mais salário. Você pode esperar um mês ou um ano pelo seguro. Como meus filhos vão comer? »
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Método inspirador de professora incentiva alunos com deficiência a lerem com prazer; vídeo

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17 de abril de 2025
Com o quadro repleto de palavras e doces ao lado delas, essa professora de Goiás criou um método de leitura inspirador para incentivar alunos com deficiência: quem lê corretamente a palavra indicada ganha o doce correspondente. Eles aprendem e se divertem ao mesmo tempo.
A cena, compartilhada pela psicopedagoga Gisele, de Goiás, já foi vista por mais de 200 mil pessoas, desde que foi postada, em fevereiro. O método criativo e com muito afeto é simples e deu super certo.
“Escolhe uma palavra pra você ler”, pede ela a um dos alunos da turma. “C-O-P-O”, responde o garoto. Com a resposta certa, ele pega o doce colado ao lado da palavra, no quadro, e sai feliz da vida. Esse é o poder do conhecimento, né?
Incentivar a leitura
Segundo a professora e psicopedagoga, o método não é sobre doces, é algo maior.
“A proposta dessa atividade é incentivar o gosto pela leitura. Os alunos leem e ganham um brinde. Eles amam essas atividades”, disse.
E o resultado é incrível. Todos que foram ao quadro conseguiram acertar as respectivas palavras. Um dos mais animados era Lucas, que queria acertar tudo! Depois de acertar uma delas, o jovem chegou até a fazer uma dancinha. O conhecimento abre portas!
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Atividade para Páscoa
Para esta Páscoa, Gisele preparou uma aula especial para os estudantes.
No quadro ela projetou várias imagens tradicionais da data como a uva, o pão, o sino e a cruz.
Os jovens tinham que pegar, em uma mesa em frente ao quadro, as palavras escritas em um papel e colá-las no quadro.
“André, procure onde está a palavra pão e cola lá no quadro”, pede a professora.
Quando André acerta, ela comemora. “Isso, parabéns Dedé!”.
Inclusão de verdade
Para os seguidores da professora, isso é inclusão de verdade.
“Se todas as escolas fizessem a inclusão de verdade as crianças com necessidade especiais teriam oportunidade na vida”, disse uma seguidora da professora.
Outro destacou o significado do trabalho de Gisele:
“Trabalhar com essas pessoas tem que ter muito amor e carinho, eles são pessoas maravilhosas.”
Veja a professora e seu método de leitura para alunos com deficiência:
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Cientista brasileiro pode ter descoberto nono planeta do sistema solar

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17 de abril de 2025
Uma pesquisa conduzida por um cientista brasileiro reacendeu a esperança de confirmar a existência do misterioso nono planeta. Rafael Ribeiro de Sousa, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) de Guaratinguetá, utilizou simulações que reproduziram a história do Sistema Solar ao longo de 4,5 bilhões de anos para a descoberta.
Com isso, a equipe chegou ao resultado de que a presença do Planeta 9 faz sentido e ajuda a explicar a forma e o comportamento das regiões onde nascem os cometas. “Descobrimos que houve um match, uma coincidência. Nossas simulações foram consistentes com as observações das órbitas dos cometas”, disse ele em entrevista à Universidade.
No estudo, publicado na revista científica Icarus, Rafael, em colaboração com cientistas dos Estados Unidos e França, aponta influência do eventual Planeta-9 na formação de cometas.
Enigma do 9
A ideia de um nono planeta surgiu ainda no século 19. Na época, astrônomos queriam entender perturbações nas órbitas de Urano e Netuno.
Com a descoberta de Plutão em 1930, cientistas acharam que o mistério havia sido resolvido. Mas, logo ficou claro que o planeta era pequeno demais para causar grande influência gravitacional.
Desde então, os cientistas voltaram a pensar na existência de um planeta muito maior, localizado em uma órbita de 600 vezes mais distante do que a Terra em relação ao Sol.
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A novidade
A pesquisa da Unesp focou no comportamento dos cometas que saem da região do Cinturão de Kuiper e da Nuvem de Oort.
Ao simular o Sistema Solar com a presença do Planeta 9, Rafael observou como o astro afetaria as órbitas dos cometas.
O modelo bateu com a realidade: as simulações produziram com precisão a órbita de quatro cometas reais, todas com mais de 10 km de diâmetro e trajetória definidas.
Quase lá
O Planeta 9, segundo estudos, seria escuro, gelado e bem distante. O fato dele refletir pouca luz acaba o tornando invisível aos telescópios atuais.
A notícia boa é que a simulação indicou características mais específicas, como a massa (7,5 vezes a da Terra) e a região exata onde ele pode estar.
O próximo passo é estudar os cometas de longo período, que levam milhares de anos para completar uma volta ao Sol.
Um grande aliado na busca vai ser o novo Observatório Vera Rubin, no Chile.
O mistério do Planeta-9, com a publicação da pesquisa da Unesp, ganha novos contornos. – Foto: Unesp
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Paul Watson: Interpol suspende Alerta Vermelho contra ativista de baleias após pressão

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17 de abril de 2025
Após intensa luta, o ativista Paul Watson teve o Alerta Vermelho, emitido pelo Japão, suspenso da lista da Interpol. Sim, ele está livre! Essa é uma vitória do meio-ambiente e em defesa das baleias, que ele tenta proteger há anos.
Paul é fundador da organização Sea Shepherd, reconhecida mundialmente por lutar pela preservação dos oceanos e da vida marinha. A decisão da Interpol foi publicada no dia 8 de abril e representa uma reviravolta. Até pouco tempo, Paul estava preso na Groenlândia e ameaçava ser extraditado.
Com a suspensão do alerta, o ativista volta a ter liberdade de circulação e já tem palestra confirmada na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre os Oceanos, em junho, na França. “A suspensão é uma mensagem clara: a justiça internacional não deve ser usada como ferramenta política contra defensores do meio ambiente”, disse Nathalie Gil, presidente da Sea Shepherd Brasil.
Liberdade chegou
Após a emissão do mandado japonês, Watson foi preso em julho do ano passado. Aqui no Brasil, artistas fizeram campanha pela libertação de Watson, como mostrou o Só Notícia Boa.
Em dezembro, depois de cinco meses preso, foi libertado quando a Dinamarca recusou a extradição ao apontar falhas no pedido dos asiáticos. A suspensão do Alerta não foi à toa.
A Comissão de Controle dos Arquivos da Interpol apontou várias Inconsciências, entre elas a desproporcionalidade das acusações e o risco à integridade física de Paul. A decisão também reconheceu que o caso tem contornos políticos, o que contraria as regras da Instituição internacional.
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Mobilização internacional
A campanha pela libertação de Paul Watson contou com grande participação da Sea Shepherd Brasil e ganhou força nas redes sociais e imprensa.
Na época, o Palácio do Planalto se envolveu e o presidente Lula (PT) enviou uma carta oficial à primeira-ministra da Dinamarca pedindo que a extradição fosse negada.
A resposta do governo dinamarquês veio. Paul foi libertado pouco antes da audiência final que decidiria o destino dele.
Símbolo da luta
Paul não é apenas um ativista. O homem já se tornou um símbolo quando se trata da defesa do meio-ambiente.
Fundador da Sea, o canadense se tornou referência na luta contra a caça ilegal de baleias e outras práticas que ameaçam os ecossistemas marinhos.
Justiça feita!
Paul foi preso em 21 de julho de 2024 na Groelândia e libertado em dezembro do ano passado, mas estava na lista da Interpol. – Foto: Sea Shepherd
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